CÉLULAS DA MEDULA ÓSSEA AJUDAM PACIENTES COM PSEUDOARTROSE,APONTA ESTUDO

Fraturas  12/02/2014  

Estudo consistiu em injetar células-tronco com potencial de se transformarem em osso.


Pesquisa do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) aponta que o uso de células de medula óssea pode ajudar na recuperação de fraturas em pacientes com pseudoartrose, que enfrentam dificuldades em consolidação de fraturas.

O ortopedista João Matheus Guimarães, coordenador de Ensino e Pesquisa do Into, explicou que quem sofre de pseudoartrose não apresenta a evolução natural que leva à formação de um novo osso no local da fratura, popularmente chamado de calo ósseo, que consolida a fratura.

Nesses casos, o processo de formação do calo ósseo termina na fibrose, sem as etapas posteriores de cicatriz, cartilagem e, finalmente, o osso. 

Quando o processo para na fibrose, é o que a gente chama de pseudoartrose ou falsa articulação, que é a não consolidação [da fratura] — disse à Agência Brasil.

O estudo consistiu em injetar células-tronco da medula óssea com potencial de se transformarem em osso, em tendão ou em músculo, chamadas multipotenciais, no local da fratura. As células foram retiradas dos próprios pacientes.

São essas [multipotenciais] que nós injetamos no foco [da fratura] e elas, naquele meio, viraram osso — explicou. A pesquisa constatou também que os pacientes que receberam mais células da medula óssea tiveram maior consolidação das fraturas.

A pesquisa identificou também que a predisposição genética pode interferir na consolidação de fraturas. Foram estudados dois genes que estimulam tanto a formação do osso como da fibrose e verificou-se que alterações neles podem afetar o processo. Foram avaliados os genes de 101 pessoas que tiveram consolidação da fratura, em comparação com 66 pacientes com pseudoartrose.

Além da questão genética, o ortopedista advertiu que uma cirurgia mal sucedida, uma fixação inadequada, também podem influenciar na recuperação. A expectativa dele é usar a terapia, com células da medula óssea, no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2015, pois até o final do ano está prevista a inauguração do banco de células de medula óssea do Into.

O que depende de você ampliar para a população toda é ter um laboratório com um banco de células, onde você possa multiplicar essas células. E, com isso, você consegue fazer em larga escala no Sistema Único de Saúde (SUS). A gente pode até, no futuro, estar cedendo células para outros hospitais, como já faz com o banco de tecidos — disse.

O Into dispõe do único banco público de tecidos do país.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/vida/noticia/2014/02/celulas-da-medula-ossea-ajudam-pacientes-com-pseudoartrose-aponta-pesquisa-4417645.html


MAMOGRAFIAS ANUAIS PREVENTIVAS NÃO REDUZEM MORTES MAIS QUE EXAMES FÍSICOS APONTA ESTUDO

Saúde da mulher   13/02/2014 

Pesquisa canadense questiona a eficácia do exame mamográfico preventivo em mulheres entre 40 e 59 anos.


Uma pesquisa divulgada na terça-feira, pelo British Medical Journal, aponta que as mamografias anuais feitas de forma preventiva por mulheres entre 40 e 59 anos não reduzem a mortalidade por câncer da mama mais do que os exames físicos ou o cuidado habitual.

Uma equipe do Estudo Nacional de Mamografias do Canadá, acompanhou um grupo de mulheres por 25 anos e dividiu elas em dois grupos. O primeiro grupo realizou exames preventivos periódicos, e o outro apenas exame clínico das mamas. O resultado mostrou que 22% dos cânceres detectados por mamografia eram, na realidade, inofensivos e não teriam causado sintomas ou a morte das pacientes. 

Além disso, uma em cada 424 mulheres que se submeteram a mamografias para o estudo foi vítima do diagnóstico, exposta à radiação e ao desgaste emocional da descoberta de um tumor, desnecessariamente, concluíram os cientistas.

Para os especialistas, a expectativa de sobrevivência de mulheres com pequenos tumores não palpáveis, detectados por mamografias, são melhores do que as mulheres com cânceres palpáveis. Porém, para eles, não está claro que essa diferença se explique pelos controles mamográficos periódicos. 

Eles destacam ainda que os resultados não podem ser considerados para todos os países, mas embora a educação, o diagnóstico precoce e o excelente atendimento clínico devam continuar, recomendam aos governos que revejam seus programas de mamografias anuais dentro das estratégias nacionais de combate ao câncer de mama.

Em resposta a este estudo, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) divulgou uma nota de posicionamento onde expressa a necessidade de continuação do rastreamento mamográfico para todas as mulheres brasileiras entre 40 e 69 anos, conforme consta em lei. 

Segundo a SBM, a pesquisa confirma informações de análises anteriores (de não redução da mortalidade), mas aponta que mais mulheres estudadas, e que não realizaram a mamografia, apresentavam câncer de mama de maior tamanho, com tumores acima de 2 cm, e acabavam falecendo devido ao estágio avançado da doença. A Sociedade assinala ainda que 8% a mais de mulheres do grupo que fez mamografia estavam vivas. 

"Talvez do ponto de vista coletivo, essa diferença não tenha tido impacto na mortalidade por câncer de mama, o que basicamente traduz uma fórmula matemática, mas por outro lado, do ponto de vista individual, deve ser observado que o número de mulheres que tiveram câncer de mama e que sobreviveram após 25 anos por terem sido submetidas à mamografia de rastreamento foi significativamente maior e a diferença de 8% não é desprezível, devendo ser considerada como um resultado positivo e uma indicação a mais para que as mulheres entre 40 e 59 anos façam mamografia rotineiramente", disse em nota.

Para a entidade, a realidade do Canadá e o Brasil é diferente, o serviço público no país está longe de ser o ideal e "ainda não conseguiu diminuir a taxa de mortalidade por câncer de mama", índice que é alto no Centro-Oeste e no Norte, mas que "é possível verificar uma estabilização e discreta redução nas mortes no Sul do país, onde há rastreamento mamográfico mais adequado".



TESTE QUE AGILIZA IDENTIFICAÇÃO DE HIV E HEPATITE C PASSA A SER OBRIGATÓRIO EM TODOS OS BANCOS DE SANGUE NO PAÍS

Mais seguro   13/02/2014 

Exame reduz a janela imunológica, tempo em que os vírus permanecem indetectáveis.


A partir de desta quinta-feira é obrigatória a realização do Teste de Ácido Nucleico (Nat) em todas as bolsas de sangue coletadas pelos bancos de sangue públicos e privados do país. O kit Nat já era oferecido em 100% dos bancos públicos brasileiros e agiliza a identificação dos vírus HIV e da hepatite C no sangue de doadores.

O exame reduz em média de 35 para 12 dias a janela imunológica — tempo em que o vírus permanece indetectável — no caso da hepatite C e de 22 dias para dez dias, no caso do HIV. O presidente da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH), Dimas Tadeu Covas, é importante que os órgãos responsáveis garantam a aplicação do teste em todo sangue a ser transfundido no Brasil.

Agora a Vigilância Sanitária, por meios dos órgão municipais, deve observar essa necessidade. Não seria admissível haver sangue com e sangue sem Nat, após essa portaria. Quem não respeitar a normativa estará fora da lei — disse o médico. 

Para Covas, o próximo passo é que Nat inclua também o vírus HBV, da hepatite B, doença transmissível por relações sexuais, contato com sangue e materiais cortantes infectados.

A ABHH luta há mais de dez anos para que essa medida fosse implementada, então é um enorme avanço para a segurança transfusional no país. Mas continuamos lutando para que o Nat seja ampliado para incluir a hepatite B, que é tão importante quanto a hepatite C — afirma.

O médico informou que, com base nas prevalências sorológicas, a estimativa é de que cerca de dois bilhões de pessoas no mundo tenham hepatite B e 300 milhões apresentem infecção crônica por este vírus, sendo 600 mil o número das mortes decorrentes direta ou indiretamente desta infecção. No Brasil, a estimativa é de que cerca de 800 mil pessoas tenham o vírus tipo B.

A hepatite B e a dengue serão os novos alvos do teste segundo o BioManguinhos, laboratório da Fundação Oswaldo Cruz, vinculada ao Ministério da Saúde, que desenvolve o Kit no Brasil. De acordo com a Fiocruz, foram identificadas mais de dez janelas imunológicas [bolsas de sangue contaminadas com o vírus da aids ou da hepatite C de 2,5 milhões de bolsas de sangue triadas.

De acordo com o Ministério da Saúde, de 1999 a 2011 foram notificados 343.853 casos de hepatites virais no Brasil, incluindo os cinco tipos da doença. A hepatite A é a mais comum (138.305), seguida da B (120.343), C (82.041), D (2.197) e E (967). A maior parte dos casos notificados no período foi registrada nas regiões Nordeste (31,2%) e Norte (23,3%). Crianças menores de 13 anos representam o grupo mais acometido pela hepatite A e compreendem 75,6% dos casos notificados no país.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/teste-que-agiliza-identificacao-de-hiv-e-hepatite-c-passa-a-ser-obrigatorio-em-todos-os-bancos-de-sangue-do-pais-4418619.html


CONHEÇA OS TIPOS DE DISTÚRBIOS DO SONO MAIS COMUM

10/02/2014 

Medidas simples auxiliam na conquista do sono perfeito.


A maioria das pessoas já experimentou, pelo menos uma vez, uma noite de sono mal dormida. No dia seguinte, geralmente se acorda irritado, indisposto, com dor de cabeça e sonolência excessiva. No entanto, privar-se do sono, independentemente do motivo, não é a solução, já que a falta de repouso adequado pode trazer sérias consequências à saúde.

Medidas simples como a atenção à postura durante o sono, a utilização do travesseiro correto, um ambiente fresco e ventilado e uma alimentação leve antes de dormir podem auxiliar na conquista do sono perfeito. Contudo, se a dificuldade para dormir ainda persistir, é hora de buscar ajuda, pois a pessoa pode estar sofrendo de algum distúrbio do sono.

— Dormir mal ocasiona mudanças no metabolismo e deixa o organismo predisposto a uma série de doenças— alerta a consultora do sono, Renata Federighi.


Confira o que diz a especialista quanto aos tipos mais comuns de distúrbios do sono:
Insônia


É caracterizada pela dificuldade em iniciar o sono ou por acordar durante a noite com dificuldade para voltar a dormir. Por conta de um sono não reparador, no dia seguinte, os indivíduos tendem a sentir cansaço diurno, irritação e problemas de concentração. Existem muitas causas que explicam seu aparecimento, sendo que algumas podem estar relacionadas à ansiedade, depressão, uso de medicamentos em longo prazo e consumo excessivo de bebida alcoólica. 


Ronco e apneia obstrutiva do sono (AOS)


A apneia é definida como a interrupção da respiração, podendo levar à queda de oxigênio no sangue e a despertares. Geralmente, as pausas respiratórias duram um pouco mais de 10 segundos e são consideradas anormais quando ultrapassam a frequência de cinco segundos por hora de sono. 

A AOS pode ser provocada por alterações anatômicas e pela diminuição de atividade dos músculos dilatadores da faringe. A obesidade é um dos fatores que agrava o quadro do distúrbio, levando ao estreitamento das vias respiratórias superiores. Dentre os sintomas mais frequentes estão o ronco alto e hipersonolência diurna. 

— A má postura ao dormir pode ocasionar o que chamamos de ronco posicional. Para casos iniciais, a mudança de posição pode ser suficiente, já que a reeducação postural possibilita que o indivíduo durma na posição correta - a de lado. O resultado é muito melhor quando associado ao uso de travesseiros que facilitam o descanso na posição adequada— ressalta Renata. 


Bruxismo


O ato de ranger ou apertar os dentes durante o período de sono é caracterizado como bruxismo. Sua causa ainda não foi definida completamente, no entanto, durante o bruxismo, a força realizada sobre a musculatura mastigatória e os dentes é excessiva, ocasionando dor facial, desconforto muscular ao morder, dores de cabeça, desgaste dos dentes e danos à gengiva. Um sinal comum é o desgaste do esmalte dos dentes. Por este motivo, o bruxismo é geralmente detectado por dentistas.


Sonambulismo


Ocorre normalmente na infância, caracterizado pelo ato de falar, sentar ou andar pelo quarto ou outros ambientes da casa. De acordo com a consultora, algumas medidas de segurança podem ser necessárias, a fim de se evitar acidentes de maior gravidade com a criança ou o adulto. Normalmente, o sonambulismo desaparece com o crescimento, no entanto, caso os episódios se tornem contínuos e acentuados é importante buscar ajuda médica.


Síndrome das pernas inquietas (SPI)


Conhecido pela irreversível necessidade de movimentar as pernas. Esses movimentos, durante a noite e antes de dormir, podem, por vezes, impedir o início do sono, levando à insônia. Os movimentos periódicos das pernas duram, em média, de 0,5 a 5 segundos, com frequência de um entre 20 a 40 segundos. Podem vir acompanhados de despertares breves e ocorrem mais nos idosos.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/conheca-os-tipos-de-disturbios-do-sono-mais-comuns-4415676.html
 

BRASILEIRAS ESTÃO ENTRE AS QUE MAIS SOFREM COM A TPM

08 de fevereiro de 2014   AQUELES DIAS
 
COM MAIS DE 150 SINTOMAS CONHECIDOS, SÍNDROME AFETA MAIORIA DAS MULHERES DO PAÍS, QUE SE DIZEM PREJUDICADAS POR SEUS EFEITOS.
 
 
A Tensão Pré-Menstrual, popularmente conhecida como TPM, é tema tão estudado que hoje existem mais de 150 sintomas conhecidos relacionados à disfunção, que começa no meio do ciclo menstrual e desaparece na chegada da menstruação. No país, a síndrome é bastante conhecida e afeta, ou já afetou, pelo menos 80% das brasileiras, de acordo com estudo feito pela Universidade de Campinas (Unicamp). As queixas relacionadas à TPM são maiores no Brasil em comparação à Europa e aos Estados Unidos.

O ginecologista Carlos Alberto Petta, coordenador da pesquisa, diz que o impacto da TPM nas atividades cotidianas é maior quando as mulheres apresentam os dois tipos de sintomas – físicos e emocionais.


ALTERAÇÃO HORMONAL É A PRINCIPAL CAUSA


A comunidade médica aponta diversos agravantes para a TPM. O principal deles é a alteração hormonal.
Os hormônios produzidos pelos ovários atuam em diferentes partes do organismo, aumentando a retenção de água e alterando o nível dos neurotransmissores, portanto desencadeando a TPM – afirma a ginecologista Mara Diegoli, autora do livro Vencendo a TPM (Editora Pioneira).

Além disso, alterações no nível da serotonina (responsável pelo humor e apetite), hereditariedade e até fatores externos, como dificuldades econômicas e pressões no dia a dia, são listadas como outras causas do distúrbio.

Sete em cada 10 mulheres sofrem do tipo mais leve de TPM, que tende a melhorar apenas com a prática de exercícios físicos. Já para as que possuem TPM de nível moderado, os médicos também recomendam o uso da pílula anticoncepcional.

O tratamento deve ser feito sempre que os sintomas estiverem interferindo no desempenho profissional, social e familiar da mulher – afirma a ginecologista.

Nestes casos, 56% das mulheres ouvidas disseram que a TPM afeta as relações amorosas, e 50,1% os relacionamentos familiares – afirma.

Entre os 150 sintomas desvendados, quatro deles se destacam e formam os tipos mais comuns, segundo a comunidade médica: o tipo A, de ansiedade, quando a mulher fica nervosa, com oscilações de humor e dada a brigas; H, de retenção hídrica, caracterizada por seios doloridos, corpo inchado e ocorrência de dor de cabeça; C, de compulsão, em que surge a vontade incontrolável de ingerir doces, além de sinais como cansaço e cefaleia; e D, de depressão, em que a paciente fica chorosa mesmo sem ter nenhum motivo.

Segundo a ginecologista Mara Diegoli, coordenadora do Centro de Apoio à Mulher com Síndrome Pré-Menstrual do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de SP, a mesma pessoa pode ter diferentes sintomas com intensidades variadas ao longo da vida:

– Porque os sintomas dependem de vários fatores, entre eles a quantidade de estrogênio e progestogênio produzida naquele mês, a serotonina presente no período que antecede a menstruação e outros fatores que agem de forma direta ou indireta nos hormônios.
 
 
 

DISTÚRBIO GRAVE É MAIS RARO

 

A comunidade médica aponta que apenas de 8% a 10% das mulheres sofram da síndrome em seu formato mais grave. Nesses casos, ela é chamada de Transtorno Disfórico Pré-Menstrual (TDPM) e a paciente apresenta sintomas muito intensos, como explosões de raiva e crises graves de ansiedade.

Quando está no período do TDPM, a mulher pode tomar atitudes que afetam de forma negativa sua vida profissional e pessoal. A recomendação para esse tipo de síndrome é ajuda especializada, entre ginecologistas e até psiquiatras. Os profissionais inclusive podem receitar o uso contínuo de antidepressivos para tratar a síndrome. Isso não quer dizer que o uso de medicamentos seja obrigatório.



Relações amorosas


56% das mulheres ouvidas na pesquisa já tiveram problemas em seus relacionamentos por causa da TPM


Qual tipo eu tenho?


Confira dicas dos especialistas
para lidar melhor com os
principais sintomas da TPM


DEPRESSÃO

As mulheres que se sentem desanimadas,
cansadas e emotivas durante a TPM devem investir
no sono com qualidade. A primeira dica é dormir
mais e melhor e evitar bebidas alcoólicas e com
cafeína. Banho morno à noite ajuda a relaxar,
e atividade física pela manhã dá ânimo para
enfrentar o dia.


COMPULSÃO

Uma das piores queixas das mulheres durante
a TPM é o aumento da vontade de comer doces.
A recomendação, neste caso, é levar lanches
saudáveis e frutas para o trabalho e lembrar de
comer de três em três horas. Alimentos ricos em
fibras têm maior poder de saciedade e, por isso,
podem ajudar a controlar a compulsão.
Alguns alimentos devem ser priorizados nessa
época, como aveia, pão e arroz integral,
sementes de linhaça e frutas com casca (como
maçã, pera e pêssego).


ANSIEDADE



Para as que se sentem irritadas, nervosas e
mais agressivas durante a TPM, a recomendação
médica é fazer atividades que ajudem a relaxar
e reequilibrar o corpo, como ioga e meditação.
Passeios leves em locais agradáveis também valem.
A dica também é evitar bebidas com cafeína como
café, refrigerante e chá preto. Cortar o álcool é
igualmente importante porque ele é um excitante
do cérebro. 


RETENÇÃO HÍDRICA


Para as mulheres em que o inchaço é o sintoma
que aparece com mais força, a recomendação é
fazer sessões regulares de drenagem linfática, tipo
de massagem que ajuda a combater a retenção
de líquido. Além disso, investir em uma dieta sem
sal pode amenizar os sintomas. Atividade física
também ajuda porque melhora a circulação.


SE FOR VIAJAR EVITE TRAZER UMA TROMBOSE COMO LEMBRANÇA

Férias sem preocupação  08/02/2014 

Previna-se da trombose, causada pela imobilidade prolongada, comum em viagens que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição.


Rodar estradas e olhar as paisagens. Voar rumo ao descanso. É difícil que algum contratempo estrague o prazer de viajar nas férias de verão. Mas fique atento se você é portador de doença cardíaca, tem varizes e não costuma dar aquela paradinha para esticar as pernas. A trombose pode ser a lembrança ruim de um de seus passeios. 

Causada pela imobilidade prolongada, comum em viagens aéreas e terrestres que obrigam a pessoa a ficar sentada por horas na mesma posição, a trombose venosa profunda é causada por pequenas lesões nos vasos das pernas. Também é comum em casos de repouso longo por doença e após cirurgias. 

Acontece muito nessa época do ano, quando as pessoas colocam os pais mais idosos no carro, em viagens de seis a oito horas. É importante saber que tem de parar a cada duas horas, fazer exercícios, evitar álcool e sedativos e tomar água — diz Regis Angnes, cirurgião vascular do Sistema de Saúde Mãe de Deus. 


Paradas para caminhar são importantes na viagem


Segundo ele, fazer uma paradinha e caminhar por cinco minutos, em média, ajuda a estimular a panturrilha, que faz a função de coração periférico. Ou seja: quando a pessoa se movimenta, impulsiona o sangue em direção ao coração. No caso de pacientes que se encontram em repouso prolongado, a recomendação é iniciar caminhadas e fazer fisioterapia o quanto antes. A dica vale não só para idosos: os mais jovens também devem se cuidar. Principalmente se, além de problemas cardíacos, ortopédicos e varizes, a pessoa tiver alterações hormonais, diabetes ou for gestante. Em todos esses casos, é recomendado usar a meia elástica. 

O motivo para a preocupação, explica Angnes, é que o coágulo em uma veia da perna pode subir para o pulmão e pode causar uma embolia fatal. A aposentada Maria Manoela Nunes, 64 anos, conhece bem o assunto. Há 13 anos, ela passou 14 dias na UTI. Depois do susto, mudou para sempre o cuidado com as pernas. Tudo começou com uma dor repentina, que ela acreditava ser muscular, na barriga da perna:

Ficou doendo quase uma semana. Eu colocava embaixo da água quente e não parava. Até que desmaiei. Tive uma complicação e fui hospitalizada imediatamente. 

Pela gravidade do caso, Maria teve de tomar anticoagulante para melhorar. Desde então, ela monitora a cada quatro meses e realiza exames. Também faz exercícios e usa meia elástica. Entre as sequelas, diz que os quatro centímetros de diâmetro a mais na perna e um problema para calçar o sapato do pé esquerdo são as que mais incomodam. 


Pílula pode causar trombose?


Professor de medicina ginecológica da UFRGS, Paulo Naud explica que atualmente as pílulas têm baixa dosagem de hormônios e, de modo geral, em pessoas saudáveis e não fumantes, não há risco de trombose. 

A contraindicação é se a pessoa tem alguma doença tromboembólica ou algum outro problema de saúde grave, como cirrose, hepatite, ou outras doenças do fígado. Para a população em geral, não existe contraindicação pela chance de tromboembolismo. Segundo Naud, o tipo de hormônio utilizado como método contraceptivo deve ter indicação médica. 


Risco de trombose


Pessoas idosas, com varizes, doença cardíaca, câncer, diabetes, fumantes, gestantes ou que fazem reposição hormonal são potenciais desenvolvedores de trombose e devem atentar para a prevenção.


Prevenção


Evite ficar muito tempo sentado ou em pé na mesma posição. Faça caminhadas e repouse com as pernas elevadas. O uso da meia elástica, trocada a cada seis meses, também é recomendado. 


Sintomas


Dor, inchaço e vermelhidão. 


Tratamento


Para identificação, é indicado consultar um cirurgião vascular. O diagnóstico é feito com exame clínico com auxílio do Ecodoppler e o tratamento é realizado com o uso de anticoagulante. Em casos graves, o cateterismo pode ser utilizado.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/se-for-viajar-evite-trazer-uma-trombose-como-lembranca-4413531.html


ESQUIZOFRENIA ATINGE 1% DA POPULAÇÃO MUNDIAL

Não tem cura   06/02/2014  

Doença causa alucinações, delírios e distorções do pensamento, mas surtos não são comuns.


Um surto de esquizofrenia está sendo apontado como a mais provável explicação para o comportamento de Daniel Coutinho, suspeito de matar o próprio pai, o cineasta Eduardo Coutinho, e ferir a mãe, Maria das Dores Coutinho, no último domingo, dia 02. Daniel teria esfaqueado os pais e depois tentado suicídio. 

Situações como essa, em que a pessoa perde a noção da realidade e coloca em risco a vida de familiares e a sua própria, podem ocorrer com pessoas que sofrem com a esquizofrenia, apesar de não serem comuns. O transtorno psiquiátrico, que atinge cerca de 1% da população mundial e não tem cura, é caracterizado por causar delírios, alucinações, comportamento e fala desorganizados e diminuição na capacidade de expressar a afetividade. 

— A esquizofrenia pode se apresentar de diversas maneiras. A pessoa com a doença pode ser desde alguém desleixado, agitado ou mesmo uma pessoa silenciosa, isolada e pouco ativa. O importante é estar atento a alterações no comportamento do indivíduo, principalmente em relação ao aparecimento de atitudes que possam parecer estranhas ou inusitadas para quem convive com ela — explica o psiquiatra da Associação de Psiquiatria do RS Tiago Crestana.

Os surtos da doença, como o que possivelmente sofreu Daniel Coutinho, não são comuns. Nesses momentos, o portador da doença age de uma maneira completamente diferente do seu padrão e normalmente é acometido de uma forte sensação de perseguição. Em muitos casos, ocorrem quando o paciente interrompe o tratamento. 

O paciente melhora e esquece que tem a doença, abandona o tratamento e aí fica sujeito ao surto — afirma o psiquiatra Jorge Jaber.

A esquizofrenia pode aparecer em qualquer fase da vida, mas normalmente ocorre entre os 10 e 25 anos para os homens e entre os 25 e 35 anos para as mulheres. Casos antes dos 10 anos de idade e depois dos 60 anos são raros. 

As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas. Sabe-se que a genética é responsável por, pelo menos, um terço dos casos. Fatores ambientais também são responsáveis por desencadear o problema, mas não há dados conclusivos de quais sejam eles. Apesar do sofrimento causado pelas distorções do pensamento e da percepção da realidade de quem convive com a doença, a evolução nos medicamentos e o apoio médico interdisciplinar permitem viver de forma normal

Embora cada paciente tenha uma história própria e responda de maneira diferente aos tratamentos existentes hoje em dia, o tratamento adequado pode permitir que as pessoas levem uma vida independente, trabalhando e se relacionando — conclui Crestana.


O que é




A esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico que leva a pessoa a sofrer distorções do pensamento e da realidade, alucinações ou estados de afeto inadequados, podendo chegar ao que os especialistas chamam de embotamento afetivo, quando a pessoa perde todas as suas reações emocionais. Para se caracterizar como esquizofrenia, esses sintomas devem persistir por um certo período, ao ponto de causar dificuldade na realização de tarefas diárias como o trabalho, os cuidados pessoais e as relações com outras pessoas. A esquizofrenia pode estar associada a outros transtornos psiquiátricos, entre eles, o abuso de substâncias como álcool, cigarro e drogas


Evolução



A evolução da doença varia bastante e está ligada à gravidades da doença e ao tratamento recebido. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico e iniciado o tratamento melhor para o paciente


Tratamento



Atualmente, a principal alternativa de tratamento são os medicamentos chamados de antipsicóticos. Procedimentos como eletroconvulsoterapia (ECT), conhecidos como eletrochoques, também podem ser usados. Normalmente os tratamentos são realizados por profissionais de diferentes especialidades

O que fazer em casos de surtos



 

Nos momentos de crise, as pessoas próximas devem procurar ajuda especializada o mais rápido possível. As alternativas podem ser contatar o médico da pessoa, caso ela já tenha um, ou buscar atendimento especializado através dos serviços de emergência

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/esquizofrenia-atinge-1-da-populacao-mundial-4411664.html


ZH TIRA DÚVIDAS SOBRE CALORÃO PELO QUAL PASSAM OS GAÚCHOS NO MÊS DE JANEIRO

De derreter   22/01/2014 

Por exemplo: será que é possível fritar ovo no asfalto? Confira!

 

 

Pelo terceiro dia consecutivo, Porto Alegre registrou a temperatura mais alta entre as capitais brasileiras. Por volta das 15h desta terça-feira, os termômetros marcaram 37,1ºC na capital gaúcha. No Rio de Janeiro, a marca ficou em 35ºC e, em Boa Vista, a temperatura não passou dos 33ºC. Até nas praias nordestinas o calor foi menor: 32,3ºC em Aracaju.

Embora pareça descompassada, a dança dos termômetros é considerada normal para esta época do ano.

– A intensidade do calor depende da chuva. Onde chove mais, a temperatura é menor. Este período é de chuva nas outras regiões do país, enquanto no Sul a temporada é de seca – explica o meteorologista Celso Oliveira, da Somar Meteorologia.

A chuva deve chegar ao Rio Grande do Sul somente na sexta-feira, reduzindo as máximas para 24ºC no fim de semana. Até esta quarta-feira, no entanto, a onda de calor continuará causando desconforto aos gaúchos, que apelam para soluções caseiras, como colocar uma bacia d’água no meio da sala para se refrescar. Mas será que resolve?

Zero Hora consultou especialistas para desfazer este e outros mitos. Por exemplo: será que é possível fritar ovo no asfalto? Confira clicando no link no fim da postagem...


VERDADE. Em dias muito quentes, a temperatura externa do veículo pode passar dos 50ºC. Com isso, o painel superaquece. Se o ar-condicionado for ligado no máximo, com as janelas fechadas, o sistema será sobrecarregado e pode ocorrer queima ou derretimento dos fios, danificando o equipamento. O empresário do ramo de ar-condicionado automotivo Marcelo Ramos orienta a deixar as janelas abertas por um tempo, já com o ar ligado, para acelerar o resfriamento do painel e evitar perda de eficiência.

 

DEPENDE. A professora da faculdade de Moda da Universidade Feevale Marina Seibert explica que o preto tem a característica de reter calor, enquanto o branco reflete os raios solares e proporciona maior sensação de frescor. Entretanto, se o branco for usado perto do colo, por exemplo, o calor pode refletir para o rosto e aumentar a sensação de abafamento. A escolha têxtil também é importante: mesmo com cores mais escuras, se as peças forem de materiais que permitem a transpiração ou tiverem perfurações, como as rendas, isso irá interferir na sensação térmica corporal.

 

MITO. Bebês sentem tanto calor quanto adultos. Segundo o vice-presidente da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Marcelo Pavese Porto, em temperaturas muito baixas, crianças pequenas podem sentir mais frio do que adultos, mas não no calor extremo. Segundo o pediatra, em dias de calorão, o ideal é deixar a criança somente de fraldas. Bebês que estão em fase de aleitamento podem solicitar mais vezes por dia o peito da mãe, porque sentem sede, e o leite materno é o melhor nutriente que a criança pode ter para evitar desidratação durante o verão.

 

MITO. O chimarrão tem efeito diurético, então, ao mesmo tempo que hidrata, faz com que a pessoa perca líquido. O mais indicado, segundo a nutricionista Júlia Dubin Melnick, é usar o chimarrão como complemento à hidratação, não como substituto à água. Além da água pura, água de coco e bebidas isotônicas ajudam a manter o corpo bem hidratado no calor.

 

VERDADE. Mas não por muito tempo. Alimentos gelados proporcionam sensação de frescor imediato. A dica da nutricionista Júlia Dubin Melnick é fazer picolés em casa, congelando sucos naturais de frutas, sem adição de açúcar, ou mesmo iogurtes, para reduzir o potencial calórico do refresco.


DEPENDE. Conforme o pneumologista Adalberto Rubin, pesquisador clínico em doenças respiratórias, se o ar-condicionado mantiver a temperatura estável em torno dos 23ºC não há riscos à saúde. O problema é quando o ambiente fica resfriado demais, pois isso resseca o ar, causando irritação nas vias respiratórias. Ventilador diretamente voltado para a cama têm o mesmo efeito. Segundo Rubin, o risco é maior para pessoas que têm problemas respiratórios pregressos, como bronquite, asma ou enfisema pulmonar.

 

VERDADE. De acordo com o pneumologista Adalberto Rubin, professor da Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA), mesmo sem estar perto de um ventilador, uma bacia de água ou gelo e até mesmo uma toalha molhada ajudam a aumentar a umidade do ar, reduzindo a sensação de calor. Está tão quente que dá para fritar um ovo no asfalto.


DEPENDE. ZH fez a experiência e comprovou que, apesar do calorão, o dito popular é, na maioria das vezes, uma figura de linguagem. Entre as 14h30min e as 15h desta terça-feira, horário do dia em que o calor é mais intenso, a temperatura do asfalto, medida com um termômetro de contato, chegou a 65ºC. Para fritar um ovo, seria preciso que o local alcançasse aproximadamente 90ºC. 

 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/verao/noticia/2014/01/zh-tira-duvidas-sobre-o-calorao-pelo-qual-passam-os-gauchos-neste-mes-de-janeiro-4396762.html


ESPECIALISTA DÁ DICAS DE COMO LIDAR COM A ESCLEROSE MÚLTIPLA NO VERÃO

04 de fevereiro de 2014 


Altas temperaturas podem provocar piora de sintomas pré-existentes ou novos surtos; neurologista faz recomendações e explica por que isso acontece

Apesar de benéfico para todas as pessoas, o calor pode ser um incômodo para aqueles que possuem alguns tipos de doença. É o caso de pessoas com Esclerose Múltipla, um distúrbio neurológico autoimune e de causas desconhecidas que afeta no Brasil cerca de 30 mil pessoas. Apesar de rara, é a doença mais comum do sistema nervoso central e se caracteriza, principalmente, pela inflamação de uma região chamada bainha de mielina, que envolve o axônio - parte do neurônio responsável pela transmissão de estímulos elétricos.

Processos simples como andar dependem do bom funcionamento desse sistema. Nas pessoas que possuem Esclerose Múltipla há uma lentidão ou interrupção desses impulsos, devido à inflamação na bainha da mielina. O calor entra nessa conta na medida em que retarda ainda mais essa condução. O neurologista do Hospital Albert Einstein e coordenador do Centro de Atendimento e Tratamento da Esclerose Múltipla da Santa Casa de São Paulo (CATEM), Charles Peter Tilbery, explica, no entanto, que essa não é uma regra geral. "Não são todos os pacientes que apresentam este sintoma", assegura.

A relação entre a Esclerose Múltipla e o calor vem sendo estudada já há algum tempo. Um estudo divulgado por pesquisadores norte-americanos apontou que a doença pode ser mais ativa na primavera/verão. Pessoas com o distúrbio relatam que há sim um desconforto maior nessa época. É o caso de Cleuza Carvalho de Miguel, presidente do MOPEM (Movimento dos Pacientes de Esclerose Múltipla). "A situação, em regra geral, é sempre uma só. O desconforto que traz o calor", diz. Ela relata que fadiga, desânimo e sonolência são os principais sintomas apresentados por quem possui a doença.

O mais comum é que ocorra uma piora dos sintomas pré-existentes, mas podem ocorrer surtos devido ao calor. Segundo o neurologista, a principal recomendação médica, nesse caso, é com relação aos locais frequentados e horários escolhidos para sair. "É importante sempre estar em ambientes refrigerados e alterar o horário de trabalho e outros afazeres para períodos menos quentes, como o início da manhã e fim da tarde", sugere.

Não somente o calor, mas também alguns medicamentos utilizados no tratamento da doença podem elevar a temperatura do corpo e, consequentemente, causar o desconforto mencionado por Cleuza. É o caso de alguns injetáveis. De acordo com Tilbery, medicamentos injetáveis precisam de cuidados especiais. "As medicações devem estar devidamente armazenadas em locais arejados e na temperatura ambiente. Em caso de intenso calor, deve-se acondicionar o medicamento na geladeira, nunca no congelador", recomenda.

Já a presidente do MOPEM lembra que, apesar de alguns cuidados necessários, não existe uma receita para o paciente de Esclerose Múltipla evitar uma piora dos sintomas, no calor. "Existe sim a experiência de cada um que pode servir para ajudar o outro", finaliza.

Esclerose Múltipla

A Esclerose Múltipla afeta cerca de 30 mil pessoas no Brasil e 2,5 milhões de pessoas no mundo. A principal incidência é em adultos jovens.

Como é o tratamento da doença no Brasil: Atualmente, há no país duas formas principais de tratamento da doença: a mais comum é a administração de injeções, que variam de frequência, dependendo do caso. Esse é o método disponível pelo SUS. No entanto, há outro medicamento denominado Fingolimode, que é administrado por via oral, possui aprovação da ANVISA, mas só pode ser adquirido, caso o paciente se disponha a pagar pelo medicamento, ou por via judicial. Um estudo, publicado no New England Journal of Medicine, demonstrou eficácia 52% superior na diminuição dos surtos provocados pela doença, em comparação com o medicamento injetáveis. Uma das principais reivindicações dos pacientes de Esclerose Múltipla é pela incorporação do Fingolimode pelo SUS.

Sobre o MOPEM: O Movimento dos Pacientes com Esclerose Múltipla (MOPEM) possui dezoito anos de existência e 400 membros cadastrados. Uma das principais atribuições da entidade é verificar a correta distribuição de medicamentos aos pacientes pelas secretarias de saúde.


CONHEÇA MITOS E VERDADES SOBRE ARTROSE

Procure saber   03/02/2014

Rigidez no corpo, inchaços e inflamações são os sintomas mais comuns. 
Doença ainda desperta muitas dúvidas nos pacientes.


Tema pouco discutido no Brasil, a artrose é uma patologia que já afeta 10 milhões de pessoas no país, segundo a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). 

Dores nas articulações após esforços, sensação de rigidez no corpo, inchaços e inflamações são os sintomas presentes na maioria dos casos. Embora muitas pessoas associem a doença exclusivamente aos idosos e não despertam interesse no assunto, a anomalia também pode atingir pessoas mais jovens. 

Há muita desinformação entre a população, e especialistas garantem que é fundamental a conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce para que as chances de sucesso no tratamento e a qualidade de vida do paciente aumentem.

— Medicamentos adequados e exercícios podem evitar cirurgias e aliviar e controlar os sintomas— explica a fisioterapeuta Mariana Schamas.

Para o diagnóstico, é necessário observar os sintomas que o indivíduo apresenta, podendo o médico solicitar um raio-x ou ressonância magnética da articulação. 


Confira mitos e verdades a respeito da doença:

A artrose é uma doença sem cura conhecida

Verdade - Quem tem sintomas da artrose os pode amenizar com tratamentos conhecidos. A atividade física cuidadosa e acompanhada, alguns medicamentos e até mesmo cirurgias podem ajudar o paciente.

A incidência de artrose em homens e mulheres é igual

Mito - Estudos provam que há mais mulheres afetadas pela doença. Elas representam 61% dos pacientes que sofrem com a patologia.

O excesso de peso aumenta os sintomas da artrose

Verdade - O paciente que está acima do peso força mais as articulações por conta da sustentação natural do corpo. O joelho é a parte do corpo mais afetada pela doença, com sintomas em mais de 80% das pessoas acima de 41 anos.

Pessoas idosas que sofrem com a doença vão ficar incapacitadas em algum momento

Mito - Apesar de não ter cura, o diagnóstico precoce e os tratamentos adequados podem frear a progressão da doença e fazer com que o paciente tenha boa qualidade de vida e realize suas atividades normalmente.

Quem carregou muito peso durante a vida desenvolve sintomas da artrose

Verdade - A origem pode advir de determinados hábitos, tais como má-postura recorrente, levantamento de peso em excesso e esforços repetitivos. Cerca de 20% dos adultos brasileiros já são acometidos pela doença e o excesso de exercícios físicos será a causa de 45% dos casos de artrose no futuro.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2014/02/conheca-mitos-e-verdades-sobre-a-artrose-4408398.html