08 de dezembro de 2012
Pesquisa revela que amizades influenciam no seu humor – e até na saúde.
Como são seus amigos? Engraçados, dormem pouco, praticam atividades
físicas? Esta é a revelação de um recente estudo, que mostra que o
bem-estar alheio tem profundo impacto na satisfação das pessoas. E, o
mais curioso: essa “transmissão emocional” pode ocorrer até pelas redes
sociais.
O estudo, abordado na revista Mente e Cérebro deste mês, também chama atenção para os comportamentos que fazem mal à saúde, como irritação e constantes lamentações, que são como um surto de gripe, sendo transmissível e “contaminando” pessoas de até “três graus de separação”. O fato do amigo de um amigo seu ser uma pessoa alegre, bem-humorada e satisfeita com a própria vida aumenta em cerca de 6% as chances de que você seja uma pessoa feliz. Portanto, além de ter cuidados na escolha dos grupos com os quais se convive, também é importante lembrar que cada um é, de alguma forma, responsável sobre o bem-estar das pessoas com quem se mora, trabalha, estuda e convive.
Em um dos experimentos, desenvolvido ao longo de 20 anos, os cientistas James Fowler, pesquisador da Universidade da Califórnia, e Nicholas Christakis, da Havard Medical Shool de Boston, fizeram a conexão de 53 mil ligações sociais entre cerca de 5 mil pessoas. As pessoas que faziam parte das redes sociais também eram acompanhadas, o que permitiu aos estudiosos a “conexão dos pontos”.
O resultado disso foi que ter um parente de primeiro grau com alguma doença como diabetes, hipertensão, alterações no colesterol, é um fator de risco importante para o desenvolvimento do mesmo quadro não necessariamente em razão da genética, mas em grande parte por causa de hábitos em comum. Ou seja: os pesquisadores concluíram que assim como a saúde, a felicidade pode ser entendida como um fenômeno coletivo.
Tanto a felicidade quanto a dependência de cigarro e a obesidade se espalham mais quando a proximidade é maior, de acordo com os pesquisadores. A matéria mostra que ter um vizinho de porta feliz – com quem nos relacionamos frequentemente – aumenta as chances de satisfação geral com a vida em 34%. Um irmão, amigo ou parceiro afetivo bem-humorado vivendo até 1,6% km de nós incrementa em até 25% nossa probabilidade de nos sentirmos satisfeitos. Se a distância diminuir, melhor: ter uma pessoa querida de bem com a vida num perímetro de até 800 metros favorece em 42% o índice pessoal de satisfação.
Nos últimos tempos, pesquisadores buscam dados através dos meios virtuais. O professor Damon Centola, da Sloan School of Management do MIT, conduziu uma pesquisa com mais de 1,5 mil pessoas, no qual foi criado um fórum na web, com acesso a informações sobre saúde. Um grupo foi estruturado como um bairro residencial e o outro, sem nenhum vínculo. Conclusão: os participantes virtuais se mostraram mais dispostos a aderir aos debates e a oferecer contribuições, pois viam seus “vizinhos” participando. Já o grupo da rede informal não teve o mesmo desenvolvimento.
No mundo real, isso pode significar que o reforço social melhora – ou piora – hábitos de saúde. No futuro, possivelmente as mídias sociais poderão ser aliadas na promoção da saúde para grandes populações.
O estudo, abordado na revista Mente e Cérebro deste mês, também chama atenção para os comportamentos que fazem mal à saúde, como irritação e constantes lamentações, que são como um surto de gripe, sendo transmissível e “contaminando” pessoas de até “três graus de separação”. O fato do amigo de um amigo seu ser uma pessoa alegre, bem-humorada e satisfeita com a própria vida aumenta em cerca de 6% as chances de que você seja uma pessoa feliz. Portanto, além de ter cuidados na escolha dos grupos com os quais se convive, também é importante lembrar que cada um é, de alguma forma, responsável sobre o bem-estar das pessoas com quem se mora, trabalha, estuda e convive.
Em um dos experimentos, desenvolvido ao longo de 20 anos, os cientistas James Fowler, pesquisador da Universidade da Califórnia, e Nicholas Christakis, da Havard Medical Shool de Boston, fizeram a conexão de 53 mil ligações sociais entre cerca de 5 mil pessoas. As pessoas que faziam parte das redes sociais também eram acompanhadas, o que permitiu aos estudiosos a “conexão dos pontos”.
O resultado disso foi que ter um parente de primeiro grau com alguma doença como diabetes, hipertensão, alterações no colesterol, é um fator de risco importante para o desenvolvimento do mesmo quadro não necessariamente em razão da genética, mas em grande parte por causa de hábitos em comum. Ou seja: os pesquisadores concluíram que assim como a saúde, a felicidade pode ser entendida como um fenômeno coletivo.
Tanto a felicidade quanto a dependência de cigarro e a obesidade se espalham mais quando a proximidade é maior, de acordo com os pesquisadores. A matéria mostra que ter um vizinho de porta feliz – com quem nos relacionamos frequentemente – aumenta as chances de satisfação geral com a vida em 34%. Um irmão, amigo ou parceiro afetivo bem-humorado vivendo até 1,6% km de nós incrementa em até 25% nossa probabilidade de nos sentirmos satisfeitos. Se a distância diminuir, melhor: ter uma pessoa querida de bem com a vida num perímetro de até 800 metros favorece em 42% o índice pessoal de satisfação.
Nos últimos tempos, pesquisadores buscam dados através dos meios virtuais. O professor Damon Centola, da Sloan School of Management do MIT, conduziu uma pesquisa com mais de 1,5 mil pessoas, no qual foi criado um fórum na web, com acesso a informações sobre saúde. Um grupo foi estruturado como um bairro residencial e o outro, sem nenhum vínculo. Conclusão: os participantes virtuais se mostraram mais dispostos a aderir aos debates e a oferecer contribuições, pois viam seus “vizinhos” participando. Já o grupo da rede informal não teve o mesmo desenvolvimento.
No mundo real, isso pode significar que o reforço social melhora – ou piora – hábitos de saúde. No futuro, possivelmente as mídias sociais poderão ser aliadas na promoção da saúde para grandes populações.
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