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30/07/2016
Caracterizada por febre e aumento das glândulas salivares, a caxumba é uma infecção viral aguda. A glândula parótida é a que mais costuma ser atingida, mas a inflamação também ocorre nas sublinguais e nas submandibulares. Pode acarretar infecção dos testículos e ovários. Em casos mais raros, causa encefalite, uma infecção do cérebro.
COMO IDENTIFICAR
A doença é identificada pelo aumento da glândula atrás do ângulo da mandíbula e abaixo da orelha, região que fica inchada e dolorida. Quadro agudo de febre também é um sintoma. Existem exames de sangue para identificar a doença, mas, como é muito típica, o exame físico costuma ser suficiente.
COMO PREVENIR
A transmissão ocorre por via aérea ou contato direto com a saliva. Pessoas infectadas devem ficar em repouso, não indo à escola ou ao trabalho. Geralmente, o período de transmissão é de até nove dias após o início dos sintomas.
A forma mais efetiva de proteção da caxumba é por meio das vacinas.
A imunização está disponível na rede pública e é aplicada rotineiramente em crianças.
A primeira dose é feita aos 12 meses por meio da tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba).
Aos 15 meses, é aplicada a segunda dose na tetraviral (sarampo, rubéola, caxumba e varicela).
Mais comum em crianças:
como ocorre com outras doenças infecciosas, a infância é a fase na qual as pessoas estão mais vulneráveis. Por isso, o foco principal da maioria das vacinas são as crianças.
IMUNIZAÇÃO
19 anos
é a idade máxima para que se tome a vacina em duas doses
20 anos
é a idade a partir da qual a vacina é feita em dose única
Quem tem dúvida se é imune ou não à caxumba pode fazer a vacina.
A orientação de colocar a imunização em dia é indicada, principalmente, a mulheres que pretendem engravidar, devido ao risco de aborto potencializado pela doença.
49 anos
é o limite para que adultos façam a vacina na rede pública de forma gratuita
COMO TRATAR
A caxumba não tem tratamento, mas medicamentos ajudam a combater os sintomas.
Em alguns casos, os sinais aparecem dias após a infecção se instalar no organismo.
Em outros, os sintomas sequer são sentidos, e o paciente não percebe que teve a doença.
Fontes: Juarez Cunha, integrante do Comitê de Infectologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul e da Sociedade Brasileira de Imunizações, e Paulo Gewehr, infectologista do Hospital Moinhos de Vento.
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