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Segunda, 16 de Maio de 2016
A intenção da organização é a conscientização sobre diagnóstico precoce e tratamento
Campanha globalizada marca o dia de conscientização para diagnóstico e tratamento da Doença de Crohn e Retocolite
Neste ano, para marcar o Word IBD Day (Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal) comemorado em 19 de maio, as ações serão antecipadas e começam hoje no mundo todo.
A Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn, uma entidade nacional com sede em vários estados do Brasil, está promovendo campanha para celebrar o dia dentro das atividade do Maio Roxo. A intenção da organização é a conscientização sobre diagnóstico precoce e tratamento para melhoria da qualidade de vida dos pacientes que sofrem com a doença.
Em Campo Grande a sede da ABCD, que funciona na Clínica Scope (Rua Maracaju, 1148 - Centro) estará iluminada de roxo da mesma forma como outros importantes pontos de referência e monumentos espalhados pelo Brasil e Mundo. "Além da iluminação, estaremos promovendo uma palestra gratuita com o tema ansiedade, visto que o comportamento ansioso do paciente e seus familiares interferem no diagnóstico e tratamento do paciente.
Buscamos com para isso a parceria da psicóloga Leila Baena que irá falar sobre o assunto hoje às 18 h com os 60 inscritos no evento, criando um momento de interação entre profissional e o público leigo para esclarecimento de dúvidas que rodeiam a vida de quem convive com as doenças inflamatórias intestinais. Além disso será uma oportunidade de entender qual é a relação da ansiedade com a doença em si", comenta a organizadora do evento e diretora da ABCD de Campo Grande, Didia Cury.
Segundo a psicóloga Leila Baena é importante que as pessoas saibam como os hormônios estressantes atuam no organismo.
"É importante destacar que a ansiedade não é a causa da doença mas ela pode estar relacionada ao aumento das crises e sintomas. Por isso nosso trabalho é ajudar as pessoas entenderem e diferenciarem emoções de sentimentos, porque a falta do equilíbrio desses dois podem trazer repercussões físicas", explica a psicóloga.
O que é DII?
E já que o momento é esclarecer sobre as doenças inflamatórias intestinais (DII) a médica que especialista no assunto Didia Cury, pesquisadora do grupo de intestino da UNIFESP/EPM.
Pesquisadora visitante do grupo de intestino Harvard Medical Shool-Hospital Beth Israel Medical Center, alerta que a doença de Crohn é crônica, séria e de grande prevalência em adultos jovens abaixo dos 30 anos. "A doença se inicia devido uma resposta inflamatória do intestino grosso ou delgado cujas as causa ainda estão em investigação", destaca Didia Cury.
A doutora Marta Brenner Machado, presidente da ABCD nacional, no site da entidade esclarece que a doença de Crohn se comporta como a colite ulcerativa (é difícil diferenciar uma da outra), as duas doenças são agrupadas na categoria de doenças inflamatórias intestinais (DII).
Diferentemente da doença de Crohn, em que todas as camadas estão envolvidas e na qual pode haver segmentos de intestino saudável normal entre os segmentos do intestino doente, a colite ulcerativa afeta apenas a camada mais superficial (mucosa) do cólon de modo contínuo.
Dependendo da região afetada, a doença de Crohn pode ser chamada de ileite, enterite regional ou colite, etc. Para reduzir a confusão, o termo doença de Crohn pode ser usado, para identificar a doença, qualquer que seja a região do corpo afetada (íleo, cólon, reto, ânus, estômago, duodeno, etc.). Ela é chamada doença de Crohn, porque Burril B. Crohn foi o primeiro nome de um artigo de três autores, publicado em 1932, que descreveu a doença e significou um marco.
Sintomas
Diarreia crônica com mais de um mês de duração, às vezes com presença de sangue, urgência para evacuar, cólica abdominal, perda de apetite e emagrecimento, fazem parte do conjunto de sintomas que está relacionado as DII e podem variar de leve a grave, mas em geral, as pessoas com a doença podem ter vidas ativas e produtivas desde que façam o tratamento.
"A doença tem tratamento, porém quanto antes se fizer o diagnóstico melhores serão as respostas do tratamento e por consequência há um ganho na qualidade de vida, finaliza a médica, autora do livro "Doença Inflamatória Intestinal", Editora Rubio.
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