Cefaleia 19/04/2013
Correr atrás da dor com analgésicos causa uma espécie de efeito rebote tirando o quadro de controle.
Para tratar dores crônicas e frequentes o ideal é procurar profissionais habilitados.
Segundo especialistas em dor de cabeça crônica, o uso indiscriminado de
analgésicos comuns (esses que a gente compra na farmácia sem receita)
pode piorar as crises. Parece paradoxal, mas um remédio que deveria
aliviar o sintoma, pode agravá-lo. O alívio causado por tais
medicamentos, quando usados indiscriminadamente, cobra seu preço
levando a um aumento na frequência de crises. Segundo o neurologista
Leandro Teles, existe uma multidão de pessoas que têm dor de cabeça
quase todos os dias e vivem à base de analgésicos.
— O ideal, nesses casos, é iniciar um tratamento preventivo, fazer uma mudança de estilo de vida e cessar o uso abusivo de tais medicamentos — recomenda.
Os analgésicos simples são direcionados para doenças agudas ou para pessoas com crises de dor de cabeça eventuais. Quando a pessoa tem mais que duas crises de dor de cabeça forte por mês, já está indicado o tratamento preventivo.
— O uso excessivo de analgésico transforma uma enxaqueca eventual em uma enxaqueca crônica, com frequência muito elevada de crises, por vezes todos os dias. Para saber se você usa analgésicos demais bastar contar o número de comprimidos usados em uma semana, se for mais que dois você está fazendo mais mal do que bem à sua saúde — orienta o especialista.
O tratamento correto de dores de cabeça frequentes exige um diagnóstico preciso do tipo de dor. Os dois principais são:
• Dor do tipo tensional
Dores mais leves, constantes, bilaterais, tipo aperto, sem náuseas.
• Dor do tipo enxaqueca
Dores mais intensas, pulsáteis, lateralizadas, com intolerância à luz, cheiro e ruídos, acompanhada de náuseas.
Seja uma ou seja outra, quando a frequência de crises mensais é alta, o tratamento preventivo (com medicamento usado diariamente, escolhido a dedo pelo neurologista e em dose baixa) é mais eficiente. Correr atrás da dor com analgésicos causa uma espécie de efeito rebote tirando o quadro de controle. Quando a pessoa se dá conta, está com um monte de remédios na bolsa e usando analgésico diariamente. O mesmo remédio que alivia um pouco o sofrimento gera o retorno precoce da dor. Algo semelhante ocorre com alguns descongestionantes nasais, você pinga, o nariz abre, depois o nariz fecha, aí você pinga de novo e o ciclo se repete por meses e até anos.
Para tratar dores de cabeça crônicas e frequentes o ideal é procurar profissionais habilitados. O diagnóstico preciso, o mapeamento da dor, mudanças pontuais de estilo de vida e escolha de medicamentos apropriados para cortar ou prevenir a dor conferem um alívio mais duradouro do martírio causado pela dor de cabeça.
— O ideal, nesses casos, é iniciar um tratamento preventivo, fazer uma mudança de estilo de vida e cessar o uso abusivo de tais medicamentos — recomenda.
Os analgésicos simples são direcionados para doenças agudas ou para pessoas com crises de dor de cabeça eventuais. Quando a pessoa tem mais que duas crises de dor de cabeça forte por mês, já está indicado o tratamento preventivo.
— O uso excessivo de analgésico transforma uma enxaqueca eventual em uma enxaqueca crônica, com frequência muito elevada de crises, por vezes todos os dias. Para saber se você usa analgésicos demais bastar contar o número de comprimidos usados em uma semana, se for mais que dois você está fazendo mais mal do que bem à sua saúde — orienta o especialista.
O tratamento correto de dores de cabeça frequentes exige um diagnóstico preciso do tipo de dor. Os dois principais são:
• Dor do tipo tensional
Dores mais leves, constantes, bilaterais, tipo aperto, sem náuseas.
• Dor do tipo enxaqueca
Dores mais intensas, pulsáteis, lateralizadas, com intolerância à luz, cheiro e ruídos, acompanhada de náuseas.
Seja uma ou seja outra, quando a frequência de crises mensais é alta, o tratamento preventivo (com medicamento usado diariamente, escolhido a dedo pelo neurologista e em dose baixa) é mais eficiente. Correr atrás da dor com analgésicos causa uma espécie de efeito rebote tirando o quadro de controle. Quando a pessoa se dá conta, está com um monte de remédios na bolsa e usando analgésico diariamente. O mesmo remédio que alivia um pouco o sofrimento gera o retorno precoce da dor. Algo semelhante ocorre com alguns descongestionantes nasais, você pinga, o nariz abre, depois o nariz fecha, aí você pinga de novo e o ciclo se repete por meses e até anos.
Para tratar dores de cabeça crônicas e frequentes o ideal é procurar profissionais habilitados. O diagnóstico preciso, o mapeamento da dor, mudanças pontuais de estilo de vida e escolha de medicamentos apropriados para cortar ou prevenir a dor conferem um alívio mais duradouro do martírio causado pela dor de cabeça.
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