27/02/2012
Técnica pode ajudar no diagnóstico de refluxos ácidos por distúrbios gastrointestinais.
Um aparelho portátil, movido a pilha alcalina, capaz de armazenar e transmitir dados a um computador por meio de um cabo USB, gerando um laudo de fácil leitura para monitorar a acidez no esôfago humano. Esse aparelho, desenvolvido no Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP), pode ajudar no diagnóstico de pacientes que sofrem de refluxos ácidos por distúrbios gastrointestinais. O diferencial é o uso de monocristais de antimônio (semi-metal) miniaturizados, em vez de sensores convencionais fabricados a partir da miniaturização de vidro.
O antimônio é um elemento químico que, ao entrar em contato com um meio ácido, fornece um sinal eletrônico proporcional à acidez desse meio. Isso faz com que ele seja o material mais conveniente para ser aplicado como sensor de pH. Além de ter uma possibilidade natural de miniaturização, tem também baixa impedância — oposição ao fluxo de transferência de energia. O principal desafio do projeto, segundo o professor José Pedro Andreeta, está relacionado à eficiência e à durabilidade dos sensores de antimônio.
— As técnicas de trabalho convencionalmente conhecidas com o antimônio são baseadas em eletrodos policristalinos, que costumam produzir impulsos de baixa resolução e de estabilidade pobre, o que dificulta sua sensibilidade quando o caso é um processo contínuo de medidas — explica o professor Andreeta, coordenador da pesquisa.
Os monocristais, por sua vez, são desenvolvidos a partir de processos que evitam a necessidade de cortes e polimentos pós-preparação, o que, além de custar caro, ocasiona defeitos indesejáveis no material. Trata-se de um material sólido, constituído por um único cristal, a exemplos de diamantes encontrados na natureza.
— A preparação de um monocristal em laboratório é normalmente muito mais difícil do que a preparação de um material cerâmico, porque muitos parâmetros devem ser controlados — complementa Andreeta.
Devido a essa dificuldade, raramente são encontrados monocristais na natureza e por isso têm um custo tão elevado. O processo de produção de monocristais em laboratório para uso no esôfago humano está sendo patenteado pela USP em parceria com a Alacer Biomédica, indústria eletrônica que atuou no financiamento da pesquisa e já manipula a técnica, transformando-a em um produto final acessível e já disponível no mercado.
O antimônio é um elemento químico que, ao entrar em contato com um meio ácido, fornece um sinal eletrônico proporcional à acidez desse meio. Isso faz com que ele seja o material mais conveniente para ser aplicado como sensor de pH. Além de ter uma possibilidade natural de miniaturização, tem também baixa impedância — oposição ao fluxo de transferência de energia. O principal desafio do projeto, segundo o professor José Pedro Andreeta, está relacionado à eficiência e à durabilidade dos sensores de antimônio.
— As técnicas de trabalho convencionalmente conhecidas com o antimônio são baseadas em eletrodos policristalinos, que costumam produzir impulsos de baixa resolução e de estabilidade pobre, o que dificulta sua sensibilidade quando o caso é um processo contínuo de medidas — explica o professor Andreeta, coordenador da pesquisa.
Os monocristais, por sua vez, são desenvolvidos a partir de processos que evitam a necessidade de cortes e polimentos pós-preparação, o que, além de custar caro, ocasiona defeitos indesejáveis no material. Trata-se de um material sólido, constituído por um único cristal, a exemplos de diamantes encontrados na natureza.
— A preparação de um monocristal em laboratório é normalmente muito mais difícil do que a preparação de um material cerâmico, porque muitos parâmetros devem ser controlados — complementa Andreeta.
Devido a essa dificuldade, raramente são encontrados monocristais na natureza e por isso têm um custo tão elevado. O processo de produção de monocristais em laboratório para uso no esôfago humano está sendo patenteado pela USP em parceria com a Alacer Biomédica, indústria eletrônica que atuou no financiamento da pesquisa e já manipula a técnica, transformando-a em um produto final acessível e já disponível no mercado.
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