CURATIVOS COM CÉLULAS-TRONCO COMEÇA A SER TESTADO EM PACIENTES.

09/06/2011

Cartilagem crescida em laboratório a partir de células-tronco adultas clonadas, que são a base do curativo de células-tronco desenvolvido para tratar o rompimento do menisco. 

Rompimento dos meniscos
Se os ensaios clínicos forem bem-sucedidos, milhões de pessoas com lesões nos joelhos poderão se beneficiar de um novo tipo de curativo contendo células-tronco.
O primeiro teste clínico do mundo com o curativo com células-tronco acaba de receber aprovação do órgão regulador de saúde do Reino Unido.
O tratamento inédito está sendo proposto para pacientes com danos severos na cartilagem do menisco, o chamado rompimento dos meniscos.
Curativo com células-tronco
O tratamento atual para a maioria das lesões é a retirada do menisco, um procedimento que muitas vezes resulta no aparecimento precoce da osteoartrite.
O chamado Ensaio de Fase I, um dos primeiros a serem aprovados com o uso de células-tronco, vai tratar o rasgo meniscal com uma bandagem celular, semeada com células-tronco do próprio paciente, depois de passarem por um processo de "expansão" em laboratório.
A bandagem celular, produzida pela Azellon Ltd, uma empresa emergente criada por cientistas da Universidade de Bristol, explora uma tecnologia chamada células-tronco autólogas (do próprio paciente).
Nos testes in vitro (cultura de tecidos) essa técnica mostrou-se promissora para a cura dos meniscos rompidos.
O ensaio vai testar sobretudo o perfil de segurança do curativo com células-tronco em dez pacientes com rompimento do menisco. Mas será possível obter algumas informações preliminares sobre sua eficácia.
Tratamento do menisco
O curativo, contendo as células-tronco do próprio paciente, será implantado em um procedimento cirúrgico simples, usando um instrumento especialmente projetado para essa operação.
Os pacientes serão monitorados de perto ao longo de cinco anos.
O objetivo final é que o curativo com células-tronco seja um tratamento de primeira linha, em lugar da remoção do menisco.
"As células-tronco são muito promissoras em termos científicos e médicos, mas só podemos saber se elas funcionam ou não testando-as em ensaios clínicos," disse o Dr. Anthony Hollander, coordenador da pesquisa.

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