22 de dezembro de 2012
Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Oxford, na
Inglaterra, recebeu destaque na mídia nacional e internacional
recentemente. Eles sequenciaram o código genético humano para averiguar
quais regiões do DNA apresentavam receptores para as vitaminas.
Receptores são uma espécie de fechadura química só aberta por chaves
compatíveis – nesse caso, a vitamina D –, para liberar o acesso e a ação
do composto à estrutura a qual pertencem. O time de Oxford descobriu
nada menos do que 2.776 pontos de ligação com receptores desta vitamina,
cujo baixos níveis no organismo já foram associados a uma sucessão de
problemas de saúde, desde doenças cardiovasculares até doenças
neurológicas.
– A carência afeta mais de 200 processos no organismo, ou seja, a sua falta prejudica desde o humor até a pressão arterial e o risco de infarto – alerta Ícaro Alves Alcântara, médico especialista em homeopatia.
A vitamina – que na verdade é um hormônio – pode ser encontrada no leite, no salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe, cogumelo, ovos e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina. Entretanto, uma maneira boa de manter níveis adequados do hormônio é tomar sol de 10 a 15 minutos – nos bons horários ou somente até começar leve vermelhidão na pele exposta –, duas vezes ao dia, pois a luz solar é uma das principais fontes de absorção do nutriente. O responsável por esse estímulo é ninguém menos do que o raio UVB. Em outras palavras, apesar de perigoso em doses exageradas, o sol é necessário à saúde.
– Estima-se que a vitamina D esteja faltando em mais de 70% da população, sobretudo no inverno, com a diminuição dos raios UVB – diz Alcântara.
O sistema imunológico é outro beneficiado, como explica a farmacêutica Rogy Tokarski:
– A quantidade certa da vitamina permite que o corpo se defenda melhor de doenças como a gripe.
– A carência afeta mais de 200 processos no organismo, ou seja, a sua falta prejudica desde o humor até a pressão arterial e o risco de infarto – alerta Ícaro Alves Alcântara, médico especialista em homeopatia.
A vitamina – que na verdade é um hormônio – pode ser encontrada no leite, no salmão, sardinha, óleo de fígado de peixe, cogumelo, ovos e alguns cereais que são fortificados com essa vitamina. Entretanto, uma maneira boa de manter níveis adequados do hormônio é tomar sol de 10 a 15 minutos – nos bons horários ou somente até começar leve vermelhidão na pele exposta –, duas vezes ao dia, pois a luz solar é uma das principais fontes de absorção do nutriente. O responsável por esse estímulo é ninguém menos do que o raio UVB. Em outras palavras, apesar de perigoso em doses exageradas, o sol é necessário à saúde.
– Estima-se que a vitamina D esteja faltando em mais de 70% da população, sobretudo no inverno, com a diminuição dos raios UVB – diz Alcântara.
O sistema imunológico é outro beneficiado, como explica a farmacêutica Rogy Tokarski:
– A quantidade certa da vitamina permite que o corpo se defenda melhor de doenças como a gripe.
Esperança contra a esclerose
A substância tem sido vista como uma esperança também para pacientes de Esclerose Múltipla, doença autoimune que acomete células nervosas e leva à perda gradual dos movimentos. Já se sabe que o seu avanço é mais rápido em quem convive com níveis baixos da substância, como documentou um estudo da Universidade de Maastricht, na Holanda, após acompanhar 267 pessoas com a doença.
Outra pesquisa realizada pelo Centro Médico da Universidade de Rochester, nos Estados Unidos, sugere que a falta de Vitamina D pode prejudicar o tratamento de pacientes com câncer de mama. Os cientistas descobriram que 70% das 200 voluntárias, cujos resultados do tratamento se apresentavam comprometidos, tinham baixo índice da vitamina no sangue.
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