CÉLULAS-TRONCO REGENERAM TECIDOS DO PULMÃO

Uma célula-tronco pulmonar tem potencial de oferecer aos que sofrem de enfermindades crônicas do pulmão uma opção de tratamento totalmente nova.

 

A corrida desenfreada para registrar as patentes dos tratamentos está causando obstáculos ao progresso científico.
Washington - Pesquisadores americanos descobriram células-tronco pulmonares que têm um papel crucial na regeneração dos tecidos do pulmão, revela a última edição do New England Journal of Medicine.


Segundo o Dr. Piero Anversa, principal autor do estudo e diretor do Centro de Medicina Regenerativa do Hospital Brigham and Women, em Boston (Massachusetts), a pesquisa revelou pela primera vez uma célula-tronco pulmonar que tem potencial de oferecer aos que sofrem de enfermindades crônicas do pulmão uma opção de tratamento totalmente nova, regenerando e reparando as partes danificadas.
"Estas células pulmonares são capazes de regenerar-se e de formar estruturas biológicas múltiplas do pulmão, como brônquios, alvéolos e vasos", explicou o médico.
Segundo Joseph Loscalzo, médico do hospital Brigham and Women e co-autor do estudo, estas são as primeiras etapas essenciais para se desenvolver tratamentos clínicos para quem sofre de doenças pulmonares contra as quais não existe nenhum tratamento".
O trabalho, financiado pelos Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, destaca que estudos prévios já mostravam que os cientistas eram capazes de criar células usando células-tronco embrionárias, mas essa célula-tronco foi isolada usando amostras cirúrgicas do tecido de um pulmão adulto.
De acordo com Loscalzo, "é preciso fazer pesquisas mais avançadas, mas estamos empolgados com o impacto que essa descoberta pode ter em nossa capacidade de tratamento".
Terapias celulares em doenças pulmonares têm sido estudadas há tempos porque o pulmão é um órgão extremamente complexo, com uma grande variedade de tipos de células que podem ser renovadas em diferentes níveis.
Doenças pulmonares são a terceira maior causa de mortes nos Estados Unidos, após ataques do coração e câncer, de acordo com o NIH.


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