ESTATINAS PODEM AJUDAR A CONTER EVOLUÇÃO DE TIPO DE ESCLEROSE

19/03/2014


As estatinas, medicamentos utilizados para reduzir a taxa de colesterol no sangue, podem desacelerar a evolução de certas formas de esclerose em placas (ou esclerose múltipla, EM), de acordo com estudo publicado nesta quarta-feira na revista médica britânica "The Lancet".

A EM é uma doença neurológica crônica, em geral invalidante, que atinge o sistema nervoso central (cérebro e medula espinal).

Na grande maioria dos casos, ela se inicia na forma de impulsos seguidos de remissões, mas em quase metade dos pacientes essa fase "remitente" se transforma, após 10 a 15 anos de evolução, em uma fase crônica secundária chamada "forma secundária progressiva de EM".

Nesse momento, nenhum tratamento consegue ser eficaz para lutar contra as formas progressivas da esclerose em placas.

Para avaliar as estatinas, os pesquisadores britânico recrutaram 140 pacientes vítimas dessa forma de doença, entre 18 e 65 anos. Os voluntários foram divididos em dois grupos de forma aleatória: um deles recebeu 80 mg de sinvastatina por dia; e o outro, um placebo durante dois anos.

Na ausência de tratamento, o cérebro se atrofia a uma média de 0,6% por ano, enquanto que nos pacientes tratados com estatina essa atrofia não passou de 0,3% - ou seja, uma redução de 43% da atrofia (após ajustes de fatores como idade ou sexo).

Os médicos e os pacientes também relataram uma queda "fraca, mas significativa" do nível de efeitos colaterais observados. De acordo com diferentes trabalhos, os efeitos colaterais podem estar ligados à progressão da atrofia cerebral.

Estudos realizados no passado sobre o impacto das estatinas nas fases iniciais da doença haviam levado a resultados contraditórios.

O dr. Jeremy Chataway de Londres (University College London Hospitals), que coordenou o teste clínico de fase 2, alertou para qualquer interpretação exagerada dos resultados, insistindo na necessidade de continuar as pesquisas com novos e mais amplos testes.

Vários testes já estão em curso para tratar a forma progressiva, contando ao mesmo tempo com medicamentos já existentes e com moléculas inovadoras.
 

MOGI GANHA LABORATÓRIO DE ROBÓTICA PARA REABILITAÇÃO DE DEFICIENTES

March 18, 2014  




O Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim passará a contar com um laboratório de robótica, equipamentos de condicionamento físico e cadeiras de rodas adaptadas para a prática paradesportiva. Além disso, cerca de 150 pacientes serão beneficiados com próteses. O investimento é de R$ 320 mil, verba do governo do Estado de São Paulo.

O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira, 13, pela secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistela. “A reabilitação é fundamental para que as pessoas com deficiência possam participar plenamente da sociedade”, destacou.

A unidade de Mogi Mirim oferecerá tratamento através do InMotion 3, equipamento responsável pelo movimento do cotovelo e ombro. Desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, o robô é indicado para pacientes que sofreram Acidente Vascular Encefálico (AVE), esclerose múltipla e paralisia cerebral. “É uma alegria saber que esta unidade se destaca no atendimento à região”, afirmou a secretária de Estado.

Em tom de corrida eleitoral, Linamara também fez críticas ao Governo Federal durante o evento na Rede Lucy Montoro de Mogi. “O que mais se vê nos postos de saúde são profissionais não capacitados”, disse a secretária. “Infelizmente, o Governo Federal não devolve em forma de Saúde aquilo que arrecada”. Segundo Linamara, a parceria entre município e governo do Estado foi fundamental para os benefícios anunciados.

O Serviço de Reabilitação Lucy Montoro de Mogi Mirim oferece reabilitação para pessoas com deficiência ou doenças incapacitantes. O atendimento é realizado por uma equipe multidisciplinar, composta por médicos fisiatras, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, dentre outros.

Existem duas unidades na cidade. Na Avenida Adib Chaib, 1001, em um espaço de 700 metros quadrados, está o atendimento ambulatorial. Na Rua Pedro Simoso está o Centro de Cuidados Complementares, com três mil metros de área construída, quadra poliesportiva, além de oficinas terapêuticas e condicionamento físico.

Desde sua inauguração, foram mais de 5.500 consultas médicas realizadas na cidade. Só no ano passado, foram mais de 12 mil atendimentos em programas de reabilitação. Os pacientes beneficiados são encaminhados através dos Departamentos Regionais de Saúde de São João da Boa Vista e Piracicaba.

AVEIA PODE SER ALIADA DA SAÚDE DO CORAÇÃO, REVELA ESTUDO

Poderosa   18/03/2014

Propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias contribuem para a capacidade preventiva da aveia. 
Fibra encontrada no cereal ajuda a diminuir os níveis de colesterol total e LDL.


Onze grandes cientistas de todo o mundo apresentaram os dados mais recentes sobre os compostos poderosos encontrados na aveia na Conferência Anual da American Chemical Society, em Dallas, Estados Unidos.

Os pesquisadores descreveram os diversos benefícios da aveia para a saúde e enfatizaram a crescente evidência de que o tipo de composto fenólico avenanthramide (AVE) — encontrado apenas neste cereal — pode possuir propriedades antioxidantes, antiinflamatórias e anti-câncer. O estudo sugere que os AVEs da aveia podem desempenhar um papel importante na proteção do coração.

Comer grãos integrais está consistentemente associado com um risco reduzido de doenças crônicas, incluindo as cardiovasculares. A maioria dos benefícios têm sido atribuída ao relativamente alto teor de fibras, vitaminas, minerais e conteúdo fitoquímico destes. Notavelmente, a fibra solúvel beta-glucana encontrada na aveia foi reconhecida por sua capacidade de reduzir tanto o colesterol total quanto o LDL (colesterol ruim).

— À medida que nos aprofundamos no estudo, descobrimos que os compostos bioativos encontrados na aveia (AVEs) podem fornecer benefícios cardio-protetores adicionais— explica o cientista Sang Shengmin.

O professor Oliver Chen apresentou dados que demonstraram que as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias dos AVEs provavelmente contribuem para a capacidade ateroprotetora da aveia.

Da mesma forma, Mohsen Meydani, da Universidade de Tufts, forneceu evidências de que os AVEs suprimem a produção de citocinas inflamatórias relacionadas com a formação de camadas de gordura nas artérias. Além disso, os compostos reprimem o processo de desenvolvimento de aterosclerose.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/aveia-pode-ser-aliada-da-saude-do-coracao-revela-estudo-4448778.html

 

CIENTISTAS DESENVOLVEM INJEÇÕES QUE PROTEGEM MACACOS DA AIDS

Remédios   18/03/2014

David Ho, diretor do Centro de Pesquisa da Aids Aaron Diamond, da Universidade Rockefeller, é autor de um dos estudos. 
Descoberta pode levar a grande revolução na prevenção das doenças em humanos.




Pesquisadores informaram que injeções de remédios de longa duração contra a aids protegeram macacos durante semanas contra infecção, uma descoberta que poderia levar a uma grande revolução na prevenção das doenças em humanos.

Dois estudos em grupo em laboratórios diferentes encontraram 100% de proteção em macacos que receberam injeções mensais de drogas antirretrovirais, e existem provas de que uma única injeção a cada três meses pode dar o mesmo resultado. Se a descoberta puder ser reproduzida em humanos, ela tem o potencial de vencer um grande problema na prevenção da aids, o de que muitas pessoas se esquecem de tomar regularmente os antirretrovirais.

Um estudo clínico preliminar com humanos pode começar até o fim deste ano, disse o Wafaa El-Sadr, especialista da Faculdade Mailman de Saúde Pública, da Universidade Columbia, mas um teste maior que poderia levar a um tratamento em humanos provavelmente só correrá daqui a alguns anos.

Sabe-se desde 2010 que pessoas saudáveis que tomam uma pequena dose diária de remédios 
antirretrovirais — procedimento conhecido como profilaxia pré-exposição — podem conseguir uma proteção superior a 90% contra infeção. Porém, em vários estudos clínicos realizados depois disso com homens gays, com usuários de drogas intravenosas e em casais nos quais um dos parceiros está infectado, comprovou-se que os únicos participantes protegidos eram os que tomavam o remédio todo dia, sem falhas, mas muitos não tomavam.

A taxa de esquecimento se mostrou particularmente alta entre mulheres na África. Embora alguns participantes de um estudo de profilaxia pré-exposição contaram aos pesquisadores estarem assustados com boatos sobre efeitos colaterais, muitos também falaram que estavam com medo de guardar o remédio em casa com medo de que o parceiro sexual ou um vizinho os visse e equivocadamente presumisse que elas estivessem contaminadas com a doença.

Segundo vários especialistas em aids, uma injeção intramuscular que as mulheres recebessem a cada três meses poderia mudar esse cenário. Na África e em outros lugares do mundo em desenvolvimento, muitas mulheres já recebem injeção de hormônios para controle natal de longa duração como o Depo-Provera, optando por ele no lugar das pílulas diárias, o que pode enraivecer esposos ou namorados que as encontrem.

Em relação ao protocolo da injeção testada em macacos, David Ho, diretor do Centro de Pesquisa da Aids Aaron Diamond, da Universidade Rockefeller, e autor de um dos estudos, disse que a popularidade do Depo-Provera era "uma boa analogia de como a injeção poderia funcionar nos países em desenvolvimento".

Em outro estudo, conduzido pelos Centros para Controle e Prevenção de Doenças, Atlanta, seis macacas receberam injeções mensais de GSK744, droga experimental que é um formato de longa duração de um antirretroviral já aprovado para o tratamento do HIV pela FDA, agência norte-americana reguladora de alimentos e medicamentos. Seis outras macacas receberam um placebo.

Duas vezes por semana, um líquido contendo o vírus da imunodeficiência humano-símia, versão híbrida de humanos e macacos do vírus causador da aids, era bombeado em suas vaginas, simulando sexo com um macaco infectado. Nenhuma das macacas protegidas pelo GSK744 se infectou. As seis que recebiam o placebo foram infectadas rapidamente.

Os pesquisadores da Rockefeller realizaram um experimento similar com 16 macacos usando a mesma medicação. Eles receberam lavagens retais do vírus, imitando sexo anal. Os resultados foram iguais: todos os macacos que receberam a droga foram protegidos, contra nenhum dos animais que não a recebeu.

A equipe de Ho também verificou quanto da droga tinha de estar no sangue e tecidos do macaco para proteger. Eles descobriram que uma quantidade grande o suficiente para proteger era "claramente alcançável em humanos com uma injeção trimestral", afirmou Ho.

Os estudos foram apresentados em quatro de março na Conferência de Retrovírus e Infecções Oportunistas, que acontece todos os anos.

— Os resultados são muito impressionantes para algo realizado no modelo animal — disse Anthony S. Fauci, diretor do Instituto Nacional para Alergia e Doenças Infecciosas
Mitchell J. Warren, diretor executivo da AVAC, organização que luta pela prevenção e tratamento da aids, afirmou que uma droga injetável de longa duração era "claramente a melhor opção porque a adesão tem sido o calcanhar de Aquiles da profilaxia pré-exposição".

Contudo, ele argumentou que pessoas com risco de contrair HIV terminariam precisando de várias opções, da mesma forma que as mulheres interessadas no controle natal querem poder escolher entre pílulas e métodos alternativos.

Um medicamento experimental similar conhecido como TMC278 foi testado em macacos vários anos atrás e também os protegeu, embora o estudo não tenha sido idêntico aos dois divulgados em março.
— Todavia, pouca atenção foi fada porque então as pessoas estavam concentradas em outras coisas — afirmou Warren.

O estudo clínico humano que deve começar até o fim do ano será pequeno, contando com somente 175 pessoas nos Estados Unidos, África do Sul, Malauí e Brasil. El-Sadr, da Columbia, afirmou que o estudo deveria demorar três anos antes de outro maior para descobrir se o método da injeção funciona em pessoas com a mesma eficiência que em macacos.

Estudos com humanos são demorados e exigem um grande número de participantes, em parte porque é antiético realizar um experimento sem oferecer aos participantes todas as opções aprovadas, incluindo camisinhas e versões em pílulas da profilaxia pré-exposição.

— Você sabe que algumas vão dizer que querem, mas vão terminar não usando. Mesmo assim, é preciso lhes oferecer — garantiu Warren. 

 

PESQUISA APONTA O MEL COMO NOVA ARMA CONTRA RESISTÊNCIA A A ANTIBIÓTICO

Versátil   17/03/2014

Mel tem uma propriedade única de lutar contra infecções em múltiplos níveis.
Combinação de fatores do alimento mata as células bacterianas.


O mel pode ser a solução para o crescente problema de resistência aos antibióticos, de acordo com um estudo da Salve Regina University, de Newport, Estados Unidos. Segundo a autora da pesquisa, Susan M. Meschwitz, o mel usa uma combinação de armas que inclui o peróxido de hidrogênio, a acidez, o efeito osmótico, alta concentração de açúcar e polifenóis, tudo que mata as células bacterianas. 

O mel tem uma propriedade única de lutar contra infecções em múltiplos níveis, tornando mais difícil que a bactéria desenvolva resistência — disse Susan. 

Além disso, vários estudos têm demonstrado que o mel inibe a formação de biofilmes, ou comunidades de bactérias causadoras de doenças viscosas, disse ela. 

O mel também pode perturbar quorum sensing, o que enfraquece a virulência bacteriana, tornando as bactérias mais sensíveis aos antibióticos convencionais — disse Meschwitz. 

Quorum sensing é a maneira das bactérias de se comunicar umas com as outras, e podem estar envolvidas na formação de biofilmes. Em certas bactérias, este sistema de comunicação também controla a liberação de toxinas, o que afeta a patogenicidade da bactéria, ou a sua capacidade de causar a doença.

A pesquisadora também aponta que outra vantagem do mel é que, ao contrário de antibióticos convencionais, ele não atinge os processos essenciais de crescimento das bactérias. O problema desse tipo de segmentação, que é a base de antibióticos convencionais, é que isto resulta em bactérias resistentes às drogas.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/pesquisa-aponta-o-mel-como-nova-arma-contra-resistencia-a-antibioticos-4448776.html

VENENO DE CARACOL MARINHO PODE SE TORNAR ANALGÉSICO POTENTE, APONTA PESQUISA

Substância experimental   17/03/2014

Proteína extraída do veneno do caracol conus pode combater dores provocadas por diabetes e esclerose múltipla, por exemplo. 
Segundo especialistas, substância é mais potente que a morfina, com menos efeitos colaterais e menor risco de dependência.


Uma pequena proteína extraída do veneno do caracol marinho conus parece promissora para produzir analgésicos mais potentes que a morfina, com menos efeitos colaterais e menor risco de dependência, segundo trabalhos de pesquisadores australianos apresentados neste domingo nos Estados Unidos.

Os especialistas criaram ao menos cinco novas substâncias experimentais a partir desta proteína que podem conduzir algum dia ao desenvolvimento de analgésicos orais eficazes para tratar algumas dores crônicas.

— Trata-se de um passo importante que pode servir de base ao desenvolvimento de uma nova classe de medicamentos capazes de aliviar as formas mais severas de dores crônicas atualmente muito difíceis de tratar — explicou David Craik, da Universidade de Queensland, na Austrália, autor principal da pesquisa.

O estudo foi apresentado na conferência anual da Sociedade Americana de Química (ACS, em inglês), reunida neste fim de semana em Dallas, Texas (sul).

As dores combatidas por estes medicamentos são provocadas frequentemente por diabetes, esclerose múltipla e por outras doenças que afetam as terminações nervosas, que podem durar meses ou até mesmo anos.

Os tratamentos atuais para estas dores crônicas neuropáticas podem causar efeitos colaterais significativos e são eficazes em apenas um de cada três doentes.

Os conus (caracóis marinhos de águas tropicais) utilizam seu veneno para paralisar suas presas. Este veneno contém centenas de peptídeos, que são pequenas proteínas conhecidas como conotoxinas. 

Nos humanos, algumas destas conotoxinas parecem ter efeitos analgésicos, explicou o pesquisador.

 

DIAGNÓSTICO PRECOCE SALVA 98% DAS VÍTIMAS DE ANEURISMA

De olho nos sintomas   14/03/2014

Dores acima dos olhos e de cabeça, fraqueza e náuseas são alguns dos sintomas de quem pode sofrer um aneurisma. 
Segundo estatísticas, mulheres com idade entre 40 e 50 anos são mais acometidas pelo problema.


O aneurisma surge por causa de uma fraqueza na parede das artérias, ou seja, existem alguns pacientes que não nascem com o aneurisma, ele se desenvolve no decorrer dos anos. Para que o aneurisma se desenvolva é necessário vários fatores agirem ao mesmo tempo, entre eles, o tabagismo, a hipertensão, a presença de malformação arteriovenosa e o histórico familiar.

Os vasos sanguíneos possuem uma parede muscular bem resistente que é capaz de suportar a pressão com que o sangue passa dentro das artérias. Mas por algum motivo essa artéria pode ser tornar fraca e pode ceder lentamente, formando uma área dilatada e causando o aneurisma.

— *O cigarro e a hipertensão arterial são fatores que estão associados à ruptura do aneurisma. Vale ressaltar que estatisticamente as mulheres na faixa etária de 40 a 50 anos são mais acometidas — afirma o nerocirurgião Mauricio Mandel, membro da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN).

Segundo estudos da Academia Brasileira de Neurocirurgia a prevalência de aneurismas cerebrais na população adulta varia de 2% a 5%, com taxa de ruptura de aproximadamente 0,7% a 1,4 % por ano.

— *Alguns aneurismas podem ser muito pequenos, não sangram e também não proporcionam problemas ao paciente. Além disso, ele pode ocorrer em qualquer parte do cérebro — explica o neurocirurgião.

Os sintomas podem incluir dor acima do olho, fraqueza, paralisia de um lado do rosto, alterações na visão, dor de cabeça súbita, náuseas, vômitos e rigidez do pescoço. 

— *Uma dor de cabeça pode ser resultado de um aneurisma, portanto, ao sentir uma dor muito forte acompanhada de todos esses sintomas, procure um médico para que seja feito o diagnóstico — ressalta Mandel.


Prevenção


O paciente pode mudar alguns hábitos para evitar que o aneurisma ocorra. 

—* Quem tem hipertensão e fuma deve parar de fumar e mudar os hábitos para manter a pressão no controle. Além disso, é importante avisar o médico sobre o uso de qualquer medicamento, incluindo aspirinas e contraceptivos — diz o neurocirurgião.

A partir do momento que há hemorragia cerebral por aneurisma, 70% dos pacientes morrem ou ficam com sequelas. Mas se ele for diagnosticado antes da hemorragia e tratado, a cura é de 98%. 

—* melhor forma de fazer o diagnóstico do aneurisma é procurar um médico ao sentir uma dor de cabeça súbita e intensa, para que seja feitos exames como angiografia, tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (MRI) — aconselha Mandel.

Esses exames podem diagnosticar o aneurisma e indicar o melhor tratamento.


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/diagnostico-precoce-salva-98-das-vitimas-de-aneurisma-4446261.html

 

VEJA DICAS PARA EVITAR COMPLICAÇÕES CAUSADAS POR PANCADAS NA CABEÇA

Em alerta   16/03/2014

Batida na cabeça que causa apenas uma dor imediata não deve ser motivo de preocupação. 
Mesmo casos de baixo impacto devem ser investigados.


Bater a cabeça após uma distração ou um tombo pode ser comum, mas não deve ser neglicenciado. Qualquer pancada na cabeça deve ser investigada, uma vez que as batidas de baixo impacto podem gerar sangramentos internos colocando a sua saúde em risco. 

— *Dependendo da área atingida, a pancada pode gerar lesões neurológicas que podem ser irreversíveis— afirma o neurocirurgião Mauricio Mandel.

Segundo o médico, quando a batida na cabeça causa apenas uma dor imediata, ela não deve ser motivo de preocupação. No entanto, nos casos de concussão cerebral, que consistem em diversos sintomas, é necessário ficar alerta. 

—* Alguns sinais como a perda da consciência, dor de cabeça intensa, sonolência, dificuldade na fala, perda de memória, náuseas e vômitos, formigamentos e convulsão podem indicar que o caso necessite de uma cirurgia— alerta Mandel. 

É sempre indicada uma tomografia computadorizada para descartar uma lesão cerebral. O exame é essencial para avaliar o grau da lesão e assim indicar a cirurgia minimamente invasiva.


Veja alguns cuidados para evitar consequências drásticas após um incidente: 


—* Se a sua pancada foi leve, coloque uma compressa de gelo sobre a área afetada para diminuir o edema

— *Se você notou um ferimento no couro cabeludo após uma queda, procure comprimir a ferida com algodão ou gaze, até estancar o sangue. Lembre-se de trocar a compressa em intervalos regulares sem diminuir a pressão na área

— *Se o impacto da batida tiver sido muito forte, procure não se mexer até ser atendido por um médico e não descarte a possibilidade de ter uma lesão na coluna cervical

—* É preciso procurar imediatamente um pronto-socorro se a pancada for acompanhada de perda de consciência ou desmaio

—* Não ingira sedativos após o incidente

—* Caso ocorra um afundamento na cabeça, espere o atendimento médico e não mexa na área 

—* Se a pessoa dormir após bater a cabeça, verifique se ela está realmente dormindo ou se perdeu a consciência


 

BOTOX AJUDA VÍTIMAS DE AVC A RECUPERAR MOVIMENTOS

11/03/14

Este é um dos mais importantes avanços em anos.  .


O Botox é conhecido como uma arma poderosa contra as rugas, mas, ao que tudo indica, a substância pode ser usada para ajudar vítimas de AVC a recuperar os movimentos que foram prejudicados. As informações são do Daily Mail. 

O National Institute for Health Care Excellence aprovou o uso do Botox para o tratamento depois que 120 pacientes que haviam sofrido derrame recuperaram o movimento do tornozelo com a ajuda de injeções da substância. “Este é um dos mais importantes avanços em anos.

 Ao permitir que o tornozelo se movimente de forma mais próxima do normal, o tratamento pode trazer mais mobilidade e benefícios físicos aos pacientes, mesmo aqueles que já sofrem com estes problemas por anos”, explicou Anthony Ward, da North Staffordshire Rehabilitation Centre.

Lesley Berry, de 27 anos, teve um AVC e, como consequência, passou a sofrer de distonia, uma condição que causa espasmos dos músculos. 

O problema afetava o lado esquerdo de Lesley e sua mão estava sempre em formato de garra, o que não permitia que ela desempenhasse funções triviais, como segurar um copo. 

Fisioterapia e um medicamento para afinar o sangue não reverteram a distonia, mas as injeções de Botox regulares funcionaram. “O derrame e a sequela foram extremamente assustadores. Eu não podia comer, falar e nem ir ao banheiro sozinha. 

Quando a medicação e a fisioterapia não funcionaram, eu entrei em desespero. Mas o Botox me ajudou a ter uma vida normal novamente”, contou Lesley.

A injeção da substância funciona porque a toxina botulínica congela os músculos rígidos e interrompe os espasmos, restaurando o controle dos membros. 

Um estudo anterior mostrou que as injeções de Botox podiam ajudar vítimas de AVC a recuperar os movimentos dos braços e mãos, no entanto, a nova pesquisa conclui que o procedimento pode funcionar também para os membros inferiores.

“O Botox bloqueia a liberação de uma substância química do nervo chamada acetilcolina, o que impede a contratação muscular. Começa a fazer efeito entre quatro e sete dias, atinge o pico em seis semanas e deve durar por, pelo menos, quatro meses”, explica Poovathor J. Alexander. 

Lesley recebeu quatro injeções no bíceps e outras quatro no antebraço, e contou que foi “incrivelmente dolorido”. 

No entanto, ao contrário de outras drogas usadas para driblar as sequelas de um AVC, o Botox não apresentou nenhum efeito colateral em seus rins ou fígados. “Deve ser usado com conjunto com fisioterapia para que os músculos parem de ficar rígidos. A substância relaxa o músculo, então é mais fácil alongá-lo”, explicou o especialista. “Cada tratamento custa mais de £ 1 mil (cerca de R$ 3.900)”, acrescentou.


ESSA POSTAGEM TEVE A COLABORAÇÃO, DE NOSSA QUERIDA AMIGA E FISIOTERAPEUTA,  Audrey Gatto.
Audrey Gatto ...Facebook

FONTE: http://fisioterapia.com/noticias/imprimir/1492

ANVISA ALTERA POLÍTICA DE REALIZAÇÃO EM HEMODIÁLIZE

Controle sanitário   14/03/2014 

Capilares e dialisadores de pacientes com hepatite B ou C devem ser descartados após o uso.


A política de reutilização de materiais em clínicas de hemodiálise vai mudar. Uma resolução aprovada nesta quinta-feira pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e publicada nesta sexta-feira no Diário Oficial da União concedeu o prazo de um ano para que os estabelecimentos passem a descartar capilares e dialisadores de pacientes com hepatite B ou C. 

Atualmente, esses equipamentos são reutilizados, depois de serem submetidos a um processo de limpeza. O descarte após o primeiro uso é feito somente em casos de pacientes com HIV.

Dentro de três anos, a medida se amplia: capilares usados em todos os pacientes terão de ser descartados. 

O prazo foi concedido para que os centros possam se adequar às novas regras — afirmou a gerente de regulação e controle sanitário em serviços de saúde da Anvisa, Maria Angela da Paz.

A resolução determina ainda que, dentro de quatro anos, as clínicas passem a usar processamento automático para fazer o reaproveitamento de materiais. Atualmente, a limpeza é feita de forma manual. Embora não existam estatísticas, Maria Angela diz não ser incomum relatos de infecção por hepatites em clínicas de hemodiálise.

De acordo com registro do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, existem atualmente no país 650 serviços de hemodiálise. A maior parte delas é conveniada com o Sistema Único de Saúde: o governo paga aos estabelecimentos pelo atendimento prestado para os pacientes. 

— Haveria um grande impacto para o SUS se as novas exigências passassem a valer num curto espaço de tempo. Daí a necessidade desse cronograma — afirmou Maria Angela.

A resolução prevê também que um concentrado usado durante a hemodiálise, conhecido pela sigla CPHD, somente poderá ser preparado na clínica se o serviço tiver autorização da Vigilância Sanitária. 

O mercado também dispõe do produto industrializado, mas constatamos um aumento do número de estabelecimentos que prepara o próprio concentrado. 

Maria Ângela acredita que a exigência de autorização não vai afetar o atendimento dos serviços. 

Há um número limitado de clínicas. As vigilâncias sanitárias locais têm condições de dar autorização num curto espaço de tempo — completou.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/anvisa-altera-politica-de-reutilizacao-em-hemodialise-4446238.html


VEJA AS PRINCIPAIS CAUSAS DO DESENVOLVIMENTO DE DOENÇAS RENAIS

Prevenção   13/03/2014

Cerca de 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal por dia no país. 
No Dia Mundial do Rim, campanhas orientam sobre fatores de riscos.



No Dia Mundial do Rim, entidades da área de saúde promovem hoje campanhas de esclarecimento sobre formas de prevenção de doenças renais. Membros da Associação dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) e outras entidades estão no gramado da Câmara dos Deputados para esclarecimentos à população. Além disso, um grande rim inflável ajuda a explicar como o órgão funciona. 

Cerca de 10 a 15 milhões de pessoas têm algum tipo de doença renal, segundo a entidade. Dados de 2012 do Ministério da Saúde indicam que 100 mil pacientes fazem diálise, processo de filtragem do sangue - uma das funções do rim. Por dia, 22 pacientes são encaminhados para diálise ou para transplante renal, de acordo com o presidente da ABCDT, Hélio Vida Cassi. O médico disse ainda que o diabetes e a hipertensão são as principais causas de doenças renais. 

Existem vários fatores de risco para a doença renal: o diabetes e a hipertensão são os principais, mas o tabagismo, o sobrepeso e o colesterol elevado, a própria idade [também contribuem] e esse é o tema da campanha, hoje, em todo o mundo. Por isso, o fato de ser idoso é um fator de risco para doenças renais e merece avaliação precoce— explica.

De acordo com ele, 5% da população brasileira têm pedra nos rins. Entre as causas estão o fator genético, o excesso de sal na alimentação, a falta de exercício físico, trabalhar em lugares quentes e não beber água de forma adequada. Hábitos saudáveis, como não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas em grandes quantidades, também contribuem para evitar doenças renais.
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FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/veja-as-principais-causas-do-desenvolvimento-de-doencas-renais-4445067.html

 

CONHEÇA OS PRINCIPAIS SINTOMAS E A ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PARA QUEM SOFRE DE INTOLERÂNCIA AO GLÚTEN

Nutrição   13/03/2014

Proteínas são encontradas em cereais como trigo, cevada, centeio e aveia. 
Doença celíaca atinge cerca de 300 mil pessoas no Brasil.


Comer aquela macarronada ou lasanha no domingo com a família pode não cair tão bem para quem sofre com intolerância ao glúten. A doença celíaca é um problema mais comum do que se imagina. Estima-se que há cerca de 300 mil celíacos no país, de acordo com dados da Associação de Celíacos no Brasil (Acelbra).

Segundo a nutricionista Ana Huggler, o glúten confere umidade, elasticidade e maciez na massa de diferentes alimentos. Ele é composto a partir da mistura das proteínas giliadina e glutenina e é encontrado nas sementes de diversos cereais como o trigo, a cevada, o centeio e a aveia.

_ Ele está presente na composição de diversos produtos industrializados como biscoitos, torradas, pães, bolos, massas, salgadinhos e até mesmo na cerveja e no sorvete. Porém, para quem sofre com a doença, a ingestão da proteína provoca uma irritação na parede do intestino delgado, causando lesões e prejudicando a absorção de nutrientes_ explica a especialista.


Sintomas da intolerância ao glúten


É importante esclarecer que os sintomas se apresentam de maneiras diferentes no organismo de cada pessoa. No entanto, em alguns casos, o indivíduo pode ter baixa imunidade, doenças de pele como dermatite, eczema, enxaquecas, cansaço excessivo e até sintomas depressivos, como ansiedade. 

Os sintomas podem ser leves ou pouco específicos. Sendo assim, para identificar a doença é necessário primeiro observar quais as reações do seu organismo ao ingerir determinados alimentos. 

Na constatação de algum dos sintomas, o ideal é buscar ajuda de um médico— informa a nutricionista.

Os principais sintomas são diarreia ou prisão de ventre, vômitos persistentes, inchaço e dor abdominal, flatulências, má digestão e perda de peso.


Substituindo os alimentos


A opção é trocar o glúten por produtos derivados do milho, arroz, como farinha de arroz e quinoa. 

Além disso, optar pelo macarrão de quinoa ou de arroz. Já no lugar dos molhos e sopas prontas, o ideal é que o mesmo seja produzido em casa, pois não é utilizado trigo para engrossar. 

Antes de fazer a substituição, é importante buscar orientação de um médico para que ele oriente sobre o que é ou não permitido. A mudança alimentar deve ser de maneira lenta e progressiva— explica Ana

Todavia, atualmente uma dieta que tem ajudado a controlar a doença celíaca é a dieta do genótipo. 

Consiste numa forma de se alimentar baseada em informações do tipo sanguíneo e medições corporais específicas de cada pessoa. Através dessas informações, é identificado o tipo de genótipo que a pessoa se encaixa.


INCONTINÊNCIA URINÁRIA E BEXIGA HIPERATIVA, SINTOMAS CONFUNDEM

12/03/2014 


O Dia Mundial da Incontinência Urinária, na próxima sexta-feira (14), é um alerta para um dos problemas mais comuns e impactantes na vida da população.


Apesar de muitas vezes ser subestimada, a incontinência urinária pode ter efeito devastador. Quando associada à quadros clínicos mais complexos, pode se levar à infecções do trato urinário e ao comprometimento renal secundário.

Além dos problemas físicos, pode acarretar problemas psicológicos. Com receio de passar por situações constrangedoras, os pacientes muitas vezes se isolam e desenvolvem quadros depressivos de intensidade variável.

Os sintomas de perda urinária podem ter origem no descontrole da capacidade da bexiga em armazenar urina (síndrome da bexiga hiperativa) e na disfunção do mecanismo de continência, que se torna incapaz de conter a perda sob situações que elevem a pressão intra-abdominal (incontinência urinária de esforço). Em algumas situações, pode haver uma combinação de ambas as disfunções, levando a um quadro conhecido como incontinência urinária mista.


Síndrome da bexiga hiperativa:


A disfunção vesical gera sintomas de urgência e frequência miccional aumentada nos períodos diurno e/ou noturno, associados ou não, às perdas de urina. Esta síndrome já acomete 19% da população brasileira e, embora mais comum em adultos e idosos, também atinge jovens e crianças, de ambos os sexos.


Incontinência urinária de esforço:


As queixas de perda se relacionam exclusivamente aos esforços físicos como tossir, espirrar, carregar peso, levantar-se, entre outros. Embora seja um quadro muito mais comum em mulheres, também pode acometer homens, sobretudo após cirurgias prostáticas e crianças com problemas neurológicos.

A perda urinária também pode estar associada a doenças neurológicas, como o traumatismo da medula espinhal, a esclerose múltipla, a doença de Parkinson e o AVC - Acidente Vascular Cerebral. Nesta situação, a alteração do comportamento vesical recebe o nome de bexiga neurogênica. Segundo o Dr. Caio Cesar Cintra, especialista em Urologia pela Faculdade de Medicina do ABC, nestas condições, a incontinência urinária pode ser apenas uma parte do problema.
Quando relacionada a algumas situações de alto risco, como na lesão medular, por exemplo, o descontrole da bexiga pode causar condições clínicas que, se não tratadas, podem levar a quadros de insuficiência renal. "Em casos não tratados adequadamente, pacientes com bexiga neurogênica podem sofrer com danos no rim após três anos da lesão, chegando a necessitar de diálise", comenta o médico.


Tratamentos


Terapia comportamental, medicamentos orais e o uso da toxina botulínica são opções adequadas. Quando bem indicados, demonstram impacto positivo sobre a melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Apesar de ser comumente procurado pelos pacientes, o procedimento cirúrgico é a última opção na maioria dos quadroo, estando reservado como primeira opção apenas para situações específicas que precisam ser avaliadas pelo médico.

Segundo Dr. Caio, a utilização do BOTOX® vem se mostrando muito eficaz. "A toxina botulínica controla, de maneira eficaz, a disfunção de armazenamento vesical, agindo de uma maneira mais completa no trato urinário inferior, quando comparada às medicações orais", explica.

No Brasil, o BOTOX®, muito conhecido em tratamentos estéticos é a única toxina aprovada pela ANVISA para o tratamento de bexiga hiperativa neurogênica. O medicamento relaxa a área e impede as contrações involuntárias, promovendo o controle urinário. O efeito pode durar até 9 meses e pode ser reaplicado após este período conforme avaliação médica.


Cuidados


Hábitos de vida saudáveis e alimentação balanceada reduzem as chances de desenvolver o problema - perda de peso, ingestão de alimentos saudáveis, ingestão de fibras e realização de atividade física moderada sem impacto. Mudanças de atitudes, como parar de fumar e restringir o consumo de café podem reduzir o risco da doença.

Homens, mulheres e crianças podem sofrer de incontinência urinária. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, 35% das mulheres pós-menopausa apresentam incontinência urinária aos esforços e 40% das gestantes vão apresentar um ou mais episódios de perda durante a gestação, ou logo após o parto. 

Entre os homens, sua incidência chega a 5% dos indivíduos submetidos à retirada da próstata, por câncer.

DIETA SAUDÁVEL É CRUCIAL PARA O CONTROLE DA DEGENERAÇÃO MACULAR

Oftalmologia   11/03/2014

Mamão, laranja, pêssego e outras frutas amarelas ajudam a controlar a doença, 
Patologia está associada ao envelhecimento e prejudica a nitidez das imagens ao reduzir a visão.


Cerca de 80% dos brasileiros nunca ouviram falar em degeneração macular relacionada à idade (DMRI), de acordo com pesquisa realizada com mais de quatro mil pessoas em cinco cidades do Brasil pela Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo (SBRV). 

A doença é a primeira causa de cegueira em pacientes de 65 anos ou mais e afeta entre 25 e 30 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

A DMRI está associada ao envelhecimento e prejudica a fixação e a nitidez das imagens, pois reduz gradualmente a visão central dos pacientes. A forma mais agressiva do problema é a DMRI úmida, identificada pelo crescimento anormal de vasos sanguíneos, extravasando sangue e fluído na mácula, região localizada no centro da retina e responsável pelo foco da visão. 

A OMS estima que cerca de três milhões de pessoas no mundo sejam acometidas por essa forma da doença, representando 8,7% de todos os casos de cegueira e 50% dos casos em países industrializados. 

Algumas mudanças na dieta podem ajudar a controlar a DMRI. Isso porque existem pigmentos como a luteína e a zeaxantina que reduzem os riscos de piora de algumas doenças. 

Eles estão presentes naturalmente na mácula e também em alimentos como vegetais amarelos, alaranjados, vermelhos e verdes, tais como nectarina, laranja, mamão, pêssego, brócolis, couve-de-bruxelas, repolho, couve-flor, ervilha, milho e rúcula, brócolis dentre outros, além de verduras de folha verde escura, como couve, espinafre e escarola— diz o oftalmologista Walter Takahashi.

Há também os fatores desencadeantes da DMRI e um deles é a oxidação dos tecidos da retina, que nada mais é do que o envelhecimento dos tecidos. 

Os antioxidantes têm um papel importante na prevenção da doença, seja reduzindo os riscos de piora ou estabilizando a lesão. São substâncias como as vitaminas C e E, o betacaroteno e o zinco, presentes, por exemplo, no óleo de linhaça, azeite de oliva, brócolis, couve e pimentão— acrescenta Takahashi. 

Além da dieta, a doença deve ser contida com tratamentos medicamentosos. É o caso da injeção intravítrea que inibe o crescimento de novos vasos sanguíneos, provocando a diminuição de fluído e sangramentos e melhorando, desta forma, a visão de pacientes com DMRI. 

São medicações que reduzem os vasos anormais que se formam na fase úmida. Elas são realizadas por meio de infusões dentro do olho e, em pelo menos 90% dos casos, a visão fica estável ou melhora— explica o médico.

Como qualquer doença, quanto mais cedo é iniciado o tratamento, melhores são os resultados. 

Entretanto, por se tratar de uma patologia degenerativa, não há cura definitiva. Dessa forma, o paciente deve ser monitorado contìnuamente, a cada 30, 60, 90 dias, dependendo da agressividade da doença. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/03/dieta-saudavel-e-crucial-para-o-controle-da-degeneracao-macular-4442907.html

 

QUEM TEM UM FAMILIAR COM ALZHEIMER DEVE FICAR ATENTO A PRÓPRIA MENTE

Carinho ao próximo   11/03/2014

Memórias prazerosas podem ser retomadas no doente de alzheimer por meio de novas experiências, estimulantes e divertidas para paciente e cuidador.
Ser um cuidador em tempo integral para um familiar com a doença ou qualquer outro tipo de demência exige ajustes constantes.



Paul Divinigracia não se considera um santo. Contudo, quem o vê cuidando da mulher, Virgie, que sofre de Alzheimer há 11 anos, pode ter a impressão contrária. O casal comemorou o aniversário de 50 anos de casamento em agosto passado. Aos 75 anos, Paul ainda chama a mulher, de 87, de "meu bem", e não há dúvidas de que ele esteja sendo sincero, mesmo depois de responder a mesma pergunta 10 vezes em poucos minutos.

A paciência, ele afirmou em uma entrevista, é a palavra de ordem para sua existência.

— Continuar de bom humor me ajuda a continuar equilibrado — afirmou.

Ninguém duvida que ser um cuidador em tempo integral para um familiar com Alzheimer ou qualquer outro tipo de demência exija ajustes constantes. Novos desafios surgem a todo o momento. O último enfrentado por Paul é tentar convencer a esposa a tomar banho.

Às vezes eu ofereço uma recompensa, como dizer a ela que vamos almoçar ou jantar em um restaurante que não nos deixa entrar a menos que estejamos cheirando bem — contou.

Paul poderia facilmente ser uma das pessoas retratadas nas 54 histórias do novo livro Support for Alzheimer's and Dementia Caregivers: The Unsung Heroes (Apoio aos Cuidadores de Pacientes com Alzheimer e Demência: Os Heróis Desconhecidos, em tradução livre), de Judith L. London. A autora, que atua como psicóloga em San Jose, na Califórnia, nos Estados Unidos, baseou cada uma das histórias em situações enfrentadas por cuidadores que ela conheceu.

Os desafios incluem convencer os pacientes e outros parentes que a doença realmente existe, que os lapsos não são apenas o resultado do declínio gradual na memória que costuma acompanhar o envelhecimento e que é preciso cuidar para que pessoas com algum tipo de demência não saiam de casa despercebidas e se percam (fechaduras duplas nas portas são uma maneira eficaz de impedir que isso ocorra).


Os benefícios do passado e de novas experiências


Judith se preocupa muito com o estresse enfrentado pelos cuidadores, e ela tem bons motivos. De acordo com dados da Universidade de Stanford e da Associação do Alzheimer, mais de 15 milhões de pessoas fornecem cuidados gratuitos a parentes ou amigos com doença de Alzheimer e outras formas de demência. Diversos estudos mostram que o estresse da tarefa pode aumentar o risco de uma série de doenças e até mesmo de morte.

Paul ama viajar e descobriu que pequenas viagens estimulam sua mulher de uma forma positiva. Em uma recente viagem de Fremont, na Califórnia, onde eles vivem, até Seattle para um evento familiar, eles passaram pelas belas montanhas do norte de São Francisco.

Ela adorou a viagem e se lembrou dela, muito embora ela não consiga se lembrar do que eu disse há dois minutos — contou.

Para aumentar a qualidade do tempo que passam juntos nos anos que ainda restam, ele planejou viagens com ela. Todavia, retornar, às vezes, a uma velha atividade, também pode ser estimulante e divertido. Em uma das histórias do livro de London, uma esposa que cuida do marido, que possui uma forma grave de demência, fez ele recuperar sua velha paixão, o golfe, ao dizer que ela queria jogar. Uma vez no clube, com o taco na mão, ele lembrou, de repente, o que deveria fazer e mandou a bolinha para longe.

Uma vez que ele tenha começado, talvez ele se lembre de como fazer algo de que gostava há anos. Que delícia! — diz London.

Da mesma forma, existem maneiras de recuperar memórias prazerosas por meio de novas experiências. London conta a história de uma mulher que pegou um ramo de alecrim durante um passeio. O cheiro lembrou o marido de como ele gostava de frango com alecrim e isso fez com que dissesse sua primeira frase completa em meses.


Vítimas escondidas


Um dos desafios mais comuns e difíceis enfrentados pelos cuidadores ocorre quando os pacientes com demência se tornam agitados, fisicamente ou verbalmente agressivos, situações que são emocionalmente exaustivas e muitas vezes perigosas para pacientes e cuidadores.

Laura N. Gitlin, professora da Faculdade de Enfermagem Johns Hopkins, trabalha com uma equipe de terapeutas ocupacionais que procuram formas de lidar com a situação sem recorrer ao uso de medicamentos. Eles prescrevem atividades que os pacientes e os cuidadores podem fazer juntos, de acordo com as capacidades, necessidades e interesses do doente. O resultado é que ficam mais calmos, seguros e engajados, e os cuidadores, menos estressados.

Ainda assim, há momentos em que até o cuidador mais astuto e esperto não é capaz de superar um desafio, especialmente quando o paciente com Alzheimer se torna violento.

Quando o marido de uma mulher parecia possuído por demônios, gritando ofensas e a ameaçando com uma faca, escreveu Judith, ela finalmente percebeu que não seria mais capaz de cuidar dele com segurança em casa. Relutantemente, ela teve de colocá-lo em uma casa de repouso, para que ambos ficassem seguros.

A partir de conversas com outras pessoas e da participação em grupos de apoio bimestrais na Associação do Alzheimer, Divinigracia sabe que o pior ainda está por vir. Ele continua a aprender formas eficazes de lidar com os desafios que surgem e como deixá-los sob controle.

Ainda assim, afirmou Judith, "os cuidadores são muitas vezes os efeitos colaterais, as vítimas escondidas da doença de Alzheimer. Ninguém vê os sacrifícios que eles fazem".

É fundamental que os cuidadores também cuidem de si mesmos, acrescentou, fazendo exercícios físicos, comendo e dormindo bem, e recebendo o cuidado de que necessitam.

COMO OBRA DO HOSPITAL DE CLINICAS, VÃO AFETAR SUA VIDA.

10/03/2014


FONTE:http://videos.clicrbs.com.br/rs/zerohora/video/zero-hora/2014/03/zhdoc-como-obras-hospital-clinicas-vao-afetar-sua-vida/67116/

CONHEÇA O CAMINHO DA FOME

A tal da gula   08/03/2014 

Se você acha tão difícil emagrecer, entenda os mecanismos da fome e da saciedade para se dar bem com a balança.


Chega o final de semana e, com ele, a velha desculpa de iniciar a dieta na segunda-feira. No sábado e no domingo, excessos estão liberados. Mas eis que começa a semana e, junto à motivação para emagrecer, a angústia: será que vou conseguir manter a dieta até perder os quilos indesejados? 

A contar pela animação do primeiro dia, sim. Conforme o tempo passa, vai ficando cada vez mais difícil. Aquele cheiro de pão recém saído do forno começa a parecer tão irresistível, que logo a força de vontade cede à tentação.

A eterna luta contra os quilinhos a mais não é nova, e as dietas rápidas há muito se mostraram ineficazes para ajudar a manter o peso ideal. Somente no Brasil, mais de 27 milhões de pessoas estão acima do peso. No esforço para reduzir a epidemia de obesidade no mundo, a ciência tem se dedicado a descobrir por que é tão difícil emagrecer. Alguns culpam a preguiça, outros, a gula. 

Mas os estudos indicam que os mecanismos da fome são tão complexos que nenhuma dieta mágica é capaz de controlá-los. Entender os hormônios que atuam na regulação do apetite e conhecer melhor o seu corpo ainda é, conforme especialistas, a melhor forma de fazer as pazes com a balança.

Assim como um carro precisa de combustível para andar, o corpo humano necessita de energia para funcionar. A analogia pode parecer simples, mas se pensarmos na complexidade do motor de um veículo, podemos ter uma ideia da complicada rede de sinalizadores, canais e receptores que envolvem o mecanismo da fome. 

Vários ógãos do corpo avisam o hipotálamo, região do cérebro onde é regulada a fome e o apetite, se precisamos ou não de comida. 

A identificação da leptina, hormônio secretado pelas células de gordura, foi um marco na pesquisa da obesidade. Conforme a endocrinologista Helena Schmid, professora da Faculdade de Medicina da UFRGS, a quantidade de leptina indica o quanto temos de gordura acumulada. 

Altas concentrações deste hormônio avisam o cérebro que nossas reservas energéticas estão altas e, assim, sentimos menos fome. Isso funciona bem para alguns, mas não para todos. Pessoas que estão acima do peso, na maioria das vezes, apresentam resistência à ação da leptina, que não é reconhecida pelo cérebro. Logo, comem mais do que precisam.

Você acaba de almoçar e está se sentindo tão satisfeito que deixa de lado o resto de feijão e arroz no prato. Mas, lá da cozinha, começa a vir aquele cheiro de bolo com cobertura de chocolate. Mesmo de barriga cheia, o desejo pelo doce é tamanho que você não resiste. Enquanto saboreia a guloseima, experimenta uma forte sensação de felicidade. Poucos minutos depois do prazer, é invadido pela sensação de ter comido mais do que deveria.

O que nos leva a comer mesmo sem fome tem sido estudado por pesquisadores de todo o mundo. Ao que tudo indica, o cérebro é um dos principais vilões nessa história, já que associa a comida não somente à fonte de energia, mas também de conforto, alívio do estresse e até de felicidade.

O alimento pode ser um refúgio, uma carícia, um vício. A vontade de comer pode estar associada à “fome emocional”, em que há dificuldade em identificar e reconhecer estados emocionais, como frustrações, sentimentos de fracasso, raiva, tristeza, como atenuante da solidão, entre outros – explica a psicóloga Rosemary Viana, da equipe de cirurgia bariátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Entender a diferença entre a fome e o desejo de comer pode ser o primeiro passo para manter o peso ideal. Conforme a nutricionista Mariana Steffen Holderbaum, do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUCRS, existe uma grande diferença entre estas duas sensações. Enquanto a fome é instintiva e desencadeada pela ação de hormônios que são estimulados quando o corpo sente falta de nutriente, o desejo de comer pode ser provocado por diferentes estímulos, como o olfato e a visão.

A vontade de comer pode dar-se independentemente da necessidade de nutrientes do organismo. A busca pelo consumo de açúcar, por exemplo, ocorre porque ele induz o corpo a produzir serotonina (o hormônio responsável pela sensação de prazer), o que resulta em uma sensação de bem-estar temporário, trazendo uma falsa ideia de conforto e satisfação – complementa a especialista.

Uma forma de identificar o que sentimos quando temos vontade de comer é pensar em outras comidas. Para saciar a fome, qualquer alimento serve, inclusive aqueles que não nos apetecem tanto. 

Na próxima vez que você se deparar com aquele cheirinho irresistível de pastel frito, antes de abocanhar a guloseima, não esqueça de se perguntar: estou realmente com fome, ou apenas com vontade de comer?


OS CULPADOS


> Nem sempre aquele ronco na barriga é sinal de fome. Mas é o estômago, sim, quem dá o primeiro alerta da hora de abrir a boca. E quem vai comandar essa jogada no organismo é o cérebro, mais especificamente, o hipotálamo


PRIMEIRO AVISO


> Imagine que você acorda atrasado. Aperta o soneca, cai da cama e pula o desjejum para não se atrasar. O estômago, por estar vazio, começa a produzir um hormônio chamado grelina


A NECESSIDADE


> A grelina será a responsável por estimular áreas do hipotálamo que, ao receber a informação de que o estômago está vazio, mandarão o recado para que células nervosas espalhem a SENSAÇÃO DE FOME, nome da necessidade fisiológica por alimentos que trarão energia para as funções vitais do corpo 


SEM PRESSA


> Hora do lanche! A distenção gástrica do estômago é o primeiro sinal de que, pelo menos por enquanto, o órgão está cheio. O sistema nervoso leva em torno de 20 minutos para entender isso. Coma devagar!


TCHAU, APETITE


Depois de ingerida, a comida ruma ao intestino. No duodeno, a presença de proteínas e gorduras estimula a ação da colecistoquinina (CCK) que, junto à distensão abdominal, é a maior responsável pela inibição da ingestão alimentar em curto prazo


RECADO ENTENDIDO


> Quando os alimentos chegam ao intestino grosso, os hormônios PYY e GLP-1 ajudam a reforçar a mensagem de que é hora de fechar a boca 


FALHA NA COMUNICAÇÃO?


Além disso, um hormônio produzido pelas células de gordura desempenha um papel importante no apetite. Quanto mais alta a concentração de leptina, mais alta a reserva energética. Nesse caso, comemos menos. Os mais cheinhos apresentam maior resistência à ação da leptina e acabam comendo mais 


FIM OU RECOMEÇO?


Os hormônios da saciedade ficam na circulação sanguínea por cerca de três horas. E lá vem a fome. De novo!

NÃO SE ENGANE PELO RONCO


Comer a cada três horas ajuda a manter o peso estável. VERDADEIRO


- Conforme a endocrinologista Helena Schmid, comer pequenas porções de alimentos com baixas calorias a cada três horas faz com que o alimento seja reconhecido no intestino, e o centro da fome, no hipotálamo, é inibido antes que o indivíduo coma em excesso. 


Sentimos mais fome no inverno. VERDADEIRO


- No inverno, o corpo tem de produzir mais calor para ficar aquecido e, por isso, necessita buscar fontes extras de energia. Estas serão supridas por uma maior ingestão calórica, explica a endocrinologista. 


Já nascemos com paladar definido. FALSO


- Conforme a nutricionista Mariana Holderbaum, o paladar é bastante adaptável, e é formado a partir das experiências que temos desde a infância. Se nos acostumamos a comer saladas e frutas, apreciaremos estes alimentos mais do que alguém que tem por hábito comer doces e frituras, por exemplo. Quem quer mudar a forma de se alimentar deve acostumar aos poucos o paladar ao que é mais saudável. Com o tempo, eles vão se tornando cada vez mais prazerosos.


Quando o estômago ronca, quer dizer que estamos com fome. FALSO


- O famoso ronco na barriga ocorre quando líquidos e gases se movimentam no trato intestinal, e isso não necessariamente quer dizer fome. Estamos acostumados a associá-lo à fome porque quando a pessoa está em jejum e o organismo percebe que está precisando de alimento, o estômago começa a produzir um ácido que estimula contrações musculares do intestino, o que pode provocar ruídos.


Depois de comer, temos de esperar cerca de 20 minutos para ver se ainda estamos com fome. 

VERDADEIRO


- Para ocorrer a sensação de saciedade, as células do íleo intestinal necessitam receber a informação de que quantidades suficientes de nutrientes estão atingindo as suas bordas. Estas células secretam, então, um hormônio que informa o hipotálamo que já ingerimos calorias o suficiente. O alimento demora cerca de 20 minutos para chegar ao íleo.


Pular uma das refeições ajuda a perder peso. FALSO


- Para perder ou manter o peso, especialistas recomendam evitar ao máximo pular refeições, já que, quando comemos, damos permissão ao corpo para gastar parte da energia que temos acumulada. Quando ficamos muito tempo sem comer, o corpo reprograma o metabolismo para funcionar mais devagar e acumular o máximo de energia possível.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/noticia/2014/03/conheca-o-caminho-da-fome-4439890.html#cxrecs_s