GPS cerebral 25/02/2013
Médico que está executando a intervenção pode avaliar de maneira mais exata o local da incisão.
Avanço da tecnologia 3D faz procedimento médico se assemelhar a videogame.
Imagine o GPS instalado em seu carro que leva a qualquer lugar,
indicando ruas, trajetos e a melhor forma de chegar ao destino? É dessa
forma que um aparelho chamado neuronavegador funciona em procedimentos
cirúrgicos neurológicos.
— Pode ser considerado um GPS para o cérebro e vem revolucionando as cirurgias para tumores cerebrais — diz Mauricio Mandel, neurocirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).
O médico explica que ao ser realizada uma ressonância magnética, os resultados deste exame ficam arquivados em um computador, sendo convertidos em uma imagem tridimensional.
— Isso gera informações denominadas coordenadas e, por meio delas, o neurocirurgião pode localizar lesões durante o procedimento cirúrgico — explica o especialista.
Com a ajuda de um laser ou uma caneta com sensor, muito semelhante a alguns videogames modernos, o neurocirurgião direciona para uma determinada região cerebral e as coordenadas são acionadas, apontando dados daquele paciente. Exatamente como um GPS que vai direcionando o médico, em tempo real, durante a operação.
— A reconstrução 3D é uma grande inovação, pois contribui para uma melhor compreensão do ato cirúrgico. Como hoje tudo é visto em 3D, a medicina não poderia ficar para trás — afirma Mandel.
Com este tipo de tecnologia um procedimento cirúrgico cerebral tende a ficar mais seguro e menos invasivo. Afinal, o neurocirurgião pode acessar e retirar tumores sem comprometer áreas profundas e nobres do cérebro, sem correr o risco de lesioná-las. De acordo com o especialista, por meio desse instrumento uma cirurgia pode ser realizada em cerca de uma a três horas.
— Pode ser considerado um GPS para o cérebro e vem revolucionando as cirurgias para tumores cerebrais — diz Mauricio Mandel, neurocirurgião formado pela USP e membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).
O médico explica que ao ser realizada uma ressonância magnética, os resultados deste exame ficam arquivados em um computador, sendo convertidos em uma imagem tridimensional.
— Isso gera informações denominadas coordenadas e, por meio delas, o neurocirurgião pode localizar lesões durante o procedimento cirúrgico — explica o especialista.
Com a ajuda de um laser ou uma caneta com sensor, muito semelhante a alguns videogames modernos, o neurocirurgião direciona para uma determinada região cerebral e as coordenadas são acionadas, apontando dados daquele paciente. Exatamente como um GPS que vai direcionando o médico, em tempo real, durante a operação.
— A reconstrução 3D é uma grande inovação, pois contribui para uma melhor compreensão do ato cirúrgico. Como hoje tudo é visto em 3D, a medicina não poderia ficar para trás — afirma Mandel.
Com este tipo de tecnologia um procedimento cirúrgico cerebral tende a ficar mais seguro e menos invasivo. Afinal, o neurocirurgião pode acessar e retirar tumores sem comprometer áreas profundas e nobres do cérebro, sem correr o risco de lesioná-las. De acordo com o especialista, por meio desse instrumento uma cirurgia pode ser realizada em cerca de uma a três horas.
— Um procedimento convencional costuma atingir seis horas de duração — compara.
Isso acontece porque, com o neuronavegador, o médico que está executando a cirurgia pode avaliar de maneira mais exata o local da incisão. Essa tecnologia também garante um procedimento menos lesivo, diminuindo o risco em uma cirurgia considerada tão complexa. Além disso, o paciente que se submete a um procedimento com o auxílio deste GPS cerebral tem a chance de contar com uma recuperação mais rápida. Muitos pacientes tem alta no dia seguinte após a realização de uma cirurgia cerebral. O retorno à rotina e ao trabalho são quase imediatos, pois o trauma cirúrgico é muito diminuído.
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