CÂNCER DE PELE PODE ATINGIR 134 MIL BRASILEIROS EM 2012

11/01/2012



Doença responde por 25% dos tumores malignos detectados no país, conforme Inca.

Evitar se expor ao sol entre as 10h e as 16h e não "torrar" a pele são medidas para evitar a doença.


O câncer de pele pode atingir mais de 134 mil brasileiros em 2012, conforme a estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca). A doença responde por 25% do total de tumores malignos diagnotados no Brasil. Cuidados com a prevenção devem ser tomados o ano inteiro, e não somente nesta época, quando o uso do protetor solar fica mais popularizado.

A incidência é maior em pessoas de pele e olhos claros, que se expõem frequente e prolongadamente ao sol. Mas, o câncer de pele, tipo mais comum em pessoas com mais de 40 anos pode ocorrer em qualquer pessoa que se expõe excessivamente aos raios solares em horários impróprios (entre 10h e 16h) ou que tenha histórico da doença na família.

Se for feito um diagnóstico precoce seguido de tratamento imediato, a maioria dos cânceres de pele podem ser curados— afirma Luciana Holtz, presidente e diretora executiva do Instituto Oncoguia, organização não-governamental dedicada à promoção do acesso ao cidadão brasileiro à informação, prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer.

Cuidados
O câncer de pele responde por 25% do total de tumores malignos detectados no país e seus tipos mais frequentes são carcinoma basocelular, carcinoma espinocelular e melanoma, este último o mais raro e também o mais maligno, por ter capacidade de se espalhar. O melanoma pode ocorrer sobre uma pinta já existente ou surgir sobre a pele.

A recomendação é usar protetores solares, evitar a exposição ao sol fora do horário de pico e observar o aparecimento de feridas que não cicatrizam, de manchas escuras ou nódulos na pele, ou de alterações em pintas como aumento, modificação da cor, prurido ou sangramento — aconselha o médico Rafael Kaliks.

Se alguma das situações ocorrer com você, procure um médico e fique atento aos sintomas da doença.

Sintomas
Lesão na pele em formato de nódulo, de cor rósea, avermelhada ou escura, de crescimento lento, mas progressivo

Qualquer ferida que não cicatriza em quatro semanas

Pinta na pele de crescimento progressivo, que apresente coceira, sangramento frequente ou mudança de coloração, de tamanho ou de consistência

Qualquer mancha de nascença com mudança de cor, espessura, ou tamanho. 

ESCLEROSE MÚLTIPLA PODE SER CAUSADA PELO VÍRUS DO BEIJO

Com a descoberta cientistas já estudam formas mais eficazes de tratamento.

Coluna cervical com Esclerose Múltipla.

 

 

 

Reforçando algumas teorias já existentes, um novo estudo mostrou que a Esclerose Múltipla, doença crônica que afeta as funções neurológicas, pode ser causada por uma infecção viral. O responsável é o vírus Epstein-Barr, o mesmo que causa a mononucleose, conhecida como "doença do beijo". 

Como esse tipo de vírus é transmitido pela saliva (daí o apelido), a maioria das pessoas são infectadas em algum momento da vida, porém não sofrem qualquer sintoma ou consequência. De acordo com a nova pesquisa, em alguns casos o Epstein-Barr atinge algumas células do sistema imunológico, podendo levar ao aparecimento da Esclerose Múltipla e de até alguns tipos de cânceres.

Por meio de uma análise, os cientistas puderam encontrar o vírus escondido entre as células cerebrais de pessoas afetadas pela doença. Mesmo quando não está se multiplicando, o vírus Epstein-Barr é capaz de mandar moléculas infectadas para várias áreas do cérebro, causando os sintomas clássicos da Esclerose Múltipa, tais como fraqueza muscular, rigidez nas articulações, falta de equilíbrio, tremores e formigamentos pelo corpo.

Os pesquisadores, porém, afirmaram em comunicado oficial serem necessárias mais pesquisas para saber se o Epstein-Barr é a única causa da doença. De qualquer modo, a descoberta já suscitou novos estudos sobre as diferentes manifestações da Esclerose Múltipla e as formas de tratamento mais eficientes para os que sofrem com o problema. 

FILHOS DE HOMENS QUE FUMAM TÊM 35% MAIS CHANCES DE DESENVOLVER LEUCEMIA

11/01/2012

 
Tabagismo materno não teve impacto, enquanto o fato de o pai ser fumante aumentou o risco de desenvolver câncer.

Tabaco pode danificar o DNA do esperma.

 Parar de fumar não é uma recomendação válida apenas às mulheres que pretendem engravidar — pais e futuros pais também deveriam largar o cigarro. Estudo feito em Perth, na Austrália, e publicado na revista científica American Journal of Epidemiology indica que filhos de homens que fumavam mais de 15 unidades por dia na época da fecundação têm 35% mais chances de desenvolver leucemia, o tipo mais comum de câncer infantil.

Os especialistas entrevistaram famílias de quase 400 crianças com leucemia linfoblástica aguda sobre hábitos dos pais. A equipe comparou esses dados com informações de mais de 800 crianças com idades similares, mas que não tinham tumores. O tabagismo materno não teve impacto no risco de desenvolver câncer, mas, quando os pais eram fumantes, o risco aumentou.

— O resultado confere com o que já sabíamos sobre como a fumaça do tabaco pode danificar o DNA do esperma, e que esse esperma mesmo assim pode fecundar um óvulo — afirma a principal autora do estudo, Elizabeth Milne, do Telethon Institute for Child Health Research.

A médica acrescenta que não houve aumento de incidência do câncer em filhos de ex-fumantes. Isso sugere que esperma com DNA normal pode ser produzido depois que o homem para de fumar. Ela pondera, contudo, que esse é apenas um dos fatores de risco do desenvolvimento de linfoma:

— Mas realmente consideramos ser importante que futuros pais saibam dos danos que podem ser causados ao seu esperma e tenham a oportunidade de reduzir esse risco ao largar o cigarro.


FIBROSE CÍSTICA DIAGNOSTICADA NO NASCIMENTO EVITA SEQUELAS NA FASE ADULTA

09/01/2012


Fibrose é percebida na terceira fase do teste do pezinho.

Psicóloga que teve a doença diagnosticada apenas aos 23 anos faz palestras sobre o tema para conscientizar os pais.

O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento da fibrose cística, uma doença essencialmente genética e que não tem cura, apenas controle.

— Para que isso aconteça, o conhecimento dessa doença tanto no meio médico quanto por parte da população é extremamente importante — diz a psicóloga Verônica Stasiak, 25 anos, que passou boa parte de sua infância e adolescência convivendo com internamentos, cinco vezes ao ano em média, para tratar do que os médicos acreditavam ser apenas pneumonias.

Somente em 2009, após ser internada para tratar de uma pancreatite (inflamação do pâncreas), Verônica foi encaminhada para realizar um teste de dosagem de cloreto no suor, uma das formas de identificar a fibrose cística. Com 23 anos, ao receber o diagnóstico positivo, já havia retirado duas partes do pulmão direito, a vesícula e, após a pancreatite, parte do órgão necrosou. Nos longos períodos internada, respirava com a ajuda de aparelhos.

A chefe do Ambulatório de Fibrose Cística do Hospital de Clínicas do Paraná, Mariane Canan, explica que a melhor maneira de fazer o diagnóstico precoce da doença é por meio da triagem neonatal, ou seja, o teste do pezinho. Com ele, o diagnóstico é feito antes do desenvolvimento dos sintomas e medidas preventivas podem ser tomadas para retardar a progressão.

Atualmente, apenas alguns estados brasileiros realizam os exames pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O teste do pezinho é feito por fases. Cada fase faz o diagnóstico de uma doença. A fibrose é percebida na fase três, mas para um estado realizar essa fase, ele tem que ter infraestrutura para tratar as crianças. O tratamento custa em torno de R$ 10 mil por mês, por paciente — relata Verônica , que criou em Curitiba o Instituto de Divulgação da Fibrose Cística Unidos pela Vida, com o objetivo de levar às pessoas um pouco de conhecimento a respeito da doença. O site tem notícias, depoimentos de portadores, de pais de portadores da doença, lista de associações de apoio, entrevistas.

Segundo Verônica, o principal objetivo é incentivar pais de recém-nascidos para que façam o teste do pezinho e descubram se o filho (a) é portador da doença. Portadores de fibrose cística têm uma expectativa de vida de 35 anos, mas a psicóloga diz que espera viver ainda muitos anos e conta isso em palestras que faz em universidades e escolas de todo o país. Verônica conta como é sua vida depois da descoberta, o que mudou, quais as dificuldades, os anseios e como faz das dificuldades um incentivo para o trabalho voluntário. Ela admite que a fibrose cística, também conhecida como a doença do beijo salgado ou mucoviscidose, é de difícil diagnóstico, porque normalmente é confundida com diversas patologias, como a asma crônica.

Os principais sintomas são pneumonia de repetição, tosse crônica, dificuldade para ganhar peso e estatura, diarreia, secreção grossa no pulmão. Por ser genética, tem diferentes combinações. 

Atualmente, são conhecidas 1.722 mutações, o que é considerado pela classe médica um fator de complicação. No Brasil, estão em tratamento, recebendo medicamentos do SUS, 3,5 mil pessoas. No Paraná, são 300 pacientes.




CHINA PROÍBE TRATAMENTO COM CÉLULAS-TRONCO SEM AVAL DO GOVERNO

Terça-feira, 10 de janeiro de 2012



PEQUIM, 10 Jan (Reuters)

- A China ordenou a suspensão de todos os tratamentos e testes clínicos com células-tronco que não tiverem a aprovação oficial, informou a mídia estatal nesta terça-feira, no momento em que o governo tenta controlar a ampla oferta de tratamentos com células-tronco no país.
O Ministério da Saúde também parou de aceitar novos requerimentos para programas de células-tronco, proibição que irá durar até julho e ocorre no momento em que a China começa um programa de um ano para melhorar a regulamentação do setor, disse um porta-voz do ministério, segundo a agência Xinhua.

Um número crescente de hospitais e clínicas especializadas em grandes cidades da China tem oferecido tratamento com células tronco nos últimos anos para o tratar de doenças desde câncer e Alzheimer até lesões na coluna vertebral. Esses tratamentos têm pouco ou nenhum fundamento científico e são considerados, no melhor dos casos, experimentais.

Alguns casos envolvem grandes hospitais, em que pacientes pagam milhares -- senão dezenas de milhares -- de dólares para tratamentos que são divulgados na Internet.
Um porta-voz do ministério disse que provedores de serviços de saúde não poderiam mais cobrar por usos experimentais de células-tronco.

Segundo médicos, pacientes e seus parentes que conversaram anteriormente com a Reuters, aqueles que receberam tratamento tiveram pouca ou nenhuma melhora nos problemas de saúde e muitos morreram por causa disso. Recibos vistos pela Reuters indicam que um desses hospitais é administrado pelo Exército chinês.

Tais tratamentos com células-tronco não ocorrem apenas na China. Especialistas alertaram contra clínicas e hospitais no México, na Índia, Turquia, Rússia e em outros países que oferecem tratamentos semelhantes que não foram testados clinicamente e não são reconhecidos como procedimentos padrão.

IDOSOS QUE TEM O HÁBITO DE DORMIR À TARDE TÊM MAIS CHANCES DE SOFRER QUEDAS

08/01/2012


Cerca de 26% dos idosos brasileiros já sofreram quedas.


Fisioterapeuta vê relação entre ocorrências e sintomas de insônia noturna na terceira idade.


Aquele cochilo que muitos idosos dão durante o dia merece um olhar mais cuidadoso por parte dos profissionais de saúde, principalmente quanto à frequência e duração do hábito. O alerta é do fisioterapeuta Alexandre Alves Pereira, que encontrou uma relação significativa entre sintomas de insônia, cochilo diurno e ocorrência de quedas em idosos.

Pesquisa realizada na Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp cruzou informações do banco de dados do Estudo Fibra — Fragilidade em Idosos Brasileiros, por meio do qual foram entrevistados 689 idosos em Campinas. A ocorrência de quedas nessa população atingiu 26,2%, sendo que 11,87% sofreram duas ou mais quedas. Segundo Pereira, levando em consideração as consequências físicas e psicológicas que o episódio ocasiona em pessoas de mais idade, a porcentagem deve ser observada com atenção.

— As quedas representam um grave problema de saúde pública na população idosa, configurando uma síndrome clínica com impacto significativo sobre a qualidade de vida — destaca Pereira, lembrando que entre as complicações está o risco de fraturas, além do medo de cair novamente, bem como o risco de internação e morte.

A pesquisa buscou o número de idosos que respondia positivamente a uma das questões que evidenciam a presença de sintomas de insônia. São elas: dificuldade ao iniciar o sono, dificuldade em manter o sono, despertar precocemente ou dormir mal durante a noite. O estudo buscou ainda identificar os idosos que respondiam afirmativamente sobre o costume de cochilar durante o dia e aqueles que apresentaram quedas nos últimos 12 meses. Na sequência, o fisioterapeuta fez o cruzamento de todos os dados e indicou as associações que, segundo ele, são pouco exploradas na literatura científica.

— Acredito que a pesquisa abre um caminho para se avaliar o impacto das intervenções nas queixas e hábitos relativos ao sono na velhice visando à prevenção de eventos adversos — afirma o fisioterapeuta.

O profissional explica ainda que são vários os fatores que levam o idoso a cair. Por isso, são relevantes as pesquisas cujo foco são aspectos que podem estar relacionados a esta ocorrência e, assim, ampliar as estratégias de prevenção. Nesse sentido, o estudo indica a necessidade de avaliação mais criteriosa da qualidade do sono e suas consequências para o idoso, pois podem revelar piora na condição de saúde e declínio funcional.

SPRAY BUCAL PARA TRATAR DEPENDÊNCIA DA MACONHA É TESTADO NA AUSTRÁLIA

09/01/2012

 

Pesquisadores na Austrália começaram a testar um borrifador bucal com substâncias derivadas da canabis e utilizado em tratamentos contra a Esclerose Múltipla para combater a dependência à maconha, informaram hoje fontes da pesquisa.

O fármaco, chamado Sativex, começou a ser tetado em Sydney e na vizinha Newcastle para diminuir os efeitos da síndrome de abstinência, que provoca insônia, mudanças de humor e desejos.
A diretora do Centro Nacional de Prevenção e Informação sobre Maconha, Jan Copeland, disse à emissora local "ABC" que o spray é "um produto elaborado de uma planta orgânica" e se parece ao tratamento contra o tabagismo na qual se substitui a nicotina.

O borrifador bucal tem dose mínimas de seu princípio ativo, o THC (tetrahidrocanabinol), para evitar que o paciente fique narcotizado e ajudar a reduzir seu consumo de maconha.
Também tem grandes doses de ácidos carboxílicos que ajudam a diminuir a ansiedade e tem efeitos antipsicóticos.

A maconha é uma substância polêmica porque possui propriedades terapêuticas mas também se considera uma droga com efeitos perniciosos fora do uso médico.
Cerca de 200 mil pessoas fumam maconha na Austrália, que tem uma população de 22,3 milhões de pessoas.

Austrália e Nova Zelândia são os países com a maior taxa de consumo de maconha e anfetamina no mundo, segundo um estudo publicado recentemente na revista médica "The Lancet".

DESCOBERTA PODE AJUDAR NO COMBATE À CEGUEIRA

Sábado, 7 de janeiro de 2012


Camada de células descoberta por cientistas fica atrás da retina.

Cientistas encontram células-tronco atrás da retina do olho, que têm potencial para tratar doenças visuais.

Cientistas norte-americanos descobriram que uma finíssima camada de células, atrás da retina do olho, tem potencial para tratar doenças que levam à cegueira. O anúncio foi feito por uma equipe do Instituto de Células - Tronco Neurais, em Ressenler, no Estado de Nova York.

Conhecida como epitélio pigmentar da retina, essa camada guarda um grupo especial de células-tronco, que pode se transformar em coisas tão variadas quanto gordura e neurônios.

No futuro, de acordo com o trabalho, ela poderia servir como reservatório de células-tronco para muitas outras terapias - incluindo problemas do sistema nervoso.

Ao contrário de algumas outras fontes de células-tronco, a possibilidade de coleta ou sua capacidade de diferenciação não se alteram com a idade dos pacientes.

De acordo com a líder do estudo, Sally Temple, essas células poderiam ser retiradas até de um paciente de 99 anos de idade.

PILATES É ALTERNATIVA PARA TRATAR INCONTINÊNCIA URINÁRIA DEPOIS DA GESTAÇÃO

07/01/2012


Pilates aumenta a consciência corporal, segundo fisioterapeuta.

Atividade fortalece a estrutura muscular pélvica de forma não invasiva.


A perda de urina involuntária, conhecida como incontinência urinária, ocorre por diversos fatores. Idade avançada, obesidade, menopausa, constipação intestinal, gravidez, entre outros, levam ao enfraquecimento da musculatura do assoalho pélvico e períneo, que é um conjunto de músculos que tem como função, sustentar os órgãos pélvicos, mantendo assim, o controle dos esfíncteres, principalmente a urina.

Durante a gestação, a incontinência urinária normalmente ocorre devido à pressão na bexiga, comprimida pelo útero aumentado. No entanto, assim que termina a gravidez, a mulher tende a recuperar o controle da urina. O problema também pode acontecer se a mulher apresentar uma composição genética fraca de seu colágeno, proteína importante para unir e fortalecer tecidos do organismo, o que pode acarretar na frouxidão dos músculos que envolvem a bexiga e o assoalho pélvico.

Outros fatores agravantes podem ocorrer durante um parto normal: se o bebê for muito grande, o parto for mal assistido ou se for utilizado fórceps de maneira errada. Nessas condições, os músculos que apoiam a bexiga podem ser lesionados permanentemente.

Musculatura fortalecida
 
De acordo com o fisioterapeuta Bruno Andrade Costa, especialista em fisioterapia músculo-esquelética, o pilates pode ajudar a combater e a tratar a incontinência urinária, pois tem como objetivo principal, o controle e o fortalecimento da musculatura pélvica. Através das aulas de pilates, a paciente pode trabalhar dando ênfase à musculatura de sustentação: abdômen, lombar, glúteos e toda região pélvica, especialmente o períneo (área entre o ânus e a uretra).

O pilates é a única atividade completa quando se pensa em fortalecer todos esses grupos musculares associados de forma não invasiva. Essa atividade aumenta a consciência corporal e muscular, e todos os exercícios são associados com respiração e controle abdominal — salienta o fisioterapeuta.

Costa ressalta que os casos de incontinência urinária devem ser acompanhados por um médico ginecologista ou obstetra, que indicará o exercício ideal em parceria com o fisioterapeuta que irá desenvolver e aplicar um plano de reeducação da musculatura de assoalho pélvico, através de um processo individualizado e que dê resposta às necessidades de cada paciente.


VISÃO A SALVO

07 de janeiro de 2012


Agir rapidamente pode evitar danos irreversíveis aos olhos.

Os olhos podem ser as janelas da alma, mas a retina é a janela do cérebro para o mundo. Quando a retina é prejudicada, a visão é seriamente ameaçada, e pode ser perdida completamente se o problema não for resolvido rapidamente.

A retina é uma camada de tecido no fundo do olho que coleta a luz retransmitida através do cristalino. As células fotorreceptoras especiais da retina convertem a luz em impulsos nervosos, que são transmitidos ao cérebro. No centro da retina há uma área especialmente crítica chamada mácula, que permite que vejamos qualquer coisa que esteja diretamente à nossa frente, como palavras numa página, o rosto de uma pessoa, a rua à nossa frente ou a imagem exibida numa tela.

Quando o fluxo de sangue através da retina é bloqueado, ou quando a retina se descola da parede do olho, o diagnóstico adequado do problema é urgente. Os tratamentos modernos podem fazer maravilhas quando iniciados antes que os danos se tornem irreversíveis. A demora em consultar um especialista pode diminuir a capacidade de mesmo a melhor terapia preservar ou recuperar a visão normal.

Assim como todos os tecidos vivos, a retina é altamente dependente de um fornecimento constante de sangue, que traz oxigênio. Se qualquer coisa atrapalhar, a visão fica em risco. Dois problemas com a retina, a oclusão da veia da retina e o descolamento podem ocorrer em qualquer idade, mas ambos são mais comuns entre pessoas idosas.


Atentos aos sintomas

 

O descolamento de retina, que ocorre em cerca de 18 a cada 100 mil pessoas por ano, é o problema que tem maior tendência a causar perda permanente da visão se não for rapidamente tratado. Quanto mais tempo a retina continuar descolada, menor a probabilidade de que a visão seja recuperada. Desta forma, é importante reconhecer os sintomas e buscar a ajuda o quanto antes.

O descolamento de retina não dói, mas quase sempre causa sintomas, geralmente antes do início no descolamento: o aparecimento de muitos “elementos flutuantes” na visão, como se fossem pontinhos, filamentos ou barbantes, flashes repentinos e breves de luz, mesmo quando os olhos estão fechados, ou, ainda, uma sombra sobre parte do campo visual.

Além da idade, os fatores de risco para o descolamento da retina incluem miopia, histórico familiar do problema, cirurgia de catarata, entre outros, disse Donald J. D’Amico, oftalmologista-chefe do Weill Cornell Medical College e do NewYork-Presbyterian Hospital.

Numa entrevista, ele explicou os tratamentos comuns. O mais simples, chamado de retinopexia pneumática, pode ser feito no consultório com anestesia local. Uma bolha de gás é injetada na cavidade vítrea. À medida que o gás se expande, ele pressiona a retina contra a parede do olho e fecha o espaço. O espaço da retina muitas vezes é selado de forma permanente com uma sonda de congelamento ou laser.

Outro tratamento comum é a introflexão escleral. Ele é feito no hospital com anestesia, geralmente no ambulatório. Uma faixa permanente de silicone é suturada na parede externa do globo ocular, criando um recuo que pressiona a retina de volta a seu lugar. Uma terceira técnica, conhecida como vitrectomia, também é feita em hospital. O gel vítreo que está puxando a retina é removido e substituído por um gás ou líquidos que colam novamente a retina.

Após o tratamento, pode levar vários meses até que a visão apresente melhoras significativas.


DEPRESSÃO, OUTRA VEZ?

07 de janeiro de 2012


Brigar com alguém, ter um dia difícil no trabalho ou ficar muitas horas num congestionamento são situações desagradáveis, mas fazem parte da vida. Como tais, são superadas e administradas pela maioria das pessoas. Porém, para aqueles que já tiveram depressão não uma, mas repetidas vezes ao longo da vida, o desfecho dessa história pode ser diferente.

– Cerca de metade das pessoas que deprimiram alguma vez na vida tem mais chances de desenvolver um novo episódio – explica Dóris Moreno, psiquiatra do Grupo de Estudos de Doenças Afetivas (Gruda) do Instituto de Psiquiatria (IPq) da Faculdade de Medicina da USP.

Segundo Dóris, as depressões recorrentes funcionam como traumas repetidos e tornam o deprimido mais suscetível ao estresse. Além disso, suspeita-se que haja um fenômeno, denominado kindling, que sensibiliza progressivamente o deprimido a cada novo episódio da doença, levando a uma vulnerabilidade emocional tal que, para desenvolver novos episódios depressivos, nem há necessidade de novo estresse ou fator desencadeante. As crises se tornam autônomas.

– É como uma árvore que já recebeu várias machadadas: ela pode ceder devido a um simples empurrão, ou cair sozinha por conta das agressões, enquanto aquela que nunca foi danificada permanecerá firme mesmo depois de ser empurrada – exemplifica a psiquiatra.

Apesar de o fenômeno de kindling abordar somente a questão dos traumas, com a depressão ocorre algo semelhante. Um fator estressor que não abalaria uma pessoa pode desencadear um novo episódio em quem já é depressivo crônico. A relação parece simples e direta, mas há vários fatores envolvidos nesse processo – inclusive lesões nos neurônios causadas pela doença, deixando essas células deficientes, prejudicando a transmissão de impulsos nervosos importantes no cérebro e, por consequência, predispondo a pessoa à reincidência do transtorno depressivo.

A psiquiatra enfatiza que a depressão é uma doença multifatorial e, por isso, é levado em conta a existência de outros casos na família, mas também da personalidade e do estilo de vida do paciente, além de alterações hormonais, especialmente no caso das mulheres, entre outras características. Quanto mais fatores favoráveis à depressão existirem, mais rígido deve ser o acompanhamento para evitar um círculo vicioso.

Como identificar

A depressão acontece quando há um mau funcionamento químico no cérebro, com falha em três substâncias produzidas pelo corpo: dopamina, serotonina e noradrenalina. Elas são associadas à euforia, ao prazer e ao bem estar e regulam humor, sono e apetite.

– Depressão não é apenas indivíduo que chora e está triste. O seu organismo como um todo é acometido. Para os indivíduos com depressão recorrente, a gente não pode dizer que há cura, entretanto, como em muitas doenças em medicina, existe controle que diminui risco de novos episódios – explica o psiquiatra Ricardo Moreno.

Os sintomas da depressão são muito variados, indo desde as sensações de tristeza, passando pelos pensamentos negativos até as alterações da sensação corporal como dores e enjôos. O importante é agir rapidamente, procurando ajuda médica.

Para se fazer o diagnóstico, é necessário que haja um grupo de sintomas centrais, identificados por um especialista.

- Perda de energia ou interesse

- Humor deprimido

- Dificuldade de concentração

- Alterações do apetite e do sono

- Sentimento constante de perda ou fracasso

PESQUISADORES GAÚCHOS COMPROVAM COMUNICAÇÃO ENTRE SISTEMA NERVOSO E IMUNOLÓGICO

06/01/2012 



Comunicação entre os neurônios influencia em células responsáveis por inflamação.


Neuropeptídeo pode ser liberado em situações de estresse psicológico, dando origem a doenças crônicas.



Uma pesquisa desenvolvida pelo grupo de Cristina Bonorino — coordenadora do Laboratório de Imunologia Celular e Molecular do Instituto de Pesquisas Biomédicas (IPB) e do Laboratório de Imunologia do Estresse da Faculdade de Biociências da PUCRS — revelou que o neuropeptídeo Peptídeo Liberador de Gastrina (GRP), uma das substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios, influencia na migração de células responsáveis pela inflamação, os neutrófilos.

A descoberta do envolvimento do GRP e de seu receptor (GRPR) no desencadeamento de um processo inflamatório evidencia a interação entre o sistema nervoso e o sistema imunológico. Em situações de estresse psicológico, o neuropeptídeo pode ser liberado pelos neurônios e dar origem a doenças crônicas, como Artrite e Asma.

Sabe-se que o líquido sinovial (lubrificante das articulações) tem altos níveis de neutrófilos em pacientes com Artrite Reumatoide, o que pode estar relacionado à agudização da doença. Neste estudo, foi revelado que no líquido sinovial dos pacientes de artrite também há uma superprodução de GRP, o que poderia explicar essa infiltração de células inflamatórias e portanto acirrar o quadro da doença. Isso pode ocorrer em outras doenças, como asma, pois há altos níveis de GRP também no pulmão de asmáticos, e a infiltração por neutrófilos também acirra os sintomas. Finalmente, como tumores também expressam esse receptor GRPR, pode ser que ele seja importante para o tumor migrar para outros locais do corpo, processo conhecido como metástase.

Foram realizados testes com camundongos, neutrófilos de sangue humano de doadores saudáveis e líquido sinovial de pacientes do ambulatório de Reumatologia do Hospital São Lucas.

Financiada por edital do CNPq de 2008, a pesquisa foi premiada no 36º Congresso da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) como o melhor trabalho de mestrado, além de ter sido publicada na renomada revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS).

Intitulada GRPR is a Chemotactic Receptor for Neutrophils, a pesquisa foi realizada entre os anos de 2009 e 2011 e é de autoria de Rafael Sanguinetti Czepielewski e de Bárbara Nery Porto, estudantes da PUCRS. Colaboraram os médicos Gilberto Schwartzmann, Rafael Roesler e Fernando Cunha.

IDOSOS PODEM IR TÃO BEM QUANTO JOVENS EM DESAFIOS MENTAIS

5.01.2012



Como as habilidades físicas diminuem com o envelhecimento, muitas pessoas pensam que os idosos são menos capazes de realizar jogos mentais. Uma nova pesquisa indica que isso talvez não seja verdade para todos os desafios: em alguns momentos os idosos conseguem completar desafios usando suas “partes jovens”.
Tanto os cérebros jovens quanto os velhos levam um bom tempo para tomar decisões em algumas situações, porque escolhem conscientemente ter mais precisão ao invés de rapidez.
“Muitas pessoas pensam que é natural o cérebro dos idosos ficar mais lento com a idade, mas estamos descobrindo que não é sempre assim”, afirma o pesquisador do estudo, Roger Ratcliff. “Pelo menos em algumas situações, pessoas nos 70 anos de idade respondem em tempo similar àquelas em seus 25 anos”.

Jogos cerebrais

Os pesquisadores estudaram o desempenho de pessoas de diferentes idades em uma bateria de testes cognitivos, que incluía falar o número de asteriscos na tela (pouco ou mais de 50) e identificar linhas formadas por letras ou não.
O estudo adicionou jovens aos testes, da escola fundamental até a universidade. Os cientistas descobriram que os mais novos diminuem a velocidade para realizar tarefas de decisão, e ainda acabam tendo resultados piores do que os grupos mais velhos. “Crianças jovens não conseguem fazer bom uso da informação apresentada, então são menos precisas”, afirma Ratcliff. “Isso melhora com o amadurecimento”.
Indivíduos com 60 anos ou mais também tiveram respostas mais lentas para as tarefas, mas os pesquisadores descobriram que ao invés de apenas demorar mais para seguir o mesmo processo dos jovens, os idosos levaram mais tempo para garantir que iriam acertar. Eles até podiam ser treinados para responder mais rápido algumas tarefas de decisão rápida sem errar, similar a adultos jovens.
“As pessoas mais velhas não querem errar, e isso os faz diminuir a velocidade. Nós descobrimos que é difícil tirá-los desse hábito, mas eles podem conseguir com prática,” comenta o pesquisador do estudo Gail McKoon. “Para tarefas simples, a velocidade de decisão e precisão ficam intactas mesmo com 85 e 90 anos de idade”.

Memória e idade

Alguns desafios de memorização tendem a declinar com a idade. “Se você olhar para as pesquisas do envelhecimento, elas mostram que os mais velhos não perdem nos resultados, mas sofrem quando o assunto é velocidade”, afirma Ratcliff.
Pesquisas anteriores demonstraram que uma capacidade mental chamada de “memória associativa” – relembrar duas memórias conectadas – diminui com a idade. Mas ainda existe esperança para outros exercícios mentais. Os pesquisadores sugerem que nem todo o poder cerebral diminui da mesma forma.
“A antiga visão era de que todos os processos cognitivos diminuíam na mesma velocidade, com a idade”, comenta Ratcliff. “Estamos vendo que não é tão uniforme assim. Existem algumas coisas que os mais velhos podem fazer quase tão bem quanto os jovens”.[LiveScience]

FAIXA ETÁRIA PARA VACINAÇÃO CONTRA HEPATITE B É AMPLIADA

05/01/2012

  
A partir deste ano, pessoas com até 29 anos poderão se vacinar contra a doença.


O Ministério da Saúde amplia, a partir deste ano, a faixa etária para vacinação contra a hepatite B. Antes, a idade limite para vacinação era 24 anos e passou para até 29 anos em 2012. A medida vale a partir deste mês.

O Sistema Único de Saúde oferece a vacina contra hepatite B para grupos mais vulneráveis, independentemente de faixa etária, como gestantes, manicures, pedicures, podólogos, caminhoneiros, bombeiros, policiais civis, militares e rodoviários, doadores de sangue e coletores de lixo domiciliar e hospitalar. A utilização da vacina possibilita eliminar a doença como problema de saúde pública.

Em 2009, foram confirmados 14.601 casos da doença, totalizando 94.044 casos acumulados entre 1999 e 2009. De acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), a frequência de casos encontrados pode ser considerada baixa no Brasil.

Segundo o Inquérito Nacional de Hepatites Virais, finalizado em 2010, os dados mostram que, no conjunto das capitais brasileiras e no Distrito Federal, o percentual da população entre 20 e 69 anos que tem ou já teve hepatite (prevalência) foi de 0,6 % para o vírus B. Mais de 26 mil pessoas participaram da pesquisa — 6.468 fizeram teste para hepatite A e 19.634 realizaram exames para detectar os vírus B e C. Como a população residente no conjunto das capitais representa 23,8% da população total do país — mais de 45 milhões de habitantes - o estudo é um retrato aproximado da prevalência das hepatites virais no Brasil. A estimativa de prevalência a partir do estudo para a população brasileira geral é de 800 mil pelo vírus B.

Sobre a hepatite B
 
A hepatite B é uma infecção do fígado que nem sempre apresenta sintomas e pode tornar-se crônica. Cerca de 70% dos adultos expostos ao vírus da hepatite B não apresentam sinais. Somente 30% apresentam os sintomas da forma aguda. Dos adultos infectados, cerca de 5% a 10% terão hepatite B crônica, daí a importância da extensão da faixa etária dessa vacina no SUS.

A transmissão pode ocorrer pela relação sexual desprotegida, pelo compartilhamento de objetos contaminados como: lâminas de barbear e de depilar, escovas de dente, alicates de unha, materiais para colocação de piercing e tatuagens, instrumentos para uso de drogas, acidentes com exposição a material biológico e procedimentos cirúrgicos, odontológicos e de hemodiálise, em que não se aplicam as normas adequadas de biossegurança. 

ENFERMEIRA LUTA CONTRA DOENÇA NEURODEGENERATIVA

03 de Janeiro de 2012

 

 

No dia 7 de julho de 2011, quando completou 30 anos, a enfermeira Tamara Schütze, de Balneário Gaivota, descobriu que sofre de esclerose lateral amiotrófica, uma doença neurodegenerativa que atinge os músculos (inclusive os órgãos). De lá para cá, ela, a família e os amigos lutam para angariar fundos e viabilizar um tratamento com células tronco na Alemanha para que a doença estacione. A pretensão de Tamara é viajar até o final do mês de fevereiro.

A amiga da enfermeira, Bruna Simplício Fernandes, conta que até descobrir a doença Tamara fez inúmeros exames, chegou a pensar que estivesse com o vírus HIV e até com meningite, mas após 15 dias de exames em Porto Alegre (RS) teve o diagnóstico da doença que já a faz perder a força nas pernas e atinge a firmeza do lado direito do corpo. “Ela chegou a pensar que, como havia trabalhado durante algum tempo como faxineira nos Estados Unidos estaria sofrendo alguma conseqüência do esforço. Mas não foi e a Tamara tem piorado de forma muito rápida”, lamenta a amiga.

Corrente do bem - De acordo com Bruna, a possibilidade do tratamento surgiu após as amigas da universidade se unirem e conseguirem com apoiadores uma bicicleta, um forno de microonda e uma sanduicheira para sortear em uma rifa . Com o dinheiro, comprariam uma cadeira de rodas em razão dos problemas futuros acarretados pela doença.


Mas durante a venda de um bilhete, o pai de Tamara soube de um homem morador de Urussanga, com o mesmo problema, que se tratou na Alemanha e conseguiu estacionar a doença e retomar as atividades. A partir daí, conta Bruna, começou a corrida para levar Tamara até a Europa. “O tratamento custa R$ 50 mil, até agora conseguiumos apenas R$ 5 mil. A família está em uma economia de guerra”.

O tratamento – Tamara passou a procurar ajuda e a encontrou na Ong Viva Vida, do Piauí, que encaminha e faz a ponte dos pacientes do Brasil até a clínica alemã. “Me certifiquei da seriedade e do trabalho da ONG, conversei com pacientes que tiveram sucesso e apostei as fichas nisso para poder retomar minha vida e minhas atividades. Essa doença é uma sentença de morte”. Uma vez na Alemanha, Tamara permanecerá por sete dias na clínica. As células-tronco serão retiradas da pélvis e reaplicadas no corpo. Ao retornar a Balneário Gaivota, a enfermeira vai dedicar-se ainda mais aos exercícios de fisioterapia.

A doença – Conforme Tamara , a esclerose lateral amiotrófica acontece quando os neurônios motores não mandam mais mensagens para os músculos. Ela explica que a doença que adquiriu não foi de forma hereditária. “Minha mão direita não responde mais, tenho deformações de atrofia. Ações simples que exigem força e habilidade não consigo mais executar, como segurar um prato ou prender o cabelo. Minha doença tem avançado rápido demais. Já tivemos que alargar portas aqui em casa e colocar barras nas paredes”.

Para ajudar - Depósitos em conta-poupança na Caixa Econômica Federal - Agência 2892, conta número 12058-6 operação 013

Para comprar a rifa, o bilhete custa R$ 5 – telefone a rifa corre dia 21 de janeiro pela Loteria.

E nesta sexta-feira à tarde, um grupo de amigos vai promover um pedágio na entrada de Balneário Gaivota para ajudar Tamara.

FONTE:http://www.engeplus.com.br/0,,40475,Enfermeira-luta-ctra-dnca-neuregenerativa.html#

CIENTISTAS DESVENDAM PROTEÍNA LIGADA AO AUMENTO DA MUSCULATURA

03/01/2012

  
Substância 'Srf' comandaria células-tronco a expandir os músculos.

Estudo feito em camundongos foi divulgado na revista 'Cell Metabolism'.



Cientistas franceses descobriram uma proteína que pode ser a responsável por fazer a musculatura do corpo ficar desenvolvida após atividades físicas constantes. O trabalho foi divulgado na revista científica "Cell Metabolism" nesta terça-feira (3).

A proteína era conhecida por regular genes nas fibras musculares, mas até não se conhecia a influência do Srf em células-tronco próximas aos músculos, que acabam colaborando para o aumento da musculatura.

Conhecida como fator de resposta ao soro sanguíneo (Srf, na sigla em inglês), a substância seria a responsável por transformar o esforço mecânico feito durante os exercícios em sinais químicos.

A concentração dessa substância no corpo diminui com o tempo. Isso levou os pesquisadores a imaginar que o declínio no Srf pode estar associado com a atrofia da musculatura conforme os humanos envelhecem.

A pesquisa foi conduzida em camudongos e mostrou que fibras musculares sem Srf não conseguem se desenvolver. Os cientistas observaram que as células-tronco satélites deixavam de receber a "mensagem" de que deveriam se multiplicar e integrar a musculatura dos roedores.

FONTE:http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2012/01/cientistas-desvendam-proteina-ligada-ao-aumento-da-musculatura.html


MEDICAÇÃO QUE DÁ MAIS QUALIDADE DE VIDA A DOENTES COM ESCLEROSE MÚLTIPLA NÃO É COMPARTICIPADA

2012-01-02
 

Estima-se que a Esclerose Múltipla, doença crónica do foro neurológico, afecte mais de 5 mil portugueses. Nos últimos anos, os investigadores têm procurado conhecer um pouco mais a doença de forma a produzirem novos medicamentos. A mais recente terapêutica disponível na Europa.oferece uma maior qualidade de vida aos doentes mas ainda não tem comparticipação. .

 

FONTE:http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t=Medicacao-que-da-mais-qualidade-de-vida-a-doentes-com-esclerose-multipla-nao-e-comparticipada.rtp&headline=20&visual=9&article=514716&tm=2

 

PESQUISADORES DESCOBREM GENE RESPONSÁVEL POR DISTÚRBIO CEREBRAL "RARO" ATÉ ENTÃO

02/01/2012 

Grupo identificou 14 mutações do gene CSF1R, que leva ao desenvolvimento da leucoencefalopatia difusa hereditária com esferóides.


Uma equipe mundial de neurocientistas descobriu o gene responsável por um distúrbio cerebral considerado "raro" até então, mas que pode ser muito mais comum do que se acredita. Liderado por pesquisadores da Clínica Mayo de Jacksonville, Flórida, o grupo identificou 14 mutações do gene CSF1R, que leva ao desenvolvimento da leucoencefalopatia difusa hereditária com esferóides (HDLS - hereditary diffuse leukoencephalopathy with spheroids). Devastador da matéria branca do cérebro, o distúrbio leva pessoas de 40 a 50 anos à morte. Herdeiros deste gene anormal sempre desenvolvem a HDLS.

Segundo o pesquisador sênior do estudo, o neurologista Zbigniew Wszolek, uma quantidade significativa de pessoas que fizeram testes para identificar o gene anormal e os resultados foram positivos, foram diagnosticadas com uma ampla variedade de outros problemas. Como já se sabia, essas pessoas eram parentes de pacientes com HDLS. Por isso, seus genes também foram examinados.

— Como os sintomas da HDLS variam largamente — desde mudanças de comportamento e de personalidade a convulsões e problemas de movimento —, esses pacientes receberam diagnósticos errados, como se sofressem de Esquizofrenia, Epilepsia, Demência Frontotemporal, Doença de Parkinson, Esclerose Múltipla, Acidente Vascular Cerebral (derrame) ou outros distúrbios. Muitos desses pacientes foram, portanto, tratados com medicamentos que só ofereceram efeitos colaterais tóxicos — afirma o especialista.

Em vista dessa descoberta, ele acredita que, em breve, um exame de sangue possa ajudar os médicos no diagnóstico da HDLS.

Nesse estudo, que incluiu 38 pesquisadores, de 12 instituições, em cinco países, a autora principal do trabalho, a pesquisadora Rosa Rademakers, liderou os esforços para encontrar o gene responsável pelo distúrbio. Foram analisadas amostras de DNA de 14 famílias, nas quais pelo menos um parente havia sido diagnosticado com HDLS, e comparadas com as amostras de mais de 2 mil participantes sem a doença. O gene foi encontrado usando-se uma combinação de estudos tradicionais de ligação genética com métodos de sequenciamento avançados, descobertos recentemente.

Muitas das pessoas das famílias estudadas — as quais tinham mutações genéticas da HDLS — não haviam sido diagnosticadas com a doença, mas com algum outro problema de saúde.
— Todas as mutações foram localizadas no domínio cinase da CSF1R, o que sugere que elas possam levar a atividades deficientes das micróglias. Como a perda de células cerebrais nos pacientes com HDLS ainda não está entendida, temos agora um fio condutor importante para o estudo — finaliza a pesquisadora.


NUTRIENTE VITAL

31/12/2011 e 01/01/2012


Vegetarianos e idosos podem ter carência da vitamina B12.

Vitamina essencial que atua em várias partes do corpo, a B12 é necessária para o desenvolvimento e a manutenção de um sistema nervoso saudável, a produção de DNA e a formação de hemácias. Ao envelhecermos, nossa capacidade de absorver esta vitamina dos alimentos diminui, e geralmente nosso consumo de alimentos ricos nessa vitamina também se reduz. Uma deficiência de B12 pode surgir de repente e causar muitos sintomas confusos, que muitas vezes levam a diagnósticos errados ou são atribuídos simplesmente ao envelhecimento.

Uma deficiência grave de B12 pode resultar em anemia, que pode ser detectada em um exame de sangue normal. Mas os sintomas menos dramáticos de uma deficiência de B12 incluem fraqueza muscular, fadiga, tremores, desequilíbrio, incontinência, pressão baixa, depressão e problemas cognitivos, como memória fraca.

Os laboratórios têm padrões diferentes sobre o que consideram normal, mas a maioria dos especialistas afirma que a deficiência ocorre quando os níveis de B12 em um adulto estão abaixo de 250 picogramas por mililitro de soro. Como todas as vitaminas B, a B12 é solúvel em água, mas o corpo armazena excedentes de B12 no fígado e em outros tecidos. Mas, mesmo que as fontes alimentares sejam inadequadas por um período, a deficiência pode demorar para aparecer.

Se a quantidade de B12 armazenada já é baixa, a deficiência pode se desenvolver em pouco tempo, sobretudo em crianças.


Uma dieta balanceada, com proteína animal, já é suficiente para manter níveis regulares da vitamina no organismo. Em sua forma natural, ela está presente em carnes vermelhas e também em laticínios, ovos e frangos.

Quem corre risco?


Fontes naturais vegetais são pobres em B12, e a vitamina delas não é facilmente absorvida. Por isso, muitos vegetarianos e todos os veganos, além dos bebês amamentados por eles, devem consumir suplementos ou cereais fortificados para obter níveis adequados.

Certos organismos, como a bactéria espirulina e certas algas, contêm uma pseudo-B12 que o corpo não consegue utilizar, mas que pode resultar em leituras falsas de um nível de B12 normal em exames de sangue. Em alimentos de origem animal, a B12 se combina com proteínas e deve ser liberada por ácidos estomacais e uma enzima para que possa ser absorvida. Portanto, usuários crônicos de drogas omo o omeprazol, o lansoprazol e o esomeprazol, além de medicamentos contra úlcera, como a famotidina e a cimetidina, correm risco de desenvolver uma deficiência de B12 e muitas vezes precisam tomar suplementos.

Outros que correm risco de desenvolver deficiências de B12 são pessoas que bebem muito (o álcool reduz a absorção), além de pessoas que passaram por cirurgias estomacais.

 Onde encontrar

Boas fontes alimentares de vitamina B12 são:

> Carnes em geral

> Bife de fígado

> Levedo de cerveja

> Iogurte

> Cereais integrais enriquecidos

> Laticínios

> Vegetais verdes

> Batata

> Peixes (atum, truta, bacalhau e salmão)

> Ovos

> Abacate




ESTRESSE E INFLAMAÇÕES

31/12/2011 e 01/01/2012



Pesquisadores gaúchos comprovam comunicação entre sistemas nervoso e imunológico.

U ma pesquisa desenvolvida pelo grupo de Cristina Bonorino – coordenadora do Laboratório de Imunologia Celular e Molecular do Instituto de Pesquisas Biomédicas (IPB) e do Laboratório de Imunologia do Estresse da Faculdade de Biociências da PUCRS – revelou que o neuropeptídeo Peptídeo Liberador de Gastrina (GRP), uma das substâncias que fazem a comunicação entre os neurônios, influencia na migração de células responsáveis pela inflamação, os neutrófilos.

A descoberta do envolvimento do GRP e de seu receptor (GRPR) no desencadeamento de um processo inflamatório evidencia a interação entre o sistema nervoso e o sistema imunológico. Em situações de estresse psicológico, o neuropeptídeo pode ser liberado pelos neurônios e dar origem a doenças crônicas, como artrite e asma.

Sabe-se que o líquido sinovial (lubrificante das articulações) tem altos níveis de neutrófilos em pacientes com artrite reumatoide, o que pode estar relacionado à agudização da doença. Neste estudo foi revelado que no liquido sinovial dos pacientes de artrite também há uma superprodução de GRP, o que poderia explicar essa infiltração de células inflamatórias e portanto acirrar o quadro da doença. Isso pode ocorrer em outras doenças, como asma, pois há altos níveis de GRP também no pulmão de asmáticos, e a infiltração por neutrófilos também acirra os sintomas. Finalmente, como tumores também expressam esse receptor GRPR, pode ser que ele seja importante para o tumor migrar para outros locais do corpo, processo conhecido como metástase.

Foram realizados testes com camundongos, neutrófilos de sangue humano de doadores saudáveis e líquido sinovial de pacientes do ambulatório de Reumatologia do Hospital São Lucas.

Financiada por edital do CNPq de 2008, a pesquisa foi premiada no 36º Congresso da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) como o melhor trabalho de mestrado, além de ter sido publicada na renomada revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America (PNAS).

Intitulada GRPR is a Chemotactic Receptor for Neutrophils, a pesquisa foi realizada entre os anos de 2009 e 2011 e é de autoria de Rafael Sanguinetti Czepielewski e de Bárbara Nery Porto, estudantes da PUCRS. Colaboraram os médicos Gilberto Schwartzmann, Rafael Roesler e Fernando Cunha.