Atualizado em  16 de julho, 2013 
A osteoporose costuma ser diagnosticada em pessoas com mais idade.
Uma pesquisa de cientistas americanos indica que a obesidade pode 
aumentar o risco de uma pessoa desenvolver a osteoporose, doença em que 
há um enfraquecimento dos ossos, o que leva a um risco maior de 
fraturas. 
Os pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Harvard 
descobriram que pessoas que têm mais gordura no fígado, tecidos 
musculares e no sangue têm também mais gordura na medula óssea, o tecido
 esponjoso dentro dos ossos onde surgem as células responsáveis pela 
formação óssea.
Para chegar à conclusão, uma equipe de cientistas fez exames de 
ressonância magnética em 106 homens e mulheres de entre 19 e 45 anos, 
considerados obesos, mas saudáveis.
A conclusão é que há uma relação entre a maior 
presença de gordura no fígado e nos músculos e a existência de mais 
gordura na medula óssea ─ independentemente do índice de massa corporal,
 da idade ou da quantidade de exercícios físicos que a pessoa diz fazer.
'Ossos gordos'
Segundo Miriam Bredella, que liderou o estudo, 
“antigamente se pensava que a obesidade ajudava a proteger contra o 
enfraquecimento dos ossos”, disse Bredella. “Nós descobrimos que isso 
não é verdade.”
“No nosso estudo, nós nos concentramos na 
gordura da medula óssea porque é lá que nossas células-tronco podem se 
transformar em osteoblastos – as células responsáveis pelos ossos – ou 
em células de gordura.”
“A presença de gordura na medula óssea faz com 
que os ossos fiquem fracos. Se você tem uma coluna vertebral que está 
cheia de gordura, ela não será tão forte", disse a cientista.
Ainda de acordo com Bredella, as pessoas cujo 
corpo tem o formato de uma maçã, com a gordura localizada em volta da 
cintura, podem ter um risco maior de desenvolver a doença nos ossos.
Como não podemos escolher para onde vão os 
quilos a mais e a gordura, a única possibilidade de minimizar esse risco
 seria permanecer em forma, disseram os pesquisadores responsáveis pelo 
estudo.
A pesquisa foi divulgada na publicação científica Radiology.

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