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07/07/2016
A poliartrite geralmente é geneticamente causada por uma doença autoimune, entre elas, artrite reumatoide, febre reumática, lúpus eritematoso, artrite psoriática.
O que é poliartrite?
Chama-se poliartrite qualquer tipo de artrite que envolva cinco ou mais articulações.
Quais são as causas da poliartrite?
A poliartrite geralmente é geneticamente causada por uma doença autoimune, entre elas, artrite reumatoide, febre reumática, lúpus eritematoso, artrite psoriática, osteoartrites, espodilopatias (termo genérico para indicar patologia das vértebras) e amiloidose.
Algumas vezes, a poliartrite pode ser causada por bactérias ou vírus.
Qual a fisiopatologia da poliartrite?
Quando causada por fatores genéticos autoimunes, o próprio organismo produz anticorpos que atacam e danificam as articulações e o corpo se defende desses ataques, danificando ainda mais as articulações.
Os vasos sanguíneos se dilatam para permitir a passagem de mais plasma, que vai levar as células de defesa à região da lesão.
Essa concentração de plasma causa inchaço nas articulações e aumenta a dor na região.
Quando a causa é infecciosa, por vírus ou bactérias, o corpo se defende da mesma maneira: há a dilatação dos vasos e as células se direcionam para o local do ataque, resultando em dor e inchaço.
Quais são as principais características clínicas da poliartrite?
O mais característico da poliartrite é a presença de cinco ou mais articulações inflamadas ao mesmo tempo.
Os locais mais comuns dessas inflamações incluem pescoço, ombros, cotovelos, mãos, quadris, joelhos e pés.
A inflamação se caracteriza por inchaço, calor, rubor e dor, especialmente quando a articulação é movimentada, podendo inclusive ser definitiva ou temporariamente incapacitante para a rotina diária da pessoa.
Como o médico diagnostica a poliartrite?
O diagnóstico deve basear-se nos sintomas típicos, embora outras doenças também envolvam múltiplas inflamações de articulações e, assim, dificultam o reconhecimento da poliartrite.
Entre elas, doença de Lyme, tuberculose, infecções fúngicas e bacterianas, leptospirose, doença de Whipple, gota, anquilose, doenças vasculares sistêmicas, doenças endócrinas e fibromialgias.
É importante ressaltar que antes de fazer um diagnóstico definitivo da doença, outras patologias devem ser descartadas por meio de uma série de exames.
O diagnóstico dessa e de diversas outras doenças exigirão, em cada caso, exames complementares específicos.
Para mais informações sobre outros tipos de artrites, leia também nossos artigos sobre "Artrite", "Artrite reumatoide", "Artrite séptica", "Artralgia" e "Osteoartrite".
Como o médico trata a poliartrite?
O tratamento não medicamentoso envolve repouso, combinado a exercícios para manter a boa função articular.
É especialmente importante perder peso, em casos em que o sobrepeso esteja agravando os sintomas. Bolsa quente ou gelada, dependendo do caso, pode proporcionar alívio em articulações afetadas por artrite não-inflamatória.
No que se refere a remédios, os analgésicos simples podem ser eficazes no controle da dor.
As pomadas devem ter preferência por terem menos efeitos colaterais gastrointestinais e cardiovasculares.
Quando a dor não for adequadamente controlada, analgésicos mais fortes podem ser utilizados.
Os esteroides intra-articulares não são rotineiramente recomendados, mas podem ser eficazes para surtos agudos da artrite.
Comprimidos de esteroides também podem ser utilizados no tratamento da poliartrite inflamatória.
Os imunossupressores podem ser úteis em caso de doenças autoimunes.
Uma fisioterapia deve ser utilizada para manter os músculos fortalecidos e alongados e diminuir possíveis deformações.
A cirurgia é uma alternativa extrema para tratar a poliartrite.
Há casos em que a cirurgia consistirá na troca da articulação afetada por uma prótese. Todos esses tratamentos, no entanto, são meramente sintomáticos.
Se for reconhecida, a doença de base deve ser tratada pelos meios apropriados.
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