04/12/2012
Bebês recém-nascidos devem passar por triagem de audição.
Normas são para pacientes com lesões na medula e membros amputados.
Regras também atingem bebês que passam por teste de audição ao nascer.
O Ministério da Saúde anunciou esta semana que vai ampliar as
orientações aos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) que
atendem pacientes com lesões na medula ou membros amputados e bebês que
passam por triagem de audição.
As ações foram anunciadas na segunda-feira (3), Dia Internacional da
Pessoa com Deficiência, e fazem parte do programa "Viver sem limite",
lançado há um ano pelo governo.
Essas normas trazem informações sobre o diagnóstico, as características
da doença, o tratamento, o controle e o acompanhamento médico. Segundo o
Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), 45,6 milhões de pessoas no país se declaram com algum tipo de
deficiência.
Para o caso de indivíduos com lesão na medula, há orientações sobre
como imobilizá-los na hora do socorro médico, como prevenir feridas pela
falta de movimentos, como usar sonda para retirar a urina, e como
prevenir e tratar possíveis complicações – como osteoporose e formação
de coágulos. O ministério espera atender até 10 mil pessoas por ano com
esse problema.
Já no caso de pessoas com membros amputados, os profissionais do SUS
serão instruídos a planejar a cirurgia de forma que a reabilitação seja
rápida, usar faixa elástica na parte restante, preparar o local para
receber uma prótese, adaptar o paciente para essa peça artificial e
treiná-lo a usar andadores, muletas e bengalas. Podem ser beneficiados
até 50 mil brasileiros por ano, segundo o governo.
Os bebês, por sua vez, devem passar por uma triagem auditiva de
preferência entre 24h e 48h após o nascimento – ou, no máximo, durante o
primeiro mês de vida. Devem ser atingidos quase 88 mil crianças
nascidas vivas por ano, de acordo com números do ano passado.
Em setembro, o ministério lançou orientações para o atendimento a
pacientes com síndrome de Down. Até 2014, estão previstas mais seis
diretrizes: a pessoas com autismo, acidente vascular encefálico (AVE),
deficiência visual, paralisia cerebral, traumatismo crânio-encefálico e
deficiência intelectual.
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