2012-12-13
Investigadores da Sociedade Americana do Cancro encontraram uma
associação inversa entre consumo de café e o risco de morte por cancro
da boca e faringe: quanto mais café uma pessoa bebe, menor o risco de
morrer em decorrência de alguma dessas doenças, segundo o estudo dos
especialistas. Após analisar os dados de quase um milhão de pessoas, a
equipa de investigação concluiu que consumir mais do que quatro chávenas
de café por dia, em comparação com não ingerir nenhuma, pode chegar a
reduzir o risco de óbito pela metade. O artigo foi publicado no jornal
científico American Journal of Epidemiology, avança a revista VEJA.
Os autores do trabalho analisaram as informações de 968.432 homens e mulheres registadas ao longo de 26 anos pelo II Estudo de Prevenção do Cancro, desenvolvido pela própria Sociedade Americana do Cancro. Nenhum participante tinha cancro quando a pesquisa começou. A equipa, então, teve em consideração o consumo de café com e sem cafeína e também de chá e cruzou esses dados com a incidência e morte por cancro.
Ao longo da pesquisa, foram registadas 868 mortes por cancro da boca ou faringe. O estudo observou que cada chávena de café consumida por dia contribui progressivamente para a redução da probabilidade de óbitos pela doença, e que a associação ocorre independentemente de sexo, tabagismo ou abuso de álcool. O estudo não identificou, porém, quais são os mecanismos que proporcionam esse efeito protector. Não foi encontrada uma relação significativa com o consumo de café descafeinado e chá.
"O café contém uma variedade de antioxidantes, polifenois e outros compostos biologicamente activos que podem ajudar a proteger contra o desenvolvimento ou a progressão do cancro", diz Janet Hildebrand, coordenadora do estudo. "Embora seja menos comum nos EUA, o cancro oral está entre os dez tipos de cancro mais comuns no mundo”.
Os autores do trabalho analisaram as informações de 968.432 homens e mulheres registadas ao longo de 26 anos pelo II Estudo de Prevenção do Cancro, desenvolvido pela própria Sociedade Americana do Cancro. Nenhum participante tinha cancro quando a pesquisa começou. A equipa, então, teve em consideração o consumo de café com e sem cafeína e também de chá e cruzou esses dados com a incidência e morte por cancro.
Ao longo da pesquisa, foram registadas 868 mortes por cancro da boca ou faringe. O estudo observou que cada chávena de café consumida por dia contribui progressivamente para a redução da probabilidade de óbitos pela doença, e que a associação ocorre independentemente de sexo, tabagismo ou abuso de álcool. O estudo não identificou, porém, quais são os mecanismos que proporcionam esse efeito protector. Não foi encontrada uma relação significativa com o consumo de café descafeinado e chá.
"O café contém uma variedade de antioxidantes, polifenois e outros compostos biologicamente activos que podem ajudar a proteger contra o desenvolvimento ou a progressão do cancro", diz Janet Hildebrand, coordenadora do estudo. "Embora seja menos comum nos EUA, o cancro oral está entre os dez tipos de cancro mais comuns no mundo”.
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