18/01/2013
Normalmente apenas um dos ouvidos é afetado, mas há possibilidade do problema ser bilateral.
Disfunção se caracteriza pelo prejuízo ao equilíbrio corporal.
Perda de audição, vertigem e zumbido são alguns sintomas da doença de Ménière, distúrbio que prejudica o equilíbrio do corpo.
— Esta patologia pode afetar indivíduos de qualquer idade, sendo mais comum entre os 30 e 50 anos — avisa Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista e otoneurologista responsável pelo setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Esta doença é causada por uma disfunção no aparelho labiríntico, órgão responsável pela audição e pelo equilíbrio do corpo. Essa disfunção se caracteriza pelo aumento da pressão do líquido que preenche o labirinto membranoso, a endolinfa, reduzindo ou bloqueando suas funções e assim prejudicando o equilíbrio corporal. Este aumento de pressão tende a lesionar as células do aparelho vestibular e da cóclea responsáveis pelo equilíbrio corporal e pela audição.
— O comprometimento destes componentes provoca os sintomas que caracterizam a doença. Normalmente, apenas um dos ouvidos é afetado, mas há possibilidade do problema ser bilateral — destaca a especialista.
No início da doença as crises podem apresentar somente sintomas auditivos (zumbido e perda de audição) ou vestibulares (vertigem e desequilíbrio). Rita Guimarães ressalta que o ouvido é composto por diversas estruturas, entre elas a cóclea, responsável pela audição, e o vestíbulo, relacionado ao equilíbrio corporal.
— A cóclea e o vestíbulo formam o labirinto, que funciona como um conjunto de canais ósseos e membranos que são preenchidos por um líquido, a endolinfa. Quando a cabeça se movimenta, este líquido se move nos canais e estimula as células sensoriais, informando a posição do corpo no espaço — esclarece.
O diagnóstico é feito com base no histórico clínico do paciente e avaliações otoneurológicas, como a audiometria, imitanciometria, emissões otoacústicas e eletrococleografia para avaliar a audição e a videonistagmografia, um sistema de análise computadorizado usado para analisar as alterações do equilíbrio corporal.
— É feita uma análise dos movimentos oculares e todos os dados são registrados em vídeo. Este exame possibilita localizar a lesão e identificar a causa do problema mais rapidamente, já que os moviments oculares são facilmente visualizados e todos os cálculos são feitos automaticamente — enfatiza.
Não há no Brasil muitos consultórios equipados com o aparelho que realiza a videonistagmografia. No Paraná existe apenas um aparelho, o qual é utilizado pela doutora Rita para avaliar os distúrbios que afetam o equilíbrio corporal de seus pacientes.
— Este exame dá mais segurança ao médico para determinar qual é a doença que está prejudicando o equilíbrio do paciente — acrescenta.
O tratamento da doença de Ménière é realizado com medicamentos que aliviam os sintomas durante a crise e que previnem a ocorrência de outras. Quando a causa do distúrbio é identificada, realiza-se o tratamento direcionado à eliminação desta. A cirurgia tem indicação limitada.
— Esta patologia pode afetar indivíduos de qualquer idade, sendo mais comum entre os 30 e 50 anos — avisa Rita de Cássia Cassou Guimarães, otorrinolaringologista e otoneurologista responsável pelo setor de Otoneurologia da Unidade Funcional de Otorrinolaringologia do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Esta doença é causada por uma disfunção no aparelho labiríntico, órgão responsável pela audição e pelo equilíbrio do corpo. Essa disfunção se caracteriza pelo aumento da pressão do líquido que preenche o labirinto membranoso, a endolinfa, reduzindo ou bloqueando suas funções e assim prejudicando o equilíbrio corporal. Este aumento de pressão tende a lesionar as células do aparelho vestibular e da cóclea responsáveis pelo equilíbrio corporal e pela audição.
— O comprometimento destes componentes provoca os sintomas que caracterizam a doença. Normalmente, apenas um dos ouvidos é afetado, mas há possibilidade do problema ser bilateral — destaca a especialista.
No início da doença as crises podem apresentar somente sintomas auditivos (zumbido e perda de audição) ou vestibulares (vertigem e desequilíbrio). Rita Guimarães ressalta que o ouvido é composto por diversas estruturas, entre elas a cóclea, responsável pela audição, e o vestíbulo, relacionado ao equilíbrio corporal.
— A cóclea e o vestíbulo formam o labirinto, que funciona como um conjunto de canais ósseos e membranos que são preenchidos por um líquido, a endolinfa. Quando a cabeça se movimenta, este líquido se move nos canais e estimula as células sensoriais, informando a posição do corpo no espaço — esclarece.
O diagnóstico é feito com base no histórico clínico do paciente e avaliações otoneurológicas, como a audiometria, imitanciometria, emissões otoacústicas e eletrococleografia para avaliar a audição e a videonistagmografia, um sistema de análise computadorizado usado para analisar as alterações do equilíbrio corporal.
— É feita uma análise dos movimentos oculares e todos os dados são registrados em vídeo. Este exame possibilita localizar a lesão e identificar a causa do problema mais rapidamente, já que os moviments oculares são facilmente visualizados e todos os cálculos são feitos automaticamente — enfatiza.
Não há no Brasil muitos consultórios equipados com o aparelho que realiza a videonistagmografia. No Paraná existe apenas um aparelho, o qual é utilizado pela doutora Rita para avaliar os distúrbios que afetam o equilíbrio corporal de seus pacientes.
— Este exame dá mais segurança ao médico para determinar qual é a doença que está prejudicando o equilíbrio do paciente — acrescenta.
O tratamento da doença de Ménière é realizado com medicamentos que aliviam os sintomas durante a crise e que previnem a ocorrência de outras. Quando a causa do distúrbio é identificada, realiza-se o tratamento direcionado à eliminação desta. A cirurgia tem indicação limitada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário