PARA DETECTAR O GLAUCOMA

30 de novembro de 2013      TESTE OCULAR
 
PESQUISA DE MINAS GERAIS REVELA MÉTODO QUE SERIA O MAIS EFICAZ NA PREVENÇÃO À DOENÇA.
 
 
Passar o dia em uma clínica medindo a pressão do olho pode parecer cansativo, mas é o melhor caminho para um diagnóstico precoce do glaucoma, segundo pesquisa desenvolvida pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O estudo revelou que o exame da curva diária de pressão intraocular é o método mais eficaz de prevenção da doença, conhecida por ser silenciosa e ter o poder de levar à cegueira irreversível.

Esse mapeamento vê como a pressão se comporta. A da manhã é a mais importante, porque um percentual muito alto dos doentes tem o pico nesse horário – conta o professor titular de oftalmologia da UFMG, Sebastião Cronemberger, que conduziu o estudo.

Foram três anos de pesquisas no Hospital São Geraldo, em Belo Horizonte, unidade pertencente ao Hospital das Clínicas da universidade, onde cinco métodos de diagnóstico foram aplicados em 45 pacientes com suspeita de glaucoma. A análise dos resultados mostrou que, enquanto a curva foi positiva em 70% dos casos suspeitos, o segundo teste mais eficiente não chegou à metade disso.

Não existia um trabalho assim, e hoje cada médico faz o exame que quer – conta Cronemberger.

O especialista defende ainda uma curva mais detalhada, como a que é realizada há 50 anos no Hospital São Geraldo, em que o paciente é internado e, no dia seguinte, às 6h, faz uma última aferição, deitado e no escuro. O pesquisador percebeu que, como isso é bastante trabalhoso, muitos oftalmologistas fazem o controle por meio de outros métodos.

Não sei se esse comportamento vai mudar. Já aboli os outros exames da minha clínica. Acho que os colegas deveriam fazer o mesmo – sugere.

Apesar dos resultados da nova pesquisa, especialistas alertam para a importância de um diagnóstico a partir da realização de diversos exames. O médico Frederico Bicalho, com curso de doutorado em oftalmologia pela Faculdade de Medicina da UFMG, diz que não há um consenso sobre o teste mais adequado. Segundo ele, a curva realizada no Hospital São Geraldo, onde também trabalha, é importante, mas inviável na maioria das clínicas, que não dispõem de leitos para internação. Dessa forma, vários exames, juntos, podem ajudar a chegar a um diagnóstico mais consistente.

Todos são importantes. Existem centenas de trabalhos comparando os exames, considerando um ou outro o melhor – explica.


u Outros exames analisam fundo do olho e nervo ótico

A curva é apenas uma das análises, segundo Bicalho. Em geral, se a pressão do olho está acima de 22mmHg, o risco de glaucoma é alto. O médico deve também analisar o fundo de olho, no qual consegue ver se há uma escavação no nervo ótico, o que é um forte sinal da doença. Já o campo visual dá indícios se a pessoa começou a perder a visão periférica.

Se o médico quiser, também pode fazer outros exames mais específicos, como o teste da sobrecarga hídrica e a medida pormenorizada do nervo ótico. Há também a tonometria do contorno dinâmico, que ajuda a identificar com maior precisão a pressão ocular em casos difíceis, e a paquimetria corneana, que avalia a confiabilidade da medida da pressão. A gonioscopia, por sua vez, classifica o tipo de problema em que a pessoa se enquadra – diz.
 
O AVANÇO

O glaucoma crônico aparece devagar e demora décadas para levar à cegueira. Como é intimamente ligado ao histórico familiar, exames periódicos podem salvar as pessoas desse risco. O recomendável é uma consulta anual com o oftalmologista.

O tratamento é feito com colírio ou cirurgias a laser que baixam a pressão. A visão é comprometida quando há danos no nervo óptico, que leva todas as imagens capturadas pelo olho até o cérebro.

Embora possa aparecer no nascimento, a doença geralmente surge depois dos 40 anos. Após os 70, sua predominância triplica. Somente em estágios mais avançados, a visão periférica é afetada.

Pessoas que têm alta miopia, diabetes e são negras devem ficar mais atentas, pois estão dentro do grupo de maior risco de desenvolver o problema.
 

COLESTEROL ALIMENTA CÂNCER DE MAMA, DIZ ESTUDO

Em 29 de novembro de 2013 as 09h00

Entidades que combatem câncer de mama não recomendam uso de estatina e pedem mais estudos.
Pesquisa sugere que estatinas podem ajudar, mas entidades de combate ao tumor pedem cautela.  



Um estudo feito por cientistas nos Estados Unidos afirma que um subproduto do colesterol pode ajudar o câncer de mama a crescer e se espalhar pelo corpo. A pesquisa sugere que o uso de medicamentos que diminuem o nível de colesterol - as chamadas estatinas - pode prevenir tumores.
O trabalho, que foi publicado na revista científica "Science", ajuda a explicar por que a obesidade é um dos principais fatores de risco da doença. No entanto, organizações que trabalham na conscientização e combate ao câncer de mama alertaram que ainda é muito cedo para recomendar o uso de estatinas na prevenção de tumores.
Hormônios
A obesidade já é considerada um fator de risco em diversos outros tipos de câncer, como mama, intestino e útero. A gordura em pessoas acima do peso faz com que o corpo produza mais hormônios como o estrogênio, que pode facilitar a disseminação de tumores.
O colesterol é "quebrado" pelo corpo em um subproduto chamado 27HC, que tem o mesmo efeito do estrogênio. Pesquisas feitas com camundongos por cientistas do Duke University Medical Centre, nos Estados Unidos, demonstraram que dietas ricas em colesterol e gordura aumentaram os níveis de 27HC no sangue, provocando tumores que eram 30% maiores, se comparados a animais que estavam com uma alimentação regular.
Nos camundongos com dieta rica em gordura, os tumores também se espalharam com maior frequência. Testes feitos com tecidos humanos contaminados com câncer de mama também cresceram mais rapidamente quando injetados com 27HC.
"Vários estudos mostraram uma conexão entre obesidade e câncer de mama, e mais especificamente que o elevado colesterol está associado ao risco de câncer de mama, mas nenhum mecanismo foi identificado", afirma o pesquisador Donald McDonnell, que liderou o estudo.
"O que achamos agora é uma molécula, não o próprio colesterol, mas um subproduto abundante do colesterol, chamado 27HC, que imita o hormônio estrogênio e consegue de forma independente provocar o crescimento do câncer de mama."
Mais pesquisa
As estatinas já são usadas hoje em dia por milhões de pessoas para combater doenças cardíacas. Agora há estudos sugerindo que elas podem ajudar na prevenção ou combate ao câncer.
Mas entidades que lidam com saúde feminina não recomendam que as mulheres passem a tomar estatina por esse motivo. "Até agora pesquisas que relacionam níveis de colesterol, uso de estatina e risco de câncer de mama ainda são inconclusivas", diz Hannah Bridges, porta-voz da Breakthrough Breast Cancer, entidade britânica de combate ao câncer de mama.
"Os resultados deste estudo inicial são promissores e se confirmados através de mais pesquisas podem aumentar nossa compreensão sobre o que faz com que alguns tipos de câncer de mama se desenvolvam."
Emma Smith, porta-voz de outra instituição, a Cancer Research UK, também afirma que ainda é 'cedo demais' para que as mulheres passem a tomar estatina. As duas entidades dizem que o colesterol pode ser combatido por meios alternativos ao uso de estatina. Uma forma é através de uma dieta mais saudável e de exercícios regulares.

TRATAMENTO TARDIO DA ENDOMETRIOSE PODE LEVAR À INFERTILIDADE

Fique atenta   29/11/2013 

Apesar de comum, ainda não há causas conhecidas para a doença.


A endometriose é uma das doenças que mais afetam a população feminina em todo o mundo. 

De acordo com pesquisas realizadas pelo World Endometriose Research Foundation, seis milhões de mulheres sofrem da doença no Brasil, somando aproximadamente 176 milhões no mundo. 

A endometriose ocorre quando uma mucosa que reveste a parede interna do útero cresce em outras regiões do corpo, não são expelidas e acabam migrando em sentidos adversos, caindo nos ovários ou na cavidade abdominal, o que gera sangramentos irregulares e pode causar infertilidade.

— Normalmente, essa formação de tecido se localiza na região pélvica, na parte externa do útero, ovários, intestino reto, bexiga e na túnica que reveste a pélvis. Todavia, também pode ser fixados em outras localizações do corpo — ressalta o ginecologista responsável pelo setor de Histeroscopia Ambulatorial do Hospital Sírio Libanês, Joji Ueno.

Segundo o especialista, a causa da endometriose é desconhecida, mas existem algumas bases teóricas, como a menstruação retrógrada. Ela ocorre quando as células endometriais sobem através das trompas, sendo fixadas e crescendo na cavidade pélvica ou abdominal. O processo contínuo da disfunção da doença pode causar dores e cicatrizes, acompanhadas de aderências na região das trompas, ovários e proximidades da pélvis.

O diagnóstico tardio da endometriose aumenta as possibilidades de possível infertilidade. Nesses casos, pode ser necessário uma cirurgia laparoscópica, que pode auxiliar a aumentar a fertilidade. Entretanto, o sucesso no tratamento depende da gravidade da doença. Em muitos casos, se a primeira cirurgia não for eficaz, repetir a laparoscopia pode ser pouco provável para reverter a situação.

— A prevenção da doença ainda se concentra com as pílulas anticoncepcionais, que podem auxiliar a impedir ou protelar o desenvolvimento da endometriose — finaliza Ueno.


DOENTES PREOCUPADOS COM ACESSO OS MEDICAMENTOS PARA TRATAR A ESCLEROSE MÚLTIPLA

27/11/2013 - 15:46



O tratamento adequado e o acesso aos medicamentos para a Esclerose Múltipla (EM) são os principais temas do X Congresso Nacional da Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), que se realiza no dia 7 de Dezembro, a partir das 9:30, no Auditório da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, como forma de comemoração do Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla, assinalado a 4 de Dezembro, avança a SPEM, em comunicado de imprensa.

“O acesso ao medicamento é uma das áreas do tratamento da esclerose múltipla que mais nos preocupa. Existem no mercado seis medicamentos aprovados para a primeira linha de tratamento para a Esclerose Múltipla. No entanto, há cada vez mais hospitais do SNS que estão a privar um número considerável de doentes da medicação adequada, sem se atender às concretas prescrições dos médicos neurologistas assistentes. As razões apontadas são de política economicista relacionada com a aquisição do medicamento”, afirma Fátima Paiva, presidente da SPEM.
 
A dirigente acrescenta ainda que “acabam de ser aprovados na Europa e nos EUA vários medicamentos inovadores de primeira e segunda linha para tratar a esclerose múltipla e, perante a situação que vivemos actualmente, não sabemos quando é que os doentes portugueses poderão ter acesso a eles”.
 
Um tratamento adequado poderá evitar a progressão da doença até ao estado de incapacidade e inactividade em que se encontram 55,6% das pessoas que sofrem de Esclerose Múltipla em Portugal, a grande maioria devido a reformas compulsivas, segundo números apurados pelo estudo de empregabilidade realizado pela SPEM (acessível em www.spem.pt). Dos indivíduos inactivos, 41,5% foi despedido ou reformou-se antecipadamente, 33,2% desistiu por falta de capacidade para trabalhar e 15,7% atingiu o limite de tempo de baixa por doença.
 
Os direitos e protecção social da pessoa com EM, a vida para além da doença crónica, a importância do estímulo cerebral, da psicologia positiva e da resiliência estão também em destaque neste X Congresso e serão debatidos por especialistas de áreas tão diversas como a economia da saúde, medicina, assistência social e psicologia.




CRANBERRY AJUDA A REDUZIR INFECÇÕES URINÁRIAS E MELHORA A SAÚDE CARDÍACA

Aliado da saúde   25/11/2013
 
No Brasil, o cranberry é encontrado na forma de sucos e frutas secas. 
Estudos indicam, ainda, que a fruta pode proteger contra doenças crônicas, além de melhorar o funcionamento dos vasos sanguíneos.


Um novo estudo publicado no jornal internacional Advances in Nutrition — que veicula as principais pesquisas na área da nutrição — indica que o cranberry, fruto encontrado normalmente seco ou na forma de suco no Brasil, pode ajudar a reduzir a incidência de certas infecções, além de melhorar a saúde cardíaca e inflamações. Segundo os especialistas, o alimento fornece compostos bioativos únicos.

Jeffrey Blumberg, diretor do Laboratório de Antioxidantes e Professor na Escola de Nutrição Cientifícia Friedman, diz que milhares de estudos já haviam mostrado os benefícios da fruta para a saúde. Ele destaca, por exemplo, que os polifenóis encontrados no cranberry promovem um trato urinário saudável e protegem contra doenças cardiovasculares e crônicas.
Com base nos estudos, os pesquisadores concluiram que as vantagens da fruta são devido a proantocianidinas do tipo A, um polifenol da família de flavonóides, que ajuda a proteger contra as infecções do trato urinário (ITU). Além disso, evidências apontam que o cranberry também pode impedir o problema.

Os pesquisadores também citaram, ainda, que o cranberry é um aliado da saúde cardíaca, pois melhora os níveis de colesterol no sangue, além de reduzir a pressão arterial, a inflamação e o estresse oxidativo. A fruta também ajuda a suportar a função endotelial e reduzir a rigidez arterial. Ela promove, assim, o funcionamento dos vasos sanguíneos, ajudando a retardar a progressão da aterogênese e formação de placa, que podem levar a ataques cardíacos e derrames.

Contribuíram para o artigo dez especialistas no assunto. Entre eles, estão médicos da Universidade Tufts, Universidade Estadual da Pennsylvania, Universidade de Boston, Universidade Rutgers, Instituto Nacional Francês de Estudos na Agricultura, Universidade de East Anglia, no Reino Unido, e Universidade Heinrich-Heine, na Alemanha. Eles disponibilizaram mais de 150 publicações, a fim de criar a mais completa pesquisa sobre os efeitos da fruta na saúde.  

 

MÉDICA BOLIVIANA ENSINA CUIDADOS BÁSICOS DE SAÚDE EM COMUNIDADE DO AMAZONAS

Atualizado:    23/11/2013 
 
Médica boliviana ensina cuidados básicos de saúde em comunidades do Amazonas.


São Paulo, 23 nov (EFE).- A solidariedade não conhece fronteiras, e uma amostra disso é o trabalho que a médica boliviana Fátima López realiza no estado do Amazonas, onde, há anos, ensina os cuidados básicos de saúde para voluntários e líderes de comunidades indígenas e ribeirinhas.

Sua paixão para conhecer o mundo, sua vocação solidária e seus conhecimentos médicos, levaram esta boliviana, nascida na cidade de Santa Cruz de la Sierra, a iniciar uma viagem sem retorno para o Brasil, para ajudar a melhorar a vida de algumas das comunidades mais pobres do país.

'Me considero uma cidadã do mundo. Minha família são os moradores das comunidades onde desenvolvo meu trabalho, onde cheguei com apenas uma mochila e um sorriso', explicou à Agência Efe a médica, especialista em doenças tropicais.

Há três anos, Fátima vive com comunidades ribeirinhas no interior do Amazonas, onde ensina aos líderes comunitários algumas práticas médicas básicas para o cuidado dos moradores de uma das regiões brasileiras, que como ela mesma afirmou, é uma das mais carentes em atendimento à saúde.

Até o momento, cerca de 80 pessoas foram formadas em mais de dez comunidades, distribuídas nos municípios de Carreiro Castanho e Presidente Figueiredo, dentro de um trabalho voluntário no qual 'são criados laços' devido à falta de políticas públicas locais.

A profissional, que visitou Manaus pela primeira vez em meados de 2000 para desenvolver uma pesquisa sobre doenças tropicais, lembrou as dificuldades que os habitantes da região passam para conseguir ter acesso aos serviços básicos de saúde.

'Têm que pegar balsa, barco e caminhar durante muito tempo (até chegar aos hospitais)', explicou a médica sobre o percurso que os moradores têm que fazer para poder receber assistência médica.

Segundo a doutora boliviana, quando conheceu essa situação se sentiu na 'obrigação' de ajudar, por isso, em 2010 decidiu se instalar no Amazonas para ajudar a melhorar a qualidade de vida dos habitantes de municípios carentes de auxílio básico de saúde.

Nas cidades de Carreiro Castanho e Presidente Figueiredo, os voluntários formados se organizam em grupos para atender às pessoas que sofrem algum tipo de problema de saúde. Além de ajudar na sua preparação, Fátima também se encarrega de trazer profissionais brasileiros para participar de conferências e conselhos de saúde.

'Eu gosto de cooperar. Às vezes, as comunidades se sentem esquecidas, mas também, as pessoas têm a possibilidade de aprender e ajudar os demais', afirmou.

A médica boliviana vê com bons olhos o programa 'Mais Médicos', uma iniciativa do governo de Dilma Rousseff que teve início em junho para suprir a falta de profissionais nas áreas mais remotas e pobres do país.

No entanto, considerou imprescindível que se continue trabalhando 'na formação local' que, na sua opinião, vai contribuir com o programa 'Mais Médicos'.

'As pessoas têm sede de aprender, e quando compartilhamos, elas se sentem queridas. São protagonistas', destacou.

O trabalho de Fátima não seria possível sem a ONG 'Semeando Saúde', uma associação sem fins lucrativos formada por um grupo de espanhóis que, sob o lema 'ensinar, curar e prevenir para cultivar dignidade', arrecadam fundos para continuar formando 'agentes de saúde' e ajudando à população ribeirinha.

'Com eles, tenho uma família muito maior e, juntos, fazemos diferença', disse a médica, visivelmente emocionada, que sofre de Esclerose Múltipla, uma doença que, no entanto, não conseguirá fazer com que ela abandone seu trabalho no Amazonas.

'Eu e a doença somos como o encontro entre o Rio Negro e o Solimões, caminhamos juntos e eu sou o Solimões, que vai mais rápido, e a Esclerose é o Rio Negro, mais lento, mas caminhamos juntos', explicou a boliviana, que aprendeu com a doença que é preciso 'viver com alegria'.


UM GUIA PARA CUIDAR DA SUA TATUAGEM

Para sempre (ou não)   23/11/2013

Rodrigo Marcanth, 35 anos, é viciado em tatuagens.
Confira cuidados na hora de se tatuar, como manter os desenhos em dia e quando bater o arrependimento.


Onde dói mais? Em quanto tempo devo retocar? Qual a cor que desbota mais rápido? Se você já se tatuou, pretende se tatuar ou é do tipo que treme só em imaginar o barulhinho da máquina perfurando a sua pele, provavelmente já deparou com uma dessas questões. A seguir, você encontra um guia que responde as principais dúvidas e curiosidades sobre a arte de desenhar a pele.

ORIGENS


Há provas arqueológicas que relacionam a origem da tatuagem aos povos do Egito, entre 4000 e 2000 a.C., e também a nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia, Nova Zelândia, que se tatuavam em rituais ligados à religião. O significado varia de acordo com a cultura desses países.

PERFIL


Apesar dos estúdios serem mais frequentados por jovens entre 25 e 35 anos, de ambos os sexos, hoje não tem mais idade ideal ou perfil. A questão é a escolha da área do corpo. Pessoas cujas profissões restringem o uso da tatuagem preferem áreas mais protegidas, como nuca, costas e pé.

IDADE MÍNIMA 


Para que diminua a chance de arrependimentos, há leis municipais em cidades como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo que proíbem menores de 18 anos de fazer tatuagem, mesmo com autorização dos pais. Nas demais cidades, a idade mínima é 14 anos. Abaixo disso, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) considera lesão corporal. Em Porto Alegre, não é proibido, mas muitos tatuadores ficam receosos de fazer em menor de idade.
ALERGIA 


Em alguns casos, quando o corpo rejeita o pigmento, pode haver reações sérias e até provocar inchaços. Além da alergia ou da infecção temporária, o resultado pode ser marcas e cicatrizes indesejadas. O pigmento que mais causa alergia é o vermelho.
ESCOLHA SEGURA 


Ao buscar o local, é importante conhecer a higiene do estabelecimento. Fique de olho no uso de agulhas descartáveis, bicos da máquina esterilizados em autoclave e uso de luva e máscara cirúrgica. Também é importante saber se o local tem alvará da vigilância sanitária. Além disso, é bom conhecer o traço do tatuador, que costuma ser especializado em um estilo – os mais comuns são símbolos, desenhos orientais, realismo, tribais e Old School (caveiras e desenhos coloridos feitos pelos piratas antigamente).

COVER-UP


Para arrependimentos, uma alternativa é cobrir com outra tatuagem. É preciso estar ciente que ela sempre ficará maior do que a anterior. Em alguns casos, é recomendado fazer sessões de laser para enfraquecer a pigmentação antes de realizar um novo desenho.

SCARE COVER


Após algumas cirurgias, principalmente de redução de estômago, retirada de tumores cancerígenos e plástica na barriga, os médicos costumam indicar para seus pacientes a realização de tatuagens que disfarcem as cicatrizes (scare cover, em inglês, quer dizer cicatriz coberta). Em casos de mastectomia, por exemplo, quando a retirada de um tumor na mama afeta o mamilo, há tatuadores que reconstituem o desenho do bico do seio. Fique atento: os tatuadores cautelosos pedem indicação médica antes. 


TPM
Fazer tatuagem no período pré-menstrual ou “naqueles dias” é totalmente desaconselhável para as mulheres (e para os tatuadores, maridos e namorados). Isso porque o corpo fica mais sensível, inchado e dolorido.

DOENÇAS


Com o uso de material descartável e esterilizado, tornou-se menos comum a transmissão de doenças pela tatuagem (a principal é a hepatite B). Contudo, é importante levar em conta que os vírus podem ficar alojados também na tinta. Atente, portanto, para o condicionamento do pigmento, que deve ser retirado dos recipientes originais e preparado em potinhos.
 
CICATRIZAÇÃO


É importante se planejar para a cicatrização, que leva de 20 dias a um mês, e varia de acordo com o tamanho do desenho. Algumas regiões, como o punho e o tornozelo, demoram mais. Em casos como queda da “casquinha”, vão-se também partes do pigmento, e pode ser necessário um retoque imediato. Por isso, nada de sol, água quente ou imersão neste período. O importante é manter o local limpo com água e sabão neutro, usar papel-filme (plástico) para evitar contato na região tatuada. O uso de pomadas cicatrizantes também é indicado.


RETOQUE


As tatuagens que mais sofrem com o tempo são as coloridas, pois desbotam com mais facilidade. Traços feitos com pigmento preto e cinza tendem a ser mais resistentes ao sol. Não existe uma recomendação específica de retoque em tempo determinado, pois o desgaste varia de acordo com o cuidado de cada pessoa. Uma tatuagem bem cuidada pode durar 25 anos, por exemplo, enquanto uma que teve exposição excessiva ao sol pode demandar retoques em menos de um ano.
DOAÇÃO DE SANGUE


Após um ano, você pode voltar a ser um doador. Isso porque, se contrair uma doença a partir de uma tatuagem, você só terá confirmação a partir de exames realizados após 12 meses.

PODER, PODE....


Áreas mais delicadas do corpo como mucosas, boca, genitais e olhos, geralmente, são lugares que os tatuadores não gostam de desenhar, porque consideram ruim de trabalhar. Palma da mão e a sola do pé também são desaconselhados, onde a espessura da pele é mais grossa e a tinta não pega com muita facilidade.

PARA REMOVER


A tecnologia mais utilizada é o laser. Quanto mais escura a tatuagem, maiores as chances de remoção. Não é 100% eficaz, e o custo e a dor costumam ser maiores do que os da aplicação. São necessárias várias sessões. Outro recurso utilizado é a dermoabrasão, com lixamento da pele até chegar à derme. Deixa cicatriz e manchas.
HISTÓRICO DAS MÁQUINAS


>> Do tipo caseira, feita a partir de um depilador e uma caneta – anos 80
>> Feita de bobina, customizada para uso profissional – anos 2000
>> De bobina, criada pelo curso de Engenharia de Oxford como trabalho de conclusão – anos 80XX Sistema rotativo híbrido – 2012
>> Sistema rotativo de alta tecnologia – 2012


A PRIMEIRA VEZ...
 
de Paula Wollmann, 20 anos, estudante de Direito, escolheu uma pena colorida para tatuar no ombro direito.
Por que fazer tatuagem? Sempre quis, acho um charme.

Por que agora? Achei um desenho que gostei e fui estimulada pela minha mãe, que tem cinco tatuagens.
Por que escolheu uma pena?
Gosto da leveza que passa.


A HISTÓRIA DE UM DOENTE DEGENERATIVO NAS TELAS

23 de novembro de 2013     RESPIRO DE ALERTA
 
REGISTROS EM BLOG DE PORTADOR DE ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA VIRARAM ROTEIRO DE CINEMA.
 
Um respiro de alerta para a ciência e para a sociedade – para que invistam na cura de doenças raras e dediquem mais tempo ao bem viver. Essa é a mensagem do documentário Eu Respiro (I’m Breathing), que estreou ontem nos cinemas da Capital e traz o registro do último ano de vida de Neil Platt, arquiteto de 34 anos que enfrentou junto à família os efeitos de uma doença degenerativa. Desde o dia em que se descobriu portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), o jovem passou a registrar em blog as sensações trazidas pela doença que lhe roubou os movimentos do corpo, mas não a vontade de viver.

Com o desejo de guardar lembranças para o filho recém-nascido, Oscar, Neil escrevia diariamente como se sentia vivendo em uma cadeira de rodas e observando o crescimento do menino. Em uma caixa de madeira, guardou objetos como o isqueiro preferido, a primeira jaqueta de couro, um urso chamado Ted e uma boina, para que Oscar pudesse ter elementos que o ajudassem a construir uma imagem do pai. O blog e o documentário também serviram de ponte com o mundo, já que a doença atingia o corpo, mas mantinha preservada a inteligência e a memória do arquiteto.

Neil via a passagem dos dias como uma contagem regressiva da própria vida, mesmo assim, não se deixava abater pela falta de cura para a sua doença. Respirando com a ajuda de aparelhos desde que a degeneração cerebral ocasionou a perda de movimento nos pés e mãos e atingiu seu pulmão, ele dependia da mulher, Louise, para quase tudo: comer, tomar banho, levantar-se, pegar as coisas, mover-se e até escrever.

Com a liberdade diminuída, o protagonista criou uma expressão chamada o “quando das coisas”, para se referir ao tempo presente. Segundo ele, vivemos em uma época na qual as pessoas não suportam revelar seu lado mais vulnerável, apenas imagens de pessoas seguras e felizes. O documentário partiu do pressuposto de que a vulnerabilidade não deve ser motivo de vergonha.

A alegria do filho descobrindo o mundo e os cuidados abnegados da mulher eram os impulsos que ajudavam a manter Neil ávido por toda miligrama de oxigênio repassado pela ventilação mecânica. Mas um documento assinado junto ao médico registrou sua determinação para desligar o aparelho quando a doença atingisse os músculos da face, privando Neil da fala. Conversar, para ele, era símbolo de se sentir livre. Sem a possibilidade de contar histórias para o filho e arrancar risadas da mulher com suas piadas, de nada mais valeria viver.

O documentário das diretoras escocesas Emma Davie e Morag McKinnon terá a renda revertida, no Brasil, para o Instituto Paulo Gontijo, que ajuda a promover pesquisas científicas para conhecimento da ELA.

PESSOAS QUE FICAM COM O ROSTO VERMELHO APÓS BEBER TÊM MAIS RISCO DE DESENVOLVER HIPERTENSÂO

Não dá para esconder  21/11/2013

Associação ocorre independente do tipo de bebida. 
Pesquisa aponta que rubor facial indica alta sensibilidade ou até mesmo intolerância ao álcool.


O consumo excessivo de álcool já é um fator de risco conhecido para o desenvolvimento da hipertensão. Ao mesmo tempo, ficar com o rosto vermelho após beber indica alta sensibilidade ou até mesmo intolerância ao álcool. Um novo estudo avaliou a relação entre esses dois fatores e descobriu que pessoas que ficam vermelhas têm mais risco de ser hipertensas que aquelas que não ficam.

— O rubor facial depois de beber é sempre considerado um sintoma de alta sensibilidade ao álcool, ou até mesmo de intolerância, ao menos que o paciente esteja tomando um medicamento especial. O vermelho no rosto ocorre geralmente em pessoas que não conseguem geneticamente quebrar o acetaldeído, o primeiro metabólito do álcool — afirma o chefe do departamento de medicina familiar na Universidade de Chungnam, Jong Sung Kim.

— Ficar com o rosto vermelho difere entre sexo, idade e grupos étnicos. Em geral, é mais comum em mulheres e idosos — acrescentou o coreano Kyung Hwan Cho, presidente da Academia de Medicina de Família.

De acordo com Chon, essa associação ocorre independente do tipo de bebida, mas a quantidade ingerida faz diferença. Beber em excesso durante semanas ou meses pode aumentar a pressão arterial.

— No entanto, a relação pode variar de acordo com o gênero, a raça, a etnia ou a presença de outros fatores de risco para a doença cardiovascular. Muitos estudos têm demonstrado reduções significativas da pressão arterial em pessoas que diminuíram a ingestão de álcool — relata Cho.
Kim e seus colegas coletaram dados de 1.763 homens, sendo 288 que não consumiam álccol, 527 que ficam vermelhos ao beber e 948 que não ficavam vermelhos.

— Após fazer ajustes de idade, índice de massa corporal, prática de exercícios físicos e tabagismo, o risco de hipertensão arterial foi aumentada significativamente quando as pessoas que ficam vermelhas consumiam mais de quatro doses por semana. Em quem não fica vermelho após beber, o risco só aumentou com o consumo de oito doses por semana — afirmou Kim.

O pesquisador acrescentou que os resultados da pesquisa indicam que o rubor facil após a ingestão de álcool pode servir como um marcador de risco para a hipertensão associada a bebida.

— Médicos e pesquisadores devem considerar esse fator em seus pacientes, bem como a quantidade de álcool ingerida — afirma.

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/11/pessoas-que-ficam-com-o-rosto-vermelho-apos-beber-tem-mais-risco-de-desenvolver-hipertensao-4339758.html

 

PAI FABRICA MÃO PROTÉTICA PARA O FILHO GASTANDO APENAS 10 DÓLARES

O futuro da medicina?  21/11/2013 

Paul McCarthy construiu a prótese com tecnologia de uma impressora 3D, disponível na escola do filho Leon.
A primeira vez que colocou a mão protética, Leon disse que se sentiu como um "cyborg".


Quando Leon McCarthy, de doze anos, nasceu sem os dedos da mão esquerda, os pais pensavam que, provavelmente, a situação ficaria assim até que eles conseguissem pagar por uma prótese — o que parecia ser um futuro bem distante. Entretanto, o pai do menino, Paul, não desistiu de procurar uma alternativa para que o filho pudesse ter os movimentos dos dedos.

Depois de dois anos buscando outras possibilidades, ele finalmente encontrou um vídeo do inventor Ivan Owen, com instruções sobre como construir uma prótese desse tipo utilizando impressoras 3D.

Para a sua sorte, a escola de Leon dispunha do aparelho. E foi assim que gastando apenas 10 dólares — em vez de 20 a 30 mil, o que normalmente custa uma prótese — o pai fez com que o filho pudesse voltar a segurar objetos.

O funcionamento da "mão biônica" é bem simples: quando Leon move seu pulso para frente, os dedos se fecham. Se ele mexer o pulso para trás, os dedos se abrem. O garoto contou, em entrevista ao canal CBS, que quando colocou a mão protética pela primeira vez, se sentiu como um "cyborg".

Agora, o pai pretende ensinar aos colegas do filho a utilizar a tecnologia, para que eles possam ajudar outras crianças que também precisam.

Assista o vídeo para ver como é o funcionamento da mão protética de Leon:

 E aí, vocês acham que é o futuro da medicina? 


MAIS DE 4 MIL ASSINARAM A PETIÇÃO CONTRA TROCA DE MEDICAMENTOS NOS HOSPITAIS

21/11/2013 - 12:46

A Associação Todos com a Esclerose Múltipla (TEM) é a primeira signatária da Petição Pública "Pelo Fim da Proibição de Prescrição de Medicamentos nos Hospitais". Mais de 4600 pessoas já subscreveram esta petição, que será entregue pelas Associações de Doentes envolvidas, na Assembleia da República, no Dia Nacional da Pessoa com Esclerose Múltipla, assinalado a 4 de Dezembro, avança o portal Vital Health.

O documento pretende pôr fim "à alteração levada a cabo pelos hospitais, da medicação a doentes crónicos. A par da não evidência científica sobre a equivalência dos medicamentos substituídos, a alteração coerciva da medicação é contrária às normas de orientação clínica sobre a prescrição da medicação, em doentes crónicos".7

De acordo com o documento, "existe desigualdade entre os doentes, consoante o hospital em que estão a ser tratados", pelo que pretende que "não seja permitida a troca de medicação, sem a aprovação do médico que assiste o doente, sendo também disponibilizada, nos hospitais onde exista essa consulta, a melhor medicação (aprovada pelo Infarmed) e a mais adequada, de acordo com o médico assistente e o próprio doente".
 
Entre as Associações de Doentes prescritoras da petição estão a SOS Hepatites, a Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas (LPCDR), a Associação Nacional Contra a Fibromialgia e Síndrome de Fadiga Crónica, Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA), a Associação Nacional de Esclerose Múltipla (ANEM), a Associação Nacional de Doentes com Artrite Reumatoide (ANDAR), a Acreditar, a Associação Portuguesa de Fibrose Quística (APFQ), a Associação Portuguesa de Doentes com Esclerodermia (APDE), a Associação Portuguesa de Doentes de Huntington, a Associação Portuguesa da Doença Inflamatória do Intestino (APDI), Associação Portuguesa de Doentes Neuromusculares (APN), a Sociedade Portuguesa de Esclerose Múltipla (SPEM), a Associação Portuguesa de Ataxias Hereditárias (APAHE), a Associação Portuguesa de Osteogénese Imperfeita (APOI), a Educar, Reabilitar, Incluir Diferenças, a Associação de Doentes com Lúpus e a Associação de Apoio à Multideficiência.
 

ENCONTRO REÚNE PORTADORES DE ESCLEROSE MÚLTIPLA

19 de novembro de 2013 

Com o objetivo de trocar experiências e informações entre portadores de esclerose múltipla, seus familiares e cuidadores, o Centro de Investigação da Esclerose Múltipla (Ciem), do Hospital das Clínicas da UFMG, realiza, no dia 7 de dezembro, o 16º Encontro CIEM-Portadores- Familiares-Cuidadores. O evento terá início às 9h, no Salão Nobre da Faculdade de Medicina da UFMG.

A programação do encontro inclui palestra sobre os 15 anos de dedicação do Ciem aos portadores de esclerose múltipla, ministrada pelo professor do Departamento de Oftalmologia e Otorrinolaringologiada Faculdade de Medicina da UFMG, Marco Aurélio Lana. A professora da Escola de Música da UFMG, Cybelle Loureiro, também participará do evento com apresentação do projeto de musicoterapia do Centro.

Outros temas como “Vitamina D na esclerose múltipla: realidade e mito” e “Medicamentos na esclerose múltipla: manter ou trocar?” também serão abordados na ocasião. O encontro, que acontece anualmente, contará ainda com apresentação musical e recreação para as crianças.

Mais informações: (31) 3409 9994 ou pela página do Ciem na internet.

APARELHO BRASILEIRO É CAPAZ DE CONTROLAR A INCONTINÊNCIA URINÁRIA EM HOMENS

Urologia  20/11/2013

Esfíncter artificial é 70% mais barato que os importados.

 

Foi lançado neste domingo, no 34º Congresso Brasileiro de Urologia, organizado pela Sociedade Brasileira de Urologia, o primeiro esfíncter urinário artificial brasileiro. Idealizado pelo urologista e professor da Universidade Federal de Pernambuco Salvador Vilar, o dispositivo trará economia ao sistema de saúde brasileiro.

Há mais de 30 anos, em todo o mundo, praticamente só é utilizado o esfíncter artificial produzido nos Estados Unidos, que custa cerca de R$ 50 mil. O protótipo brasileiro, chamado AS904, custará menos de um terço do americano e será dotado de qualidade equivalente e com tecnologia nos padrões internacionais — explica.

A grande indicação do aparelho é para homens que foram submetidos à cirurgia de câncer de próstata e apresentaram incontinência urinária após o procedimento, o que ocorre com cerca de 5% a 15%.

O implante é feito aproximadamente um ano após a cirurgia de câncer de próstata, e o controle é feito pelo próprio paciente.

O aparelho brasileiro está sendo produzido por uma indústria do Rio Grande do Sul. O projeto foi desenvolvido em parceria com professor João Luiz Amaro, da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e é resultado de quase dez anos de pesquisas. Agora, aguarda os pareceres finais da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estão em fase final, para iniciar estudos multicêntricos.

O urologista informa que o dispositivo vem sendo testado em um simulador com tecido semelhante ao humano há cerca de três anos, e foi aprovado em quesitos como temperatura, durabilidade e resistência.

O esfíncter brasileiro funciona com um sistema de compressão uretral, que evita a perda de urina, mas permite que a pessoa faça xixi naturalmente ao fazer força.  


FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/11/aparelho-brasileiro-e-capaz-de-controlar-a-incontinencia-urinaria-em-homens-4339624.html


HOSPITAIS DO RIO GRANDE DO SUL OFERECEM EXAMES GRATUITOS PARA CÂNCER DE PELE

Dermatologia   19/11/2013

A previsão é de atender mais de 2 mil pessoas. 
Campanha será no dia 30 de novembro, das 9h às 15h, em dez pontos de atendimento.


A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) promove o "Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele", no sábado, 30 de novembro. Especialistas irão orientar e examinar gratuitamente a população para prevenção e diagnóstico da doença.

No Rio Grande do Sul, serão dez postos de atendimentos e 221 voluntários. A expectativa é de realizar 2.010 exames clínicos. Haverá postos em Porto de Alegre, Canoas, Pelotas, Rio Grande, Santa Cruz do Sul e Santa Maria. O paciente será submetido à avaliação clínica e, se for diagnosticado com câncer, será encaminhado para tratar gratuitamente a doença.

Também terão palestras e folders com informações sobre o problema e proteção solar.

— A ação que estamos promovendo é importante para conscientizar as pessoas e auxiliar na prevenção do câncer de pele — afirma o presidente da SBD-RS, Renato Bakos.

Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (Inca), devem ser registrados mais de 140 mil casos novos este ano no Brasil. Até hoje, as ações desenvolvidas no Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele atenderam mais de 450 mil pessoas. Só no ano passado, foram cerca de 33 mil atendimentos, com média de 13,5% de incidência, índice bem acima dos anos anteriores — 63% das pessoas revelaram que costumam ficar expostas ao sol sem proteção.

O Rio Grande do Sul está bem acima da média brasileira, com 17,5% de incidência sobre o total atendido. É o terceiro estado em número de casos, logo abaixo de Rio Grande do Norte e Santa Catarina. Porto Alegre teve uma incidência de 18,56% entre as pessoas que procuraram atendimento, um dos percentuais mais altos do país.

— Por isso, é muito importante que as pessoas que fazem parte do grupo de risco procurem atendimento — explica o coordenador da Campanha no Rio Grande do Sul, o dermatologista Gustavo Pinto Corrêa.


Locais de atendimento no Rio Grande do Sul
O "Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele" será realizado no sábado, dia 30 de novembro, das 9h às 15h. A previsão é de atender mais de 2 mil pessoas. Os endereços dos locais de atendimento podem ser consultados no site da SBD ou pelo telefone 0800 701 3187.
PORTO ALEGRE
1. Ambulatório de Dermatologia Sanitária
Avenida João Pessoa, 1.327, Cidade Baixa
Informações: (51) 3901-1441
Atendimentos: 100
Horário: das 9h às 12h, com distribuição de fichas entre 8h30min e 10h


2. Hospital de Clínicas de Porto Alegre — Serviço de Dermatologia Rua Ramiro Barcelos, 2.350
Informações: (51) 3359-8571/3359-8570 /3359-8349
Atendimentos: 100
Horário: das 8h às 12h, com distribuição de fichas


3. Hospital São Lucas da PUCRS — Serviço de DermatologiaAvenida Ipiranga, 6.690, conj. 301
Informações: (51) 3339-5812
Atendimentos: 250

4. Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre — Serviço de Dermatologia / Hospital Santa Rita Rua Sarmento Leite, 170, Centro
Informações: (51) 3214-8403
Atendimentos: 200

5. Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre — Serviço de Dermatologia/ Hospital Santa RitaAvenida Independência, 75, Centro
Informações: (51) 3214-8403
Atendimentos: 200

CANOAS

6. Hospital Universitário da Ulbra

Avenida Farroupilha, 8.001, Prédio 21
Informações: (51) 3464-9600
Atendimentos: 60, com distribuição de fichas

PELOTAS
7. Centro de Especialidades Municipal de PelotasRua Voluntários da Pátria, 1.428
Informações: (53) 3222-1426
Atendimentos: 600


RIO GRANDE

8. Hospital Universitário — Dr. Miguel Riet Correa Jr. Rua Canabarro s/nº - recepção
Informações: (53) 3233-8801/ 3233-8875
Atendimentos: 200
Distribuição de fichas a partir das 7h, com atendimento entre 8h e 12h


SANTA CRUZ DO SUL
9. Hospital Ana Nery
Rua Pereira da Cunha, 209 - Arroio Grande
Informações: (51) 2106-4400
Atendimentos: 200

SANTA MARIA
10. Hospital Universitário de Santa Maria
Av. Roraima, 1000
Informações: (55) 3220-8544
Atendimentos: 100  

 

AFINAMENTO DA RETINA E AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL PODEM INDICAR ALZHEIMER

Belo Horizonte   16/NOV/2013 
 
As descobertas poderão ajudar médicos e pacientes a retardarem o surgimento da doença. 
 
 
O mal é lento e silencioso. Até que os primeiros sinais apareçam, podem se passar duas a três décadas. Sem aviso aparente, o Alzheimer vai se alojando entre os neurônios para, então, tomar conta do cérebro. Enquanto não se encontra a cura ou o tratamento adequado para a doença, a medicina busca formas de identificá-la antes que as funções mentais sejam totalmente comprometidas. Apesar de não ser possível, ainda, retardar a degeneração, remédios conseguem manejar sintomas como a perda da memória e a agressividade.

Um exame detalhado dos olhos e a aferição da pressão do pulso podem se tornar novas ferramentas para auxiliar os médicos a diagnosticarem o Alzheimer precocemente. Dois estudos independentes encontraram relação entre anomalias na retina e alterações na variação entre a pressão sistólica e a diastólica e o risco para a doença. “Apesar de os tratamentos atuais terem eficácia limitada, um diagnóstico precoce pode ajudar no desenvolvimento de intervenções que busquem prevenir ou atrasar o processo neurodegenerativo, assim como contribuir para a formulação e a avaliação de novos tratamentos”, opina o neurologista Stephan Frost, professor da Universidade de Western Austrália e pesquisador da doença.

Autor de um estudo apresentado hoje no Neuroscience 2013, encontro anual da Sociedade de Neurociência dos EUA, o neurologista R. Scott Turner conta que um dos biomarcadores pode ser a espessura dos tecidos que compõem a retina. Essa membrana ocular é constituída por células conectadas diretamente ao cérebro — inclusive por neurônios. “É uma extensão do cérebro. Então, faz sentido investigar se os mesmos processos patológicos encontrados em um órgão com Alzheimer estão presentes nos olhos.”

Em um estudo do qual Turner participou, das universidades de Georgetown e de Hong Kong, ratos geneticamente modificados para ter Alzheimer apresentaram perda de neurônios tanto na camada nuclear interna quanto na das células ganglionares, que eram 37% e 49% mais finas, respectivamente.

Há seis anos, pesquisadores europeus fizeram a primeira associação entre Alzheimer e glaucoma, doença caracterizada pela perda gradual da visão periférica devido a lesões nas fibras nervosas originadas na retina. Em um estudo também realizado com ratos, os cientistas descobriram que, no lugar das células visuais danificadas, havia concentração da proteína beta-amiloide. No cérebro de animais e seres humanos com Alzheimer, sabe-se que fragmentos desse peptídeo preenchem as regiões onde houve morte de neurônios. Deixando claro que nem toda pessoa com Alzheimer terá glaucoma e vice-versa, os pesquisadores destacaram que os efeitos neurotóxicos da substância parecem ser os mesmos nos olhos e no cérebro.

Agora, no estudo apresentado no Neuroscience 2013, os cientistas replicaram o resultado, verificando a morte da camada de células ganglionares, e também examinaram um tecido que ainda não havia sido associado ao Alzheimer. De acordo com R. Scott Turner, nos animais com a doença neurodegenerativa, a camada nuclear interna da retina também sofre afinamento. São as células dessa região que passam para as células ganglionares as informações visuais que, depois, serão transmitidas ao cérebro pelo nervo óptico. “Não sabemos dizer ainda os mecanismos que estão por trás disso. Mas estamos seguros que, com aprofundamento das pesquisas, será possível aliar o exame dos olhos a outros métodos para chegarmos a um diagnóstico precoce do Alzheimer. Outra possibilidade aberta é a de testar medicamentos que têm dado certo contra o glaucoma para combater o Alzheimer”, conta Turner.


Isquemia

Além da beta-amiloide, a proteína chamada tau já foi amplamente associada ao Alzheimer. Embora seja um componente normal das células cerebrais, em grandes quantidades ela forma emaranhados de fibras dentro dos neurônios, que acabam morrendo. Quando há quantidades anormais, tanto os fragmentos de beta-amiloide quanto os do peptídeo tau podem ser encontrados em amostras do líquido cerebroespinhal, uma substância que irriga o cérebro e passa pela espinha, de onde é retirada por meio de punção lombar. Segundo um estudo publicado hoje na revista da Academia Americana de Neurologia, as duas proteínas podem ser identificadas nas amostras de indivíduos com disfunções na pressão sanguínea.

O estudo, conduzido pelo Departamento de Sistema de Saúde de Veteranos de Guerra de San Diego, envolveu 177 pessoas entre 55 e 100 anos, sem sintomas de Alzheimer. Os cientistas fizeram punções lombares e aferiram a pressão dos participantes. Em idosos, o aumento dessa medida está associado ao envelhecimento do sistema vascular. Daniel A. Nation, principal autor do estudo, conta que, ao comparar os resultados dos dois exames, constatou-se que veteranos com pressão de pulso alta têm maior risco de apresentar níveis elevados da proteína tau circulando no líquido cerebroespinhal.

Para cada 10 pontos a mais na pressão do pulso, a média de proteína detectada aumenta 1,5 picograma (um trilhão de grama) por mililitro de líquido. “Já se sugeriu previamente que a pressão alta pode ser um indicativo de problemas futuros de memória e raciocínio. Não temos como determinar se existe uma associação causal entre pressão alta e Alzheimer, mas sabemos que há algum tipo de relação entre as duas condições”, afirma Nation. De acordo com ele, uma possível explicação é que, quando a pressão aumenta, cresce o risco de isquemia dos vasos sanguíneos do cérebro. Eles ficam menores e mais estreitos, lesionando regiões importantes para a memória.

Relação com o diabetes
 
Embora em mais de 90% das vezes o Alzheimer se manifeste em idosos acima de 65 anos, indivíduos na faixa dos 30 aos 50 também podem apresentar os sintomas do mal. O diagnóstico, nesses casos, costuma ser ainda mais difícil, pois não se espera que indivíduos mais jovens sofram de demência. Pesquisa conduzida por R. Scott Turner, neurologista da Universidade de Georgetown, constatou que, entre essas pessoas, é comum o distúrbio estar associado ao diabetes e ao pré-diabetes não diagnosticados.

Turner, que também participou da pesquisa sobre Alzheimer e afinamento da retina, conduziu um estudo com 128 pacientes com as formas branda e moderada da doença para determinar se o resveratrol, composto encontrado no vinho tinto e na uva, pode afetar os níveis de glicose em pessoas que sofrem do mal. Ele disse que ficou chocado ao perceber que, mesmo sob cuidados médicos, muitos desses pacientes tinham taxas altas de açúcar no sangue e não recebiam tratamento específico para o problema.

Para participar do estudo, os pacientes se submeteram a um exame de glicemia. O resultado  de 30% dos participantes foi positivo para pré-diabetes e 13%  de diabetes tipo 2.  “Esses resultados levantam algumas perguntas. Como a intolerância à glicose ou o diabetes leva à doença de Alzheimer? Será que a inflamação associada ao mal desencadeia a intolerância à glicose? Ou os dois eventos criam um círculo vicioso?”, questiona Turner. Embora admita não ter as respostas, ele afirma que há algumas implicações


“Talvez, pudéssemos começar a testar todos nossos pacientes com Alzheimer precoce. 
Esse é um exame simples e barato, que revela informações críticas para a saúde”.

FONTE:http://sites.uai.com.br/app/noticia/saudeplena/noticias/2013/11/15/noticia_saudeplena,146427/afinamento-da-retina-e-aumento-da-pressao-arterial-podem-indicar-alzhe.shtml
 
 

IDADE MÁXIMA PARA DOAR SANGUE É AMPLIADA

16 de novembro de 2013  

DOAÇÃO


Primeiro foi a redução da idade mínima para doação de 18 para 16 anos, desde que autorizada por um responsável. Agora, a ampliação para pessoas de até 69 anos serem doadoras. Com mais essa mudança na faixa etária, revelada na terça-feira passada pelo Ministério da Saúde, espera-se que o público potencial de doadores aumente em dois milhões.

O ministro da saúde, Alexandre Padilha, também assinou, em Brasília, portaria que torna obrigatória a realização do teste NAT (teste de ácido nucleico) em todas as bolsas de sangue coletadas no país. Será realizado de forma adicional (para detecção de HIV e hepatite tipo C), somado aos exames de sorologia que continuarão sendo aplicados, como os testes para detecção dos vírus das hepatites B e C, HIV, doenças de Chagas, sífilis e malária (na região Norte).

– A qualidade da rede de sangue brasileira já é reconhecida internacionalmente. A implantação do teste NAT e o questionário, aplicado nos hemocentros aos doadores, complementam o controle do sangue doado, por meio de testes já realizados no SUS – salientou Padilha.

O NAT permite a redução da janela imunológica, período em que a contaminação da amostra não é identificada pelo teste. A falha ocorre porque os exames tradicionais identificam a presença do anticorpo e não traços do próprio vírus, como ocorre com o exame atual. Os hemocentros de todo o país terão 90 dias para se adequar às novas regras, que serão fiscalizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O ministro também anunciou que a Fiocruz desenvolve tecnologia para detecção da hepatite B no teste NAT.


ENDOMETRIOSE ATINGE 6 MILHÕES DE MULHERES NO BRASIL

 HOJE EM DIA 13/11/2013

A Endometriose é uma condição na qual o tecido que age como a mucosa que reveste a parede interna do útero (endométrio) cresce em outras regiões do corpo, causando dor, sangramento irregular e possível infertilidade. Veja como identificar o problema e conheça os tratamentos. 


MPE QUER SABER SE HÁ FILA PARA REALIZAÇÃO DE EXAME

Novembro 13, 2013    Eletroneuromiografia



O Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPE), por meio da Promotoria da Infância e da Juventude, abriu um procedimento preparatório ontem (12), determinando às secretarias de Estado e Municipal de Saúde, que em um prazo de 10 dias, informem se há existência de filas para a realização de exames de eletroneuromiografia em crianças e adolescentes de Rondonópolis.

O promotor de Justiça tomou essa medida após receber uma reclamação narrando a negativa do referido exame pelo Estado de Mato Grosso em prejuízo de uma criança moradora em Rondonópolis.

A eletroneuromiografia é um exame diagnóstico feito em duas partes. Na primeira, mede-se a condução nervosa por meio de pequenos choques elétricos nos nervos periféricos. A segunda parte do exame consiste na introdução de agulhas bem finas no músculo para analisar a atividade muscular no repouso e no esforço muscular leve.

O exame é utilizado para a identificação de inúmeras enfermidades como algumas síndromes, distrofia muscular e paralisias. “Requisite-se das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde, com prazo de 10 dias, informações sobre a existência de demanda reprimida, no município de Rondonópolis, de crianças ou adolescentes, para realização do exame de eletroneuromiografia, com relatório circunstanciado com a identificação dos usuários, período de espera, previsão para realização do procedimento, etc, bem como indicação das medidas mitigadoras da demanda”, diz parte da portaria. (Confira, na integra ao lado a portaria do promotor Ari Madeira).


BEYONCÉ CANTA PARA MENINA COM PARALISIA CEREBRAL E CEGA DURANTE SHOW

Notícia publicada Hoje, Terça-feira 12 novembro 2013 , 12:01

Beyoncé canta para Sophie, menina de 13 anos que é cega e tem paralisia cerebral, em 12 de novembro de 2013  



Beyoncé emocionou o público de Perth, na Austrália, ao cantar junto de Sophie Kotkis, uma menina de 13 anos que é cega e tem paralisia cerebral. "Tem uma menina muito especial aqui. Diga seu nome para todo mundo", disse a cantora ao se abaixar para ficar pertinho da fã.

Muito supresa, Sophie disse seu nome no microfone. Beyoncé cantou a música "Irreplaceable" e pediu a ajuda da menina, que arriscou o famoso trecho "To the left, to the left" da canção. 

O encontro só aconteceu porque Ellie Kotkis, irmã de Sophie, mandou um vídeo para a produção de Beyoncé. "Ela nunca teve a possibilidade de ir a um show por causa dos problemas, então eu fiz um vídeo sobre Sophie", disse Ellie para o Perth News. 

"Mesmo com tudo que ela passou, Sophie foi capaz de fazer muita coisa. Ela levantou mil dólares para pessoas que têm Esclerose Múltipla... Eu coloquei tudo isso no vídeo e disse que pessoas maravilhosas como Sophie merecem congecer pessoas maravilhosas como Beyoncé". 

A diva ainda está em turnê mundial com "The Mrs. Carter Show". Recentemente, durante sua passagem pela Nova Zelândia, Beyoncé pulou de bungee jump. Ela vai voltar ao Brasil para se apresentar na Copa do Mundo de 2014.


DIA MUNDIAL DE COMBATE À PNEUMONIA LANÇA ALERTA SOBRE A DOENÇA

Previna-se!   12/11/2013 

Com a medicação adequada, pode se ter melhora em menos de uma semana. 
Entre os fatores de risco para o desenvolvimento da patologia estão o fumo, o álcool, reações alérgicas e resfriados não tratados.


Febre alta, tosse, dor no tórax, alterações da pressão arterial, confusão mental, mal-estar generalizado, falta de ar, secreção de cor amarelada ou esverdeada, toxemia — provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue — e fraqueza são os sintomas da pneumonia. A doença é causadora de 17% das mortes de crianças até cinco anos de idade, de acordo com análises do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). Dados da Organização Mundial da Saúde também mostram que 99% desses óbitos acontecem em países que ainda estão em desenvolvimento.

Para conscientizar e mobilizar as nações sobre os males da pneumonia criou-se o Dia Mundial de Combate à Pneumonia — 12 de novembro. 

Neste ano, a principal ação no Brasil para lembrar a data é a campanha “Previna-se: encare a pneumonia de peito aberto”, realizada pela Associação Brasileira de Imunizações (SBIm), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tsiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI). O objetivo é alertar a população sobre a pneumonia e a importância da prevenção após os 50 anos. 

O pneumologista Mauro Kreibich explica que a pneumonia é uma infecção no pulmão provocada por microorganismos — bactérias, fungos e vírus, por exemplo —, que afetam o espaço alveolar, no qual ocorre a troca gasosa e, junto com a via condutora, também ocorre a circulação de ar. 

É uma doença que pode atingir todas as idades, mas principalmente as crianças e os idosos. Entre os fatores de risco estão o fumo, o álcool, reações alérgicas e resfriados não tratados e mudanças bruscas de temperatura. Por isso, evitar esses fatores é fundamental para a prevenção, assim como a boa higienização e uma alimentação rica em vitaminas, para reforçar o organismo — alerta o médico.
Kreibich ainda ressalta a importância da vacinação, que pode diminuir os riscos de contrair a doença, como as vacinas contra o vírus influenza e contra o pneumococo.


Diagnóstico


O acompanhamento médico pode ser o suficiente para diagnosticar a doença. A partir do diagnóstico se parte para os exames necessários conforme cada caso, para auxiliar no melhor tratamento, como as radiografias do tórax, o exame de sangue e a asculta pulmonar. Além disso, outro exame importante é o do escarro, que verifica qual microorganismo foi o responsável por desencadear a doença. 


Tratamento


O tratamento é feito principalmente com antibióticos e definido de acordo com cada paciente. 

Com a medicação adequada pode se ter melhora em menos de uma semana. Mas, muitas vezes, a internação hospitalar se torna necessária, devido aos sintomas como febre alta, falta de oxigenação e comprometimento com outros órgãos do corpo, o que acontece com mais frequência em pacientes acima dos 50 anos. 

Kreibich afirma que aos sinais dos primeiros sintomas é fundamental procurar orientação médica, para que o tratamento seja mais eficaz e rápido. 

FONTE:http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/bem-estar/noticia/2013/11/dia-mundial-de-combate-a-pneumonia-lanca-alerta-sobre-a-doenca-4330276.html