Osteoporose 26/06/2013
Pesquisa indica que atividades físicas específicas podem ser eficientes na prevenção de quedas e fraturas.
Exercícios de fortalecimento muscular dos membros inferiores e
atividades de promoção do equilíbrio, feitos desde o início da
menopausa, podem ser efetivos na prevenção de lesões no período imediato
após o climatério, de acordo com um estudo desenvolvido na Faculdade de
Medicina da USP (FMUSP).
A pesquisa buscou identificar se as mulheres que apresentavam osteoporose lombar possuiam equilíbrio inferior quando ficavam em pé, comparadas com mulheres sem a doença. A análise observou que, em mulheres que vivem uma primeira fase de menopausa, entre 55 e 65 anos, não há diferença na força muscular do joelho e no equilíbrio postural nos dois grupos. A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição do tecido ósseo, com aumento da fragilidade dos ossos e do risco de fraturas.
Além disso, foi avaliado se existia uma relação do equilíbrio destas mulheres com a força dos músculos do joelho, o nível de Vitamina D no sangue e o grau de cifose, mais conhecida como corcunda das costas. Segundo o fisioterapeuta Guilherme Carlos Brech, idealizador do estudo, a cifose torácica e a dosagem de vitamina D também não tiveram associação com o equilíbrio postural, nos níveis estudados, em mulheres com osteoporose lombar pós-menopausa.
O projeto possibilitou uma discussão sobre o alcance dos efeitos da osteoporose à medida que os pacientes envelhecem.
— Com o aumento da incidência da osteoporose, a medicina viu a necessidade de se encontrar alternativas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que já possuem o diagnóstico e auxiliar na prevenção de quedas para esta população — ressaltou Brech.
Para o fisioterapeuta, a linha de pesquisa teve um grande avanço ao avaliar se a osteoporose em mulheres em faixas etárias menores poderia estar associada ao pior equilíbrio postural, aumentando o risco de quedas e fraturas:
— Podemos observar que a presença de osteoporose não alterou as características de equilíbrio postural e força muscular na comparação com mulheres sem osteoporose e, também, não influenciou ou foi influenciada pelo nível de atividade física e mobilidade funcional. E essa observação é de extrema importância para os tratamentos da medicina.
Segundo o pesquisador, as constatações feitas ao longo da análise, ainda que necessitem de um complemento de estudos, mostram que a osteoporose não causa limitações às suas portadoras nessa faixa etária.
— O tratamento da doença precisa estar associado a medidas preventivas das incapacidades, principalmente na manutenção do equilíbrio postural e força muscular para evitar as quedas. Assim sendo, programas de atividade física específicos de força muscular e equilíbrio postural devem ser incentivados — completa.
A pesquisa buscou identificar se as mulheres que apresentavam osteoporose lombar possuiam equilíbrio inferior quando ficavam em pé, comparadas com mulheres sem a doença. A análise observou que, em mulheres que vivem uma primeira fase de menopausa, entre 55 e 65 anos, não há diferença na força muscular do joelho e no equilíbrio postural nos dois grupos. A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição do tecido ósseo, com aumento da fragilidade dos ossos e do risco de fraturas.
Além disso, foi avaliado se existia uma relação do equilíbrio destas mulheres com a força dos músculos do joelho, o nível de Vitamina D no sangue e o grau de cifose, mais conhecida como corcunda das costas. Segundo o fisioterapeuta Guilherme Carlos Brech, idealizador do estudo, a cifose torácica e a dosagem de vitamina D também não tiveram associação com o equilíbrio postural, nos níveis estudados, em mulheres com osteoporose lombar pós-menopausa.
O projeto possibilitou uma discussão sobre o alcance dos efeitos da osteoporose à medida que os pacientes envelhecem.
— Com o aumento da incidência da osteoporose, a medicina viu a necessidade de se encontrar alternativas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes que já possuem o diagnóstico e auxiliar na prevenção de quedas para esta população — ressaltou Brech.
Para o fisioterapeuta, a linha de pesquisa teve um grande avanço ao avaliar se a osteoporose em mulheres em faixas etárias menores poderia estar associada ao pior equilíbrio postural, aumentando o risco de quedas e fraturas:
— Podemos observar que a presença de osteoporose não alterou as características de equilíbrio postural e força muscular na comparação com mulheres sem osteoporose e, também, não influenciou ou foi influenciada pelo nível de atividade física e mobilidade funcional. E essa observação é de extrema importância para os tratamentos da medicina.
Segundo o pesquisador, as constatações feitas ao longo da análise, ainda que necessitem de um complemento de estudos, mostram que a osteoporose não causa limitações às suas portadoras nessa faixa etária.
— O tratamento da doença precisa estar associado a medidas preventivas das incapacidades, principalmente na manutenção do equilíbrio postural e força muscular para evitar as quedas. Assim sendo, programas de atividade física específicos de força muscular e equilíbrio postural devem ser incentivados — completa.
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