QUANDO A ANSIEDADE SE TORNA PROBLEMA

Mantenha a calma   31/07/2013 

Embora faça parte do ser humano, a ansiedade pode se tornar um problema se ficar muito frequente ou intensa.


Preocupação com o que está para acontecer, angústia ou nervosismo. Esses são apenas alguns dos sintomas característicos da ansiedade, vivenciados por todas as pessoas em algum momento da vida. Embora esta reação faça parte do ser humano, ela pode tornar-se um problema se ficar muito frequente e intensa.

— A ansiedade se torna um problema quando começa a atrapalhar a vida da pessoa, quando causa desequilíbrio na saúde física e no bem estar ou quando há dificuldade em interpretar a situação de forma clara, deixando o medo e os pensamentos negativos direcionar a própria vida — explica a psicóloga Aurea Tami Baraldi.

Alguns sintomas podem indicar que a pessoa está sofrendo de ansiedade excessiva, como dificuldade em dormir ou relaxar, medo exagerado e preocupações excessivas. Além disso, uma pessoa ansiosa tem tendência maior de sofrer de outros distúrbios, como transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e tricotilomania.

Um dos métodos mais recomendados para tratar a ansiedade é a terapia cognitivo-comportamental, que tem o foco na mudança do estilo de vida e no controle do comportamento compulsivo.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/quando-a-ansiedade-se-torna-um-problema-4218534.html


ENTENDA O QUE ACONTECE COM O CORPO HUMANO NO INVERNO

Especialista explica    31/07/2013

Devido a baixa temperatura externa, o organismo precisa aumentar a temperatura e enviar a energia para os locais mais vitais.
Tremores, lábios rachados, pelos arrepiados são algumas das reações do corpo em temperaturas mais baixas.


Durante o inverno, o corpo humano tem necessidade de armazenar mais calorias. Por isso, quando a temperatura é baixa a fome aumenta, o corpo treme e ficamos mais propensos a ter a pele mais ressecada, assim como os lábios. De acordo com a clínica geral Lígia Raquel Brito, do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, o organismo se articula para equilibrar a temperatura natural do corpo sem prejudicar os órgãos vitais.

— Tremer quando se sente muito frio, por exemplo, é uma reação do corpo que tenta manter a temperatura média de 37ºC. O ato de tremer movimenta os músculos, que por sua vez contraem os vasos sanguíneos o que gera calor e aumenta a temperatura do corpo — explica Lígia. 

Vejam algumas curiosidades do corpo durante o inverno:


Lábios rachados 


Os lábios são semimucosas, uma pele mais fina que não tem glândulas sebáceas, o que o torna mais sensível às agressões do frio e vento sem proteção natural. Além disso, há o ato de passar a língua com saliva e morder os lábios podem contribuir para o ressecamento.


Mais vontade de urinar 


Urinar, respirar e suar são meios que o organismo utiliza para eliminar água e outros resíduos do corpo. Nesta época do ano, transpiramos menos por conta da vasoconstrição que a pele realiza para não perder calor, mas a quantidade de urina que produzimos tem também relação com a quantidade de água que ingerimos.


Pelos do corpo arrepiados 


O arrepio serve para afastar o ar frio da pele. Quando o ambiente está frio ocorre perda de calor da pele e pequenos músculos na raiz do pelo são ativados e ficam arrepiados.


Vontade de comer mais doce


No frio, o gasto energético do organismo é maior para manter o metabolismo e temperatura do corpo. O aumento da fome é o organismo pedindo mais energia. 


Pele rosada 


Em temperaturas baixas, as pessoas tendem a ficar em ambientes fechados e sem circulação de ar o que resseca a pele. A exposição a vírus e bactérias no frio também podem deixar a pele mais rosada. Ambas as situações aumentam a vasoconstrição da pele e junto com a pele ressecada ocorre a hiperemia da face. Hiperemia é o aumento da quantidade de sangue circulante num determinado local, ocasionado pelo aumento do número de vasos sanguíneos funcionais. 


Dor de garganta

 
Na boca, existem microorganismos que não causam doenças, porém com a baixa temperatura e a baixa umidade do ar podem se multiplicar e causar infecção e dor de garganta. Além disso, no frio ficamos em ambientes fechados sem circulação de ar e mais expostos a transmissão, o que possibilita a proliferação de vírus e bactérias. Por isso é importante, mesmo no inverno, ingerir água e manter o ambiente com ar circulando.


Frio nos pés 


Devido a baixa temperatura externa, o organismo precisa aumentar a temperatura e enviar a energia para os locais mais vitais, como cérebro, coração, pulmão e outros órgãos internos. Desta forma, as extremidades do corpo, como pés e mãos tem menor quantidade de energia ficam gelados.


Pele mais ressecada 


A pele perde calor com a baixa temperatura e nível de umidade aliada a pouca ingestão de água, a pele perde calor, umidade e também há uma menor produção de sebo na face. Além disso, no frio tomamos banho mais quente, o que diminui a proteção natural da pele.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/entenda-o-que-acontece-com-o-corpo-humano-no-inverno-4218637.html

 

INTERAÇÃO COM CACHORROS PODE AJUDAR PESSOAS COM DEMÊNCIA

Melhor amigo     30/07/2013 

Contato com animais pode diminuir a depressão e melhor da função física.


A interação estruturada com um cão pode ajudar a melhorar a saúde mental e as funções físicas de pessoas com demência, aponta uma nova pesquisa da Universidade de Maryland (EUA). O estudo analisou adultos com demência em residenciais para idosos e encontrou uma diminuição na depressão após a realização de um programa que envolveu interação regular com um cão. O estudo também indicou uma tendência para a melhoria da função física.

O estado funcional dos idosos com demência pode deteriorar-se rapidamente, o que frequentemente leva à transferência para casas de repouso especializados em doentes mentais — disse a coordenadora do estudo e professora da Universidade de Maryland, Erika Friedmann. 

Esta pesquisa fornece evidências importantes sobre os benefícios da interação com animais de estimação para pessoas com demência. Ao melhorar a saúde mental e função física, estes tipos de programas podem ajudar as pessoas a manterem a sua independência por mais tempo — afirmou a pesquisadora.

O estudo envolveu 40 idosos com demência domiciliados em residenciais. Os participantes tiveram duas sessões de 60 e 90 minutos por semana durante três meses em que eles foram incentivados a interagir com um cão. Isto incluiu cuidar do animal utilizando habilidades motoras finas e grossas. 

Alimentar o cão, ajustar sua coleira, caminhar com o animal e acariciá-lo foram algumas das atividades desenvolvidas. As sessões também envolviam o uso de habilidades sociais, como conversar com o cão, falar sobre o cão para os outros, e dar os comandos ao animal. 

Os resultados mostraram que os participantes que interagiram regularmente com um cão tiveram melhorias nas suas funções emocionais em comparação com o grupo controle, como pode ser visto pela diminuição na freqüência de depressão. Os participantes do estudo também demonstraram uma tendência para a função física melhorada em comparação com o grupo controle, com um aumento de atividades físicas em todos os dias ao longo do tempo.

A pesquisa foi apresentada na conferência trienal da Associação Internacional de Organizações de Interação Homem-Animal (IAHAIO), realizada no mês de julho, em Chicago. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/interacao-com-cachorros-pode-ajudar-pessoas-com-demencia-4216360.html


PESQUISA BRASILEIRA DESCOBRE PROCESSO PARA BLOQUEAR DOR INFLAMATÓRIA

Gênese da dor    29/07/2013

Pesquisadores esperam controlar as dores inflamatórias, tais como as que ocorrem na artrite reumatoide.
Equipe da USP busca desenvolver novo medicamento que tenha menos efeitos colaterais. 


Um estudo de pesquisadores do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em Ribeirão Preto (SP), pode ajudar na elaboração de medicamentos mais eficazes — e com menos efeitos colaterais — para o controle de dores decorrentes de inflamações.

Um artigo sobre a pesquisa, assinado pelos professores Sergio Henrique Ferreira e Thiago Mattar Cunha, pelo pós-doutor Guilherme Rabelo e pelo pós-graduando Jhimmy Talbot, todos do Departamento de Farmacologia da faculdade, foi publicado em junho na revista científica Proceedings of the National Academy of Science, dos Estados Unidos.

Segundo o professor do Departamento de Farmacologia, Thiago Mattar Cunha, os pesquisadores trabalham há mais de 20 anos para tentar entender a gênese da dor, principalmente no caso de origem inflamatória. 

Nossa ideia é que, se conseguirmos entender como a dor aparece e o que está por trás do surgimento da dor inflamatória, a gente possa, baseado nesse conhecimento, desenvolver um novo medicamento — disse Cunha.

No estudo, os pesquisadores descobriram que uma proteína, chamada de fractalcina, está envolvida na ativação das dores crônicas de origem inflamatória. Se os receptores da proteína forem bloqueados, acreditam os pesquisadores, as dores inflamatórias, tais como as que ocorrem na artrite reumatoide, poderão ser controladas.

Em experiência com animais, os pesquisadores observaram que existe um tipo celular, chamado de células satélites, que estabelecem o último contato com os neurônios que transmitem a dor. 

Nós demonstramos que estas células, que estão envoltas no corpo desse neurônio e que não tinham uma função patológica conhecida, são fundamentais para esse processo de dor inflamatória — explicou.

Além da descoberta da importância das células satélites no mecanismo da dor, os pesquisadores conseguiram, segundo ele, demonstrar como elas são ativadas e quem é a responsável por essa ativação: a fractalcina. 

Essa proteína, a fractalcina, é liberada durante o processo inflamatório e ativa essa célula satélite. Existe um local específico onde essa fractalcina atua, que chamamos de receptor. A ideia então é desenvolver um fármaco ou uma molécula que bloqueie esse receptor e que impeça que a fractalcina se ligue a esse receptor e ative a célula satélite.

Segundo Cunha, indústrias farmacêuticas já estão desenvolvendo medicamentos para bloquear o receptor da fractalcina. Mas a ideia do grupo de pesquisadores da USP é que, em médio prazo, seja criado um remédio para ser testado contra a dor inflamatória, com menos efeitos colaterais, e que venha, no futuro, amenizar dores de pessoas que sofrem com artrite reumatoide, osteoartrite, gota e até traumas cirúrgicos e torções. 

O que queremos é desenvolver fármacos que sejam efetivos no tratamento da dor e que tenham menos efeitos colaterais para melhorar a qualidade de vida do paciente — ressaltou.

Já existem fármacos no mercado contra a dor inflamatória. Estes anti-inflamatórios que se toma, tal como a aspirina, são efetivos. O grande problema está relacionado com os efeitos colaterais que eles apresentam e que tem muito a ver com o sistema cardiovascular e com o sistema gastrointestinal. 

São efeitos que limitam a utilização. Um paciente que tem artrite reumatoide e que vai precisar tomar medicamento por mais de um ou até 20 anos, ele não vai suportar estes efeitos colaterais por muito tempo. Nossa ideia é achar um mecanismo importante e, a partir disto, compor novas drogas para conter esse processo — disse o professor.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/pesquisa-brasileira-descobre-processo-para-bloquear-dor-inflamatoria-4216144.html

 

CONHEÇA 14 FATOS SOBRE A ARTRITE REUMATOIDE

Autoimune     29/07/2013 
 
Saiba quais são os fatores de risco e as doenças relacionadas.


Muitas pesquisas ainda são necessárias para esclarecer as causas exatas do aparecimento da artrite reumatoide. Entretanto, estudos já conseguiram identificar algumas características e gatilhos da doença. Confira:


01) A artrite reumatoide não impede a realização de exercícios físicos


No passado, as pessoas com artrite reumatoide eram muito magras, pois acreditava-se que os exercícios físicos provocavam mais danos às articulações e atrofiavam ao músculos. Além disso, acreditava-se também que a inflamação crônica associada com a artrite reumatoide provocava perda de peso e perda de apetite. 

Hoje, sabemos que os medicamentos antiinflamatórios e os exercícios físicos fazem parte do tratamento, portanto, ter artrite não significa ter uma aparência franzina. Realizar o exercício físico pode ser difícil (se não impossível) durante uma crise, mas, de modo geral, a atividade física ajuda no tratamento e não agrava o estado dos pacientes com a doença — explica o reumatologista Sergio Bontempi Lanzotti.


02) Fumar pode desencadear a artrite reumatoide


Fumar é o gatilho ambiental mais bem compreendido e pode desempenhar um papel importante em um terço dos casos graves de artrite reumatoide, incluindo mais de 50% dos diagnósticos da doença entre as pessoas que são geneticamente suscetíveis a ela. 

Os fumantes que têm uma variante genética conhecida como epítopo compartilhado têm um risco dez vezes maior de desenvolver artrite reumatoide. Nós sabemos que fumar provoca doenças cardiovasculares e certos tipos de câncer e muitas outras doenças, mas para alguns, a ligação entre o tabagismo e a artrite reumatoide é uma surpresa — diz o reumatologista.


03) O risco de artrite reumatoide varia segundo a geografia





Quanto mais longe da linha do Equador, maior é o risco de artrite reumatoide. Viver em uma latitude mais elevada no início da vida — entre 15 e 30 anos — parece ser mais arriscado do que em outros momentos. 

Em um estudo de 2010, realizado com cerca de 10 mil mulheres, o risco de artrite reumatoide foi maior para aquelas que viviam no nordeste e no centro-oeste dos Estados Unidos, em comparação com mulheres que viviam a oeste das montanhas rochosas. Os autores destacaram que o risco da doença aumenta nas latitudes superiores devido à falta de luz solar bem como a outros fatores ambientais — afirma Lanzotti.


04) A falta de vitamina D pode estar ligada ao risco de desenvolver artrite



Um estudo de 2004 acompanhou mais de 29 mil mulheres e descobriu que aquelas com a menor ingestão de vitamina D apresentavam maior risco de desenvolver artrite reumatoide. 

Não está provado que a vitamina desempenha um papel no aparecimento da doença. No entanto, o efeito protetor da vitamina D poderia explicar porque as pessoas que vivem em latitudes mais altas — recebendo menos luz solar e produzindo menos vitamina D, em geral — parecem estar em maior risco de desenvolver artrite reumatoide. Outras doenças autoimunes, como a esclerose múltipla, também têm sido vinculadas a déficits de vitamina D — conta o médico.


05) A poluição provocada pelo excesso de tráfego pode desempenhar um papel importante



Partículas microscópicas geradas pela poluição podem ser inaladas profundamente pelos pulmões e podem estar relacionadas com a inflamação provocada pela artrite. 

Pesquisadores de Harvard realizaram um estudo em 2009 com mais de 90 mil mulheres norte-americanas para analisar a relação entre artrite reumatoide e poluição do tráfego. Eles descobriram que as mulheres que viviam muito próximas de uma grande estrada apresentavam um maior risco de desenvolver artrite reumatoide em comparação com aquelas que viviam mais longe — afirma o especialista.


06) A artrite reumatoide está em ascensão entre as mulheres



A artrite reumatoide está em alta entre as mulheres americanas, pela primeira vez, em 40 anos, de acordo com um estudo de 2010 de pesquisadores da Clínica Mayo. Eles descobriram um aumento de 2,5% nas taxas de artrite reumatoide entre as mulheres, entre 1995 e 2007, enquanto as taxas entre os homens caíram durante esse período. 

Segundo Lanzotti, não está claro o porquê, mas os pesquisadores especulam que isso pode ser devido ao tabagismo (mulheres não deixam de fumar tão rapidamente quanto os homens); pílulas anticoncepcionais com baixa de estrógeno (o hormônio poderia ser protetor), e, possivelmente, mais deficiências de vitamina D.


07) A história da artrite reumatoide é obscura



Nunca foi registrado um caso de artrite reumatoide em múmias e não há nenhuma evidência de que ela existia no Velho Mundo, antes de Cristóvão Colombo descobrir a América em 1492. Isso sugere que a doença pode ser causada por um fator ambiental, mas isso nunca foi provado.


08) Depressão e artrite reumatoide caminham juntas



Isso provavelmente está relacionado com a dor da artrite reumatoide e o estresse associado a viver com uma doença crônica. 

Além disso, níveis elevados da proteína inflamatória do fator de necrose tumoral alfa (TNF-a) no sangue são associados com a depressão, por isso é possível que a inflamação que provoca a artrite reumatoide também provoque a depressão — explica Lanzotti.


09) A artrite reumatoide favorece o aparecimento de outras doenças autoimunes



As pessoas com artrite reumatoide apresentam fatores de risco genéticos que as tornam suscetíveis a diversas doenças autoimunes. Doenças autoimunes da tireoide e síndrome de Sjögren são particularmente mais comuns em pessoas com artrite reumatoide.


10) Gravidez afeta os sintomas da artrite reumatoide



Algumas doenças autoimunes, incluindo a artrite reumatoide e o lúpus, apresentam uma melhora de seus sintomas durante a gravidez. Algumas estatísticas mostram que até 75% das mulheres com artrite reumatoide irão entrar em remissão a partir do segundo mês de gravidez. Segundo o especialista, a gestação pode fazer com que o sistema imunológico hiperativo se comporte de outra maneira, além de aumentar a produção de alguns hormônios que têm efeitos protetores durante o período gestacional.


11) A artrite reumatoide pode aumentar o risco de ataque cardíaco



A artrite reumatoide é um fator de risco independente para ataques cardíacos, mesmo quando o nível de colesterol do paciente é normal, a pressão arterial é baixa e o paciente não tem diabetes. Se a doença está ativa, o risco de ataque cardíaco é triplicado. A inflamação sistêmica, que é uma característica da artrite reumatoide, é a provável culpada desse fato.



12) Artrite reumatoide e diabetes: uma relação complicada


A inflamação da artrite reumatoide pode aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes do tipo 2. Os corticosteróides utilizados para tratar a artrite podem também aumentar o risco de diabetes tipo 2 pelo aumento do nível de açúcar no sangue. A artrite reumatoide e o diabetes tipo 1, que também é uma desordem autoimune, compartilham também de alguns dos mesmos fatores de risco genéticos e marcadores de inflamação. 


13) A artrite reumatoide está ligada à doença pulmonar



Doenças pulmonares podem ser extremamente comuns em pacientes com artrite reumatoide. A doença pulmonar grave é menos comum, mas cerca de metade dos pacientes com artrite têm doença pulmonar subclínica. Devido à artrite, as vias aéreas podem se tornar inflamadas também e os medicamentos como bloqueadores de TNF podem aumentar o risco de tuberculose. A artrite reumatoide também pode duplicar o risco de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, DPOC. 

Pesquisadores estão estudando, atualmente, se a artrite reumatoide começa nos pulmões.


14) A artrite reumatoide está vinculada à fibromialgia



Cerca de 20 a 30% das pessoas com artrite reumatoide também têm fibromialgia. A doença é uma desordem de dor generalizada marcada por pontos sensíveis ao longo do corpo, fadiga extrema, depressão e problemas cognitivos. 

— Não está claro ainda porque as pessoas com artrite reumatoide estão em maior risco de desenvolver fibromialgia também — conta o especialista.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/conheca-14-fatos-sobre-a-artrite-reumatoide-4213841.html


NA LINHA DE FRENTE

27 de julho de 2013    MEDICINA DE PONTA
 
LABORATÓRIO INVESTIRÁ US$ 3 MILHÕES EM PESQUISAS GAÚCHAS SOBRE O DIABETES.
 
 
 
Dois projetos de saúde desenvolvidos no Rio Grande do Sul foram incluídos em um programa mundial da grupo farmacêutico americano Eli Lilly que poderá beneficiar as milhões de pessoas que sofrem de diabetes em todo o mundo – são 1,3 milhão de mortes anuais, segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A Fundação Médica do Rio Grande do Sul, associada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul e ao Hospital de Clínicas de Porto Alegre, receberá US$ 3 milhões para impulsionar uma pesquisa que acompanhará, ao longo de três anos, cerca de 5 mil mulheres que tiveram elevação dos níveis de glicose durante a gravidez (situação conhecida como diabetes gestacional). Estas gestantes podem desenvolver, no futuro, diabetes do tipo 2, a forma mais branda da doença, que corresponde a 90% dos casos.

O outro projeto, do Instituto da Criança com Diabetes (ICD), receberá R$ 138 mil para divulgar um modelo educacional de apoio a profissionais de saúde que lidam com a doença em centros não especializados.

Os dois projetos têm a simplicidade no seu DNA. Podem ser implantados em qualquer país do mundo e não representarão custos extras nem para os pacientes nem para os governos – diz Regiane Salateo, diretora de Assuntos Corporativos da Lilly do Brasil.

Os investimentos fazem parte da Parceria Lilly de Doenças Não Comunicáveis, uma iniciativa global da empresa para reduzir a incidência dessas enfermidades, nas quais se incluem as doenças cardíacas, respiratórias e o câncer.

O Brasil foi um dos quatro países incluídos no programa Parceria Lilly de Doenças Não Comunicáveis, ao lado da Índia, do México e da África do Sul. O lançamento do projeto no Brasil ocorreu na útlima quinta-feira, em Porto Alegre.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças não comunicáveis, também conhecidas como doenças crônicas não transmissíveis, são a principal causa de morte no mundo. Recebem essa denominação porque sua ocorrência (ao contrário das doenças contagiosas, por exemplo) não precisa ser comunicada às autoridades de saúde.

Os projetos diabetes gestacional

Liderado pelos professores Maria Inês Schmidt e Bruce Duncan, da UFRGS, o projeto vai acompanhar 5 mil mulheres que tiveram diabetes gestacional. Um grupo receberá o acompanhamento padrão hoje utilizado nestes casos. O outro grupo será monitorado constantemente, inclusive com telefonemas, torpedos, e-mails e outras formas de comunicação, que vão estimular as mulheres a seguirem uma dieta adequada e realizarem atividades físicas. 
 
A expectativa é reduzir em até 40% a incidência da doença entre o grupo com acompanhamento intensivo. O projeto também deve resultar em um protocolo que poderá ser aplicado em todo o mundo. filmes educativos

- O projeto do Instituto da Criança com Diabetes é tão singelo como eficiente. As 15 aulas de 45 minutos elaboradas pelo ICD, com orientações para melhorar a qualidade de vida das crianças e das famílias de portadores de diabetes do tipo 1 e evitar as complicações decorrentes da doença, como cegueira e amputações (e que foram responsáveis pela redução do número de internações em impressionantes 85%), foram transformadas em 15 filmes de sete minutos. O objetivo, explica BalduinoTschiedel, presidente do ICD, é distribuir esses filmes a comunidades carentes, principalmente do Nordeste, na expectativa de obter resultados semelhantes.
 

ALONGUE-SE NA MEDIDA CERTA

27 de julho de 2013 |   FISIOLOGIA
 
O ALONGAMENTO AJUDA OS MÚSCULOS A SUPORTAR A TENSÃO DIÁRIA, MAS, DEPENDENDO DA FORMA E DO MOMENTO EM QUE É REALIZADA, A PRÁTICA PODE ATÉ PREJUDICAR
 
 
Estique as pernas, inspire, desça o tronco até alcançar a ponta dos pés. Um, dois, três, expire.... Permaneça alguns segundos na posição e retorne lentamente...

Quem já praticou exercícios físicos, provavelmente sabe do que se trata o processo acima: o famoso e indispensável alongamento. A maioria de nós cresceu ouvindo que se deve alongar o corpo antes e depois de qualquer prática esportiva para evitar lesões e dores, já que os benefícios são incontáveis para o bem-estar físico e mental. Mas será que é bem assim?

O alongamento hoje divide a opinião de especialistas. Enquanto alguns afirmam que o processo só traz benefícios, outros defendem que, dependendo do momento e da forma como é realizado, pode não ajudar em nada os atletas e inclusive trazer prejuízos.

Muitos estudos têm demonstrado que o alongamento estático (quando a pessoa permanece parada na posição por alguns segundos, sentindo o músculo estirar aos poucos) diminui temporariamente os níveis de força máxima e a potência muscular. Uma das investigações mais recentes sobre o assunto, realizada na Universidade de Zagreb, na Croácia, acirrou ainda mais este debate.

A pesquisa reuniu mais de uma centena de estudos anteriores que avaliaram o desempenho físico de voluntários em modalidades como corrida e natação após realizar, ou não, um alongamento estático. Os resultados mostraram que a prática pode reduzir a força dos músculos em até 5,5% e diminuir o desempenho de atletas, em especial dos profissionais, sem reduzir as chances de se lesionar. Diante do impasse, surge a dúvida: enfim, devemos nos alongar?

Para Alex de Oliveira Fagundes, educador físico e pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da Escola de Educação Física (ESEF) da UFRGS, é preciso diferenciar, em primeiro lugar, o efeito momentâneo do alongamento daquele obtido a longo prazo. Nesse sentido, os estudos indicam que, apesar de em alguns casos promover a perda temporária de força, a prática traz inúmeros benefícios aos tecidos biológicos a longo prazo, e por isso ela deve ser inserida na rotina de sedentários e de atletas amadores e profissionais:

Alongamentos intensos logo antes de determinados exercícios físicos podem diminuir o desempenho do esportista por até uma hora, pois eles relaxam os músculos. Mas eles podem melhorar muito a qualidade de vida se forem feitos nos momentos corretos.

O ideal é que o alongamento seja adequado ao estilo de vida de cada um. Isso inclui exercícios no ambiente de trabalho, ao acordar e antes de dormir, não se limitando apenas aos que são realizados dentro das academias.

Quem trabalha muito tempo na mesma posição, por exemplo, pode comprometer o fluxo da circulação sanguínea e, por isso, deve se esticar de tempos em tempos, explica Fagundes.

FLEXIBILIDADE MUSCULAR

 

A fisioterapeuta e professora do curso de Fisioterapia da UFRGS Adriana Moré Pacheco explica que alongar os músculos é essencial para pessoas de todas as idades, independentemente da quantidade de exercícios que praticam, desde que sejam respeitadas as características de cada indivíduo. Adriana destaca que tanto aqueles que se exercitam regularmente quanto os sedentários sofrem encurtamento das fibras musculares, o que pode provocar pontos de tensão, dor e diminuição da flexibilidade.

A fisiologia é clara: músculos tensos e encurtados limitam a amplitude normal de movimento, podendo, em alguns casos, gerar dores devido a uma precária flexibilidade – destaca Fabrício Duarte, fisioterapeuta e coordenador do curso de Fisioterapia da UniRitter.

Duarte avalia que, com a prática regular de alongamentos, os músculos passam a suportar melhor as tensões diárias e dos esportes. A flexibilidade é uma capacidade física que deve ser trabalhada sempre, seja para o alto nível esportivo, seja para melhorar a qualidade de vida.

Para que esses resultados sejam conquistados, o exercício deve ser supervisionado por um profissional. O tempo e a frequência das sessões devem ser adaptados a cada pessoa, conforme a idade, limitações físicas e estilo de vida, e por isso é importante que sejam avaliados por um especialista, ressalta Duarte.

ESPICHANDO A QUALIDADE DE VIDA

 

Foi a busca por uma melhor qualidade de vida que aproximou a professora de música Tânia Paesi, 51 anos, dos exercícios de alongamento. Quem a vê hoje, participando de maratonas e correndo pelo menos duas vezes por semana, não imagina que, quando adolescente, ela não conseguia nem caminhar corretamente.

Devido a sérios problemas na coluna, Tânia teve que usar um colete para limitar os movimentos e inclusive sapatos com saltos de alturas diferentes para corrigir o encurtamento de músculos nas pernas. Além de não praticar exercícios, sua postura inadequada prejudicava praticamente tudo o que ela fazia:

Eu era muito encurtada. Tinha tantos problemas na coluna que, muitas vezes, quando me sentava, sentia tonturas e ânsia de vômito. Vivia com dor e tomando remédios – recorda.

Foi aos 32 anos, quando o médico previu dois destinos possíveis pela frente, que a professora resolveu mudar:

Ele me disse que eu tinha duas alternativas: ou fazer uma operação, ou procurar um profissional e mudar meus hábitos para toda a vida. Escolhi a segunda opção.

Com a ajuda do educador físico Alex de Oliveira Fagundes, Tânia mudou radicalmente a rotina. Inicialmente realizando exercícios leves para reduzir as tensões e realinhar a musculatura, ela foi aos poucos reconquistando a autonomia de seu corpo. Hoje, quase duas décadas depois, a professora comemora as mudanças físicas e emocionais de inserir o alongamento como uma prática diária:

Me estico todos os dias, independentemente de onde esteja. Se estou viajando, sempre dou um jeito, pois somente assim parei de sentir dor. O alongamento me abriu portas para realizar outras atividades físicas. Hoje corro, faço ginástica funcional e me sinto muito mais jovem do que quando tinha 20 anos.

LUA CHEIA FAZ PESSOAS DORMIREM MENOS E PIOR, DIZ ESTUDO

Sossega, lobisomem!    26/07/2013

Participantes do estudo também garantiram sentir menos os efeitos do descanso.
Voluntários foram controlados em duas noites distintas e não estavam conscientes do ciclo da Lua.


Primeiro pesquisadores americanos afirmam que a Lua cheia reduz os riscos de morte em cirurgias cardíacas. Agora, na mesma semana, foi a vez de cientistas suíços confirmarem uma crença popular: quando há lua cheia, dormir profundamente se torna uma tarefa muito mais difícil, mesmo que nosso satélite natural sequer esteja à vista.

Os resultados de um estudo realizado em 33 voluntários foram publicados na revista Current Biology e mostraram que, durante o período de Lua cheia, as pessoas demoram mais a pegar no sono e permanecem adormecidos por menos tempo.

Os voluntários foram controlados em duas noites distintas e não estavam conscientes do ciclo da Lua durante o período que passaram no laboratório de sono. Quando a Lua estava cheia, as pessoas dormiram uma média de 19 minutos a menos e levaram cinco minutos a mais para dormir que quando havia lua nova. 

- O ciclo lunar parece influenciar o sono dos humanos, inclusive quando a pessoa não 'vê' a Lua e não está consciente da fase lunar - afirma Christian Cajochen, do Hospital Psiquiátrico da Universidade de Basileia. 

Os estudantes que participaram do estudo também garantiram sentir menos os efeitos do descanso e apresentaram níveis mais baixos de melatonina, o hormônio que regula os ciclos do sono e vigília, durante a Lua cheia. 

- Que nós saibamos, este é o primeiro relatório da influência da lua nos parâmetros objetivos do sono - afirmam os pesquisadores, que sugerem mais pesquisas para determinar se a Lua também tem efeitos mensuráveis no ânimo e o rendimento mental das pessoas. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/lua-cheia-faz-pessoas-dormirem-menos-e-pior-diz-estudo-4213285.html


 

CONCURSO OUR STORY

 HISTÓRIA DE BRUNA


Meu vídeo no OurStory, aquele concurso que pode levar um esclerosado pra Dinamarca, já está disponível para votação.

Sei que vão ter muitos vídeos e que todas as histórias merecem ser contadas, mas eu peço que votem em mim...hehehehe. Tá, se curtirem mais outra história eu sem problemas, mas quem quiser me ajudar a embarcar numa jornada europeia, é só entrar no site, abrir o vídeo Your Story 003, ver e dar um vote ali do ladinho direito do vídeo:

PARA VOTAR...ACESSE O LINK ABAIXO

Aí, se vocês gostarem mesmo, compartilhem com os amigos, parentes, vizinhos, inimigos, etc. Além de as pessoas terem uma ótima oportunidade de conhecer histórias bem legais sobre viver com EM, vão poder ajudar um de nós a ir participar do ECTRIMS na Dinamarca, em novembro.

Ah, e eu prometo que se eu ganhar faço uma cobertura bloguistica completa do evento.

MITOS E VERDADES SOBRE A COLUNA VERTEBRAL

Postura    24/07/2013 

Especialista alerta como atividades do cotidiano influem na nossa posição corporal.


Andar em saltos muito altos, carregar uma bolsa pesada, falar ao celular segurando o aparelho com o ombro, praticar exercícios físicos em excessos. Será que sabemos o quanto tudo isso é prejudicial à saúde?

Segundo o quiropraxista australiano Jason Gilbert, autor do livro O Segredo da coluna saudável, a prática dessas atividades pode levar a sua coluna a ruína. Isso porque ela é o pilar de sustentação do corpo, graças a ela conseguimos nos movimentar, pois garante a flexibilidade necessária. 



Confira alguns mitos e verdades


Usar muito salto pode prejudicar a coluna


Verdade. Segundo Gilbert, o salto alto modifica severamente o funcionamento normal da coluna. Isso porque, ao elevarmos os pés, o corpo altera sua postura normal para manter o equilíbrio. Todas as curvaturas da coluna se acentuam, desde a lombar, causando hiperlordose. Simultaneamente, ocorre o encurtamento dos músculos, dos tendões da perna e dos glúteos. 

Por isso, se você não quer abrir mão do salto, alongue as panturrilhas sempre que possível. Além disso, faça ajustes quiropráticos ao menos uma vez por mês, a fim de corrigir as disfunções.


Dormir de bruços dá torcicolo


Verdade. Quase todas as pessoas que dormem de bruços têm um lado favorito, seja esquerdo ou direto. São anos na mesma posição, o que faz com que o corpo se acostume. Isso causa o encurtamento crônico dos músculos — de um lado mais que do outro — o que, claro, compromete a função normal do pescoço.


Carregar a bolsa muito pesada pode dar dor nas costas


Verdade. Embora sejam práticas e permitam transportar muitos objetos grandes, isso não é saudável para o ombro, pescoço ou coluna. Levar uma carga em um ombro só é a maneira menos eficiente de se transportar objetos, pois cria um desvio. A bolsa apoiada em um ombro interfere, assim, na postura e nos movimentos superior e inferior, já que a pessoa tem de movimentar um ombro para compensar o peso do outro, aumentando a imobilidade e forçando a coluna a se curvar.


Fazer muito exercício pode prejudicar a coluna


Em parte. O fato de o exercício ser praticado incorretamente ou em excesso pode provocar disfunção vertebral e seus problemas consequentes. No entanto, o exercício é tão importante e seus benefícios são tão amplos que não podemos descartá-los de nossa vida cotidiana.


Dormir de barriga para cima pode dar dores nas costas


Mito. A melhor postura para dormir é de barriga pra cima ou de lado. O interessante é alternar as posições durante o sono. 


Telefone celular pode dar torcicolo


Verdade. Isso acontece principalmente quando inclinamos a cabeça para apoiar o telefone no ombro, causando uma tensão de um lado do pescoço e provocando o torcicolo.


Quando estiver com dores nas costas devo ficar de repouso absoluto


Mito. O ideal é justamente ao contrário: não ficar em repouso. Faça caminhadas leves e fique em constante movimento. 


Dormir no chão ou utilizar colchão bem duro é bom para a coluna


Verdade. O melhor colchão para a coluna são os mais firmes. Os muito moles podem causar desvio ou dores musculares.


Dormir sem travesseiro faz bem para a coluna


Em parte. Isso só é válido se a pessoa dormir de barriga pra cima. Na postura de lado, o travesseiro tem que ser da altura do pescoço até a cabeça, a fim de manter-se na posição reta em relação ao corpo.


Dirigir com o banco do carro próximo ao volante é bom para a coluna


Em parte. A poltrona do carro deve ser regulada de acordo com suas necessidades. Ela deve se mover para trás o suficiente para permitir que suas pernas e braços fiquem relaxados e ligeiramente dobrados. Verifique também se você consegue empurrar a embreagem e o acelerador totalmente.

E claro, a poltrona também deve ser firme para apoiar a coluna e as costas. Também verifique se o ângulo do volante pode ser alterado, permitindo que os braços fiquem confortáveis e que haja um espaço entre eles e as pernas quando utilizar os pedais.



Ficar muito tempo em pé dá dores nas costas


Verdade. Isso acontece porque ficar muito tempo na mesma posição causa enrijecimento da coluna vertebral e tensão muscular. Dessa forma, as dores surgirão.


Existe um peso e uma forma como as crianças devem carregar as mochilas escolares 


Verdade. O peso da mochila não pode ser mais que 10% do peso do seu próprio corpo. Apóie a mochila nos dois ombros, pois se o fizer em apenas um deles, sobrecarregará mais um lado para compensar o desequilibrio, curvando a coluna vertebral e provocando subluxações.

Com o tempo, isso acelera o processo de degeneração articular e, eventualmente, pode causar sintomas como dores na coluna cervical, dorsal ou lombar, dor de cabeça e até escoliose.


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/noticia/2013/07/mitos-e-verdades-sobre-a-coluna-vertebral-4210655.html


PUCRS - PESQUISA APONTA AVANÇO NO DIAGNÓSTICO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

23 Julho 2013

A Esclerose Múltipla é a segunda causa de déficit neurológico em jovens no mundo, perdendo apenas para trauma. Se o paciente for diagnosticado de forma precoce, pode ter mais qualidade de vida, melhor controle da doença, potencialmente incapacitante, e alívio nos sintomas. 

Pesquisa realizada pelo Instituto do Cérebro do Rio Grande do Sul (InsCer) promete avanços na identificação das alterações cerebrais com o uso de tecnologias de ponta, como PET/CT (entenda melhor no abaixo), e agregando avaliação neuropsicológica para detectar se os doentes têm comprometimento na área cognitiva. 


O estudo conta com financiamento da empresa Novartis.
 

O coordenador, neurologista Jefferson Becker, explica que hoje os diagnósticos são feitos a partir da consulta clínica, ressonância magnética e com menos frequência punção lombar para análise do líquido cefalorraquidiano. Pesquisas sugerem que a PET/CT permite detectar lesões de inflamação no cérebro antes que apareçam na ressonância.
 
Os pacientes selecionados serão divididos em três grupos: um de controle (sem a doença); outro com esclerose múltipla, mas sem tratamento; e o terceiro, que faz uso de medicamentos. Todos farão exames no início, no meio e no final do projeto, que terá duração de dois anos. O segundo grupo começará a tomar fingolimode, fabricado pela Novartis, que, além de ser via oral, teria ação anti-inflamatória e contra a degeneração, diferentemente de substâncias tradicionais. O terceiro, depois de seis meses, passará para o mesmo medicamento. Participam do estudo profissionais de Neurologia, Neuropsicologia, Radiologia, Medicina Nuclear, Engenharia, Biomedicina e Farmácia, além de bolsistas de graduação e pós.


Alta tecnologia


Como o InsCer possui um cíclotron (acelerador de partículas), será possível utilizar na tomografia por emissão de pósitrons acoplada a uma tomografia computadorizada (PET/CT, na sigla em inglês) o Carbono-11 como marcador para rastrear anormalidades. O material radioativo perde, em 20 minutos, a atividade, por isso é importante ter o cíclotron (que transforma átomos estáveis em átomos radioativos) na mesma unidade da PET/CT. Como o Carbono é a base de qualquer tecido biológico, pode ser eficaz na detecção das lesões.


A doença

 
De causa desconhecida, a Esclerose Múltipla atinge na média pacientes com 30 anos. Existe predisposição genética, mas ela não é decisiva. Quem apresenta um quadro de inflamação (déficit neurológico agudo) pode sentir, por exemplo, um lado do corpo dormente, fraqueza, dificuldade de mexer o braço, alteração de controle da urina, visão dupla ou neurite óptica (dor nos olhos e visão borrada). Quando a repercussão é mais degenerativa, o paciente tem perda progressiva da força, essencialmente, nos membros inferiores.


Aplicativo auxilia profissionais e estudantes


 O Comitê Brasileiro de Tratamento e Pesquisa em Esclerose Múltipla, coordenado pelo neurologista Jefferson Becker, lançou um aplicativo gratuito com as escalas mais utilizadas em esclerose múltipla e neuromielite óptica, visando a facilitar o diagnóstico de médicos e a atuação de estudantes. O aplicativo pode ser baixado em tablets e telefones celulares que tenham sistema operacional iOS (iPad e iPhone) e Android. O aplicativo calcula, por exemplo, a Escala Expandida do Estado de Incapacidade (na sigla em inglês EDSS ) dos pacientes de forma interativa. Para baixá-lo basta digitar BCTR IMS na Apple Store ou na Play Store.
Assessoria de Comunicação da PUCRS


COMO A FORÇA DA MENTE PODE AJUDAR A COMBATER AS DOENÇAS DO CORPO

O pensamento que cura   23/07/2013 

Jorge Lucas melhorou da psoríase depois de tratar dos aspectos emocionais que ativavam a doença.
Imaginar o organismo reagindo a um problema ativa o sistema imunológico.


A s ações provenientes da força do pensamento podem ir além muito do nosso comportamento e também interferir no corpo de forma clínica. A mente é capaz de fazer com que o organismo se reor­ganize, se mobilize, inclusive para combater enfermidades.

— Imaginar o próprio corpo reagindo a um problema ativa o sistema imunológico. Se uma pessoa que é portadora de vitiligo, por exemplo, vai imaginando as células se pigmentando e, assim, ativa o próprio organismo com a ajuda desse pensamento — explica a psicóloga e mestre em psicologia clínica Tatiana Facchin.

Foi com a força da mente que o estudante de Ciências da Computação Jorge Rodrigues Lucas, 23 anos, conseguiu uma significativa melhora na psoríase, doença inflamatória crônica que atinge a pele. Desde o ano passado, Lucas vem encontrando na terapia uma importante aliada para combater a doen­ça. Por meio das conversas com a psicóloga e de exercícios práticos de respiração e relaxamento, ele tem visto sua saúde melhorar progressivamente.

— A terapia encontrou pontos emocionais e comportamentais que ajudavam a desencadear a psoríase e, assim, colaborou em todo o tratamento. Os remédios têm um papel fundamental, mas percebo que, sem esse trabalho, eles não teriam o mesmo efeito — relata o estudante.

Menos estressado e ansioso, Lucas passou a pensar na psoríase com menos frequência e começou a encará-la de uma maneira totalmente diferente. Com o pensamento voltado para o que é bom e positivo, seu estilo de vida mudou, o que também contribui para a melhora dos sintomas da doença.

— Eu pensava na psoríase o dia inteiro e agora ela está bem menos presente na minha mente. Antes, eu era o Jorge que tem psoríase, agora sou um alguém que, entre muitas outras coisas, tem uma doença — conta.

 

A BIKE QUE ENTENDE O CORAÇÃO

Tecnologia    21/07/2013

A Impulse Ergo, da fabricante alemã Kalkhoff, é equipada com monitor cardíaco.


Também conhecidas como e-bikes, as bicicletas elétricas estão aderindo à tendência de monitorar em tempo real os praticantes de exercícios físicos. É o que faz o novo modelo que a marca alemã Kalkhoff está lançando no mercado europeu.

Ao preço de 2,9 mil euros (cerca de R$ 6 mil), a Impulse Ergo é equipada com um monitor cardíaco que, conectado a sensores instalados em uma faixa presa ao peito, sincronizam o ritmo cardíaco ao motor da bicicleta de maneira a manter o movimento constante, de acordo com a escolha do ciclista. Um alarme pode ser programado, caso o programa saia dos padrões ou do ritmo.

De acordo com o fabricante, a Impulse Ergo proporciona um exercício sustentável, estimulando o bem-estar do ciclista.

— É um grande desenvolvimento para as pessoas aconselhadas a se exercitar para se recuperar de problemas cardíacos. Também vai ajudar aqueles que sabem a que nível cardíaco precisam chegar para começar a gastar calorias — explica Tim Snaith, da 50cycles, especialista em bicicletas eletrônicas da Grã-Bretanha.

A Kalkhoff, no entanto, não está sozinha neste segmento do mercado. Ela é apenas uma das mais de 200 companhias envolvidas na criação e bicicletas eletrônicas que vão mostrar seus produtos na ISPO, a grande feira do setor que ocorrerá no final do mês em Munique (Alemanha).  


IDADE TARDIA DE APOSENTADORIA PODE ATRASAR O DESENVOLVIMENTO DO MAL DE ALZHEIMER, APONTA ESTUDO

Boas notícias    19/07/2013

Pesquisas trazem boas notícias sobre o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que provoca perda de memória.
O prolongamento das atividades profissionais contribui para os estímulos cognitivos, o que diminui o risco de demência.


Pesquisas recentes revelam boas notícias sobre o mal de Alzheimer: a frequência desta doença cerebral incurável, que afeta sobretudo as pessoas mais idosas, pode ser menor que a prevista, e seu risco cairia com o adiamento da aposentadoria.

Pessoas com mais de 90 anos estariam, inclusive, mais alertas mentalmente que os nonagenários de há 10 anos, indica uma pesquisa realizada há pouco tempo por pesquisadores da Dinamarca.

Embora ainda não exista um tratamento eficaz para curar ou atrasar o Alzheimer, uma doença neurodegenerativa que provoca perda de memória, uma diminuição das funções cerebrais e até uma modificação da personalidade, estas pesquisas trazem agora novas esperanças.

Segundo um estudo britânico publicado na revista científica The Lancet, a porcentagem de pessoas de 65 anos ou mais velhas que sofrem de Alzheimer teria baixado na Grã-Bretanha quase 25% em um período de 20 anos, passando de 8,3% para 6,5%.

Os pesquisadores, dirigidos pela epidemiologista Carol Brayne, do Instituto de Saúde Pública da Universidade de Cambridge, compararam dois grupos de sete mil pessoas nas mesmas regiões da Inglaterra e de Gales. O primeiro estudo foi realizado no início dos anos 1990 e o segundo entre 2008 e 2011.

Com base nas estatísticas obtidas nos dois estudos, os especialistas concluíram que o número de pessoas com mal de Alzheimer na Grã-Bretanha chegou a 884.000 em 2008, mas caiu a 670.000 em 2011. Os números geraram otimismo ao sugerir que 114.000 pessoas a menos estariam sofrendo esta terrível doença no Reino Unido.

A notícia é importante e vai contra uma série de projeções atuais: a maioria dos governos europeus se prepara para elaborar programas específicos contra o Alzheimer baseados em projeções que sugerem uma forte alta do número de doentes.

Segundo estimativas fornecidas em março pelos protagonistas de um projeto europeu de cooperação sobre o mal de Alzheimer, mais de 10 milhões de pessoas com mais de 65 anos podem sofrer de Alzheimer em 2040 na Europa, contra 6,3 milhões em 2011.

Outra boa notícia vem de estudos que apontam que adiar a data da aposentadoria contribuiria para atrasar o Alzheimer.

Esta é a conclusão de um estudo realizado pelo Instituto Francês de Saúde e Pesquisa Médica (Inserm), cujos resultados preliminares foram apresentados nesta semana em Boston, nos Estados Unidos, durante a Conferência da Associação Internacional do Alzheimer.

Este estudo, realizado com 429.000 pessoas, concluiu que cada ano adicional de trabalho depois de completar os 60 anos reduziria em quase 3% o risco de sofrer desta doença cerebral irreversível, que destrói progressivamente a memória e as habilidades cognitivas.

— Nossos dados demonstram que uma idade tardia de aposentadoria está associada a uma diminuição altamente significativa do risco de demência — ressaltou a epidemiologista Carole Dufouil, que dirigiu o estudo do Inserm.

Estudos epidemiológicos anteriores demonstraram que pessoas que têm um nível avançado de estudo ou de atividades estimulantes no plano cognitivo têm menor risco de desenvolver o mal de Alzheimer.

— A hipótese levantada com mais frequência é a de que os estímulos intelectuais contribuiriam para preservar a reserva cognitiva, atrasando, assim, as consequências clínicas de anomalias cerebrais — explicou a pesquisadora francesa.

Além da estimulação cognitiva, a atividade profissional permite manter uma rede social, fator também associado por certos estudos a "um menor risco de demência", completou a pesquisadora.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/idade-tardia-de-aposentadoria-pode-atrasar-o-desenvolvimento-do-mal-de-alzheimer-aponta-estudo-4205800.html


CONHEÇA OS SINTOMAS DA DEPRESSÃO SEM TRISTEZA

Difícil diagnóstico   18/07/2013 
 Problema atinge principalmente os homens.

 

A tristeza é considerada um sentimento humano que expressa desânimo ou frustração. Muitas vezes acarretada pela perda de algo ou alguém, a tristeza também é considerada como um dos principais sintomas da depressão. No entanto, é possível ter depressão e não estar triste. 


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a depressão atinge atualmente mais de 350 milhões de pessoas em todo mundo e gera um grande impacto emocional, físico e funcional ao paciente. O número crescente de doentes e os quadros clínicos heterogêneos mostram que a enfermidade pode se apresentar de várias formas distintas, com sintomas diferentes e que demandam tratamentos cada vez mais específicos.

A depressão onde a tristeza se mostra pouco presente ou mesmo ausente em determinados períodos é conhecida como atípica. Esse tipo de depressão tem aumentado de forma significativa com a vida moderna. O ritmo de trabalho, o estresse e a diminuição da qualidade de vida são fatores que contribuem para o aparecimento do problema. 

— A pessoa não apresenta um quadro de lamentação, mas os sintomas são direcionados para a parte física. Na depressão sem tristeza é o corpo que chora — explica o psiquiatra e professor do departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Santo Amaro (UNISA), Kalil Duailibi.
Na ausência do principal sintoma atribuído a doença, o diagnóstico pode demorar e comprometer a recuperação. 

— O paciente sente muita dor física, agitação, inicia diversas atividades, mas não consegue concluí-las porque não sente prazer em executá-las, apresenta mudanças constantes de humor, irritabilidade e dificuldades para dormir e, por esses motivos, procura várias especialidades médicas antes de ser encaminhado para o tratamento correto — ressalta Duailibi.


Outra peculiaridade da depressão sem tristeza é que ela atinge, em sua maioria, o sexo masculino. 


— A incidência de homens adultos que apresentam a enfermidade é de aproximadamente o dobro das mulheres. Eles procuram o atendimento clínico com dores, insônia e abuso de álcool. As mulheres têm mais facilidade para identificar a insatisfação, por isso recorrem à ajuda médica precocemente . 

Já o homem,- por uma questão cultural, não identifica as manifestações que aparecem por meio do corpo e, geralmente, chega ao consultório com quadro clínico mais avançado — explica o psiquiatra.
O especialista alerta sobre a importância da descoberta da doença ainda na fase inicial:

— Para que o quadro seja revertido, é preciso que o paciente seja diagnosticado corretamente e associe a psicoterapia de qualidade ao antidepressivo adequado. Além disso, também é muito importante incluir no tratamento atividades físicas, principalmente as aeróbicas, pelo menos quatro vezes por semana, que mostram bons resultados de recuperação nestes casos — finaliza Duailibi.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/07/conheca-os-sintomas-da-depressao-sem-tristeza-4204373.html

GENE PODE CORRIGIR ANOMALIA DA SÍNDROME DE DOWN

17/7/2013

Gene pode corrigir a anomalia do cromossomo 21, responsável pela Síndrome de Down, diz pesquisa.
Descoberta representa um grande avanço no desenvolvimento de tratamentos.


A introdução no genoma humano de um único gene, chamado XIST, poderia corrigir a anomalia genética do cromossomo 21, responsável pela síndrome de Down, informou nesta quarta-feira (17) a revista científica britânica Nature.

A pesquisa foi realizada por uma equipe de cientistas da Universidade de Massachusetts (EUA) e representa um grande avanço no desenvolvimento de tratamentos, baseados em cromossomos, para corrigir este tipo de anomalia genética.




Os cientistas introduziram uma grande quantidade do gene XIST, procedente do cromossomo X dos mamíferos placentários, dentro de células-tronco de uma pessoa com síndrome de Down cultivadas in vitro. Segundo os resultados, essa manipulação do genoma humano foi capaz de silenciar a terceira cópia adicional do cromossomo 21 que causa a síndrome de Down.




Para isso, compararam as células antes e depois que o gene XIST conseguiu anular o cromossomo extra, e descobriram que, ao fazê-lo, o gene ajudava a corrigir os padrões incomuns de crescimento das células em uma pessoa com síndrome de Down.




Após comprovar os resultados em oito enfoques diferentes, a equipe concluiu que a pesquisa oferece novos caminhos para estudar tanto as mudanças celulares nestas patologias como a desativação de um cromossomo corrente.

Ainda falta um longo caminho para uma aplicação clínica, segundo os cientistas, mas essa pesquisa demonstra que a correção de desordens genéticas em células vivas pode ser possível.