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03/09/2016
Doença é silenciosa e tem alta taxa de mortalidade quando não tratada a tempo
Confundidas com azia ou gastrite, algumas complicações estomacais podem esconder um problema bem maior:o câncer gástrico, mais conhecido como câncer de estômago.
Frequentemente associada a maus hábitos alimentares, a doença se desenvolve sem dar muitos sinais, mas tem alta taxa de mortalidade quando não tratada a tempo.
COMO IDENTIFICAR
Os sintomas são difíceis de identificar nas fases iniciais e podem ser facilmente confundidos com outras doenças.
Emagrecimento repentino, perda de apetite, sensação de saciedade – mesmo sem ter comido muito –, vômitos e náuseas são alguns dos incômodos relacionados, mas podem também indicar doenças benignas, como úlcera ou gastrite.
Se os sintomas forem persistentes, a orientação é procurar um médico. O diagnóstico é feito por meio de uma endoscopia.
É possível viver sem estômago?
Quando o estômago está muito comprometido pelo tumor, a solução é passar por uma gastrectomia – retirada parcial ou total do órgão.
Durante a cirurgia, fica definido o substituto: é o intestino delgado que passa a fazer a digestão dos alimentos.
O paciente consegue viver normalmente, mas deve tomar mais cuidados com a alimentação, preferindo comer mais vezes e em porções menores todos os dias. Em alguns casos, também é preciso complementar a dieta com a reposição de vitaminas, que passam a ser menos absorvidas pelo organismo.
Retirada do estômago
Como fica
Estima-se que surjam 20.520 novos casos no Brasil em 2016, sendo 12.920 em homens e 7.600 em mulheres
Cerca de 65% dos pacientes diagnosticados com câncer de estômago têm mais de 50 anos
É o quarto tipo de câncer mais frequente em homens e o quinto em mulheres no Brasil (sem considerar os tumores de pele não melanoma)
Fonte: Instituto Nacional de Câncer (Inca)
COMO PREVENIR
Há três principais causas para o câncer gástrico: má alimentação, tabagismo e alto consumo de bebidas alcoólicas.
O principal risco é quando esses três fatores são somados.
A ingestão elevada de produtos defumados, enlatados ou conservados em sal aumenta a possibilidade de desenvolver esse tipo de câncer, assim como a alimentação pobre em carnes, peixes e nas vitaminas A e C.
Para preveni-lo, é importante seguir uma dieta balanceada, incluindo vegetais crus, frutas cítricas e alimentos ricos em fibras.
COMO TRATAR
Os sintomas são difíceis de identificar nas fases iniciais e podem ser facilmente confundidos com outras doenças.
Emagrecimento repentino, perda de apetite, sensação de saciedade – mesmo sem ter comido muito –, vômitos e náuseas são alguns dos incômodos relacionados, mas podem também indicar doenças benignas, como úlcera ou gastrite.
Se os sintomas forem persistentes, a orientação é procurar um médico.
O diagnóstico é feito por meio de uma endoscopia.
Fontes: Antonio Nocchi Kalil, chefe do Serviço de Cirurgia Oncológica da Santa Casa de Porto Alegre; Rui Fernando Weschenfelder, oncologista clínico e coordenador do Núcleo de Oncologia Gastrointestinal do Hospital Moinhos de Vento e Associação Brasileira de Câncer Gástrico
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