FÁRMACO DA NOVARTIS REVELA EFICÁCIA SUPERIOR NO TRATAMENTO DA ESCLEROSE MÚLTIPLA

07/10/2011 

“Gilenya® – Transformar Vidas” foi o tema do simpósio de lançamento da mais recente inovação terapêutica da Novartis para os doentes de Esclerose Múltipla, diferenciando-se pela sua eficácia superior e formulação oral, avança comunicado de imprensa.
O encontro decorreu na Fundação Champalimaud, no passado dia 1 de Outubro, entre as 14:30 e as 20:00, e contou com a presença de neurologistas e farmacêuticos, num total de mais de 100 participantes, que debateram esta inovação terapêutica e o seu impacto na vida dos cerca de 5000 portugueses com Esclerose Múltipla (EM).
 
A abertura ficou a cabo de João de Sá, do Serviço de Neurologia do Hospital de Santa Maria (HSM), em Lisboa, seguiu-se a intervenção de Guillermo Izquierdo, do Hospital Universitário Virgen Macarena (HUVM), de Sevilha, abordando a “Modulação dos receptores S1P – Resultados de Eficácia em Diferentes Sub-populações”. Vasco Salgado (Neurologia do Hospital Fernando Fonseca, Amadora), Lívia de Sousa, (Neurologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra), Maria José Sá (Neurologia de S. João, Porto), Paula Almeida (Farmácia do HFF) foram outros dos oradores neste encontro.
 
O Gilenya® foi aprovado pela Comissão Europeia em Março de 2011 e já pode ser prescrito em Portugal, estando assim disponível para os doentes de Esclerose Múltipla.
 
Portugal desempenhou um papel importante nos ensaios clínicos desta terapêutica, tendo recrutado há oito anos o primeiro doente nos ensaios de fase II em todo o mundo.
 
Esta nova terapêutica oral está indicada para o tratamento de doentes com Esclerose Múltipla surto-remissão (EMSR) ou em doentes com um diagnóstico de EMSR com elevada actividade - as formas mais graves da doença. No seu programa de estudos, o fingolimod revelou superioridade no controlo da doença quando comparado com uma das terapêuticas standard.
 
A EM tem um impacto significativo na qualidade de vida dos doentes e das suas famílias. Cerca de 85% das pessoas com EM queixam-se de fadiga constante independentemente do seu grau de incapacidade provocado pela doença o que interfere com a sua qualidade de vida e produtividade.


Nenhum comentário: