26 de maio de 2012
Medicamentos ampliam a esperança de cura da Hepatite C.
Novas drogas que chegam como opção para curar a Hepatite C já estão presentes nas farmácias especializadas do Brasil. Os medicamentos Telaprevir e Boceprevir não vieram para substituir, mas para somar aos antigos remédios – Interferon Peguilado e Ribavirina. Entre os benefícios, está o encurtamento do tratamento de um ano para seis meses (em metade dos pacientes), um avanço para quem tem que lidar com os fortes efeitos colaterais.
De acordo com o hepatologista Hugo Cheinquer, doutor pela UFRGS e University of Miami (EUA), ainda é necessário utilizar medicamentos diversos por um período de tempo longo, que pode ir de 12 a 36 semanas. Mas, em menos de uma década, a medicina deverá chegar a um tratamento para que reduza o tempo e os efeitos adveros.
Atualmente, a cura da doença custa em torno de R$ 10 e 20 mil por mês. A novidade é que, em breve, o governo poderá subsidiar os custos desse tratamento. Segundo Cheinquer, uma Portaria do Ministério da Saúde foi aberta para consulta pública e agora está na fase de implementação. Poderá levar de três a seis meses para ser implementada. Com isso, o Brasil será o primeiro país da América Latina.
– O Brasil deverá ser o primeiro país da America Latina a ter o tratamento da hepatite C subsidiado pelo governo. Isso mostra que o país está sensível ao problema e está mais avançado do que outros – afirma o hepatologista.
Cheinquer explica que a doença está atrelada a uma série de mitos. Segundo o médico, é comum escutar que Hepatite C não tem cura ou que todos os que possuem a doença irão desenvolver cirrose ou câncer de fígado:
– Fala-se muito que só o transplante é a solução. Mas na prática, pode eliminar o vírus e eliminar o transplante.
Alternativa aos efeitos colaterais
O Brasil entrou na rota da novas drogas da hepatologia. Estudos recentes têm mostrado efeitos positivos para testes com a ação antiviral direta para o tratamento para Hepatite C sem o uso do Interferon – o que diminui os efeitos colaterais no paciente.
Medicamentos antivirais diretos – que ainda não estão na rede pública – devem ser associados aos outros dois, que trazem vantagens, com possibilidade de 70% de cura.
Segundo Raimundo Paraná, da Sociedade Brasileira de Hepatologia, os estudos iniciais já demonstraram que trata-se de algo promissor:
– Estamos mais próximos do que imaginávamos, mas só saberemos a eficácia quando tivermos estudos em multicentros internacionais. Atualmente, os medicamentos estão sendo pesquisados nos EUA e Europa.
De acordo com o hepatologista Hugo Cheinquer, doutor pela UFRGS e University of Miami (EUA), ainda é necessário utilizar medicamentos diversos por um período de tempo longo, que pode ir de 12 a 36 semanas. Mas, em menos de uma década, a medicina deverá chegar a um tratamento para que reduza o tempo e os efeitos adveros.
Atualmente, a cura da doença custa em torno de R$ 10 e 20 mil por mês. A novidade é que, em breve, o governo poderá subsidiar os custos desse tratamento. Segundo Cheinquer, uma Portaria do Ministério da Saúde foi aberta para consulta pública e agora está na fase de implementação. Poderá levar de três a seis meses para ser implementada. Com isso, o Brasil será o primeiro país da América Latina.
– O Brasil deverá ser o primeiro país da America Latina a ter o tratamento da hepatite C subsidiado pelo governo. Isso mostra que o país está sensível ao problema e está mais avançado do que outros – afirma o hepatologista.
Cheinquer explica que a doença está atrelada a uma série de mitos. Segundo o médico, é comum escutar que Hepatite C não tem cura ou que todos os que possuem a doença irão desenvolver cirrose ou câncer de fígado:
– Fala-se muito que só o transplante é a solução. Mas na prática, pode eliminar o vírus e eliminar o transplante.
Alternativa aos efeitos colaterais
O Brasil entrou na rota da novas drogas da hepatologia. Estudos recentes têm mostrado efeitos positivos para testes com a ação antiviral direta para o tratamento para Hepatite C sem o uso do Interferon – o que diminui os efeitos colaterais no paciente.
Medicamentos antivirais diretos – que ainda não estão na rede pública – devem ser associados aos outros dois, que trazem vantagens, com possibilidade de 70% de cura.
Segundo Raimundo Paraná, da Sociedade Brasileira de Hepatologia, os estudos iniciais já demonstraram que trata-se de algo promissor:
– Estamos mais próximos do que imaginávamos, mas só saberemos a eficácia quando tivermos estudos em multicentros internacionais. Atualmente, os medicamentos estão sendo pesquisados nos EUA e Europa.
O que é
> A hepatite C (HCV) é uma doença do fígado, que afeta mais de 170 milhões de pessoas no todo o mundo. A contaminação ocorre principalmente pelo contato direto com o sangue de uma pessoa infectada e aumenta o risco do surgimento de doenças hepáticas crônicas, cirrose e câncer de fígado.
> Há cerca de 2 milhões de brasileiros com a doença, porém, como é assintomática, torna-se difícil a identificação. Para descobrir, a pessoa tem que perceber que faz parte de grupo de risco, ou seja, deve ter feito transfusão de sangue antes de 1992, procedimentos cirúrgico, ser filho de mãe com a doença, ter colocado piercing ou feito tatuagem em local suspeito, ou ainda ter usado drogas injetáveis.
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