INGESTÃO DIÁRIA DE VITAMINA D PODE EVITAR DOENÇAS GRAVES

17 de dezembro, 2012

Sol é uma das maiores fontes de vitamina D.
Uma entidade de saúde britânica está lançando uma campanha para conscientizar a população do país para os benefícios da ingestão diária de suplementos de vitamina D, cuja deficiência está associada a inúmeras doenças.

Segundo o Royal College of Paediatrics and Child Health (RCPCH, na sigla em inglês), órgão que supervisiona a saúde infantil no Reino Unido, tais suplementos, que são baratos e acessíveis, deveriam ser adicionados às refeições diárias de todas as pessoas, para fortalecer a saúde.

O RCPCH está concentrando sua campanha no Reino Unido para que grávidas, mulheres que estão na fase de amamentação, crianças de seis meses a cinco anos e adultos acima de 65 anos tomem a vitamina D na quantidade recomendada.

No país, estima-se que metade da população branca e 90% dos negros e asiáticos sofram de alguma doença relacionada à falta de vitamina D no organismo.

Em países como Estados Unidos, Canadá e Finlândia, a ingestão suplementar de vitamina D já é bem mais comum.

Sintomas

Os primeiros sintomas da deficiência deste nutriente são dor óssea e muscular e inchaço nos punhos e nas costelas.

A falta de vitamina D também está associada ao aumento da incidência de diabetes, tuberculose, Esclerose Múltipla e raquitismo, doença que provoca e enfraquecimento e deformação dos ossos.

O suplemento pode ser obtido pela luz solar e por alimentos como peixes oleosos, ovos e cogumelos.

"Sabemos que a falta de vitamina D é um problema crescente e estudos mostram que há altos níveis de deficiência deste nutriente entre certos grupos, incluindo crianças", disse Mitch Blair, professor do RCPCH.

"Pegando sol e comendo alimentos que são fontes de vitamina D, as pessoas obtém somente uma parcela de 10% da quantidade diária recomendada", avalia.

"Comer um pouco mais de peixe e apanhar um pouco mais de sol não vão resolver o problema", acrescenta.

"A falta de vitamina D está relacionada a uma série de doenças graves em crianças e adultos, que podem ser prevenidas com medidas simples, como o uso de suplementos", explica.

"Garantir que as pessoas estejam conscientes de que os suplementos estão disponíveis é um passo crucial para diminuir a incidência de doenças. Nós precisamos fazer com que esses suplementos estejam disponíveis para a população, que é algo que já está acontecendo em alguns países", acrescentou o especialista.

ESSA NOITICIA É A TITULO DE INFORMAÇÃO, NÃO TEM O OBJETIVO DE INDUZIR PESSOAS A TAL TRATAMENTO.


CONSUMIDOR PODE CONSULTAR AVALIAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE PELA INTERNET

Domingo, 16 de Dezembro de 2012 

A partir de agora, o consumidor poderá consultar dados sobre o desempenho das operadoras de planos de saúde na página da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na internet. De acordo com o presidente interino da agência, André Longo, a ferramenta, chamada Espaço da Qualidade, visa a dar mais informações ao consumidor na hora de contratar um plano de saúde.

“Eles [consumidores] vão poder buscar os melhores produtos com mais transparência. São 33 indicadores com notas que vão facilitar a escolha desses beneficiários. É possível também comparar uma operadora com a outra”, explicou Longo.

Ele antecipou que um guia será lançado com dados específicos sobre o desempenho das operadoras por região. O Espaço da Qualidade traz ainda a lista dos operadoras suspensas de vender planos e demais produtos.

A ANS divulgou o resultado do Índice de Desempenho da Saúde Suplementar (IDSS), que avalia as condições e a qualidade da prestação de serviço das operadoras de planos de saúde médico-hospitalar e odontológico.

GLAXOSmithKline ENTRA EM PARCERIA COM FRED HUTCHINSON CANCER RESEARCH CENTER

14/12/2012

A GlaxoSmithKline e o Fred Hutchinson Cancer Research Center anunciaram no início desta semana que assinaram uma parceria, com o objectivo de desenvolver tratamentos para uma forma hereditária de Distrofia Muscular, designada Distrofia Muscular facio-escapulo-umeral, avança o site Pharmaceutical Business Review.

Os medicamentos resultantes da colaboração vão inibir a actividade da proteína que se expressa erradamente através do gene DU4 e que causa fraqueza muscular progressiva e atrofia em doentes com Distrofia Muscular facio-escapulo-umeral.

Os estudos dos cientistas do Fred Hutchinson Cancer Research Center vão incidir sobre os mecanismos genéticos e patológicos das formas de Distrofia Muscular facio-escapulo-umeral numa base científica no âmbito da colaboração com a GlaxoSmithKline.

Sob os termos da parceria, as duas entidades vão trabalhar em conjunto no desenvolvimento e comercialização de potenciais medicamentos.

A colaboração representa a participação da primeira instituição norte-americana no programa da GlaxoSmithKline denominado “Discovery Partnership with Academia (DPAc)”.

Os termos financeiros da parceria não foram divulgados.


CÂNCER DE PRÓSTATA É O TUMOR QUE MAIS MATA NO RIO GRANDE DO SUL

Uma fuga fatal   15/12/2012

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão registrados, até o final deste ano, mais de 4.200 novos casos de câncer de próstata no Estado.
Doença pode ser prevenida com exame simples, mas que gaúchos ainda resistem em fazer.

Por medo, receio ou vergonha, eles fogem do assunto, embora tenham o conhecimento de que se trata de uma doença perigosa. Porém, os números estão aí para provar que os homens não devem, em hipótese alguma, serem negligentes com a própria saúde. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), serão registrados, até o final deste ano, mais de 4.200 novos casos de câncer de próstata no Estado, com uma assombrosa taxa de 79,27 para cada 100 mil habitantes. Na Capital, o índice é ainda pior: 640 novos casos, com uma taxa de 94,33 para cada 100 mil habitantes. Entre todos os tipos de câncer, é o que mais mata no Rio Grande do Sul.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não-melanoma). Em valores absolutos, é o sexto tipo mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de cânceres. Sua taxa de incidência é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento. 

Dados do Inca mostram que aproximadamente 62% dos casos de câncer da próstata diagnosticados no mundo acometem homens com 65 anos ou mais. Com o crescimento da expectativa de vida mundial, é esperado que o número de casos novos aumente cerca de 60% até o ano de 2015. Como a doença é silenciosa, visitar um urologista o quanto antes é fundamental.

Também é importante ficar atento para identificar sinais, como jato urinário fraco e intermitente (que não é contínuo), ou quem tenha casos na família — afirma Ernani Luis Rhoden, professor de urologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e médico da CliniOnco.

Especialistas consultados pelo Vida são unânimes em afirmar: o principal motivo para isso é o diagnóstico tardio, provocado, na esmagadora maioria dos casos, à resistência dos gaúchos em realizar os dois testes básicos para a detecção da doença: o exame de sangue (dosagem de PSA) e, sobretudo, o exame clínico da próstata, que é feito através do toque retal pelo médico urologista.

O exame de toque gera na cabeça dos homens fantasias negativas e receios, mas, na verdade, eles tem muito medo da dor. Tanto é que os que fazem pela primeira vez, no ano seguinte perdem o medo. Existe um segundo sentimento, que é muito forte: expressar, exteriorizar uma fraqueza se a doença for descoberta. O homem tem pavor disso, porque o câncer é muito relacionado com morte, decadência física, perda da independência, dependência dos outros — afirma Miguel Srougi, professor de urologia da Faculdade de Medicina da USP e pós-graduado pela Harvard Medical School, em Boston, autor de uma dezena de livros sobre o tema.


Rhoden compartilha da opinião de Srougi: 


Existe ainda muito preconceito da população masculina para realizar o exame clínico, que é o toque retal. É preciso mudar esse paradigma, principalmente por se tratar de um câncer de alta prevalência e que, por outro lado, é passível de tratamento curativo — reflete.


Uma doença multifatorial


Ainda não se sabe com precisão quais as causas do câncer de próstata, embora alguns fatores de risco tenham sido identificados, como genética, raça negra (especialmente os norte-americanos) e dietas desequilibradas (ricas em gordura animal e carentes de frutas, cereais e vegetais).

Cânceres esporádicos (85%) ocorrem em indivíduos com história familiar negativa. O câncer de próstata familiar é definido como a ocorrência dessa condição em um homem com um ou mais familiares afetados pela doença. Uma pequena população de homens (cerca de 9%) tem câncer de próstata hereditário, definido por três ou mais familiares afetados. A ocorrência pode afetar até três gerações sucessivas ou, no mínimo, dois familiares com doença diagnosticada antes dos 55 anos. Se um parente de primeiro grau tem a doença, o risco é, no mínimo, duas vezes maior. Já se dois ou mais familiares de primeiro grau são afetados, o risco aumenta cinco a 11 vezes.

O desenvolvimento de câncer de próstata clínico também tem sido associado com a reduzida exposição à radiação solar, haja vista a importância desta sobre os níveis de vitamina D. Exposição a determinados tipos de vírus e processos inflamatórios também têm sido investigados como fatores que influenciam o surgimento da doença. 


Como é feito o tratamento?


O tratamento depende do tamanho e da classificação do tumor, assim como da idade do paciente e pode incluir prostatectomia radical (remoção cirúrgica da próstata), radioterapia, hormonoterapia e uso de medicamentos. Para os pacientes idosos com tumor de evolução lenta o acompanhamento clínico menos invasivo é uma opção que deve ser considerada.
 
Segundo Ernani Luis Rhoden, professor de urologia da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) e o urologista Márcio Augusto Averbeck, em artigo publicado em 2009 na Revista da Associação Médica do Rio Grande do Sul (Amrigs), "a tomada de decisões no manejo dessa doença é complexa e deve ser individualizada, levando-se em consideração aspectos como expectativa de vida, resultados terapêuticos a médio e longo prazo e as consequências das principais alternativas terapêuticas atualmente disponíveis, contemplando aspectos como a função sexual, continência urinária e os outros efeitos colaterais".


Números

- Em 2010, morreram 12.778 pessoas devido à doença no Brasil.

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No Rio Grande do Sul, de 2009 a 2011, morreram 389 homens de câncer de próstata.

- De janeiro a outubro deste ano, a doença vitimou 107 gaúchos.

- A projeção é que sejam notificados mais de 4.200 novos casos de câncer de próstata no Estado até o final deste ano, com uma assombrosa taxa de 79,27 para cada 100 mil habitantes.

- Na Capital, a incidência da doença é ainda pior: 640 novos casos devem ser diagnosticados até o final de dezembro, com uma taxa de 94,33 para cada 100 mil habitantes. 

Fonte: Morbidade Hospitalar do Sistema Único de Saúde (Datasus) e Instituto Nacional do Câncer (Inca).


Pesquisa revela que 42% nunca fizeram exame


Um estudo realizado pelo Ibope, a pedido da farmacêutica Janssen, constatou que 42% dos homens acima de 40 anos nunca realizaram exame de próstata. Foram entrevistados 643 homens com essa idade em fevereiro deste ano. No Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, em 17 de novembro, a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) — com o apoio da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) — disponibilizou um site com um material esclarecedor sobre a doença. 

A campanha tem o objetivo de desmistificar o câncer de próstata e orientar os homens de que o diagnóstico precoce aliado a um tratamento adequado proporciona uma cura de 90% dos casos.

O câncer de próstata não causa qualquer sintoma em seu início, na fase em que o índice de cura é de 90%. Porém, quando está em estágio avançado, o câncer pode interromper o canal da uretra, causando dor ao urinar, levantando a suspeita de que há algo errado — explica o presidente da SBU, Aguinaldo Nardi.

Nardi afirma que para o diagnóstico do câncer é preciso cruzar exames como o toque retal, biópsia e a dosagem sanguínea do PSA (Antígeno Prostático Específico). Segundo o especialista, apenas o PSA não aponta a doença, pois cerca de 20% dos casos de câncer de próstata não altera seu índice, e sua alteração também pode ter outras causas que não o câncer.


Por dentro da pesquisa:


- 65% das mulheres se preocupam muito com o marido

- 54% dos homens se preocupam em ter câncer de próstata

- 50% dos homens já procuraram informações sobre a doença

- 48% deles já buscaram saber se precisa fazer exame

- 62% das mulheres que buscaram informação queriam saber quais são os sintomas

- 70% das mulheres já pediram ao parceiro para fazer o exame

- 67% dos maridos aceitaram a recomendação

- 28% alegam que não fizeram o exame porque são saudáveis

- 53% das mulheres dizem que eles não fazem o exame por medo, receio ou vergonha


 

CONFIRA OITO SINAIS FÍSICOS QUE PODEM INDICAR PROBLEMAS DE SAÚDE

O corpo reclama  14/12/2012

Olheiras podem indicar alergia ao glúten, doenças vasculares ou inflamatórias.
Queda de cabelo e unhas fracas sugerem desequilíbrio hormonal, diz dermatologista.

Cabelos quebradiços, unhas onduladas, lábios rachados e olhos amarelos são sinais de alerta que o corpo emite para avisar que sua saúde não está 100%. Lábios secos ou rachados, por exemplo, podem indicar alergia ou infecção. Já queda de cabelo e unhas fracas sugerem desequilíbrio na dosagem hormonal. 

— Estresse, cansaço, ansiedade e perda de cabelo frequente podem apontar para algum distúrbio na tireoide. O hipotireoidismo, por exemplo, pode manter a pele seca e fria — afirma a dermatologista Vanessa Penteado, da Clínica Pantheon, de Campinas (SP).


A especialista enumerou oito sinais que podem indicar problemas de saúde. Confira: 


:::: Ondulações nas unhas



Unhas deformadas, descoloridas e onduladas apontam problemas de saúde. 


Modificações nas unhas podem indicar psoríase, que forma sulcos nas unhas, causando espessamento ou alterando sua coloração — afirma a dermatologista. 

Deficiência de vitaminas também pode refletir em uma unha mais amarelada. Por isso, se notar alguma alteração na cor, converse com um especialista. 


:::: Olheiras 





Sua causa pode estar associada a algum problema de saúde. 


A fragilidade dos vasos sanguíneos na região dos olhos ocasionam o escurecimento no local. E podem indicar alergia ao glúten, doenças vasculares e inflamatórias — conta Vanessa.


:::: Pés rachados




Excesso de peso, desidratação e o uso de calçados muito apertados deixam os pés rachados. Já inchaços, lesões e infecções podem ser resultados de retenção de líquidos nos membros inferiores. 


Em pés rachados, a melhor prevenção é usar cremes hidratantes, envolvendo-o em um plástico para melhorar a absorção — sugere.


:::: Queda de cabelo



Alterações hormonais, gravidez, medicamentos e estresse podem provocar a perda de fios. Nas mulheres, a queda pode ser um alerta para alguma alteração na tireoide. O diagnóstico é feito por meio de exames, que irão avaliar os níveis dos hormônios e identificar a doença. 



:::: Pintas



Quem tem muitas pintas espalhadas pelo corpo deve prestar atenção ao crescimento, se há variação na cor e tamanho ou se elas estão evoluindo. 


Algumas podem se modificar e virar um melanoma (tipo de câncer de pele).  Dependendo do estágio, pode ser letal — alerta a médica. 


:::: Manchas brancas
 


Algumas podem indicar micose, que deve ser tratada. Mas as manchas brancas também podem ser uma doença chamada pitiríase versicolor, que é uma infecção superficial da pele provocada por fungos.


:::: Rubor facial



Vermelhidão facial persistente e acompanhada de acne ou lesões são sinais de rosácea, uma doença de pele crônica. Ela é mais frequente em adultos com idade entre 40 e 50 anos. No seu primeiro estágio, deixa a face vermelha. Se não for tratada, pode evoluir e causar complicações. 



:::: Aumento de peso



O ganho de peso pode estar relacionado com doenças como hipotireoidismo, disfunções hormonais, insulinoma (excesso de insulina no organismo) ou transtornos emocionais. Para tratar é necessário consultar um médico, que irá pedir exames de rotina e identificar o problema. A reeducação alimentar e a prática de exercícios físicos podem auxiliar no tratamento.


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/confira-oito-sinais-fisicos-que-podem-indicar-problemas-de-saude-3982483.html

 

OBESIDADE EM CRIANÇAS PODE SER PREVISTA AO NASCER, PROPÕE ESTUDO

14/12/2012

Obesidade é fator relacionado com doenças crônicas como diabetes e câncer.
Fórmula combina informações e avalia o risco de sobrepeso na infância.

Uma fórmula que relaciona o índice de massa corporal (IMC) dos pais antes da gravidez, o peso da mãe durante a gestação e o peso do bebê ao nascer, agregando a profissão da mãe, tabagismo durante a gravidez e o número de filhos da família. Esses são os dados utilizados por cientistas da Imperial College de Londres para encontrar uma equação que avalia o risco de obesidade e projeta o peso futuro da criança.

É a primeira vez que se utilizam essas informações combinadas para prever o risco de sobrepeso na infância. A obesidade é fator relacionado com doenças crônicas, como diabetes e câncer, além de problemas cardiovasculares.


O coloproctologista e coordenador do Centro de Prevenção do Câncer da Clinionco, Rafael Castilho Pinto, avalia que o estudo pode ser usado como um alerta para que os pais tenham cuidados com as crianças desde cedo no sentido de prevenir a obesidade. 

Mesmo que o resultado inicial seja desfavorável, a tendência pode ser revertida com hábitos de vida saudáveis praticados na família — destaca.

Como explica Castilho, para o câncer, a obesidade estimula a secreção de várias substâncias no organismo que predispõem ao mau funcionamento celular, o que leva ao risco de alterações neoplásicas nessas células. 

Estima-se que a obesidade seja fator de risco principal em aproximadamente 20% dos casos de câncer e, se associamos com a má alimentação e a falta de atividade física, será responsável por mais de um terço dos novos casos da doença no mundo — conclui.

A amostra para o estudo da universidade britânica envolveu 6,5 mil crianças finlandesas, italianas e americanas.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/obesidade-em-criancas-pode-ser-prevista-ao-nascer-propoe-estudo-3981362.html

 

ARTIGO QUESTIONA EFICÁCIA DA MACONHA NO TRATAMENTO DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

13/12/2012

Sativex: Spray a base de maconha para tratar Esclerose Múltipla ainda não comprovou a sua eficácia, afirma artigo publicado em periódico britânico.
Periódico britânico revisou estudos sobre um spray à base de cannabis que já foi autorizado em alguns países. Resultados mostraram que as pesquisas são limitadas e não comprovam a eficácia do produto para tratar a doença.

Um artigo publicado nesta quarta-feira no periódico britânico Drug And Therapeutics Bulletin, do grupo British Medical Journal (BMJ), afirma que não há evidências que comprovem a eficácia da maconha na redução dos sintomas da Esclerose Múltipla, como outras pesquisas haviam sugerido. De acordo com o texto, são limitados os estudos que apontaram para os efeitos positivos do Sativex, um spray comercializado na Grã-Bretanha que contém substâncias extraídas da cannabis e que é prescrito a pacientes com Esclerose Múltipla.

A causa da Esclerose Múltipla ainda é desconhecida e não há cura para a doença. Sabe-se que ela ocorre quando há danos ou destruição da mielina, uma substância que envolve e protege as fibras nervosas do cérebro, da medula espinhal e do nervo óptico. Quando isso acontece, são formadas áreas de cicatrização, ou escleroses, e surgem diferentes sintomas sensitivos, motores e psicológicos.

O Sativex, produzido pelo laboratório britânico GWPharma, combina as duas principais substâncias extraídas da cannabis: o tetrahidrocanabinol (THC) e o canabidiol (CBD). O produto foi autorizado em 2010 por órgãos reguladores da Grã-Bretanha como uma terapia de segunda linha para tratar espasticidade em pacientes com Esclerose Múltipla — ou seja, em indivíduos que não responderam às drogas principais. A espasticidade, um sintoma comum da doença, ocorre quanto há um aumento do tônus muscular, podendo desencadear espasmos involuntários, distúrbios de sono e dores. Depois da Grã-Bretanha, outros países, entre eles Espanha, Alemanha e Dinamarca, segundo a farmacêutica, aprovaram o produto.

Limitações —

De acordo com o artigo, embora estudos tenham concluído que pacientes que fizeram o uso do spray apresentaram melhor resposta do que aqueles que receberam placebo, “há consideráveis limitações nessas pesquisas”. Segundo o texto, um dos problemas desses ensaios está no curto período que duraram — o mais longo foi feito durante quatro meses. Além disso, em um dos estudos, “o resultado não foi estatisticamente significativo”, e em outras duas pesquisas os pacientes foram autorizados a receber doses maiores do que as autorizadas pelas agências reguladoras. O artigo ainda lembra que nenhum trabalho comparou o Sativex com outra droga de segunda linha — a relação foi sempre feita a partir do placebo.

Outro problema do Sativex apontado pelo artigo, que não está relacionado à eficácia do produto, é em relação ao alto custo do tratamento — cerca de dez vezes mais caro do que os outros medicamentos de segunda linha disponíveis para a Esclerose Múltipla. O periódico ainda afirma que, até o momento, o Instituto Nacional para Saúde e Excelência Clínica (NICE), da Grã-Bretanha, não divulgou recomendações em relação ao uso do spray.

Para o periódico, portanto, não há evidências suficientes para suportar o uso clínico e frequente do Sativex. “Acreditamos que tais limitações tornam difícil identificar qual deveria ser o lugar desse produto na prática clínica”, escrevem os autores. Em um comentário que acompanhou a revisão, James Cave, editor do periódico, considerou os resultados decepcionantes. “A Esclerose Múltipla é uma doença grave e seria ótimo se pudéssemos dizer que essa droga é capaz de fazer uma grande diferença, mas seu benefício é apenas modesto”, diz. “Há pessoas com a doença que fumam maconha para aliviar seus sintomas e acham que isso ajuda. Mas não há provas concretas para mostrar que a planta faz qualquer diferença. Além disso, seu uso a longo prazo surte efeitos nocivos à saúde”, diz.

Outro lado — 

Em nota emitida à agência Reuters, a GWPharma afirmou que o relatório publicado nesta quarta-feira promove uma “visão enganosa da droga” e que tal revisão contém uma "série de erros."




CAFÉ PODE REDUZIR PELA METADE O RISCO DE MORTE POR CANCRO DA BOCA OU FARINGE

2012-12-13 

Investigadores da Sociedade Americana do Cancro encontraram uma associação inversa entre consumo de café e o risco de morte por cancro da boca e faringe: quanto mais café uma pessoa bebe, menor o risco de morrer em decorrência de alguma dessas doenças, segundo o estudo dos especialistas. Após analisar os dados de quase um milhão de pessoas, a equipa de investigação concluiu que consumir mais do que quatro chávenas de café por dia, em comparação com não ingerir nenhuma, pode chegar a reduzir o risco de óbito pela metade. O artigo foi publicado no jornal científico American Journal of Epidemiology, avança a revista VEJA.
Os autores do trabalho analisaram as informações de 968.432 homens e mulheres registadas ao longo de 26 anos pelo II Estudo de Prevenção do Cancro, desenvolvido pela própria Sociedade Americana do Cancro. Nenhum participante tinha cancro quando a pesquisa começou. A equipa, então, teve em consideração o consumo de café com e sem cafeína e também de chá e cruzou esses dados com a incidência e morte por cancro.

Ao longo da pesquisa, foram registadas 868 mortes por cancro da boca ou faringe. O estudo observou que cada chávena de café consumida por dia contribui progressivamente para a redução da probabilidade de óbitos pela doença, e que a associação ocorre independentemente de sexo, tabagismo ou abuso de álcool. O estudo não identificou, porém, quais são os mecanismos que proporcionam esse efeito protector. Não foi encontrada uma relação significativa com o consumo de café descafeinado e chá.

"O café contém uma variedade de antioxidantes, polifenois e outros compostos biologicamente activos que podem ajudar a proteger contra o desenvolvimento ou a progressão do cancro", diz Janet Hildebrand, coordenadora do estudo. "Embora seja menos comum nos EUA, o cancro oral está entre os dez tipos de cancro mais comuns no mundo”.

SOLIDÃO DOBRA O RISCO DE ALZHEINER, DIZ PESQUISA

12 de dezembro de 2012
Os riscos são maiores mesmo entre as pessoas que têm amigos, mas ainda assim se sentem solitárias.

Ser solitário pode trazer diversos problemas à saúde. A mais recente descoberta associa o sentimento de solidão a maiores riscos de desenvolver a Síndrome de Alzheimer na terceira idade. Estudos anteriores já haviam estabelecido ligação entre declínio mental e demência em pessoas que se mantêm isoladas ou têm vida social bem restrita. As informações foram publicadas no Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry e divulgadas pelo Daily Mail.

Agora, a pesquisa feita na Holanda, pela Sociedade de Alzheimer, investigou o assunto em mais de 2 mil pacientes e verificou que um a cada 10 dos solitários apresentou algum sinal de debilidade mental após três anos. Entre os mais ativos socialmente, a ocorrência foi de um em cada 20. E os riscos são maiores mesmo entre as pessoas que têm amigos, mas ainda assim se sentem solitárias.

"Esses resultados sugerem que o sentimento de solidão contribui para o risco de demência na terceira idade. Interessante que se sentir sozinho mais do que estar sozinho foi associado a casos de demência, sugerindo que não existe fator objetivo, mas que a percepção da falta de vínculos sociais é que aumenta o risco de declínio cognitivo", disse Jessica Smith, especialista da entidade holandesa.

FONTEhttp://www.expressomt.com.br/variedades/solidao-dobra-risco-de-alzheimer-diz-pesquisa-43142.html

BENEFÍCIO DO INSS SERÁ PAGO DEPOIS DE 45 DIAS

12 de dezembro de 2012  ESPERA POR PERÍCIA
 

Decisão da Justiça favorece trabalhadores que aguardam marcação do exame.

 

Para pressionar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) a solucionar de vez o problema na demora de perícias médicas no Rio Grande do Sul, a Justiça determinou a concessão automática de benefícios ao trabalhador quando o agendamento do exame ultrapassar 45 dias da data do requerimento. A decisão liminar é válida apenas para os pedidos de auxílios-doença e de aposentadorias por invalidez.

Portanto, acidentes de trabalho não estão contempladas na determinação, que também não favorece os segurados que solicitaram o exame antes da data da sentença, proferida na segunda-feira pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (veja quadro).

De acordo com a defensora pública federal Fernanda Hahn, o pedido inicial da ação era de um mês, mas o tribunal entendeu que a extensão de mais 15 dias seria razoável:

Se o INSS não marcar a perícia para 45 dias após o requerimento, a pessoa receberá o benefício no 46º dia, independentemente do exame.

Desta maneira, o benefício fica garantido até a data da perícia oficial, que pode ou não confirmar a doença. Depois que o exame for realizado, o dinheiro que o segurado recebeu não pode ser cobrado ou devolvido.

De acordo com o INSS, há possibilidade do aumento de ocorrências de fraude. Para o desembargador Celso Kipper, relator da decisão, o risco social que envolve os segurados realmente incapacitados é mais relevante do que a ação eventual de pessoas que ajam de má-fé para se aproveitar de uma medida emergencial. Ainda cabe recurso à decisão.

 

 A determinação judicial

- Nos casos de requerimento de auxílios-doença e de aposentadorias por invalidez previdenciários cujo agendamento de perícia médica tenha sido fixado em mais de 45 dias da data do requerimento administrativo, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve implantar automaticamente o benefício ao segurado.

- O benefício deve ser mantido do 46º dia até a data da perícia oficial que constatar a capacidade laboral.

- Caso a perícia aponte incapacidade temporária para a atividade, o benefício deve ser mantido pelo prazo definido pelo perito.
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Na hipótese de incapacidade total e permanente, o benefício deve ser convertido em aposentadoria por invalidez

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Quem for considerado apto para o trabalho pela perícia fica dispensado da devolução de valores recebidos em razão da liminar.

- Causas decorrentes de acidente de trabalho estão excluídas da decisão.

- A determinação não é válida para quem requisitou o agendamento antes de segunda-feira, dia 11. Essas pessoas devem aguardar o que foi predeterminado pelo INSS.

O COLAPSO DO SISTEMA


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Em junho deste ano, o então presidente do INSS, Mauro Hauschild (que deixou o cargo em outubro), provocou polêmica ao levantar dúvidas sobre a produtividade dos peritos no Rio Grande do Sul.

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Em reunião com a categoria em Porto Alegre, no final de junho, Hauschild prometeu resolver em quatro meses a situação do sistema, que entrou em colapso por falhas de gestão, êxodo de profissionais e aumento na demanda por benefícios.
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O prazo estabelecido pelo ex-presidente do INSS terminou em outubro sem que o problema fosse resolvido, o que levou a Defensoria Pública da União a pedir na Justiça a implantação automática do benefício em caso de demora do agendadamento da perícia.

FONTE:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a3979700.xml&template=3898.dwt&edition=20983&section=1003

 

DEZ COISAS QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ENXAQUECA

Dor de cabeça   11/12/2012 


Maior sensibilidade à luz e a cheiros são alguns dos sintomas
Crises podem durar de quatro a 72 horas, de acordo com neurologista.

A enxaqueca é um tipo intenso de dor de cabeça cujos sintomas podem incluir náuseas, vômitos e sensibilidade à luz. Confira a seguir 10 tópicos sobre o assunto elaborados pelo neurologista Leandro Teles.


1) Enxaqueca é um tipo peculiar de dor de cabeça


Não é qualquer dor de cabeça forte que pode ser chamada de enxaqueca. Pois, ela é uma dor que costuma ser latejante, lateralizada, de intensidade forte, com duração de quatro a 72 horas (se não for medicada) e associada a alguns sintomas, como náuseas, sensibilidade à luz, intolerância aos ruídos e cheiros fortes e piora com atividades do cotidiano. 

Alguns pacientes apresentam alterações visuais ou outras alterações neurológicas transitórias antes do início da dor. Para o diagnóstico preciso é fundamental a manifestação crônica e recorrente, sem nenhuma evidência de demais doenças que possam explicar os sintomas. Não precisa apresentar todos os critérios acima, porém boa parte deles deve estar presente. 


2) Enxaqueca é comum, principalmente em mulheres 


Cerca de 20% da população tem enxaqueca. O público feminino tem três vezes mais predisposição para o problema, sendo que 30% das mulheres em idade fértil sofrem com enxaqueca. São cerca de 35 milhões de brasileiros com essa doença. Entre crianças, os índices chegam a 8%.

A predisposição do sexo feminino ocorre, principalmente, devido à oscilação do hormônio estrogênio que marca o período fértil. Por conta dessa relação com o ciclo reprodutivo, a enxaqueca tende a se manifestar (ou piorar) no período pré-menstrual e no primeiro trimestre da gravidez, podendo melhorar, em alguns casos, após a menopausa. 



3) A causa da enxaqueca é genética, mas as crises podem ser precipitadas por fatores ambientais


É preciso ter predisposição genética para desenvolver a doença, tornando o indivíduo mais sensível aos fatores ambientais que levam ao surgimento de uma crise. Os principais fatores externos desencadeantes para o início de uma crise são estresse, distúrbios do sono, oscilação hormonal (estrogênio), alimentação (cafeína, queijos amarelos, embutidos, condimentos, vinho tinto, entre outros), consumo de álcool, ansiedade, alterações climáticas, entre outros. 

Todo paciente precisa conhecer sua predisposição e quais estímulos ambientais precisam ser evitados (essa análise tem de ser feita caso a caso, pois nem todo mundo é sensível ao mesmo fator gatilho). 


4) O impacto na qualidade de vida é muito alto 


Muitas pessoas menosprezam o diagnóstico de enxaqueca e seu impacto na saúde. Até mesmo entre profissionais da saúde existe preconceito com a doença, tratando-a como se fosse fruto de frescura ou vontade de chamar a atenção. 


No entanto, a enxaqueca é uma das dores mais intensas e, por isso, capaz de atrapalhar diretamente o desempenho escolar, profissional e social da pessoa. Sua frequência, a resposta variável aos medicamentos e a imprevisibilidade da crise estão associados a um comprometimento direto da qualidade de vida. 

Por isso, é importante dar atenção ao problema apostando em um sistema eficaz de prevenção e tratamento. Afinal, a enxaqueca é a segunda causa de perdas de dia no trabalho e escola e gera desconforto crônico aos seus portadores. 


5) A enxaqueca não aparece nos exames


A enxaqueca é uma disfunção cerebral e de seus vasos, portanto não é uma alteração estrutural fixa. 

Os exames costumam apresentar resultado normal. Tomografia, ressonância magnética, eletroencefalograma, exames de sangue, todos são direcionados para outras causas de dor que possam indicar os sintomas da enxaqueca. 

O diagnóstico é feito pela história clínica e o exame físico e neurológico. O médico pedirá exames apenas em casos selecionados em que o risco de outras doenças estiver aumentado. 


6) A enxaqueca não tem cura, mas o problema pode ser controlado 


Em relação à enxaqueca, não falamos em cura, mas em controle dos sintomas. Como é uma predisposição genética, os sintomas podem voltar sempre que o tratamento for interrompido e até mesmo durante o tratamento. 

A meta é reduzir a intensidade e a frequência da dor reestabelecendo, ao máximo, a qualidade de vida. O paciente sempre necessitará de acompanhamento, atenção aos hábitos de vida e terá fases melhores e piores com relação às dores de cabeça. 


7) O tratamento exige mudanças no estilo de vida


Todo paciente com enxaqueca deve mudar alguns hábitos de vida. O exercício físico regular ajuda no controle da dor, assim como ter um sono adequado e apostar na manutenção do peso. 

Com relação aos alimentos, é fundamental mapear a dor para observar se ela responde a alguma restrição específica. O paciente deve ser acompanhado por um médico de confiança e anotar em um diário de sintomas e como eles evoluem.


8) O uso excessivo e indiscriminado de analgésicos agrava o problema 


A enxaqueca é um problema crônico e deve ser combatido com medidas de médio e longo prazo. Os analgésicos comuns cortam a dor, mas podem precipitar mais e mais as crises, com piora da frequência. 

Se houver uso acima de dois comprimidos de analgésicos por semana, já é considerado abuso e uma intervenção médica mais radical deve ser tomada para solucionar o caso. 


9) Existem medicamentos preventivos de vários tipos


O tratamento mais efetivo para as crises de enxaqueca intensas ou muitos frequentes é a profilaxia. Nesse caso, utilizamos medicamentos diariamente, em doses baixas, para evitar que a dor se inicie. Existem mais de 10 opções de medicamentos que podem cumprir esse papel.

A escolha do medicamento é feita com base no perfil de cada paciente e análise dos efeitos colaterais deste medicamento. A profilaxia é utilizada pelo período mínimo de seis meses e pode ser descontinuada a critério médico. 



10) O que fazer durante uma crise de enxaqueca


É fundamental que o paciente busque o repouso, evite lugares muito iluminados ou com ruídos e cheiros fortes. Pode usar compressas geladas na cabeça e técnicas de relaxamento. Quanto às medicações, é recomendado seguir a orientação de seu médico e tomar o remédio antes que a crise piore muito, pois o resultado pode se agravar. 

Caso haja impossibilidade de ingerir o medicamento ou a dor piore demais, é recomendado buscar um serviço de pronto-atendimento para receber ajuda e ser medicado. Evite a automedicação e mantenha seu médico sempre informado.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/dez-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-enxaqueca-3978035.html

 

GRÁVIDAS TERÃO QUE BRINDAR COM SUCO

10/12/2012 

Nenhuma quantidade de álcool é segura durante gravidez. É preciso ficar longe das bebidas alcóolicas.

Todos sabem que mulheres grávidas devem fugir do excesso de álcool, mas até pouco tempo, uma taça de vinho, um copo de cerveja ou uma taça de espumante eram permitidos de vez em quando. Agora, a recomendação médica é outra: nenhuma quantidade de bebida alcóolica está liberada para as futuras mamães.

“Imaginava-se que poucas quantidades de álcool não entravam em contato com o bebê, mas hoje sabemos que a barreira da placenta não impede que o álcool chegue à corrente sanguínea do feto”, revela a ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Flávia Fairbanks. 

Um dos maiores perigos da ingestão do álcool durante a gravidez é a SAF (Síndrome do Alcoolismo Fetal), que, segundo a Organização Mundial da Saúde, atinge 12 mil bebês todos os anos.

“A SAF interfere no desenvolvimento da criança desde a formação celular e pode ter diversas consequências. Ainda não se sabe qual quantidade de álcool pode causar a síndrome, portanto, nenhuma quantidade é segura para a mulher grávida”, explica Jorge Huberman, pediatra e neonatologista do Hospital Albert Einstein. 

A SAF afeta mais crianças do que doenças como síndrome de Down e distrofia muscular. No Brasil, não existe nenhum dado oficial que determine quantos bebês sofrem da doença. Após o nascimento, surgem alguns sintomas, que são conhecidos como EAF (Efeitos do Álcool no Feto) e os mais comuns são: baixo peso ao nascer, disformismo facial e demora para aprender a andar e falar.

Muitas pessoas imaginam que uma taça de vinho ou um pouco de espumante liberado apenas nas festas de fim de ano não vão fazer mal, mas os médicos desaconselham. 

“A mãe que consome álcool precisa entender que tudo o que ela ingere pode ir direto para o bebê”, alerta Fairbanks.

Huberman diz que o conselho vale também para aquelas mães que estão amamentando.
“O álcool chega à corrente sanguínea da criança através do leite materno e pode  prejudicar o desenvolvimento dela.”


Características da síndrome do alcoolismo fetal


Sinais na face

Crianças com SAF podem desenvolver algumas características faciais marcantes, que podem ser leves ou muito aparentes, como pálpebras curtas, olhos pequenos e mais abertos, lábio superior fino e fissura entre o nariz e a boca


Sistema Nervoso central

A primeira parte do feto a ser prejudicada pela absorção do álcool pela placenta é o sistema nervoso. A substância interfere no processo de maturação neural e causa alteração no desenvolvimento

Estrutura física

O álcool também causa danos estruturais na formação física da criança, como a microcefalia (cabeça com tamanho menor que o normal) e atrofia nas articulações dos membros superiores e inferiores

Problemas Neurológicos

Os problemas neurológicos podem se manifestar de diversas maneiras, desde o retardamento mental até distúrbios de comportamento, incapacidade motora, epilepsia e distúrbios de convulsão

Funcionalidade

Muito relacionados com os problemas neurológicos, os problemas de funcionalidade envolvem menor capacidade de aprendizado e coordenação, dificuldade de relacionamento social e perda de memória

Outros sinais

A SAF está relacionada com o sopro cardíaco, displasia renal,  estrabismo, fotossensibilidade e uma doença chamada de rim em forma de ferradura, que consiste na ligação dos dois rins

 

TONI BRAXTON É HOSPITALIZADA POR COMPLICAÇÕES DO LÚPUS

09/12/2012

A cantora norte-americana de R&B Toni Braxton, 45, foi hospitalizada em Los Angeles na última sexta-feira (07) por um problema de saúde ligado ao lúpus, uma doença autoimune que pode ser fatal.

"Hey, pessoal, estou no hospital por conta de problemas relacionados a lúpus e coágulos sanguíneos, mas logo estarei em casa. Obrigada por todo amor e apoio", escreveu a artista no Twitter.

Nas últimas horas, a cantora de "Unbreak My Heart" voltou à rede social para dizer que iria para casa hoje. "Eu vou para casa hoje! Terei uma enfermeira comigo por alguns dias."

Toni Braxton revelou que tinha lúpus há cerca de dois anos, época em que lançou seu último disco, "Pulse". A cantora também sofre de um problema nos vasos sanguíneos.

FONTE:http://uj.novaprolink.com.br/noticias/1022716/toni_braxton_e_hospitalizada_por_complicacoes_do_lupus

DOENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA TEMEM DISCRIMINAÇÃO

 08-12-2012

As dificuldades de acesso à medicação dominam o Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla, que decorre hoje em Lisboa. Os doentes temem o recuo no apoio e mais discriminação no trabalho.

Se, há dois anos, mais de metade dos doentes com esclerose múltipla não trabalhava, o que correspondia a um total de 75,8% de pessoas com a doença excluídas do mercado de trabalho há mais de um ano, atualmente a realidade não mudou para melhor, notícia o jornal i.

A discriminação no local de trabalho continua e terá até havido um agravamento, denunciou a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM). Cerca de 38,4% dos pensionistas dizem ter sido forçados a ir para a reforma antecipada.

A perceção de que o País ainda não conseguiu garantir a integração no mercado laboral dos doentes crónicos, o que os torna mais vulneráveis em períodos de recessão, é uma das preocupações que vai dominar o encontro da SPEM.

FONTE:http://www.dn.pt/especiais/interior.aspx?content_id=2935337&especial=Revistas%20de%20Imprensa&seccao=TV%20e%20MEDIA

  








A FELICIDADE É CONTAGIOSA

08 de dezembro de 2012

Pesquisa revela que amizades influenciam no seu humor – e até na saúde.

Como são seus amigos? Engraçados, dormem pouco, praticam atividades físicas? Esta é a revelação de um recente estudo, que mostra que o bem-estar alheio tem profundo impacto na satisfação das pessoas. E, o mais curioso: essa “transmissão emocional” pode ocorrer até pelas redes sociais.

O estudo, abordado na revista Mente e Cérebro deste mês, também chama atenção para os comportamentos que fazem mal à saúde, como irritação e constantes lamentações, que são como um surto de gripe, sendo transmissível e “contaminando” pessoas de até “três graus de separação”. O fato do amigo de um amigo seu ser uma pessoa alegre, bem-humorada e satisfeita com a própria vida aumenta em cerca de 6% as chances de que você seja uma pessoa feliz. Portanto, além de ter cuidados na escolha dos grupos com os quais se convive, também é importante lembrar que cada um é, de alguma forma, responsável sobre o bem-estar das pessoas com quem se mora, trabalha, estuda e convive.

Em um dos experimentos, desenvolvido ao longo de 20 anos, os cientistas James Fowler, pesquisador da Universidade da Califórnia, e Nicholas Christakis, da Havard Medical Shool de Boston, fizeram a conexão de 53 mil ligações sociais entre cerca de 5 mil pessoas. As pessoas que faziam parte das redes sociais também eram acompanhadas, o que permitiu aos estudiosos a “conexão dos pontos”.

O resultado disso foi que ter um parente de primeiro grau com alguma doença como diabetes, hipertensão, alterações no colesterol, é um fator de risco importante para o desenvolvimento do mesmo quadro não necessariamente em razão da genética, mas em grande parte por causa de hábitos em comum. Ou seja: os pesquisadores concluíram que assim como a saúde, a felicidade pode ser entendida como um fenômeno coletivo.

Tanto a felicidade quanto a dependência de cigarro e a obesidade se espalham mais quando a proximidade é maior, de acordo com os pesquisadores. A matéria mostra que ter um vizinho de porta feliz – com quem nos relacionamos frequentemente – aumenta as chances de satisfação geral com a vida em 34%. Um irmão, amigo ou parceiro afetivo bem-humorado vivendo até 1,6% km de nós incrementa em até 25% nossa probabilidade de nos sentirmos satisfeitos. Se a distância diminuir, melhor: ter uma pessoa querida de bem com a vida num perímetro de até 800 metros favorece em 42% o índice pessoal de satisfação.

Nos últimos tempos, pesquisadores buscam dados através dos meios virtuais. O professor Damon Centola, da Sloan School of Management do MIT, conduziu uma pesquisa com mais de 1,5 mil pessoas, no qual foi criado um fórum na web, com acesso a informações sobre saúde. Um grupo foi estruturado como um bairro residencial e o outro, sem nenhum vínculo. Conclusão: os participantes virtuais se mostraram mais dispostos a aderir aos debates e a oferecer contribuições, pois viam seus “vizinhos” participando. Já o grupo da rede informal não teve o mesmo desenvolvimento.

No mundo real, isso pode significar que o reforço social melhora – ou piora – hábitos de saúde. No futuro, possivelmente as mídias sociais poderão ser aliadas na promoção da saúde para grandes populações.


REMÉDIO PARA ESCLEROSE MÚLTIPLA E PARKINSON PODE TRATAR ALCOOLISMO

07/12/2012 

Estudo mostra eficácia a longo prazo de medicamento para controlar espasmos de Esclerose Múltipla no tratamento de alcoolismo.
Pela primeira vez, pesquisa mostrou que o efeito do baclofeno para tratar dependentes de álcool continua eficaz após dois anos.

Um estudo francês concluiu que o baclofeno, um relaxante muscular que originalmente é prescrito a pessoas com doenças neurológicas, como Esclerose Múltipla e Parkinson, pode ser eficaz no tratamento de alcoolismo a longo prazo. Segundo a pesquisa, publicada nesta sexta-feira na revista médica Frontiers in Psychiatry, os efeitos positivos da droga entre pessoas com dependência em álcool podem durar por pelo menos dois anos.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Suppression of alcohol dependence using baclofen: a 2-year observational study of 100 patients

Onde foi divulgada: revista Frontiers in Psychiatry

Quem fez: Renaud de Beaurepaire e equipe

Instituição: Grupo Hospitalar Paul Guiraud, França

Dados de amostragem: 100 pessoas alcoólatras

Resultado: Após três meses de tratamento com doses de baclofeno, 84% dos pacientes alcoólatras passaram a ser considerados como em risco baixo (consumo controlado) ou moderado (menor consumo, mas sem ser controlado). Após dois anos, essa taxa foi de 62%

O uso do baclofeno no tratamento do alcoolismo já vem sendo estudado por outros pesquisadores. No entanto, o medicamento havia sido testado apenas a curto e médio prazos, em um período de seis meses e um ano após o início da abordagem. O novo estudo, desenvolvido no Grupo Hospitalar Paul Guiraud, na França, acompanhou, entre 2008 e 2010, 100 pacientes alcoólatras (todos classificados como "alto risco"), que haviam se mostrado resistentes aos tratamentos convencionais. Ao longo do estudo, eles foram divididos em três grupos: alto risco, médio risco e baixo risco. Todos foram tratados com doses crescentes de baclofeno — a dosagem média foi de 147 miligramas da substância ao dia.

Após dois anos, o número de pacientes que se tornaram totalmente abstinentes ou que passaram a ter um consumo normal e controlado caiu em 50%. Além disso, após três meses a partir do início do tratamento, a soma das porcentagens dos pacientes que estavam entre baixo risco (conseguiam controlar o consumo de bebida alcoólica) ou risco moderado (conseguiram diminuir significativamente o consumo de álcool, mas sem ainda ter total controle) de alcoolismo foi de 84%. 

Depois de seis meses, essa taxa foi de 70%; após um ano, de 63%; e, dois anos depois, de 62%.

Recaídas - O aumento no número de pacientes em alto risco entre o terceiro e o sexto mês se deve ao fato de que alguns dos pacientes que haviam conseguido reduzir o consumo com o baclofeno tiveram recaídas. Esses pacientes foram incapazes de manter o consumo reduzido, provavelmente devido ao vínculo com o hábito de beber e à motivação insuficiente para largar o vício. Segundo os pesquisadores, grande parte dos voluntários estava tão ritualizada ao hábito de beber que não conseguia parar, mesmo quando o apetite pelo álcool foi reduzido com o uso do baclofeno.

Entre os efeitos adversos mais comuns do medicamento estão fadiga e sonolência. Renaud de Beaurepaire, que coordenou o estudo, é um dos pesquisadores de um trabalho em escala nacional que está aprofundando os conhecimentos em torno do baclofeno como terapia contra o alcoolismo. A previsão é que essa pesquisa seja publicada em 2014.


  O último copo

A ideia de usar o baclofeno para tratar o alcoolismo partiu do médico francês Olivier Ameisen, ele próprio um alcoólatra. Em 2002, Ameisen, respeitado cardiologista da Universidade Cornell, em Nova York, começou a testar o baclofeno em si mesmo, depois de se submeter a vários programas de reabilitação — de encontros no grupo Alcoólicos Anônimos a internações em clínicas especializadas. Ele narrou sua experiência com o medicamento no livro Le Dernier Verre (O Fim do Meu Vício, Ed. Fontanar), best-seller na Europa e nos Estados Unidos. "Eu precisava dos efeitos do álcool para existir em sociedade", conta ele no livro. Uma reportagem de VEJA de 2009 conta como teve a ideia de usar o baclofeno. Uma notícia de jornal despertou sua atenção: havia indícios de que o baclofeno poderia ser usado no combate à dependência de cocaína. "Por que não para o alcoolismo?", pensou Ameisen. O médico, então, decidiu tomar o remédio. Ele testou várias dosagens, até estabelecer o ideal em 50 miligramas por dia. O baclofeno ajudou Ameisen a se satisfazer com doses menores de álcool: "Hoje posso tomar um copo de vinho e não ficar com aquela vontade irresistível de beber mais", disse então à reportagem de VEJA. Em 2009, ainda não havia comprovação dos efeitos do medicamento sobre os alcoólatras, embora vários médicos já o testassem em seus pacientes. Com este novo estudo, surge a mais forte evidência de sua eficácia.

LENTE DE CONTATO PODE CURAR CEGUEIRA

07/12/2012 


Tecnologia usa células-tronco para reparar a córnea.

 
Uma lente de contato biodegradável, criada por cientistas da Universidade de Sheffield, no Reino Unido, pode se tornar uma maneira revolucionária de restaurar ou conservar a visão. As informações são do jornal “Daily Mail”.

Segundo a publicação, o implante é repleto de células-tronco, que têm a propriedade de se transformarem em qualquer outro tipo de célula do corpo e reparar o tecido afetado. Partindo deste princípio, os cientistas criaram a tecnologia para curar a córnea, camada transparente na parte mais externa do olho, que quando danificada é responsável pela maior parte dos casos de cegueira no mundo.

Usando uma série de procedimentos complexos, os pesquisadores conseguiram criar um disco muito fino, que é fixado sobre a córnea e aos poucos vai sendo absorvido pelo organismo, depositando as células-tronco no olho.

“O disco tem um anel externo que tem pequenas bolsas, nas quais as células-tronco extraídas do olho saudável do paciente podem ser depositadas”, explicou o Ílida Ortega Asencio, doutor da Faculdade de Engenharia de Sheffield.

“O material do centro do disco é mais fino que o anel externo, então ele vai se biodegradar mais rapidamente, permitindo que as células-tronco se proliferem na superfície do olho para reparar a córnea”, completou Ortega.

Hoje, a cegueira corneal é tratada com transplantes ou através da inserção de células-tronco no olho do paciente através de uma membrana humana, que tem de ser doada e carrega temporariamente as células para o olho. O problema é que, para alguns pacientes, esta técnica para de funcionar após alguns anos, já que o olha não retém as células reparadoras.

PSIQUIATRA ADVERTE SOBRE RISCOS DO USO INDISCRIMINADO DE TRANQUILIZANTES

Alívio da ansiedade  06/12/2012


Medicação psiquiátrica pode causar dependência e problemas cognitivos.

A venda de remédios controlados nas farmácias brasileiras cada vez mais tem aumentado. De acordo com um boletim divulgado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o campeão entre todos os remédios foi o clonazepam, o que ajudou a sua classe química, os benzodiazepínicos a ficar em primeiro lugar. Atrás, vieram dois outros benzodiazepínicos, o bromazepam e o alprazolam.

Essas medicações são prescritas naquela receita azul que lembra a folha de um cheque. São os famosos tarjas-preta. Os médicos psiquiatras costumam indicar esse tipo de medicamento para combater a ansiedade e para provocar o sono, por isso, eles podem ser chamados também de ansiolíticos, hipnóticos, calmantes, tranquilizantes, mas no fundo são todos a mesma coisa.

Essas medicações têm a característica de agir rapidamente, ao contrário da maioria das medicações psiquiátricas. Em questão de minutos, levam a pessoa a um estado de alívio da ansiedade, de calma e de tranquilidade, favorecendo a chegada do sono, o que nos leva a entender o porquê de eles estarem tão populares não balcão das farmácias — explica a psiquiatra Deyvis Rocha.

O problema, como sempre, é quando essas medicações são usadas para casos que não têm indicação psiquiátrica. A ansiedade é algo extremamente normal. Anormal é o transtorno de pânico, a ansiedade generalizada, a fobia social. O que não é cabível é tomar um calmante após ficar nervoso com uma discussão com o marido, na expectativa de uma prova, enfim, na ansiedade do dia a dia.

O uso indiscriminado dessas substâncias pode causar dependência e problemas cognitivos, como dificuldades de atenção e memória. O psiquiatra é o profissional mais indicado para prescrever essa medicação. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2012/12/psiquiatra-adverte-sobre-riscos-do-uso-indiscriminado-de-tranquilizantes-3974170.html