DESCOBERTA DE JOVEM RIO-PRETENSE AJUDA A REGENERAR OSSOS

13/09/2011



Idiberto desenvolve novas pesquisas no laboratório da Unesp; ele já concluiu o curso de química ambiental, agora fará doutorado na instituição 

Pesquisa de aluno da Unesp de Rio Preto, que acaba de ser premiada em simpósio internacional no Rio de Janeiro, contribui para o tratamento e cura de doenças como mal de Alzheimer e de Parkinson, diabetes, Esclerose Múltipla e queimaduras.
Um estudante da Unesp de Rio Preto desenvolveu pesquisa para regenerar pele  e ossos. O estudo científico visa ajudar a medicina no tratamento e cura de doenças como o mal de Alzheimer, de Parkinson, diabetes, esclerose múltipla e queimaduras.
A pesquisa foi uma das dez premiadas pelo Simpósio Brasileiro de Matriz Extracelular, ocorrido no final do mês passado, em Búzios (RJ).

Idiberto José Zotarelli Filho, 29 anos, ficou com o prêmio de primeiro lugar de trabalhos apresentados por alunos do curso de química ambiental.
Ele já concluiu a faculdade. Com a premiação, ganhou vaga direta para fazer doutorado. “Fiquei surpreso com a premiação em um evento internacional de grande magnitude. Competi com trabalhos de alunos, professores, mestres e doutores de grandes universidades brasileiras e internacionais. Quando apresentei meu painel, percebi que a avaliação havia sido positiva, mas não imaginava vencer assim de primeira”, disse Idiberto. 

O estudante explica que a pesquisa desenvolvida por ele é uma engenharia de tecidos que utiliza quitosana, material encontrado no esqueleto de crustáceos, e colágeno, proteína importante para a constituição do tecido. “Pretendo montar um laboratório para fabricar tecidos e semear células-tronco”, disse Idiberto. 

A pesquisa está em fase de estudo preliminar. “Estou fazendo a caracterização física e química para avançar na avaliação clínica.” O estudante afirma que as células que estão sendo fabricadas vão ser usadas primeiramente para fazer enxertos em animais. Só depois, será feito testes em humanos.
“Essa vitória me trouxe mais motivação para continuar trabalhando no meu objetivo. O prêmio é de extrema importância para o meu currículo acadêmico”, afirmou. 

Nova premiação
 
Idilberto já havia apresentado o trabalho  em Rotterdam, na Holanda,  em outro simpósio, o International Society for Cellular Therapy. A pesquisa também  já havia sido premiada em primeiro lugar na 8ª Semana de Química Ambiental do Ibilce, realizada em junho, como melhor trabalho em área de medicina regenerativa e engenharia de tecidos. “Também devo esse prêmio aos meus professores.”

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