18/10/2011
Segundo pesquisadores, pesquisas na área estão avançando, mas ainda não é possível dizer quando o tratamento estará disponível a pacientes.
Técnicos do governo, cientistas e representantes do setor privado de saúde estão reunidos em Brasília para discutir as perspectivas para o uso de células tronco em tratamentos de saúde, bem como a regulação da área. O Seminário Nacional sobre a Regulação em Terapias Celulares, promovido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) termina nesta terça-feira.
Atualmente, as pesquisas sobre produtos derivados de células humanas estão em fase avançada. Com a expectativa de que esses produtos comecem a chegar ao mercado, a Anvisa decidiu discutir regras que levem em consideração as questões éticas, de segurança e eficácia. O marco regulatório que será proposto vai definir a forma como os novos tratamentos serão avaliados e colocados à disposição da população.
Para a gerente geral de Células, Tecidos e Órgãos da Anvisa, Geni Neumann Câmara, uma questão importante é saber se esses tratamentos serão considerados produtos ou procedimentos médicos, já que atualmente há pesquisas que apontam para as duas possibilidades.
Um produto de terapia celular seria, por exemplo, um medicamento elaborado a partir do uso de células humanas e estaria disponível no mercado da mesma forma que um medicamento. Já um procedimento é a execução de uma técnica médica para realizar um tratamento, mas sem gerar um produto que possa estar disponível para diversos pacientes.
A professora da Universidade de São Paulo (USP) e do Laboratório Nacional de Células Tronco Embrionárias (Lance) Lygia Veiga considera tratamentos com células tronco são uma grande promessa para a medicina e, por isso, é importante discutir qual é a regulamentação necessária e segura para o setor. Para ela, apesar da expectativa em torno de novos tratamentos, ainda não é possível apontar um prazo para que isso chegue à população.
— É muito difícil dar um prazo. Posso dizer que as pesquisas estão caminhando, sendo que algumas se mostraram inviáveis, mas outras já estão em uma fase maior de desenvolvimento — explica.
No Brasil, tratamentos com o uso de células tronco estão disponíveis apenas em projetos de pesquisa.
Atualmente, as pesquisas sobre produtos derivados de células humanas estão em fase avançada. Com a expectativa de que esses produtos comecem a chegar ao mercado, a Anvisa decidiu discutir regras que levem em consideração as questões éticas, de segurança e eficácia. O marco regulatório que será proposto vai definir a forma como os novos tratamentos serão avaliados e colocados à disposição da população.
Para a gerente geral de Células, Tecidos e Órgãos da Anvisa, Geni Neumann Câmara, uma questão importante é saber se esses tratamentos serão considerados produtos ou procedimentos médicos, já que atualmente há pesquisas que apontam para as duas possibilidades.
Um produto de terapia celular seria, por exemplo, um medicamento elaborado a partir do uso de células humanas e estaria disponível no mercado da mesma forma que um medicamento. Já um procedimento é a execução de uma técnica médica para realizar um tratamento, mas sem gerar um produto que possa estar disponível para diversos pacientes.
A professora da Universidade de São Paulo (USP) e do Laboratório Nacional de Células Tronco Embrionárias (Lance) Lygia Veiga considera tratamentos com células tronco são uma grande promessa para a medicina e, por isso, é importante discutir qual é a regulamentação necessária e segura para o setor. Para ela, apesar da expectativa em torno de novos tratamentos, ainda não é possível apontar um prazo para que isso chegue à população.
— É muito difícil dar um prazo. Posso dizer que as pesquisas estão caminhando, sendo que algumas se mostraram inviáveis, mas outras já estão em uma fase maior de desenvolvimento — explica.
No Brasil, tratamentos com o uso de células tronco estão disponíveis apenas em projetos de pesquisa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário