Quarta-feira, 11/03/2015
Campanha em comemoração ao Dia Mundial do Rim alerta sobre a saúde dos rins...
A partir dos 40 anos de idade, todo mundo perde em média 1% da função
renal a cada ano. Este dado, da Sociedade Brasileira de Nefrologia
(SBN), reforça a necessidade de um cuidado constante com os rins. A
preocupação com o diagnóstico precoce de disfunções renais deve ocorrer
em todas as fases da vida, já que os mesmos dados indicam que 10% da
população mundial têm Doença Renal Crônica. Por isso a SBN lançou a
campanha Rins Saudáveis para lembrar o Dia Mundial de Rim, nesta
quinta-feira (12).
De acordo com a Dra. Jailma Vieira, radiologista médica do
laboratório Exame os rins são órgãos vitais para o funcionamento do
corpo, pois têm a função de filtrar o sangue. “São eles que decidem
quais elementos devem permanecer no corpo e quais devem ser excretados,
por isso, uma disfunção nesse órgão pode trazer graves complicações para
o indivíduo”, explica a médica.
Há várias patologias que podem determinar alterações na função renal.
A especialista informa que as mais comuns são os cálculos renais,
conhecido popularmente como “pedras nos rins” e a infecção urinária.
“Os
sintomas mais frequentes são dores lombares, febre e ardência miccional
(ao urinar)”, lista.
Doenças silenciosas
De acordo com a médica radiologista, um dos métodos de imagem que
ajuda no diagnóstico de patologias renais é a ultrassonografia. “Tem seu
valor em avaliar a anatomia dos rins, a presença de cálculos, dilatação
das vias excretoras, e eventuais complicações de infecções urinárias.
Além disso, este não é um método invasivo e não utiliza radiação
ionizante.
Para a realização deste exame, o paciente deve estar em jejum
e com bexiga cheia”, esclarece Dra. Jailma Vieira.
A médica reforça a importância de exames periódicos, que devem fazer
parte do check-up anual. “A primeira abordagem sempre deve ser clínica,
com o auxilio de exames laboratoriais como sangue e urina. Esses exames
preliminares são fundamentais, visto que algumas alterações renais são
assintomáticas. Cabe ao médico indicar também os métodos de imagem para
complementar o diagnóstico”, conclui.
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