MULHERES TENDEM A SER MAIS VICIADAS NO FACEBOOK

08/05/2012


Primeiro estudo sobre o assunto revela também que pessoas mais ambiciosas correm menos risco.


Muito se fala sobre o uso das redes sociais e o limite para que a interação na internet seja saudável. 

Para medir como anda a relação dos internautas de todo o mundo com o Facebook, pesquisadores da Universidade de Bergen, na Noruega, realizaram realizaram um estudo sobre o assunto e desenvolveram um teste que pode indicar se você se tornou dependente do site criado por Mark Zuckerberg. A pesquisa mostra que os sintomas deste vício são semelhantes aos da dependência em drogas e álcool, e que mulheres e indivíduos inseguros estão no grupo de maior risco.

Estamos lidando com uma subdivisão do vício em internet, conectado às mídias sociais, afirma Cecilie Schou Andreassen, doutora em psicologia. Cecilie está liderando o projeto de pesquisa "Vício em Facebook", sobre o qual um artigo foi publicado na revista "Psychological Reports".

- A dependência do Facebook é mais comum entre os mais jovens. Também descobrimos que as pessoas ansiosas e socialmente inseguras usam a rede social mais do que aquelas com essas características menos acentuadas, provavelmente porque as pessoas ansiosas consideram mais fácil se comunicar pela internet - diz Cecilie.

Os indivíduos organizados e mais ambiciosos tendem a correr menos risco de se tornarem viciados. Eles geralmente vão usar a rede social como parte integrante do trabalho e de suas relações profissionais.

- Nossa pesquisa também indica que as mulheres correm maior risco de desenvolver o vício no site, provavelmente devido à natureza social do Facebook - conta a pesquisadora.

Como o Facebook se tornou tão presente quanto a televisão em nossas vidas, está se tornando muito difícil para as pessoas saberem se estão viciadas. Em janeiro de 2011, 423 alunos - 227 mulheres e 196 homens - realizaram o teste. A metodologia da pesquisa pode facilitar estudos sobre tratamento, a avaliação clínica e pode ser usada para estimar a prevalência da dependência no Facebook na população em todo o mundo.

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