ARMAS CONTRA O HPV

14 de julho de 2012


Ligado ao câncer de colo de útero, papilomavírus humano pode ser prevenido com vacina.

O câncer de colo do útero é um dos tumores mais comuns em mulheres. A estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) é de que, neste ano, surgirão quase 18 mil casos no Brasil e que metade das pacientes não vai sobreviver. Para evitar que o número de mortes continue alto, especialistas apostam na vacina contra o papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, indicada para meninos e meninas de nove a 14 anos. O governo já estuda incluí-la no programa nacional de imunização, mas, por enquanto, a vacina está disponível apenas na rede privada.

De acordo com a pesquisadora do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer Luisa Lina Villa, estudos indicam que a vacina é totalmente eficaz na população que ainda não se expôs ao HPV, que é um vírus sexualmente transmissível. No Brasil, a vacina quadrivalente, que protege contra quatro tipos de HPV, incluindo os que provocam a erupção da pele, é comercializada desde 2006. A bivalente foi aprovada dois anos depois.

Apesar de ser mais indicada para crianças e adolescentes, a vacina quadrivalente contra o HPV pode oferecer benefícios para mulheres entre 26 e 45 anos, incluindo as que já foram infectadas pelo vírus.

 Mitos e verdades sobre o HPV

MITO

O HPV pode ser curado.

Não há nenhum tratamento específico que elimine a infecção viral. Portanto, a pessoa infectada será sempre um vetor de contágio. Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem e podem causar tumores.


VERDADE


A infecção não apresenta sintomas.


Como é assintomático, a maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do Papanicolau: por isso, a importância do exame.


MITO


Os homens não desenvolvem doenças relacionadas ao HPV.


Nos homens, assim como nas mulheres, as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, mas alguns tipos de HPV de alto risco, como o 16 e o 18, também causam câncer de pênis, de ânus e de cabeça e de pescoço.
Mitos e verdades sobre o HPV


MITO


O HPV pode ser curado.


Não há nenhum tratamento específico que elimine a infecção viral. Portanto, a pessoa infectada será sempre um vetor de contágio. Em geral, a maioria das infecções por HPV é controlada pelo sistema imune e eliminada naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem e podem causar tumores.


VERDADE


A infecção não apresenta sintomas.

Como é assintomático, a maioria das mulheres descobre que tem HPV por intermédio de um resultado anormal do Papanicolau: por isso, a importância do exame.


MITO


Os homens não desenvolvem doenças relacionadas ao HPV.


Nos homens, assim como nas mulheres, as manifestações clínicas mais comuns são as verrugas genitais, mas alguns tipos de HPV de alto risco, como o 16 e o 18, também causam câncer de pênis, de ânus e de cabeça e de pescoço.


VERDADE


O HPV pode ser transmitido por meio de contato com toalhas, roupas íntimas e até pelo vaso sanitário.

Toalhas, roupas e até a tampa do vaso sanitário podem ter o HPV e ser uma fonte de infecção, apesar de rara.
 

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