Estimulador cerebral 05/06/2012
Eletrodo gera estímulo que reduz progressivamente tremores causados pela doença.
Tratamento é recomendado somente quando não há melhora com uso de medicamentos.
Além de garantir tratamento gratuito a pacientes com mal de Parkinson, um convênio assinado nesta terça-feira entre Secretaria Estadual da Saúde e Hospital de Clínicas de Porto Alegre fará com que o Estado economize em ações judiciais. Com o convênio, no valor de R$ 834,8 mil, serão custeadas 20 cirurgias de implante de Estimulador Cerebral Profundo. Antes, o paciente obtinha acesso ao tratamento cirúrgico por meio da Justiça, obrigando o governo a desembolsar R$ 200 mil para cada cirurgia.
O contrato tem duração de um ano. Os 20 beneficiados serão encaminhados pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, que já é a unidade de referência no Estado para tratar a doença. O número de atendidos pelo convênio é considerado adequado para a demanda, já que o implante no cérebro é indicado a uma minoria de pacientes que não apresenta melhora com medicamentos.
— A cirurgia nunca é a primeira opção. O paciente só é encaminhado ao especialista em distúrbios do movimento depois de ter passado pelo tratamento medicamentoso — destaca o chefe da unidade de Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, Ápio Antunes.
Na última década, a técnica de estimulação cerebral profunda foi estabelecida como um tratamento seguro e eficaz para portadores da doença neurológica degenerativa que afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos do corpo, mas estava disponível no Estado somente pela rede particular ou por meio de convênios.
O eletrodo implantado no cérebro gera um estímulo que começa progressivamente a reduzir tremores causados pelo Parkinson. De acordo com Antunes, o dispositivo tem uma vida útil de quatro a cinco anos e representa grande melhora na qualidade de vida do paciente com Parkinson.
O contrato tem duração de um ano. Os 20 beneficiados serão encaminhados pelo Serviço de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, que já é a unidade de referência no Estado para tratar a doença. O número de atendidos pelo convênio é considerado adequado para a demanda, já que o implante no cérebro é indicado a uma minoria de pacientes que não apresenta melhora com medicamentos.
— A cirurgia nunca é a primeira opção. O paciente só é encaminhado ao especialista em distúrbios do movimento depois de ter passado pelo tratamento medicamentoso — destaca o chefe da unidade de Neurocirurgia do Hospital de Clínicas, Ápio Antunes.
Na última década, a técnica de estimulação cerebral profunda foi estabelecida como um tratamento seguro e eficaz para portadores da doença neurológica degenerativa que afeta a capacidade do cérebro de controlar os movimentos do corpo, mas estava disponível no Estado somente pela rede particular ou por meio de convênios.
O eletrodo implantado no cérebro gera um estímulo que começa progressivamente a reduzir tremores causados pelo Parkinson. De acordo com Antunes, o dispositivo tem uma vida útil de quatro a cinco anos e representa grande melhora na qualidade de vida do paciente com Parkinson.
Como funciona
:: O dispositivo é implantado no cérebro e uma bateria é colocada sob a pele, na altura do peito.
:: A corrente elétrica passa por um fio, que vai desde o peito, onde está colocada a bateria, até a cabeça.
:: Programado pelos médicos durante a cirurgia, o Estimulador Cerebral Profundo envia estímulos ao cérebro, amenizando os sintomas do Parkinson.
:: O neurotransmissor serve como combustível do corpo para executar movimentos rápidos, precisos e coordenados.
:: A bateria dura entre quatro e cinco anos e não é recarregável. Após esse período, o gerador deve ser substituído.
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