AMÉRICA LATINA UNE FORÇAS PARA COMBATER A COQUELUCHE

22 de setembro de 2012 


Todos os países latino-americanos vão se juntar para mobilizar a população na próxima terça-feira contra a coqueluche doença que todos os anos provoca 16 milhões de casos e 200 mil mortes no mundo.

O Dia Latino-Americano de Luta contra a coqueluche foi criado pela Pahef, sigla em inglês da Fundação Pan-americana para Saúde e Educação. Para conscientizar os latino-americanos, a Pahef vai promover neste dia ações nos países da região, que vão culminar com uma twittcam, a ser transmitida a partir de Washington, às 16 h (horário de Brasília) com o médico José Brea, presidente da Sociedade Latino-americana de Infectologia Pediátrica.

Esta será a primeira vez que uma campanha desta envergadura sobre coqueluche utilizará as redes sociais.

Para participar da conferência via twitter, basta acessar o endereço @pahef–espanol. Os internautas poderão tirar suas dúvidas com especialistas, em português, em tempo real.

Números assustadores

> Entre 2007 e 2009, houve 21.239 casos de coqueluche na América Latina – quase o dobro dos 11.106 casos notificados entre 2001 e 2003, segundo a OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde. Além do Brasil, países vizinhos como Argentina, Chile e Colômbia também registraram o crescimento da doença entre 2010 e 2011.

> Na Argentina, o volume de casos saltou de 2.452 (2010) para 6.556 (2011). No Chile, o aumento foi de 794 casos (2010) para 2.582 (2011). Já na Colômbia, os 344 casos (2010) pularam para 948 (2011). No primeiro semestre de 2012, a coqueluche atingiu 1.042 pessoas na Argentina, 348 no Chile, 2.581 na Colômbia. Houve 22 mortes na Colômbia e nove no Chile.

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De acordo com a OPAS – Organização Pan-americana da Saúde, as Américas registram entre 20 mil a 30 mil casos por ano. Só nos Estados Unidos, houve cerca de 25 mil casos de coqueluche de janeiro a agosto de 2012. Em abril, o estado de Washington declarou estar vivendo em 2012 uma situação de epidemia de coqueluche. Até setembro, foram 3. 911 casos notificados neste estado – o maior número reportado desde 1942.

Entenda a doença

 

Ao contrário do sarampo, da rubéola e da varicela, a coqueluche pode ocorrer mais de uma vez na vida. Nem as pessoas imunizadas escapam deste risco porque a proteção conferida pela vacina diminui com o passar do tempo – cerca de sete a 12 anos após a imunização.Os sintomas iniciais são semelhantes aos de um resfriado. Após um ou duas semanas, a tosse progride para paroxismos (espasmos agudos) com guinchos respiratórios, frequentemente acompanhados por vômitos, tosse súbita e incontrolável, rápida e curta após uma inspiração.

 


Um comentário:

André Ponce da Silva disse...

Devemos ficar atentos á nossa crianças,ao menor sintoma citado acima,procure seu Pediatra,ou Emergência de um hospital mais próximo!