BRASILEIROS SÃO PREMIADOS PELA ACADEMIA AMERICANA

25/05/2012


Um dos estudos em destaque foi o de Felipe Von Glehn, que permitiu entender melhor a resposta inflamatória autoimune do sistema nervoso central.

Cinco estudos realizados na Unicamp foram destaque na 64ª Reunião Anual da American Academy of Neurology, realizada em Nova Orleans.

São Paulo - Cinco pesquisadores brasileiros tiveram seus trabalhos premiados durante a 64ª Reunião Anual da American Academy of Neurology, realizada entre os dias 21 e 28 de abril na cidade de Nova Orleans, nos Estados Unidos.


Ao todo, 17 cientistas foram destacados no evento, que é o mais importante da área de neurologia. Todos os brasileiros são da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e foram premiados na categoria “International Scholarship Award”.

Um dos estudos em destaque foi o de Felipe Von Glehn, que permitiu entender melhor a resposta inflamatória autoimune do sistema nervoso central que ocorre em portadores de Esclerose Múltipla. A pesquisa contou com apoio da Fapesp e foi coordenada por Carlos Otávio Brandão.

Jaira Vasconcellos foi premiada por seu trabalho de pós-doutorado. O estudo analisou a expressão gênica em pacientes com Epilepsia Refratária a tratamento medicamentoso. O projeto, também financiado pela Fapesp, foi coordenado por Iscia Lopes-Cendes.

Danyella Barbosa Dogini foi premiada pelo projeto de pós-doutorado “Padrão de expressão dos microRNAs 9 e 206 em pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica”. A pesquisa comparou tecido de portadores da doença com tecidos de pessoas saudáveis e revelou alterações em pequenas moléculas de RNA que regulam a expressão gênica. A descoberta, se confirmada, pode representar um biomarcador para a doença.

Também foi destaque o projeto de mestrado de Karen Takazaki, orientado pelo professor Marcondes Cavalcante França Júnior. A pesquisadora investigou a variação da frequência cardíaca em pacientes com Ataxia Espinocerebelar tipo 3, doença degenerativa que afeta a medula espinhal e causa atrofia muscular.

Por último, Cynthia Bonilha foi premiada pela pesquisa realizada durante seu mestrado, que avaliou fatores que influenciam na severidade dos casos da doença neurodegenerativa Ataxia de Friedreich. O trabalho também foi orientado por França Júnior.

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