23 de fevereiro de 2013
A tese de que a proibição de fumar em locais públicos tem influência
direta na diminuição do número de crianças nascidas prematuramente foi
fortalecida por uma nova pesquisa realizada por cientistas da
Universidade Hasselt, da Bélgica.
A análise de 600 mil partos constatou três quedas sucessivas no número de bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação – sendo que cada redução ocorreu imediatamente após a entrada em vigor de leis antifumo mais restritivas. De acordo com a publicação científica British Medical Journal, essas tendências de queda não foram encontradas em períodos anteriores às proibições.
O estudo ocorreu depois de uma pesquisa escocesa ter chegado a resultados semelhantes. No entanto, os escoceses não conseguiram estabelecer uma relação com as leis antifumo, porque os partos prematuros começaram a diminuir antes da proibição.
Já era conhecido o fato de que o hábito de fumar da mãe provoca redução de peso no bebê e aumenta o risco de nascimento prematuro. No estudo belga, os pesquisadores analisaram a taxa de partos prematuros após cada fase da lei antifumo implantada no país.
Lugares públicos e a maior parte dos locais de trabalho foram incluídos nas primeiras proibições, em 2006, seguidos pelos restaurantes, em 2007, e por bares que servem refeições, em 2010. Descobriu-se que a taxa de prematuros caía a cada fase da proibição, com mais impacto após a aplicação das restrições ao cigarro em restaurantes e bares.
Depois das fases de 2007 e 2010, os partos prematuros caíram cerca de 3% em cada período, o que corresponde a seis prematuros a menos em cada mil nascimentos.
As mudanças não puderam ser explicadas por outros fatores, como a idade e os status socioeconômico das mães, a poluição do ar ou epidemias de gripe. O estudo também não encontrou ligações entre as leis antifumo e o peso dos bebês.
– Como as proibições ocorrem em três momentos diferentes, pudemos mostrar que há um padrão consistente de redução do risco de partos prematuros. Isso sustenta a ideia de que as leis antifumo trazem benefícios à saúde pública desde os primeiros momentos da vida – disse Tim Nawrot, que conduziu a pesquisa.
A análise de 600 mil partos constatou três quedas sucessivas no número de bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação – sendo que cada redução ocorreu imediatamente após a entrada em vigor de leis antifumo mais restritivas. De acordo com a publicação científica British Medical Journal, essas tendências de queda não foram encontradas em períodos anteriores às proibições.
O estudo ocorreu depois de uma pesquisa escocesa ter chegado a resultados semelhantes. No entanto, os escoceses não conseguiram estabelecer uma relação com as leis antifumo, porque os partos prematuros começaram a diminuir antes da proibição.
Já era conhecido o fato de que o hábito de fumar da mãe provoca redução de peso no bebê e aumenta o risco de nascimento prematuro. No estudo belga, os pesquisadores analisaram a taxa de partos prematuros após cada fase da lei antifumo implantada no país.
Lugares públicos e a maior parte dos locais de trabalho foram incluídos nas primeiras proibições, em 2006, seguidos pelos restaurantes, em 2007, e por bares que servem refeições, em 2010. Descobriu-se que a taxa de prematuros caía a cada fase da proibição, com mais impacto após a aplicação das restrições ao cigarro em restaurantes e bares.
Depois das fases de 2007 e 2010, os partos prematuros caíram cerca de 3% em cada período, o que corresponde a seis prematuros a menos em cada mil nascimentos.
As mudanças não puderam ser explicadas por outros fatores, como a idade e os status socioeconômico das mães, a poluição do ar ou epidemias de gripe. O estudo também não encontrou ligações entre as leis antifumo e o peso dos bebês.
– Como as proibições ocorrem em três momentos diferentes, pudemos mostrar que há um padrão consistente de redução do risco de partos prematuros. Isso sustenta a ideia de que as leis antifumo trazem benefícios à saúde pública desde os primeiros momentos da vida – disse Tim Nawrot, que conduziu a pesquisa.
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