04 de fevereiro de 2012
Cor, odor e outras características da urina podem revelar doenças.
Eu adoro aspargos e costumo comê-los com frequência. Uma conhecida, porém, me disse certa vez que toma o cuidado de evitar esse vegetal tão saudável, simplesmente porque ele deixa a sua urina com um cheiro ruim. Tive vontade de perguntar a ela quem provavelmente se importaria com isso, com exceção, talvez, de algum desconhecido em um banheiro público. Certamente existem crimes piores.
Como uma das quatro rotas pelas quais as substâncias normalmente saem do corpo (as outras são as fezes, a respiração e o suor), a urina tem um papel valioso na medicina: ela oferece indícios não só do que as pessoas comem e bebem, mas também da forma como seu corpo está funcionando. Os médicos solicitam amostras da urina rotineiramente para tomar conhecimento desses indícios, tanto a pacientes que parecem saudáveis quanto aos que estão obviamente doentes.
Cor, limpidez e outras características físicas da urina, bem como as substâncias nela dissolvidas, podem revelar sinais de uma enorme série de problemas, incluindo infecções, distúrbios metabólicos hereditários, doença renal, câncer de bexiga, diabetes, abuso de substâncias, exposição a toxinas, ingestão inadequada ou excessiva de líquidos e, como bem sabem muitos atletas de competição, o uso de drogas que favorecem o desempenho esportivo.
Uma pesquisa europeia, conduzida ao longo de oito anos e publicada recentemente, utilizou o teor de sódio de amostras de urina de 24 horas de 3.681 adultos para estimar o efeito da ingestão diária de sódio sobre o desenvolvimento de pressão alta e de doenças e mortes causadas por problemas cardíacos. Os autores chegaram à conclusão – bastante contestada – de que ingerir uma quantidade muito pequena de sódio na alimentação é mais arriscado do ingerir uma quantidade muito grande. De todo modo, até nova ordem, seria sensato para a maioria dos americanos reduzir significativamente a quantidade de sal e outras fontes alimentares de sódio consumidas regularmente.
Como uma das quatro rotas pelas quais as substâncias normalmente saem do corpo (as outras são as fezes, a respiração e o suor), a urina tem um papel valioso na medicina: ela oferece indícios não só do que as pessoas comem e bebem, mas também da forma como seu corpo está funcionando. Os médicos solicitam amostras da urina rotineiramente para tomar conhecimento desses indícios, tanto a pacientes que parecem saudáveis quanto aos que estão obviamente doentes.
Cor, limpidez e outras características físicas da urina, bem como as substâncias nela dissolvidas, podem revelar sinais de uma enorme série de problemas, incluindo infecções, distúrbios metabólicos hereditários, doença renal, câncer de bexiga, diabetes, abuso de substâncias, exposição a toxinas, ingestão inadequada ou excessiva de líquidos e, como bem sabem muitos atletas de competição, o uso de drogas que favorecem o desempenho esportivo.
Uma pesquisa europeia, conduzida ao longo de oito anos e publicada recentemente, utilizou o teor de sódio de amostras de urina de 24 horas de 3.681 adultos para estimar o efeito da ingestão diária de sódio sobre o desenvolvimento de pressão alta e de doenças e mortes causadas por problemas cardíacos. Os autores chegaram à conclusão – bastante contestada – de que ingerir uma quantidade muito pequena de sódio na alimentação é mais arriscado do ingerir uma quantidade muito grande. De todo modo, até nova ordem, seria sensato para a maioria dos americanos reduzir significativamente a quantidade de sal e outras fontes alimentares de sódio consumidas regularmente.
Quando se preocupar?
A urina pode adquirir odores indesejáveis decorrentes do consumo de alguns alimentos, como aspargos (o responsável mais provável por isso é um fator genético que algumas pessoas possuem), e bebidas, como café, ou em consequência de problemas de saúde, como infecção urinária ou diabetes (pode surgir um cheiro doce por conta do excesso de açúcar). Mas a característica da urina em que os leigos mais costumam reparar é a cor.
A cor normal da urina de uma pessoa bem hidratada é um amarelo claro e pálido, cor que é transmitida pelo pigmento urobilina. Já a desidratação – que pode ocorrer como consequência de beber poucos líquidos, suar muito ou sofrer de repetidas crises de vômito ou diarreia – resulta em uma urina escura, com cheiro de amônia, que deve ser tratada como uma advertência para beber mais água ou outros líquidos simples.
Muitos alimentos e certos medicamentos podem conferir à urina uma cor incomum e, às vezes, preocupante para os desavisados. Por exemplo, a beterraba contém um pigmento chamado betalaína, que deixa as mãos e a água de cozimento vermelhas, podendo fazer com que a urina fique com uma cor que pode se assemelhar ao sangue.
Se houver suspeita de algum problema, é obrigatório marcar uma consulta médica para verificar se há incidência de doença renal ou câncer. Na dúvida, fique de olho.
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