Atenção 02/12/2013
Fraturas prejudicam significativamente a vida dos pacientes.
Todas exigem cuidados médicos e tratamento adequado.
Já é sabido que as fraturas vertebrais e no quadril aumentam o risco
de morte prematura. Entretanto, pouco se sabe sobre o impacto clínico
das fraturas em outras partes do corpo. Uma nova pesquisa australiana
mostra que elas também podem aumentar o risco de morte, descoberta que
indica melhores formas de realizar o tratamento.
Esse tipo de fraturas correspondem a 50% daquelas causadas pela
osteoporose e podem se tornar graves. Por isso, devem ser tratadas com
medicamentos para reforço ósseo para reduzir o risco de uma fratura
maior.
Os professores Jackie Center e Dana Bliuc examinaram os dados do
Dubbo Osteoporose Epidemiology Study, o mais longo estudo em larga
escala do mundo já realizado sobre fraturas ósseas por osteoporose. Os
pesquisadores calcularam o risco de morte após uma fratura, bem como o
risco de sofrer outra fratura. Os resultados foram publicados no Journal
of Clinical Endocrinology and Metabolism.
— O ponto importante que descobrimos é que todas as fraturas são
sérias, algumas mais graves do que outras, mas a maioria tem o potencial
de reduzir a expectativa de vida — disse Dana Bliuc.
As fraturas como do úmero, das costelas ou pélvica podem ser tão
graves como as fraturas vertebrais e podem reduzir a expectativa de
vida. Já fraturas como do pulso ou do tornozelo não causam esse efeito,
mas devem ser levadas a sério pois podem dobrar o risco sofrer novo
trauma.
A professora Jackie Center acredita que a maioria das fraturas por
osteoporose deve ser tratada com medicamentos para reduzir o risco de
novos traumas.
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