ALZHEIMER, PESQUISA APONTA QUE MULHERES SÃO MAIS AFETADAS POR ESSE MAL

Doença degenerativa   07/02/2013

Medicamentos, suplementação alimentar e fisioterapia são indicados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Cuidadores e familiares que convivem bem próximo da enfermidade foram os entrevistados.


O Mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos de idade. Segundo a Associação Internacional da Doença e Alzheimer (ADI), cerca de 35,6 milhões de pessoas convivem com esta enfermidade e a estimativa é de que o número dobre a cada 20 anos.

A doença ainda não tem cura, mas seu desenvolvimento pode ser retardado com hábitos saudáveis. O Portal Minha Vida, dedicado à saúde e bem-estar, realizou um estudo com pessoas que convivem de perto com a doença: familiares e cuidadores.

A Pesquisa foi realizada em âmbito nacional com 6.050 pessoas. Destes, 2.050 já tiveram algum familiar com Alzheimer e 1.580 cuidaram de perto deste familiar.
 

O medo da doença


Quanto mais próximo da doença, maior o medo de ter Alzheimer no futuro. A pesquisa mostra que 90,3% daqueles que cuidam ou cuidaram de familiares com a doença têm medo de desenvolver o Alzheimer no futuro, contra 86,9% daqueles que tem familiares, mas não acompanharam o paciente de perto. Entre quem não teve nenhum familiar com Alzheimer, o percentual foi de 78,4%.
 

Retardando a doença


Exercícios e alimentação saudável ajudam no combate a uma série de doenças, com o Alzheimer não é diferente e a maioria dos internautas tem esta percepção. 87,6% das pessoas acreditam que a doença não tem cura, mas pode ser adiada com hábitos saudáveis.


Mulheres são as mais afetadas pela doença


69,5% dos familiares que tiveram Alzheimer eram do sexo feminino (sendo 34% a própria mãe) contra 30,5% do sexo masculino (sendo 14,5% o próprio pai).


Os sintomas


Questionados sobre o primeiro sintoma que apareceu no paciente, a perda de memória ficou em primeiro lugar (com 45,1% das respostas), seguida por desorientação (12,9%) e pela dificuldade de reconhecer pessoas (8,5%). Em outra questão, 49,4% dos cuidadores reportaram que o paciente apresentou ou apresenta comportamento agressivo durante a doença.


Tratamentos usados


Quando questionados sobre o tratamento da doença, os medicamentos são utilizados em 76,9% dos casos. Suplementação alimentar e fisioterapia ficaram empatados em segundo lugar com 15,2% das respostas. Nos hábitos de vida, 19,1% dos pacientes praticam ou praticaram atividades aeróbicas, 15,9% leram livros, 14% fizeram atividades de jardinagem, 9,9% preencheram palavras cruzadas, seguido por 7,8% que fazem ou fizeram atividades e brincadeiras com animais. 

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