CAMPINEIRA GANHA AÇÃO PARA RECEBER REMÉDIO DE R$ 7 mil

23/01/2013

A paciente não teria condições de custear o medicamento usado no tratamento de Esclerose Múltipla.


Uma moradora de Campinas de 30 anos conseguiu, por meio de ação judicial, o direito de ter acesso a um novo medicamento usado no tratamento de Esclerose Múltipla. A cada caixa do remédio Gilenya, fabricado pelo laboratório Novartis, custa R$ 7 mil. A liminar concedida pela Justiça de São Paulo obriga a Secretaria Estadual de Saúde a fornecer o novo medicamento em até 10 dias.

A autora da ação, diagnosticada com a doença, não tem condições de custear o medicamento que não é distribuído pela rede pública de saúde. O remédio é recém comercializado no Brasil e nos Estados Unidos é prescrito desde 2012. 

De acordo com Thomás Figueiredo, advogado da paciente, o Juiz da 4ª Vara da Fazenda Pública do Foro Central de São Paulo, que concedeu a medida liminar, considerou a relevância do fundamento alegado está demonstrada pelo dever do Estado na assistência à saúde da população, bem como no receituário médico que prescreve a necessidade de utilização do medicamento para o tratamento.


A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo informou que até o presente momento não foi notificada da decisão, mas adiantou que assim que o for, entrará com recurso. 

Esclerose múltipla

Segundo estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 24.000 pessoas são acometidas pela doença. Na cidade de São Paulo, o número de casos de Esclerose Múltipla aumentou em cinco vezes de 2002 a 2009. Atualmente, são 15 casos para cada 100 mil habitantes.


Nenhum comentário: