16/06/2014
A ocitocina é liberada durante a amamentação, o sexo e até mesmo durante um abraço caloroso.
Descoberta pode auxiliar em tratamentos para manter e reparar músculos envelhecidos.
A ocitocina, conhecida como "hormônio do amor", é capaz de criar
sensações reconfortantes durante interações sociais e físicas. Um
recente estudo realizado pela Universidade da Califórnia em Berkeley
aponta mais um benefício da ocitocina: poderia, um dia, ser usada para
manter e reparar os músculos envelhecidos.
Os pesquisadores dizem que a ocitocina, hormônio liberado durante a amamentação, durante o sexo e até mesmo durante um abraço caloroso, poderia se transformar em tratamento viável para a perda muscular relacionada à idade.
Associada com afetos sociais e românticos, a ocitocina aumenta a libido e é conhecida por criar laços sociais, familiares e afetivos.
— Esse é o hormônio que faz seu coração derreter quando você vê gatinhos, cachorros e bebês.
Há uma piada atualmente entre a minha equipe de pesquisa de que estamos todos felizes, amigáveis e confiantes porque a ocitocina permeia o laboratório — disse a pesquisadora principal Irina Conboy, professora associada de bioengenharia e membro do Centro de Célula-Tronco Berkeley e do Instituto de Biociências Quantitativas da California (QB3).
No estudo, publicado no periódico Nature Communications, os pesquisadores observaram os níveis de ocitocina em ratos e descobriram que o hormônio diminui com a idade.
Os ratinhos mais velhos apresentaram menos receptores de ocitocina em células-tronco musculares. Ao se injetar o hormônio em ratos, os músculos lesionados dos espécimes mais velhos começaram a se reparar depois de apenas nove dias.
— A ação da ocitocina foi rápida. A reparação do músculo em ratos mais velhos foi de quase 80% do que vimos nos ratos jovens — disse Christian Elabd, cientista sênior do laboratório de Irina e coautor do estudo.
O interessante é que os ratos jovens que receberam injeções de ocitocina não sofreram alteração muscular, segundo a cientista sênior e coautora líder do estudo, Wendy Cousin.
— Isso é bom, pois demonstra que ocitocina extra melhora as células-tronco de tecidos envelhecidos, sem fazer com que as células musculares se dividam incontrolavelmente — Wendy acrescentou.
A cientista prevê que a ocitocina — que já é o ingrediente-chave da droga Picotin, administrada para induzir o parto — ultrapassará a terapia de reposição hormonal tradicional como o principal tratamento antienvelhecimento para mulher.
FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2014/06/ocitocina-o-hormonio-do-amor-tem-propriedades-de-antienvelhecimento-4527108.html
Os pesquisadores dizem que a ocitocina, hormônio liberado durante a amamentação, durante o sexo e até mesmo durante um abraço caloroso, poderia se transformar em tratamento viável para a perda muscular relacionada à idade.
Associada com afetos sociais e românticos, a ocitocina aumenta a libido e é conhecida por criar laços sociais, familiares e afetivos.
— Esse é o hormônio que faz seu coração derreter quando você vê gatinhos, cachorros e bebês.
Há uma piada atualmente entre a minha equipe de pesquisa de que estamos todos felizes, amigáveis e confiantes porque a ocitocina permeia o laboratório — disse a pesquisadora principal Irina Conboy, professora associada de bioengenharia e membro do Centro de Célula-Tronco Berkeley e do Instituto de Biociências Quantitativas da California (QB3).
No estudo, publicado no periódico Nature Communications, os pesquisadores observaram os níveis de ocitocina em ratos e descobriram que o hormônio diminui com a idade.
Os ratinhos mais velhos apresentaram menos receptores de ocitocina em células-tronco musculares. Ao se injetar o hormônio em ratos, os músculos lesionados dos espécimes mais velhos começaram a se reparar depois de apenas nove dias.
— A ação da ocitocina foi rápida. A reparação do músculo em ratos mais velhos foi de quase 80% do que vimos nos ratos jovens — disse Christian Elabd, cientista sênior do laboratório de Irina e coautor do estudo.
O interessante é que os ratos jovens que receberam injeções de ocitocina não sofreram alteração muscular, segundo a cientista sênior e coautora líder do estudo, Wendy Cousin.
— Isso é bom, pois demonstra que ocitocina extra melhora as células-tronco de tecidos envelhecidos, sem fazer com que as células musculares se dividam incontrolavelmente — Wendy acrescentou.
A cientista prevê que a ocitocina — que já é o ingrediente-chave da droga Picotin, administrada para induzir o parto — ultrapassará a terapia de reposição hormonal tradicional como o principal tratamento antienvelhecimento para mulher.
FONTE:http://zh.clicrbs.com.br/rs/vida-e-estilo/vida/bem-estar/noticia/2014/06/ocitocina-o-hormonio-do-amor-tem-propriedades-de-antienvelhecimento-4527108.html
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