09 de fevereiro de 2013
Prática tem legislação bem definida pelo Conselho Federal de Psicologia, que criou novas regras para a consulta.
Em junho do ano passado, o Conselho Federal de Psicologia (CFP) definiu
novas regras para o atendimento online. A resolução entrou em vigor em
dezembro. A principal mudança foi o aumento no número máximo de
atendimentos, que passou a 20. Para oferecer o serviço, que é
caracterizado como orientação, pois a terapia online é proibida no país
(exceto em casos de pesquisa acadêmica), o psicólogo precisa ter site
cadastrado no conselho regional a que pertence.
– São atendimentos para tratar de problemas pontuais, como vestibular, mudança de emprego ou teste positivo de HIV – explica a psicóloga Marilú de Campos Lemos, que é conselheira da entidade sobre o tema.
Existem psicólogos que acreditam que o atendimento online nunca será igual ao encontro de paciente e profissional em um mesmo espaço físico. Alegam que, no mundo virtual, é difícil perceber gestos e olhos cheios de lágrimas. No entanto, para o psicólogo catarinense Geofilho Ferreira Moraes, a inflexão de voz é mais importante:
– Para mim, não faz falta porque sou cego.
Geofilho têm site cadastrado para realizar atendimento online. Para ele, não deveria existir distinção entre terapia presencial e online. Ele também defende que o SUS ofereça serviço online de psicologia, como já ocorre no sistema público inglês.
Especialista em atendimento online, a psicóloga Carine Campos explica que é possível fazer terapia pela internet no Brasil, mas apenas como pesquisa acadêmica.
– A terapia online deve ser inscrita nos órgãos reguladores de pesquisa do país e deve ser oferecida de forma gratuita à população – conta ela, acrescentando que em países como Grã-Bretanha, Portugal, Estados Unidos, Argentina, entre outros, a terapia online “comercial” já é autorizada.
Comodidade, economia de tempo e possibilidade de manter contato com o terapeuta a qualquer momento são algumas das vantagens do atendimento online, aponta Carine:
– Acredito que nos próximos anos será pouco provável que alguém estude, informe-se, namore, compre online e somente saia para ir ao psicólogo. A psicologia precisa estar alinhada com a sociedade, a cultura, a tecnologia e com o futuro.
– São atendimentos para tratar de problemas pontuais, como vestibular, mudança de emprego ou teste positivo de HIV – explica a psicóloga Marilú de Campos Lemos, que é conselheira da entidade sobre o tema.
Existem psicólogos que acreditam que o atendimento online nunca será igual ao encontro de paciente e profissional em um mesmo espaço físico. Alegam que, no mundo virtual, é difícil perceber gestos e olhos cheios de lágrimas. No entanto, para o psicólogo catarinense Geofilho Ferreira Moraes, a inflexão de voz é mais importante:
– Para mim, não faz falta porque sou cego.
Geofilho têm site cadastrado para realizar atendimento online. Para ele, não deveria existir distinção entre terapia presencial e online. Ele também defende que o SUS ofereça serviço online de psicologia, como já ocorre no sistema público inglês.
Especialista em atendimento online, a psicóloga Carine Campos explica que é possível fazer terapia pela internet no Brasil, mas apenas como pesquisa acadêmica.
– A terapia online deve ser inscrita nos órgãos reguladores de pesquisa do país e deve ser oferecida de forma gratuita à população – conta ela, acrescentando que em países como Grã-Bretanha, Portugal, Estados Unidos, Argentina, entre outros, a terapia online “comercial” já é autorizada.
Comodidade, economia de tempo e possibilidade de manter contato com o terapeuta a qualquer momento são algumas das vantagens do atendimento online, aponta Carine:
– Acredito que nos próximos anos será pouco provável que alguém estude, informe-se, namore, compre online e somente saia para ir ao psicólogo. A psicologia precisa estar alinhada com a sociedade, a cultura, a tecnologia e com o futuro.
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