Mesmo sem cura, vitiligo pode ser tratado...

Doença é autoimune e não é contagiosa...


Vitiligo é uma doença que, embora seja estigmatizante, possui tratamento que pode amenizar as manchas espalhadas pelo corpo. No domingo (25), quando foi lembrado o Dia Mundial do Vitiligo, médicos alertam que o tratamento deve ser iniciado o quanto antes.

Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o vitiligo é caracterizado pela perda da pigmentação da pele e acomete cerca de 0,5% da população mundial. 

As lesões se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela formação de melanina, pigmento que dá cor à pele. 

O dermatologista Luís Fernando Ferrari, de Araçatuba, explica que o vitiligo é uma doença que tem suas causas parcialmente esclarecidas, sendo a teoria mais provável é que se trate de uma alteração autoimune. “Ou seja, envolve um ataque de autoanticorpos contra os melanócitos”, completou.

Ferrari frisa que é possível notar que há maior incidência de vitiligo em famílias com muitas doenças autoimunes, como alguns problemas de tireoide e lúpus, por exemplo. “Não há cura definitiva, mas há tratamento. Os medicamentos tópicos podem agir tanto como estabilizadores da expansão das manchas quanto na repigmentação da pele”, explicou o dermatologista, ao completar que, nessa função repigmentadora destaca-se a fototerapia com o uso de lâmpadas ou laser, que é um tratamento seguro e comprovadamente eficaz.

Por sua vez, o médico Caio César Silva de Castro, integrante da SBD, afirma que para obter sucesso no tratamento é importante que a consulta com o dermatologista, para diagnóstico e tratamento, seja realizada precocemente. “O tratamento é individualizado e deve ser discutido com um médico dermatologista. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra”, destacou.

ESTRESSE

Os médicos alegam que os pacientes também devem seguir algumas recomendações, como evitar usar roupas apertadas, que provocam atrito sobre a pele, diminuir a exposição ao sol e controlar o estresse, que são fatores que podem precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes.

A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Entretanto, uma grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.

PSICOLÓGICO

De acordo com a SBD, na maioria casos recomenda-se o acompanhamento psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento. “O vitiligo é condição que não põe em risco a saúde, porém pode ter grande impacto psicossocial. Sensibilidade e tato são imprescindíveis ao se lidar com o paciente, e acima de tudo, deve ser respeitada sua vontade de tratar ou não a doença”, salientou o médico de Araçatuba.

Vitiligo é uma doença que, embora seja estigmatizante, possui tratamento que pode amenizar as manchas espalhadas pelo corpo. 

No domingo (25), quando foi lembrado o Dia Mundial do Vitiligo, médicos alertam que o tratamento deve ser iniciado o quanto antes.

Segundo a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia), o vitiligo é caracterizado pela perda da pigmentação da pele e acomete cerca de 0,5% da população mundial. As lesões se formam devido à diminuição ou ausência de melanócitos, células responsáveis pela formação de melanina, pigmento que dá cor à pele. 

O dermatologista Luís Fernando Ferrari, de Araçatuba, explica que o vitiligo é uma doença que tem suas causas parcialmente esclarecidas, sendo a teoria mais provável é que se trate de uma alteração autoimune. “Ou seja, envolve um ataque de autoanticorpos contra os melanócitos”, completou.

Ferrari frisa que é possível notar que há maior incidência de vitiligo em famílias com muitas doenças autoimunes, como alguns problemas de tireoide e lúpus, por exemplo. “Não há cura definitiva, mas há tratamento. Os medicamentos tópicos podem agir tanto como estabilizadores da expansão das manchas quanto na repigmentação da pele”, explicou o dermatologista, ao completar que, nessa função repigmentadora destaca-se a fototerapia com o uso de lâmpadas ou laser, que é um tratamento seguro e comprovadamente eficaz.

Por sua vez, o médico Caio César Silva de Castro, integrante da SBD, afirma que para obter sucesso no tratamento é importante que a consulta com o dermatologista, para diagnóstico e tratamento, seja realizada precocemente. “O tratamento é individualizado e deve ser discutido com um médico dermatologista. Os resultados podem variar consideravelmente entre uma pessoa e outra”, destacou.

ESTRESSE

Os médicos alegam que os pacientes também devem seguir algumas recomendações, como evitar usar roupas apertadas, que provocam atrito sobre a pele, diminuir a exposição ao sol e controlar o estresse, que são fatores que podem precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes.

A maioria dos pacientes de vitiligo não manifesta qualquer sintoma além do surgimento de manchas brancas na pele. Em alguns casos, relatam sentir sensibilidade e dor na área afetada. Entretanto, uma grande preocupação dos dermatologistas são os sintomas emocionais que os pacientes podem desenvolver em decorrência da doença.

PSICOLÓGICO

De acordo com a SBD, na maioria casos recomenda-se o acompanhamento psicológico, que pode ter efeitos bastante positivos nos resultados do tratamento. O vitiligo é condição que não põe em risco a saúde, porém pode ter grande impacto psicossocial. Sensibilidade e tato são imprescindíveis ao se lidar com o paciente, e acima de tudo, deve ser respeitada sua vontade de tratar ou não a doença”, salientou o médico de Araçatuba.

Nenhum comentário: