Tecnologia 07/04/2013
Robô funciona ao comando do cirurgião.
No procedimento, cirurgião manipula um robô ao invés de bisturis, pinças e tesouras.
A revolução da tecnologia no novo milênio chegou aos hospitais.
Enganou-se quem um dia pensou que fosse crendice ou coisa de filme de
ficção científica: hoje robôs e médicos já dividem os centros cirúrgicos
e, porque não, o poder da cura. O movimento que começou na década de
1970 com a disseminação do uso de computadores na medicina chega ao seu
auge, em especial no campo da neurocirurgia.
A especialidade cirúrgica que diagnostica e trata pacientes com doenças ou lesões do cérebro, coluna, medula espinhal e nervos periféricos é um dos meios que mais se beneficia da cirurgia robótica e com êxito. Segundo o pioneiro dessa técnica no Brasil, neurocirurgião Paulo Porto de Melo, as vantagens da neurocirurgia robóticas são inúmeras.
— Para o paciente, que é o mais importante, traz vantagens como menor tempo de internação, menor trauma cirúrgico, menos dor no pós-operatório, menor risco de realizar pós-operatório em UTI e retorno mais precoce às atividades cotidianas e às trabalhistas. Para o convênio e o hospital, todas estas vantagens acima se traduzem em economia de custos, importantíssimo nos dias atuais — explica o único médico com habilitação para o emprego destas técnicas no Brasil.
A neurocirurgia robótica chegou ao país em 2011, após treinamentos feitos por Paulo Porto de Melo no Winter Haven Hospital, na Flórida e na Universidade de Paris. O médico passou a representar, na área da neurocirurgia, a Sociedade Mundial de Microcirurgia e Endoscopia Assistidas por Robô (Ramses) sendo admitido no Comitê Executivo da Sociedade.
Mas o que é a neurocirurgia robótica?
É o nome do procedimento minimamente invasivo em que o cirurgião, ao invés de manipular bisturis, pinças e tesouras, manipula um robô, e, com ele, realiza a cirurgia, sentado junto a um dispositivo de comando a distância, o console.
— É importante frisar que o robô não trabalha sozinho, não há uma substituição do médico. São cirurgias assistidas, nas quais o robô só funciona ao comando do cirurgião — esclarece Melo.
Algumas das grandes vantagens são a precisão robótica, ou seja, o robô filtra os tremores do cirurgião, e o escalonamento de movimentos, quando as pinças podem se movimentar em sete graus de liberdade permitindo melhor acesso e manipulação de órgãos, vasos e nervos, importantes especialmente em microcirurgias.
— O punho do robô ainda pode girar 360 graus em todos os eixos, capacidade infinitamente superior ao punho humano, tornando locais antes inacessíveis em acessíveis — finaliza o especialista.
A especialidade cirúrgica que diagnostica e trata pacientes com doenças ou lesões do cérebro, coluna, medula espinhal e nervos periféricos é um dos meios que mais se beneficia da cirurgia robótica e com êxito. Segundo o pioneiro dessa técnica no Brasil, neurocirurgião Paulo Porto de Melo, as vantagens da neurocirurgia robóticas são inúmeras.
— Para o paciente, que é o mais importante, traz vantagens como menor tempo de internação, menor trauma cirúrgico, menos dor no pós-operatório, menor risco de realizar pós-operatório em UTI e retorno mais precoce às atividades cotidianas e às trabalhistas. Para o convênio e o hospital, todas estas vantagens acima se traduzem em economia de custos, importantíssimo nos dias atuais — explica o único médico com habilitação para o emprego destas técnicas no Brasil.
A neurocirurgia robótica chegou ao país em 2011, após treinamentos feitos por Paulo Porto de Melo no Winter Haven Hospital, na Flórida e na Universidade de Paris. O médico passou a representar, na área da neurocirurgia, a Sociedade Mundial de Microcirurgia e Endoscopia Assistidas por Robô (Ramses) sendo admitido no Comitê Executivo da Sociedade.
Mas o que é a neurocirurgia robótica?
É o nome do procedimento minimamente invasivo em que o cirurgião, ao invés de manipular bisturis, pinças e tesouras, manipula um robô, e, com ele, realiza a cirurgia, sentado junto a um dispositivo de comando a distância, o console.
— É importante frisar que o robô não trabalha sozinho, não há uma substituição do médico. São cirurgias assistidas, nas quais o robô só funciona ao comando do cirurgião — esclarece Melo.
Algumas das grandes vantagens são a precisão robótica, ou seja, o robô filtra os tremores do cirurgião, e o escalonamento de movimentos, quando as pinças podem se movimentar em sete graus de liberdade permitindo melhor acesso e manipulação de órgãos, vasos e nervos, importantes especialmente em microcirurgias.
— O punho do robô ainda pode girar 360 graus em todos os eixos, capacidade infinitamente superior ao punho humano, tornando locais antes inacessíveis em acessíveis — finaliza o especialista.
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