Panorama da saúde global 18/12/2012
Sobrepeso matou três milhões de pessoas em 2010 em todo o mundo, de acordo com o estudo.
Relatório indica que doenças crônicas não transmissíveis são a principal causa de morte no mundo.
O relatório Global Burden of Disease Study 2010 (GBD 2010), publicado
na última semana no jornal médico The Lancet, um dos mais respeitados
da Inglaterra, revelou que a expectativa de vida da população mundial
cresceu nos últimos 20 anos, mas os anos a mais são vividos com menos
qualidade de vida.
O estudo, conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, teve a colaboração de 486 autores de mais de 50 países, inclusive do Brasil, e levou cinco anos para ser concluído. A pesquisa destaca que o aumento na expectativa de vida mundial ocorreu principalmente pela queda na mortalidade e na desnutrição infantis registrada entre os anos de 1990 e 2010.
A falta de qualidade nos anos a mais de vida conquistados ocorre, principalmente, em função da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), maior causa de óbitos no mundo nos dias de hoje, de acordo com o estudo. A publicação revela que maus hábitos alimentares e sedentarismo correspondem a 10% do adoecimento global. Somente o sobrepeso foi apontado como responsável por três milhões de mortes ao redor do mundo em 2010.
Os números da saúde dos brasileiros comprovam os resultados encontrados pela pesquisa. O Brasil teve, de acordo com a ONU, redução de 73% das mortes na infância desde 1990, enquanto o estudo aponta que as DCNT são responsáveis por 72% das causas de morte no Brasil.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, há um esforço no Brasil para manter a expectativa de vida e incorporar qualidade a esses anos que estamos ganhando.
— O Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em 2011, busca justamente uma resposta a esse cenário — afirmou.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/aumento-da-expectativa-de-vida-nao-esta-acompanhado-de-qualidade-aponta-estudo-3985990.html
O estudo, conduzido pelo Instituto de Métrica e Avaliação de Saúde (IHME), da Universidade de Washington, teve a colaboração de 486 autores de mais de 50 países, inclusive do Brasil, e levou cinco anos para ser concluído. A pesquisa destaca que o aumento na expectativa de vida mundial ocorreu principalmente pela queda na mortalidade e na desnutrição infantis registrada entre os anos de 1990 e 2010.
A falta de qualidade nos anos a mais de vida conquistados ocorre, principalmente, em função da ocorrência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), maior causa de óbitos no mundo nos dias de hoje, de acordo com o estudo. A publicação revela que maus hábitos alimentares e sedentarismo correspondem a 10% do adoecimento global. Somente o sobrepeso foi apontado como responsável por três milhões de mortes ao redor do mundo em 2010.
Os números da saúde dos brasileiros comprovam os resultados encontrados pela pesquisa. O Brasil teve, de acordo com a ONU, redução de 73% das mortes na infância desde 1990, enquanto o estudo aponta que as DCNT são responsáveis por 72% das causas de morte no Brasil.
De acordo com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, há um esforço no Brasil para manter a expectativa de vida e incorporar qualidade a esses anos que estamos ganhando.
— O Plano de Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, lançado em 2011, busca justamente uma resposta a esse cenário — afirmou.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/aumento-da-expectativa-de-vida-nao-esta-acompanhado-de-qualidade-aponta-estudo-3985990.html
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