29 de junho de 2015
Mais de 150 profissionais da saúde, entre médicos reumatologistas, clínicos, ortopedistas e residentes, além de estudantes de medicina de todo o Paraná, do norte de Santa Catarina e do sul de São Paulo; e especialistas internacionais, participaram, entre quinta-feira e sábado, em Curitiba, da 6ª Jornada Paranaenses de Reumatologia.
O encontro, considerado um sucesso pelo presidente da Sociedade Paranaense de reumatologia, Marco Rocha Loures, debateu temas científicos importantes, como a Artrite Reumatoide e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES).
“O ponto alto do encontro foi, sem dúvidas, o alto nível das apresentações de dos debates”, avaliou o presidente. Para ele, os avanços científicos, mostrados durante a jornada, são essenciais para a melhoria do atendimento dos doentes.
“Estes avanços científicos se traduzem numa importante para minorar os sintomas dos pacientes de doenças reumáticas”, acrescentou.
Um dos convidados ilustres, o reumatologista argentino, Gustavo Citera, expôs trabalhos de pesquisa clinica e experiência pessoal no tratamento da Artrite Reumatóide desenvolvidos na Argentina.
Ele advertiu que, no caso da artrite, é importante que as pessoas tomem conhecimento dos sintomas e procurem seu médico para tratamento precoce.
A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica e autoimune, que atinge principalmente as juntas e órgãos internos, como rins, coração e pulmões, comprometendo os movimentos da pessoa.
Entre os principais sintomas estão mal-estar, rigidez pela manhã, perda de peso e falta de apetite, febre baixa, cansaço, dor no peito ao inspirar, dormência, formigamento e inchaço nas articulações dos pés, joelhos, punhos e mãos, que pode provocar a deformidade de acordo com a evolução do quadro e limitar a movimentação do paciente.
“Uma característica da artrite reumatóide é o comprometimento da sinóvia, um tecido repleto de líquido que funciona como um óleo lubrificante, reduzindo o atrito entre os ossos”, informou o reumatologista.
Fonte: Edmundo Pacheco
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