CIRURGIA PODE SER ALTERNATIVA PARA RESOLVER INCOTINÊNCIA URINÁRIA

20/09/2011

Distúrbio afeta 10% da população, segundo a OMS. 

Você sabia que a incontinência urinária é mais comum do que se imagina? No Brasil, esse problema, que é a perda involuntária de urina, afeta cerca de 10% da população. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS) que também identifica os mais atingidos: 30 % das mulheres na menopausa, 50% de idosos internados em asilos e casas de repousos, e 17% das pessoas com mais de 40 anos. 

De acordo com o urologista Dr. Marcelo Thiel, especialista em incontinência urinária do Hospital e Maternidade Madre Theodora, o problema tem cura. O médico revela ainda que 80% das mulheres submetidas à cirurgia para incontinência urinária de esforço são curadas. “As pessoas submetidas ao procedimento cirúrgico têm baixo índice de complicações e rápido retorno às atividades diárias. Há também outros métodos eficazes como a fisioterapia e o tratamento com substâncias que aproximam as paredes da uretra e diminuem a perda urinária”, afirma. 

Nos homens, problemas com a próstata também podem levar à incontinência, ou complicações do próprio tratamento, como é o caso da incontinência pós prostatectomia radical (cirurgia para o câncer de próstata) ou da radioterapia. Existe ainda a perda urinária durante o sono, a enurese, problema que afeta muitas crianças, podendo persistir na vida adulta. 

“Em situações como essas, a maioria das pessoas acredita que o problema está relacionado com a idade, considerando natural. Por isso, é importante lembrar que a incontinência tem cura e que para cada caso há um tratamento específico, com resultados que melhoram a qualidade de vida e a autoestima do paciente”, orienta o médico. 

Para conhecer mais sobre a Incontinência Urinária-Existem dois tipos mais comuns de incontinência, a de esforço e a bexiga hiperativa. A primeira é a perda urinária associada à tosse, espirro, ou levantamento de peso; está relacionada à idade, obesidade, tabagismo, uso de esteróides ou fatores hormonais. A segunda pode ser de origem neurológica (após AVC, Esclerose Múltipla, Mal de Parkinson, etc.) e por causas ainda não conhecidas (bexiga hiperativa idiopática). Os principais sintomas são: urgência (necessidade súbita de urinar, com o desejo de ir imediatamente ao banheiro para não perder urina) e a frequência urinária aumentada (muitas idas ao banheiro durante o dia e à noite). 

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