01/09/2011
Aneurisma pode se formar no cérebro e causar derrame.
Prevenção é melhor forma de combater o problema.
O aneurisma é uma dilatação da parede dos vasos sanguíneos que pode aparecer em qualquer artéria e resultar em diversos riscos, que vão desde comprometimento de órgãos até mesmo à morte. O principal problema é que em 75% dos casos — em sua maioria associados a causas genéticas — ele se manifesta silenciosamente.
— Por não causar sintomas na maioria das vezes, é considerada uma doença perigosa e muitas vezes letal. Também em boa parte das vezes, o diagnóstico é feito por acaso, em um exame de rotina, como um ultrassom abdominal para avaliar outro problema — afirma o cirurgião-vascular Marco Antonio Lourenço.
Segundo o médico, a hereditariedade influencia bastante na formação do aneurisma, porém, a medicina ainda não conseguiu alterar este fator.
— Parentes de primeiro grau de uma pessoa com aneurisma de aorta abdominal têm o risco aumentado em 25% de ter um aneurisma do mesmo tipo — exemplifica Lourenço.
A ocorrência do problema é mais comum em pessoas de idade, contudo, jovens também podem desenvolver um aneurisma. Nestes casos, são mais frequentes os aneurismas de vasos viscerais, ou seja, que atingem artérias que irrigam baço, fígado, intestino e rins.
— O aneurisma pode atingir qualquer parte do corpo com circulação sanguínea e é mais fatal, dependendo do local ou do órgão atingido e do calibre do vaso sanguíneo, já que, quando rompe, a hemorragia será mais ou menos grave conforme o diâmetro do vaso. Além disso, ele se torna mais perigoso se localizado na aorta ou no cérebro — explica Lourenço.
A presença do aneurisma pode ainda acarretar outros riscos, pois, dentro dele, formam-se coágulos que podem desprender-se e causar a obstrução de artérias, resultando na falta de circulação sanguínea para órgãos e tecidos de qualquer parte do corpo.
Aneurisma cerebral
O aneurisma cerebral é mais comum entre as mulheres e torna-se grave se for rompido e resultar em um derrame, aumentando a pressão intracraniana e afetando o cérebro. No tipo cerebral da enfermidade, o sintoma mais comum é dor de cabeça de grande intensidade, mas pode haver também enjoo, convulsões e perda da consciência.
Aneurisma da aorta abdominal
É o tipo mais comum de aneurisma e atinge principalmente homens (proporção de quatro casos em homens para um nas mulheres) acima de 60 anos. Apesar de normalmente não ter sintomas, é preciso estar atento a alguns sinais.
— Em alguns casos, a pessoa pode ter a sensação de "um coração pulsando na barriga" e esse pode ser um sinal de que algo está errado — alerta Lourenço.
Prevenção
Já que em casos fatais o problema não tem tratamento, a melhor forma de combater esse mal é a prevenção.
— Pode-se evitar o problema com o controle dos fatores de risco, como colesterol, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, sedentarismo e obesidade — lembra o médico.
Tratamento
Assim que diagnosticado, é possível tratar a doença de três formas. O método mais conservador utiliza medicamentos para controle dos fatores de risco e monitoramento com exames periódicos. Em pessoas mais jovens e sem outras doenças, uma opção é a cirurgia convencional.
Para pacientes idosos ou com outros problemas de saúde, uma opção é o tratamento endovascular. Com taxa de sucesso de 94 a 96%, a técnica é menos invasiva e agressiva, com recuperação mais rápida e menos tempo de internação. Em alguns casos, o procedimento também descarta o uso da anestesia geral.
— Por não causar sintomas na maioria das vezes, é considerada uma doença perigosa e muitas vezes letal. Também em boa parte das vezes, o diagnóstico é feito por acaso, em um exame de rotina, como um ultrassom abdominal para avaliar outro problema — afirma o cirurgião-vascular Marco Antonio Lourenço.
Segundo o médico, a hereditariedade influencia bastante na formação do aneurisma, porém, a medicina ainda não conseguiu alterar este fator.
— Parentes de primeiro grau de uma pessoa com aneurisma de aorta abdominal têm o risco aumentado em 25% de ter um aneurisma do mesmo tipo — exemplifica Lourenço.
A ocorrência do problema é mais comum em pessoas de idade, contudo, jovens também podem desenvolver um aneurisma. Nestes casos, são mais frequentes os aneurismas de vasos viscerais, ou seja, que atingem artérias que irrigam baço, fígado, intestino e rins.
— O aneurisma pode atingir qualquer parte do corpo com circulação sanguínea e é mais fatal, dependendo do local ou do órgão atingido e do calibre do vaso sanguíneo, já que, quando rompe, a hemorragia será mais ou menos grave conforme o diâmetro do vaso. Além disso, ele se torna mais perigoso se localizado na aorta ou no cérebro — explica Lourenço.
A presença do aneurisma pode ainda acarretar outros riscos, pois, dentro dele, formam-se coágulos que podem desprender-se e causar a obstrução de artérias, resultando na falta de circulação sanguínea para órgãos e tecidos de qualquer parte do corpo.
Aneurisma cerebral
O aneurisma cerebral é mais comum entre as mulheres e torna-se grave se for rompido e resultar em um derrame, aumentando a pressão intracraniana e afetando o cérebro. No tipo cerebral da enfermidade, o sintoma mais comum é dor de cabeça de grande intensidade, mas pode haver também enjoo, convulsões e perda da consciência.
Aneurisma da aorta abdominal
É o tipo mais comum de aneurisma e atinge principalmente homens (proporção de quatro casos em homens para um nas mulheres) acima de 60 anos. Apesar de normalmente não ter sintomas, é preciso estar atento a alguns sinais.
— Em alguns casos, a pessoa pode ter a sensação de "um coração pulsando na barriga" e esse pode ser um sinal de que algo está errado — alerta Lourenço.
Prevenção
Já que em casos fatais o problema não tem tratamento, a melhor forma de combater esse mal é a prevenção.
— Pode-se evitar o problema com o controle dos fatores de risco, como colesterol, diabetes, hipertensão arterial, tabagismo, sedentarismo e obesidade — lembra o médico.
Tratamento
Assim que diagnosticado, é possível tratar a doença de três formas. O método mais conservador utiliza medicamentos para controle dos fatores de risco e monitoramento com exames periódicos. Em pessoas mais jovens e sem outras doenças, uma opção é a cirurgia convencional.
Para pacientes idosos ou com outros problemas de saúde, uma opção é o tratamento endovascular. Com taxa de sucesso de 94 a 96%, a técnica é menos invasiva e agressiva, com recuperação mais rápida e menos tempo de internação. Em alguns casos, o procedimento também descarta o uso da anestesia geral.
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