20/05/2013
Além das inflamações no sistema nervoso,
pessoas com Esclerose Múltipla enfrentam o desafio de conter a redução
antecipada da massa cinzenta, que pode incapacitar o organismo e
comprometer a qualidade de vida.
Rugas, alterações hormonais, queda do metabolismo, cabelos brancos. O
processo natural de envelhecimento provoca uma série de mudanças na vida
das pessoas, mas não é apenas o corpo que sofre as consequências do
avanço da idade. Ao longo dos anos, a atividade do cérebro também começa
a se reduzir, como consequência da morte lenta e gradual dos neurônios.
Para quem sofre de doenças neurodegenerativas, no entanto, esse
processo se dá de forma mais acelerada, o que inquieta médicos e
cientistas. A preocupação aumenta quando o assunto são as enfermidades
que atingem os mais jovens, em especial a Esclerose Múltipla (EM).
Estima-se que esse mal atinja 2,5 milhões de pessoas no mundo, 30 mil no
Brasil.
“A atrofia cerebral ocorre desde muito cedo em pacientes com a doença, ou seja, eles passarão o resto da vida perdendo neurônios de forma acelerada se nada for feito para frear o processo”, alerta o neurologista André Matta, professor da Universidade Federal Fluminense. Nas pessoas saudáveis, a redução varia de 0,1% a 0,3% a cada ano. Já nos portadores de EM, a taxa gira entre 0,5% e 1%, velocidade três vezes superior. “O processo está diretamente ligado ao nível de comprometimento dos pacientes e pode ser medido por meio de ressonância magnética”, explica Till Sprenger, pesquisador do Hospital Universitário da Basileia (Suíça).
De acordo com os médicos, toda perda de volume cerebral gerada por doenças neurodegenerativas merece atenção, mas, no caso da EM, o quadro é ainda mais preocupante, uma vez que ela atinge preferencialmente pessoas jovens. A primeira manifestação da doença costuma ocorrer entre 20 a 40 anos. Na Esclerose Múltipla, a redução da massa cinzenta se dá por meio de inflamações do tecido cerebral ou medular. Nesses episódios, a mielina — substância que envolve e protege os neurônios — é danificada ou destruída e são formadas cicatrizes que impedem a transmissão dos impulsos nervosos. A depender da região afetada pelo surto, diversos sintomas podem se manifestar, entre eles problemas motores, sensitivos e psicológicos.
“A atrofia cerebral ocorre desde muito cedo em pacientes com a doença, ou seja, eles passarão o resto da vida perdendo neurônios de forma acelerada se nada for feito para frear o processo”, alerta o neurologista André Matta, professor da Universidade Federal Fluminense. Nas pessoas saudáveis, a redução varia de 0,1% a 0,3% a cada ano. Já nos portadores de EM, a taxa gira entre 0,5% e 1%, velocidade três vezes superior. “O processo está diretamente ligado ao nível de comprometimento dos pacientes e pode ser medido por meio de ressonância magnética”, explica Till Sprenger, pesquisador do Hospital Universitário da Basileia (Suíça).
De acordo com os médicos, toda perda de volume cerebral gerada por doenças neurodegenerativas merece atenção, mas, no caso da EM, o quadro é ainda mais preocupante, uma vez que ela atinge preferencialmente pessoas jovens. A primeira manifestação da doença costuma ocorrer entre 20 a 40 anos. Na Esclerose Múltipla, a redução da massa cinzenta se dá por meio de inflamações do tecido cerebral ou medular. Nesses episódios, a mielina — substância que envolve e protege os neurônios — é danificada ou destruída e são formadas cicatrizes que impedem a transmissão dos impulsos nervosos. A depender da região afetada pelo surto, diversos sintomas podem se manifestar, entre eles problemas motores, sensitivos e psicológicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário