Equilíbrio 25/01/2014
O treinamento é a melhor opção para aumentar o equilíbrio e reduzir quedas em idosos.
Eleito uma das cinco melhores atividades
físicas pela Harvard Medical School, exercício combate doenças, acalma a
mente e até desacelera o envelhecimento.
Na lista divulgada quinta-feira, 16, pela Harvard Medical School,
que elege as cinco melhores atividades físicas para todas as faixas
etárias, existe uma em especial que traz ainda mais benefícios para a
terceira idade: o tai chi chuan. A arte marcial chinesa
incorpora movimentos lentos e o relaxamento e chega a ser apelidada
pelos profissionais da área como uma espécie de "meditação em movimento"
trazendo benefícios para a mente e para o corpo.
Hoje, o tai chi é conhecido como um exercício de baixo impacto e
alcança tamanha importância que ganhou um núcleo de pesquisa em Harvard
dedicado exclusivamente a estudar seus benefícios. Os pesquisadores
concluíram que a prática ajuda a manter a densidade óssea, reduz dores
decorrentes da artrite, promove a saúde do coração, reduz a hipertensão e
melhora a qualidade de vida das pessoas.
De acordo com o médico do esporte de Blumenau Fábio S. Cardoso, dos
exercícios de equilíbrio, o tai chi chuan provou ser o de maior sucesso
na redução de quedas, que se tornam mais frequentes à medida que a idade
avança. Além disso, sua prática é benéfica para dar força, resistência
muscular e flexibilidade.
- Um treinamento de 12 meses em pessoas idosas provou que, tanto para
homens quanto para mulheres, houve inúmeros benefícios físicos e
psicológicos, como o aumento da flexibilidade da coluna lombar e
torácica, da força muscular das pernas, até redução da depressão, da
ansiedade e dos distúrbios de humor - diz Fábio.
Além dos benefícios físicos, a prática traz melhorias para o
bem-estar psicológico. A professora Cláudia Monteiro Moisés, de
Florianópolis, que trabalha há 21 anos com tai chi, diz que seus alunos
relatam ter inúmeros benefícios com a prática.
- O tai chi traz mudanças importantes na vida dos meus alunos, como
melhorias na forma de lidar com as emoções, de ter mais serenidade,
paciência e bem-estar no dia a dia. Os benefícios são muitos - diz
Claudia.
Maria Zelia Rodrigues iniciou a prática há quatro meses
Maria Zelia Rodrigues, de 72 anos, aluna de Cláudia, relata que a
prática transformou sua vida do ponto de vista físico, mental e
emocional.
- Eu iniciei buscando maior equíbrio e posso dizer que em pouco tempo já me sinto muito mais disposta, sem dores e alegre - diz.
Muitos dos movimentos contam histórias e imitam animais. Cada passo é
realizado sem esquecer da respiração e com o objetivo de fazer a
"energia vital" fluir e equilibrar a mente. O poder de rejuvenescimento
também é explicado pelos estudos por baixar a pressão sanguínea, irrigar
as juntas, estimular a circulação e fortalecer o sistema imunológico.
De acordo com o estudo publicado pela escola de medicina de Harvard,
além do tai chi, outras quatro atividades podem ser incorporadas ao
cotidiano de todas as pessoas para ficar em forma e diminuir o risco de
doenças, independente do nível de atividade física ou idade: natação,
musculação, caminhada e Kegel (exercícios de fortalecimento do músculo
da pélvico).
Benefícios
Melhoria da força, condicionamento, coordenação, flexibilidade e postura
Redução da dor e rigidez nas articulações
Melhoria no equilíbrio e menor risco de quedas
Sono melhorado
Maior consciência, calma e sensação geral de bem-estar
Prática combate doenças
Quando combinada com tratamentos médicos, o tai chi chuan ajuda no tratamento de diversas doenças:
Artrite: em um estudo realizado com 40 pessoas pela
universidade americana Tufts, uma hora de tai chi duas vezes por semana
por um período de três meses melhorou as dores, o humor e a condição
física de pessoas com artrite severa no joelho. Outro estudo coreano diz
que dezesseis semanas de prática melhorou significantemente a
flexibilidade e diminuiu o avanço da doença.
Osteoporose: estudiosos de Harvard indicaram em um estudo que a prática é um seguro e efetivo meio para manter a densidade óssea em mulheres na menopausa.
Câncer de mama: o tai chi mostrou-se eficaz para melhorar a qualidade de vida e a capacidade física em mulheres que sofrem de câncer de mama e com os efeitos colaterais do tratamento. Um estudo da Universidade de Rochester constatou que a qualidade de vida, a capacidade aeróbica, a força muscular e a flexibilidade das mulheres com câncer de mama melhoraram naquelas que fizeram 12 semanas de tai chi, enquanto as que não fizeram tiveram essas habilidades pioradas.
Doença cardíaca: um estudo da Universidade Nacional de Taiwan descobriu que um ano de tai chi ampliou a capacidade física, diminuiu a pressão sanguínea e melhorou os níveis de colesterol, triglicerídios e insulina nas pessoas com alto risco de doenças cardíacas. O estudo, publicado no Jornal de Medicina Alternativa, não observou as mesmas melhorias no grupo que não praticou o tai chi.
Doenças Respiratórias: um estudo colaborativo entre o Instituto de Pesquisa de Medicina Tradicional Chinesa da Faculdade de Tainjin e o Hospital de Cirurgia de Tórax de Tianjin, analisou pacientes que sofriam de bronquite crônica, asma e enfisema pulmonar. Um grupo praticou tai chi chuan e o outro foi tratado apenas com remédios. O grupo que fez as práticas teve uma melhora mais rápida em relação ao outro.
Hipertensão: em uma revisão de 26 estudos publicada no Preventive Cardiology, o médico americano Dr. Yeh relatou que em 85% dos casos o tai chi reduziu a pressão arterial.
Insônia: estudo com 112 idosos saudáveis na Universidade da Califórnia, Los Angeles, com queixas de insônia moderada, mostrou que em 16 semanas de tai chi houve melhora significativa da qualidade e da duração do sono
AVC: pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral e foram submetidos a 12 semanas de tai chi tiveram melhora muito mais significativa no equilíbrio do que outro grupo submetido a um programa geral de exercícios de respiração e alongamento.
Fibromialgia: a Universidade de Medicina de Maryland publicou um estudo com pessoas que sofriam de fibromialgia, submetendo-as a sessões de um programa de tai chi chuan. Os pacientes tiveram uma melhora significativa no estado de saúde.
Osteoporose: estudiosos de Harvard indicaram em um estudo que a prática é um seguro e efetivo meio para manter a densidade óssea em mulheres na menopausa.
Câncer de mama: o tai chi mostrou-se eficaz para melhorar a qualidade de vida e a capacidade física em mulheres que sofrem de câncer de mama e com os efeitos colaterais do tratamento. Um estudo da Universidade de Rochester constatou que a qualidade de vida, a capacidade aeróbica, a força muscular e a flexibilidade das mulheres com câncer de mama melhoraram naquelas que fizeram 12 semanas de tai chi, enquanto as que não fizeram tiveram essas habilidades pioradas.
Doença cardíaca: um estudo da Universidade Nacional de Taiwan descobriu que um ano de tai chi ampliou a capacidade física, diminuiu a pressão sanguínea e melhorou os níveis de colesterol, triglicerídios e insulina nas pessoas com alto risco de doenças cardíacas. O estudo, publicado no Jornal de Medicina Alternativa, não observou as mesmas melhorias no grupo que não praticou o tai chi.
Doenças Respiratórias: um estudo colaborativo entre o Instituto de Pesquisa de Medicina Tradicional Chinesa da Faculdade de Tainjin e o Hospital de Cirurgia de Tórax de Tianjin, analisou pacientes que sofriam de bronquite crônica, asma e enfisema pulmonar. Um grupo praticou tai chi chuan e o outro foi tratado apenas com remédios. O grupo que fez as práticas teve uma melhora mais rápida em relação ao outro.
Hipertensão: em uma revisão de 26 estudos publicada no Preventive Cardiology, o médico americano Dr. Yeh relatou que em 85% dos casos o tai chi reduziu a pressão arterial.
Insônia: estudo com 112 idosos saudáveis na Universidade da Califórnia, Los Angeles, com queixas de insônia moderada, mostrou que em 16 semanas de tai chi houve melhora significativa da qualidade e da duração do sono
AVC: pacientes que sofreram um acidente vascular cerebral e foram submetidos a 12 semanas de tai chi tiveram melhora muito mais significativa no equilíbrio do que outro grupo submetido a um programa geral de exercícios de respiração e alongamento.
Fibromialgia: a Universidade de Medicina de Maryland publicou um estudo com pessoas que sofriam de fibromialgia, submetendo-as a sessões de um programa de tai chi chuan. Os pacientes tiveram uma melhora significativa no estado de saúde.
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