Reumatologias do Brasil e do exterior participaram de encontro em Curitiba...

29 de junho de 2015

Mais de 150 profissionais da saúde, entre médicos reumatologistas, clínicos, ortopedistas e residentes, além de estudantes de medicina de todo o Paraná, do norte de Santa Catarina e do sul de São Paulo; e especialistas internacionais, participaram, entre quinta-feira e sábado, em Curitiba, da 6ª Jornada Paranaenses de Reumatologia.

O encontro, considerado um sucesso pelo presidente da Sociedade Paranaense de reumatologia, Marco Rocha Loures, debateu temas científicos importantes, como a Artrite Reumatoide e o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). 

“O ponto alto do encontro foi, sem dúvidas, o alto nível das apresentações de dos debates”, avaliou o presidente. Para ele, os avanços científicos, mostrados durante a jornada, são essenciais para a melhoria do atendimento dos doentes.

“Estes avanços científicos se traduzem numa importante para minorar os sintomas dos pacientes de doenças reumáticas”, acrescentou.

Um dos convidados ilustres, o reumatologista argentino, Gustavo Citera, expôs trabalhos de pesquisa clinica e experiência pessoal no tratamento da Artrite Reumatóide desenvolvidos na Argentina.

Ele advertiu que, no caso da artrite, é importante que as pessoas tomem conhecimento dos sintomas e procurem seu médico para tratamento precoce. 

A artrite reumatóide é uma doença inflamatória crônica e autoimune, que atinge principalmente as juntas e órgãos internos, como rins, coração e pulmões, comprometendo os movimentos da pessoa.

Entre os principais sintomas estão mal-estar, rigidez pela manhã, perda de peso e falta de apetite, febre baixa, cansaço, dor no peito ao inspirar, dormência, formigamento e inchaço nas articulações dos pés, joelhos, punhos e mãos, que pode provocar a deformidade de acordo com a evolução do quadro e limitar a movimentação do paciente. 

“Uma característica da artrite reumatóide é o comprometimento da sinóvia, um tecido repleto de líquido que funciona como um óleo lubrificante, reduzindo o atrito entre os ossos”, informou o reumatologista.

Fonte: Edmundo Pacheco

AMAPEM...DIREITOS BÁSICOS DOS PACIENTES...APOSENTADORIA POR INVALIDEZ

27 JUNHO 2015.


A AMAPEM inicia uma série de posts sobre direitos básicos dos pacientes. 



Neste primeiro, como funciona a aposentadoria por invalidez.



POSTAGEM SUGERIDA POR NOSSA AMIGA... SANDRA TANURE PRATA

CUIDADO COM SEU CORPO...

21/06/2015




Homens, mulheres, jovens e crianças estão vulneráveis a apresentar algum tipo de doença reumática. Do tipo autoimune sistêmica ou causada por traumas e lesões, nem sempre a doença é facilmente identificada.


Os sintomas são diversos e, por isso, o diagnóstico nem sempre é tão fácil. 

O acesso do paciente ao especialista também é uma questão preocupante. As doenças reumáticas precisam ser tratadas com cuidado, já que elas podem ser classificadas conforme os mecanismos de lesão ou segundo localização preferencial da doença. 

Além disso, muitos pacientes podem nem apresentar sinais como queixas de dor nas articulações ou problemas ósseos. 

Mas, em vez disso, alguns têm problemas em outros órgãos, como coração, rins, pulmões e pele, por exemplo.

Estima-se que 10% dos brasileiros sejam portadores de alguma doença reumática. 

Mas a estatística não é tão bem estabelecida, haja vista a diversidade de doenças envolvidas, como explica José Eduardo Martinez, secretário geral da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR). “É muito difícil fazer essa estimativa. 

Considerando que o reumatologista trata, por exemplo, de doenças da coluna e cerca de 60% a 80% dos brasileiros vão ter dor lombar durante a vida, você pode imaginar a alta prevalência de queixas reumáticas”, explica o médico, que é professor titular do Departamento de Medicina da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).


Mais de 200 condições são consideradas como doenças reumáticas; ou seja, aquelas que devem ser atendidas pelo reumatologista. 

Elas podem ser divididas em doenças clínicas do aparelho locomotor (como a osteoporose, a bursite e a fibromialgia, por exemplo) e doenças autoimunes sistêmicas (como a artrite reumatoide, a escleroderma e o lúpus).


As doenças autoimunes sistêmicas têm esse nome porque são causadas pelo próprio sistema imunológico do indivíduo. Ou seja, há uma anormalidade imunológica em pessoas geneticamente predispostas nas quais o sistema de defesa do paciente passa a atacar diferentes órgãos e tecidos dele mesmo. 

Isso pode gerar dores articulares e dores musculares. Além delas, existem as doenças provocadas por processos inflamatórios, que podem ocorrer também nas articulações, seja por trauma, seja por esforço repetitivo.


Mais comuns

De acordo com o médico José Eduardo Martinez, as doenças com mais frequência nos consultórios do reumatologista são a osteoartrite, a fibromialgia e a osteoporose. 

“Outras condições comuns também são as lombalgias e as lesões de partes moles. 

A artrite reumatoide é uma doença comum e afeta cerca de 1% da população adulta com predomínio das mulheres”, acrescenta. 

Além dessas, a gota e a espondilite são mais corriqueiras em homens, enquanto a osteoporose é mais encontrada nas mulheres, destaca o médico Walber Pinho Vieira, chefe do Serviço de Reumatologia do Hospital Geral de Fortaleza (HGF).



Para tratar, é preciso conhecer. 

Assim, é preciso ficar atento aos sintomas e aos cuidados diante de algum sinal emitido pelo corpo. 

É a sua qualidade de vida que pede esta atenção.

CIENTISTAS FAZEM DESCOBERTA REVOLUCIONÁRIA NA ANATOMIA DO CÉREBRO...

26/06/2015 

Até esta descoberta se acreditava que o cérebro era o único órgão importante sem vasos linfáticos.


Pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade da Virginia, nos Estados Unidos, descobriram um sistema de vasos que liga o sistema nervoso central ao sistema linfático. 

O sistema drena fluidos linfáticos do cérebro para os nódulos linfáticos e nunca havia sido observado. 

A descoberta comprova que o cérebro está diretamente ligado ao sistema imunológico. 

Os vasos do sistema linfático ajudam a compor o sistema imunológico por transportarem glóbulos brancos que protegem contra bactérias e vírus. 

O estudo foi publicado recentemente na revista científica "Nature" e foi recebido com grande entusiasmo pelos cientistas e neurologistas.

A descoberta revoluciona a forma como se ensina a anatomia cerebral e ajuda a entender o melhor o sistema imunológico. 

A nova noção de anatomia pode ajudar no tratamento de doenças como o Alzheimer, o autismo e a esclerose múltipla.

O estudo foi liderado pelo aluno de pós-doutorado Antoine Louveau, sob supervisão do diretor do departamento de Imunidade do Cérebro da Universidade, Jonathan Kipnis.

Louveau desenvolveu um método para observar em uma lâmina as delicadas meninges de um rato.

As meninges são membranas que cobrem o cérebro. Quando ele percebeu um padrão de vasos nas células imunológicas, resolveu testá-las para descobrir se eram vasos do sistema linfático e o resultado surpreendeu a todos. 

O grupo também encontrou os vasos em mostras de cérebro humano. "Até então, achávamos que o sistema linfático não chegava ao cérebro. Quando eu vi pela primeira vez aqueles vasos, eu entrei em pânico", afirmou Kipnis ao site Mental Floss.

A localização profunda desses vasos explica o porquê se demorou tanto a descobrir o sistema. 

Eles são encontradas nos seios durais, que drenam sangue das veias internas e externas do cérebro, dentro das veias internas jugulares.  

Os vasos estão, ainda, próximos de grandes vasos de sangue, o que pode explicar o porquê não se soube que esse sistema existia, por tanto tempo.

Kipnis afirmou que os novos vasos precisam ainda serem estudados com profundidade para que se possa compreendê-los na totalidade. 

Até esta descoberta se acreditava que o cérebro era o único órgão importante sem vasos linfáticos e, por isso, separado do sistema imunológico. As imagens dos livros de anatomia geralmente mostram a formação de nódulos e vasos linfáticos como uma complexa teia em todo o corpo, com exceção do cérebro.

Este avanço pode ajudar a entender as causas de várias doenças neurológicas e também do papel que o cérebro pode desempenhar em outras doenças crônicas.

ALÉM DOS PROCEDIMENTOS ESTÉTICOS...TOXINA BOTULÍNICA É USADA NO TRATAMENTOS DE DOENÇAS...

26 de junho de 2015 

Além da eficácia em procedimentos de beleza, a toxina botulínica A é um forte aliado no tratamento de doenças – melhorando a qualidade de vida dos pacientes 


Muito procurada por quem busca amenizar rugas e marcas de expressão, a toxina botulínica A, popularmente conhecida como Botox, é sempre associada à área estética. 

Mas sabia que, além da eficácia comprovada nos procedimentos de beleza e rejuvenescimento, o produto é um forte aliado no tratamento de várias doenças – melhorando assim a qualidade de vida dos pacientes?

“Os benefícios do tratamento podem ser observados a partir da primeira semana e a resposta dependerá da indicação clínica. 

No caso da distonia e espasticidade, por exemplo, observa-se um relaxamento muscular, maior amplitude dos movimentos, redução da dor e dos movimentos involuntários”, ressalta Simone Amorim, neurologista infantil e neurofisiologista clínica, especialista em neuroreabilitação adulta e infantil. 

As aplicações geralmente são feitas de 5 em 5 meses, sem nenhuma restrição médica após o procedimento.

Médica Simone Amorim comenta o uso da toxina botulínica A, popularmente conhecida como botox, no tratamento de doenças...


Confira os principais usos da toxina botulínica A:

1) Enxaqueca crônica

A enxaqueca crônica é uma das doenças que mais incapacita o paciente a trabalhar. 

Diagnosticada em pessoas com crise de dor de cabeça por 15 dias ou mais durante o mês, com duração de mais de quatro horas, por mais de três meses. 

O medicamento bloqueia a liberação de neurotransmissores associados com a origem da dor, inibindo os sintomas dolorosos. “Funciona como uma medicação profilática, que usamos para prevenir as crises”, explica a especialista.

2) Bexiga hiperativa

Caracterizada como uma contração excessiva da bexiga, a bexiga hiperativa acaba provocando o aumento da frequência de idas ao banheiro de forma urgente – mais de oito durante 24 horas.

A doença atinge pessoas de todas as idades e sexos, porém é mais comum em mulheres grávidas, idosos e em pessoas que têm doenças neurológicas, como a esclerose múltipla.

No tratamento com a toxina botulínica A, o profissional injeta o medicamento diretamente na bexiga, o que inibirá as contrações involuntárias do órgão e promove a continência urinária.

3) Espasticidade

Os músculos que apresentam espasticidade são mais rígidos do que os músculos normais, o que causa lentidão no relaxamento e uma consequente limitação dos movimentos, principalmente dos braços e pernas. 

Comum em pacientes que sofreram AVC (acidente vascular cerebral), traumatismo craniano, lesões medulares, portadores de esclerose múltipla e paralisia cerebral. 

“Os músculos entram em uma contração muito exagerada. As dores podem ser localizadas ou generalizadas, dependendo da lesão cerebral do paciente. O procedimento é feito diretamente no músculo e a medicação vai agir no relaxamento da musculatura”, explica a médica Simone Amorim. 

A evolução do quadro aumenta a autonomia sobre as atividades diárias, pois melhora o posicionamento do membro afetado.

4) Distonia

Doença neurológica caracterizada por contrações musculares involuntárias, parecidas com um torcicolo constante, os espasmos gerados pela distonia podem afetar uma única parte do corpo, como os olhos, o pescoço, os braços ou as pernas, duas partes vizinhas, como o pescoço e um braço, um lado inteiro do corpo ou praticamente o corpo todo. Além de diminuir as dores causadas pela doença, o tratamento com a toxina botulínica A, melhora a postura do segmento afetado, reduz a intensidade e a frequência da dor no pescoço, no caso da distonia cervical, o que possibilita o paciente realizar atividades diárias.

5) Estrabismo

Mais comum entre as crianças, mas possível de se desenvolver em adultos, o desalinhamento dos olhos apontando em diferentes direções pode ser tratado com aplicações da toxina botulínica. O tratamento reduz os espasmos e relaxa os músculos, o que ajuda a alinhar os olhos dos pacientes. 

“Geralmente quem faz esse procedimento é o oftalmologista, que vai avaliar qual movimento está errado e verificar que músculo está causando o problema e injetar botox nele. 

A toxina botulínica A é injeta na musculatura do olho, nos músculos que comandam o movimento que a gente tem de olhar para um lado e para o outro”, diz a especialista.

6) Blefaroespasmo

Caracterizado pelo fechamento repetitivo e involuntário da pálpebra, a doença é provocada por contrações dos músculos dos olhos, fazendo com o paciente pisque o tempo todo. 

O excesso de movimento pode impedir a leitura e a realização de atividades simples, como dirigir ou usar o computador. 

A aplicação da toxina botulínica A age no relaxamento da região, interrompendo os movimentos involuntários e normalizando as funções de abrir e fechar os olhos.

7) Espasmo hemifacial

Distúrbio involuntário do movimento da face, às vezes confundido com tique nervoso, gera a contração excessiva de um lado do rosto. 

A aplicação da toxina botulínica A proporciona o relaxamento das fibras, normalizando o movimento da região.

8) Hiperidrose

Caracterizada pela produção excessiva do suor, podendo aparecer de forma generalizada ou concentrada nos pés, mãos e axilas. 

Quando a toxina botulínica A é injetada na região, impede a liberação temporária da substância acetilcolina, o que diminui a sudorese. 

“O botox age nas glândulas que liberam o suor. Quando a toxina é injetada na glândula, ela atrofia e produz menos suor”, explica.

9) Paralisia facial

A paralisia facial, perda de movimentos da face ocasionada por problemas nos nervos, pode ser causada por diversos fatores. 

Normalmente, quando é uma perda de movimentos gradual é ocasionada por um tumor na cabeça ou pescoço. 

Se for uma perda repentina, as razões vão desde hipertensão até diabetes. 

Os músculos faciais se tornam fracos e flácidos, geralmente apenas em um lado do rosto. 

Apesar de ainda não ser muito comum, a toxina botulínica A também é usada no tratamento da paralisia facial, com o objetivo de minimizar os efeitos da doença. 

“Pode-se aplicar a toxina botulínica A para diminuir os incômodos dos espasmos. 

Então injeta-se o medicamento no lado não paralisado para que haja relaxamento dos músculos e os dois lados fiquem um pouco mais simétricos”, explica Simone Amorim.

A ESCLEROSE MÚLTIPLA AFETA A VISÃO...

25 de junho de 2015

Os pacientes com EM têm frequentemente sintomas visuais. O oftalmologista é muitas vezes o primeiro médico consultado.


A esclerose múltipla é uma doença do sistema nervoso central. 

Onset relaciona-se com o mecanismo de defesa natural do corpo, o sistema imunológico, erroneamente ataca os nervos em nosso corpo - especificamente, as bainhas de membrana chamada mielina. 

Além de proteger os nervos a forma de revestimento de plástico protege fios elétricos desencapados, a mielina acelera o movimento do impulso nervoso.

Se uma bainha de mielina do nervo é danificado, a transmissão de impulsos nervosos torna-se ineficiente - parar completamente, em casos graves. 

Este processo é conhecido como desmielinização, que é a causa subjacente da MS.

Os pacientes com EM têm frequentemente sintomas visuais. O oftalmologista é muitas vezes o primeiro médico consultado. 

Atrás do olho é o nervo óptico, que liga o olho para o cérebro. Ele envia imagens do olho para o cérebro para que possamos ver. O nervo óptico é um dos mais proeminentes nervos afectados por EM. Esta condição é referida como neurite óptica.

Quando os nervos ópticos se tornar inflamado com desmielinização, dor freqüentemente segue, bem como anomalias da visão incluindo imagens borradas, rufos, perda de visão de cores, problemas de percepção de profundidade e manchas escuras centrados em campos visuais. 

Pode ocorrer perda de visão, embora normalmente em apenas um olho de cada vez. Felizmente, exceto em casos raros, a visão normal retorna quando a inflamação desaparece. 

As exceções geralmente envolvem cor e percepção de profundidade diminuída.

Neurite óptica é frequentemente a primeira manifestação de MS. 

Metade de todos os indivíduos diagnosticados com MS inicialmente reclamou de um problema de visão. 

Acima de 75 por cento dos pacientes do sexo feminino e 35 por cento dos pacientes do sexo masculino com diagnóstico de neurite óptica em última análise, desenvolver esclerose múltipla.

Tipicamente, os pacientes inicialmente diagnosticados com neurite óptica são adultos com idades entre 20 a 45. A condição parece afetar caucasianos mais comumente do que outras raças. 

As mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens. Médicos pesquisadores atribuem essas diferenças para genes que tornam os indivíduos mais suscetíveis a desenvolver neurite óptica.

Visão dupla é um sintoma freqüente de MS. 

Desmielinização no cérebro pode afectar a sua capacidade de coordenar os movimentos dos olhos. 

Danos de MS causa paralisia dos nervos que controlam os músculos dos olhos individuais. 

Jerky ou a dança dos movimentos oculares, nistagmo, é frequentemente observada em pacientes com EM. Os doentes com problemas de movimento dos olhos de MS normalmente queixam-se de visão dupla, visão borrada ou objetos de salto.

A recuperação gradual da visão com o tempo é característica de pacientes neurite óptica, embora déficits residuais permanentes na visão de cores e contraste e brilho sensibilidade são comuns. 

A função visual começa a melhorar de uma semana a várias semanas após o início, mesmo sem tratamento. Esteróides fazer pouco para afetar a acuidade visual melhor em pacientes com neurite óptica. 

Orientações específicas para o uso de esteróides em tratamentos de neurite óptica associados com MS foram estabelecidas através de um grande ensaio clínico. 

Visão dupla é tratado usando prismas ou um tapa-olho.

Embora não haja nenhuma cura comprovada para MS, temos visto recentemente tremendos avanços em seu tratamento. Localmente, temos a sorte de ter muitos neurologistas experientes disponíveis para consultas sobre pacientes com EM.

Universidade da Flórida descobre cura para o Lúpus





O Lúpus é uma doença auto-imune crônica, que pode danificar qualquer parte do corpo, desde a pele até aos órgãos através das articulações.

É uma doença que age por brotamento e, em seguida, parece desaparecer antes de voltar novamente.

Mas os pesquisadores dizem que descobriram que, usando uma combinação de duas drogas já existentes, é possível reverter os efeitos do lúpus em ratinhos.


Em um novo estudo publicado na revista Science Translational Medicine pesquisadores da Universidade da Flórida, Gainesville, descobriram que inibindo determinadas vias metabólicas em células do sistema imunológico que podem combater o lúpus em ratinhos. UF investigadores de saúde podem ter encontrado uma maneira de controlar o lúpus mudando a forma como as células do sistema imunológico utilizam energia.

"O resultado mais surpreendente deste estudo foi que a combinação dos dois inibidores metabólicos foram necessária para inverter a doença." Dr. Laurence Morel, da Universidade da Flórida College of Medicine

 
Dra Laurence Morel

LES ou lúpus, é uma doença auto-imune em que o sistema imunitário é suposto proteger o organismo contra os invasores externos - ataca os tecidos do próprio corpo, causando inflamação. O lúpus pode, por vezes, têm sintomas semelhantes à artrite.
Um marcadores lúpus são células T CD4 + (células brancas do sangue que activam outras células do sistema imunológico). Para as pessoas com lúpus, o metabolismo das células T é hiperativa. As células T activadas aumentou-hiper envolvem inflamação, e isto significa que mais dano físico. Quando investigadores bloquearam o metabolismo da glicose usando inibidor da glicose, metformina (comum no tratamento da diabetes tipo 2), as células T CD4 voltar à atividade normal (metabolismo fica mais lento CD4 T) e lúpus sintomas foram revertidos. "Se a célula T é normal, a doença fica melhor", disse Morel.
A equipa de investigação, inicialmente, teve a idéia de usar um ataque em duas frentes sobre lúpus depois de ver uma abordagem semelhante na pesquisa em câncer, disse a Dra. Laurence Morel, diretor de patologia experimental e professor de patologia, imunologia e medicina laboratório na faculdade do F da medicina.
"Se ele funciona para limitar o metabolismo das células cancerosas, deve funcionar para limitar o metabolismo das células T," disse Dr.Morel.
A eficácia de metformina em restaurar a função normal das células T, quando estudados no laboratório é também um bom sinal para aplicação futura potencial no tratamento de pacientes com lúpus.
"Isto sugere que os inibidores metabólicos também podem ser utilizados para tratar pacientes", disse Morel. "É a primeira vez que foi demonstrado que pode ter um efeito sobre os sintomas e manifestações de lúpus por normalização do metabolismo celular."
Os dois utilizados em investigação neste medicamentos do estudo foram mostrados para inibir as vias metabólicas antes, mas a combinação parece ser a chave para o sucesso.
"O resultado mais surpreendente do estudo foi que a combinação dos dois inibidores metabólicos foram necessários para reverter a doença, como poderia ter sido previsto com base em modelos publicados por outras pessoas que se iria funcionar", disse o co-autor , Dra.Laurence Morel, diretor de patologia experimental e professor de patologia, imunologia e medicina de laboratório na Universidade da Florida College of Medicine.

Outros pesquisadores que trabalharam no projeto são: Dr. Eric S. Sobel, professor de reumatologia e professor imunologia clínica; Dr. Byron P. Croker, professor de patologia renal e cirúrgico; e Dr. Todd Brusko, professor associado do Instituto de Diabetes UF, departamento de patologia, imunologia e para laboratórios médicos.
Sua pesquisa foi financiada por doações dos Institutos Nacionais de Saúde e da Aliança para Lupus Research.

Os testes em humano será feita em setembro de 2015, os resultados favoráveis ​​são esperados como os ensaios em ratinhos foi um sucesso.


Como ter uma boa digestão durante o sono

REFLUXO OU MÁ DIGESTÃO?

Dormir para o lado esquerdo pode ajudar, e muito, a melhorar sua digestão.
A eficácia desta afirmação encontra-se na postura, explicada anátomo-fisiologicamente na figura.
 



O sistema linfático bloqueia-se quando deitamos sob o lado esquerdo, permitindo que os órgãos do sistema digestivo possam produzir e eliminar as enzimas para neutralizar os ácidos e gorduras sem que ocorra nenhuma pressão sobre o sistema digestório.
Para agilizar o processo digestivo, precisamos ficar deitados por um tempinho que pode chegar até 15 minutos após comer!
Além disso, a posição pode favorecer quem tem refluxo.


Fonte: https://www.facebook.com/JornalCiencia/photos/a.399606480095457.89891.226260414096732/928074473915319/?type=1

Entenda o Zóster

O que é zóster?

O zóster, ou herpes-zóster, popularmente conhecido como cobreiro, é uma inflamação aguda causada pelo mesmo vírus da catapora. Após desenvolver a catapora, o que normalmente acontece na infância, o indivíduo fica com o vírus adormecido no sistema nervoso, ao longo da medula espinhal. Quando há queda na imunidade, pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento do zóster.

O principal sintoma em adultos é a dor intensa na extensão do nervo da medula espinhal até a pele, que pode permanecer mesmo após a cura das lesões. É a chamada neuralgia pós-herpética. Na maioria das vezes, essa neuralgia se resolve nos primeiros 3 meses, mas em alguns casos pode persistir por anos.

Sabe-se que aproximadamente 1 em cada 3 pessoas terá Zóster durante a vida:

 
No Brasil, a cada ano, registram-se cerca de 10.000 hospitalizações no SUS por varicela (catapora) e zóster. A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir dos 50 anos de idade.

REGIÕES CORPORAIS AFETADAS PELO ZÓSTER
Até 2 semanas antes do aparecimento das bolhas na pele, podem ocorrer sintomas inespecíficos como mal-estar, dor localizada em um dos lados do corpo, ardência e perda de sensibilidade. Uma área vermelha bem delimitada, com pequenas bolhas, surge então no local da dor, principalmente na região do tórax, abdome e rosto (perto dos olhos), e permanece por 7 a 10 dias. Após, as bolhas rompem-se, fundem-se, secam e formam crostas. Esse quadro completo dura cerca de 1 mês.

A incidência e o nível de gravidade do zóster, bem como a frequência e o nível de gravidade de suas complicações, aumentam drasticamente com a idade – dois terços dos casos ocorrem em pessoas com mais de 50 anos.

A dor associada ao zóster pode perturbar o sono, o humor, o trabalho e as atividades cotidianas, impactando negativamente a qualidade de vida e levando ao distanciamento social e à depressão.
O zóster na região dos olhos costuma ter complicações frequentes, e pode afetar permanentemente a visão.

Para o tratamento do episódio agudo de zóster são utilizados, em geral, medicamentos antivirais, na tentativa de diminuir o tempo, o nível de gravidade e as complicações; analgésicos para reduzir a dor e corticosteroides para reduzir o processo inflamatório.


Entenda o Zóster. Assista aqui.

 

 

Fonte: http://www.entendaozoster.com.br/

 


O QUE OS OLHOS DIZEM SOBRE A SUA SAÚDE...

O que os oftalmologistas vêem pode salvar-lhe a vida, garante o The Huffington Post

O que dizem os seus olhos: 

Tem um círculo acinzentado à volta da córnea ou depósitos de gordura amarela na pele à volta dos olhos.

O que isso pode querer dizer: 

O seu colesterol está fora de controlo. Esses depósitos de gordura chamam-se xantelasmas e desenvolvem-se quando os níveis de lípidos no sangue estão muito elevados. 

O que fazer: 

Se não sabia que tem colesterol alto deve consultar o seu médico, se sabia, então os sintomas significam que precisa de mudar para um tratamento mais eficaz. Se os xantelasmas não desaparecerem terão de ser removidos com cirurgia ou com tratamentos laser. O círculo acinzentado já não desaparece.


O que dizem os seus olhos: 

Uma das pálpebras não fecha completamente.

O que isso pode querer dizer: 

Você foi mordido por uma carraça. A maioria dos casos de paralisia de Bell, que afecta os músculos faciais, é provocada pela doença de Lyme, que pode manifestar-se apenas várias semanas ou meses após a mordedura da carraça. A infecção causada pela carraça também pode inflamar os olhos, o que seria detectado durante um exame oftalmológico de rotina.

 O que fazer: 

Testes ao sangue, incluindo o que despista a doença de Lyme. Se der positivo vai ter simplesmente de tomar antibióticos.





O que dizem os seus olhos: 

Uma das pálpebras não fecha completamente.

O que isso pode querer dizer: 

Você foi mordido por uma carraça. A maioria dos casos de paralisia de Bell, que afecta os músculos faciais, é provocada pela doença de Lyme, que pode manifestar-se apenas várias semanas ou meses após a mordedura da carraça. A infecção causada pela carraça também pode inflamar os olhos, o que seria detectado durante um exame oftalmológico de rotina.

 O que fazer: 

Testes ao sangue, incluindo o que despista a doença de Lyme. Se der positivo vai ter simplesmente de tomar antibióticos.

O que dizem os seus olhos: 

Estão super secos.

O que isso pode querer dizer: 

Pode haver muitas explicações, desde as alergias ao ar seco, mas se não for nada disso pode tratar-se de um doença auto-imune, a síndrome de Sjögren, que leva os glóbulos brancos do sangue a atacar as glândulas que produzem humidade, especialmente nos olhos e na boca. Outras possibilidades passam pela artrite reumatóide, o lúpus, os problemas de tiróide e a blefarite (uma inflamação das pálpebras). 

O que fazer: 

Há vários testes para verificar se os níveis de secura são anormais. Nesse caso, deverá provavelmente ser visto por um reumatologista.

O que dizem os seus olhos: 

Tem cataratas a aparecer precocemente.

O que isso pode querer dizer: 

Você é, ou foi, fumador. Os primeiros sinais podem aparecer a partir dos 50 anos, mas nos fumadores podem surgir uma década antes. Os danos provocados pelo tabaco no sistema cardiovascular diminuem a irrigação de oxigénio nas lentes dos globos oculares e, por isso, estes envelhecem mais depressa. Cataratas precoces também podem ser provocadas por exposição a luz ultra-violeta, diabetes, ou uso prolongado de corticosteróides devido a asma.

O que fazer: 

As cataratas não são geralmente mexidas até começaram a afectar a vida diária. Nessa altura, é recomendada uma cirurgia para substituir a lente enevoada por uma artificial.



O que dizem os seus olhos: 

Os vasos sanguíneos atrás do olho estão danificados.

O que isso pode querer dizer: 

Precisa de verificar os níveis de açúcar e/ou a pressão sanguínea. Níveis elevados de açúcar podem causar micro aneurismas que fazem os vasos sangrar, e a tensão alta pode causar sangramento mas também bloqueios nos vasos mais pequenos.

O que fazer: 

O oftalmologista vai encaminhá-lo para o médico de família para fazer testes. Se já tiver sido diagnosticado para estas condições tem de procurar melhorar a situação. Os danos nos vasos sanguíneos podem ser revertidos se o tratamento for iniciado rapidamente.

O que dizem os seus olhos:

Estão vermelhos e sensíveis à luz.

O que isso pode querer dizer: 

Que tem uma inflamação da úvea, a camada média do olho. 

Pode também ter células e proteínas inflamatórias a flutuar à frente do olho, o que pode indiciar uma doença auto-imune. A culpa pode ser da artrite reumatóide, do lúpus, ou (se o nervo óptico estiver inflamado) da esclerose múltipla.

O que fazer:

Testes para apurar os culpados.

O que dizem os seus olhos: 

Há líquido debaixo da retina (a película fotossensível atrás do olho).

O que isso pode querer dizer: 

Provavelmente, demasiado stress. Mas esta é uma situação rara, portanto, não stress.

O que fazer: 

Relaxar não é suficiente. Geralmente a recuperação é espontânea em seis meses, mas se isso não acontecer pode fazer terapia com laser ou luz. 




O que dizem os seus olhos: 

Lesões nos olhos.

O que isso pode querer dizer: 

Cancro, mas em casos raros. Os cancros que mais facilmente alastram para os olhos são o do pulmão e o da mama. E podem ser detectados assim. 

O que fazer: 

Se o médico suspeitar de cancro deverá enviá-lo para um oncologista.