Saúde 14/07/2013
Se uma pessoa que consome diariamente um maço de cigarros a um
preço médio de R$ 5,50 deixasse de fumar por um ano, poderia economizar
R$ 2.007,50.
Fonte de múltiplas doenças, o cigarro também prejudica a saúde financeira dos fumantes.
Fator de risco para uma coleção de doenças — câncer, enfisema
pulmonar, derrame cerebral e enfermidades cardiovasculares —, o
tabagismo também causa sérios estragos na saúde financeira das
famílias.
Conforme pesquisa recente do Ibope, o cigarro faz parte de um novo grupo de produtos que integra a cesta de consumo da classe C — extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro.
Entre a população das classes D e E, os cigarros representam 13 % dos gastos, e esse percentual vem aumentando, com tendência a se igualar ao consumo de produtos de mercearia e vestuário.
Segundo o pneumologista e sanitarista Alberto José de Araújo, membro das comissões de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e da Associação Médica Brasileira, o gasto com o cigarro chegam a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo.
— Escravizados pela dependência, muitos fumantes não percebem que, se deixassem de gastar seu dinheiro com cigarro, poderiam investir em bens essenciais, como uma melhor alimentação, melhor qualidade de vida. Também poderiam planejar viagens, adquirir geladeira, TV — diz Araújo.
A situação tende a se agravar com os reajustes no preço do cigarro, que subiu 16% no final de 2012 em 20 Estados e deve aumentar mais 13%, em 2014, e 10%, em 2015.
Mas há um efeito positivo: aliado a medidas como a restrição à publicidade e à adoção de ambientes livres de fumo, o aumento do preço do cigarro contribui ano a ano para a queda no número de fumantes.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 1989 aproximadamente 35% dos brasileiros fumavam. Em 2008, o índice havia caído para 17,2%. Em 1989, cerca de 43% dos homens e 27% das mulheres fumavam. Em 2008, havia caído para aproximadamente 23% e 14% respectivamente.
Os principais fatores para a redução foram:
— 46% resultou diretamente do aumento das taxas sobre os produtos derivados de tabaco
—14% se deve às leis de restrição do cigarro em ambientes fechados
—14% devido à restrição de publicidade
—10% se deve aos programas de tratamento contra o tabagismo
— 8% às advertências sbre saúde nas embalagens de cigarros
—6% às campanhas na mídia contra o fumo.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/queimando-dinheiro-4198548.html
Conforme pesquisa recente do Ibope, o cigarro faz parte de um novo grupo de produtos que integra a cesta de consumo da classe C — extrato social responsável por 38,7% das compras do brasileiro.
Entre a população das classes D e E, os cigarros representam 13 % dos gastos, e esse percentual vem aumentando, com tendência a se igualar ao consumo de produtos de mercearia e vestuário.
Segundo o pneumologista e sanitarista Alberto José de Araújo, membro das comissões de tabagismo da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT) e da Associação Médica Brasileira, o gasto com o cigarro chegam a comprometer um quarto da renda de uma pessoa que ganha um salário mínimo.
— Escravizados pela dependência, muitos fumantes não percebem que, se deixassem de gastar seu dinheiro com cigarro, poderiam investir em bens essenciais, como uma melhor alimentação, melhor qualidade de vida. Também poderiam planejar viagens, adquirir geladeira, TV — diz Araújo.
A situação tende a se agravar com os reajustes no preço do cigarro, que subiu 16% no final de 2012 em 20 Estados e deve aumentar mais 13%, em 2014, e 10%, em 2015.
Mas há um efeito positivo: aliado a medidas como a restrição à publicidade e à adoção de ambientes livres de fumo, o aumento do preço do cigarro contribui ano a ano para a queda no número de fumantes.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca), em 1989 aproximadamente 35% dos brasileiros fumavam. Em 2008, o índice havia caído para 17,2%. Em 1989, cerca de 43% dos homens e 27% das mulheres fumavam. Em 2008, havia caído para aproximadamente 23% e 14% respectivamente.
Os principais fatores para a redução foram:
— 46% resultou diretamente do aumento das taxas sobre os produtos derivados de tabaco
—14% se deve às leis de restrição do cigarro em ambientes fechados
—14% devido à restrição de publicidade
—10% se deve aos programas de tratamento contra o tabagismo
— 8% às advertências sbre saúde nas embalagens de cigarros
—6% às campanhas na mídia contra o fumo.
FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/queimando-dinheiro-4198548.html
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