26/08/2015
Fatores genéticos também podem ter relação com a afta.
Tratamentos ajudam a cicatrizar, mas não previnem novos surtos...
A nossa boca é um prato cheio para a entrada de intrusos. A língua, a mucosa da bochecha, os lábios, todos são ambientes úmidos que favorecem vírus e bactérias.
O Bem Estar desta quarta-feira (26) falou sobre a saúde da sua boca. Você já teve afta? Sabe como cuidar e como evitar? E herpes, sapinho? Quando devemos nos preocupar? Recebemos no estúdio o consultor e cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí e a dentista e estomatologista Ângela Mimura para responder as dúvidas.
A afta é uma doença inflamatória sem causa totalmente identificada.
Ela é caracterizada por úlceras superficiais, com fundo amarelo esbranquiçado.
Pessoas que têm aftas recorrentes apresentam respostas imunológicas diferentes dos pacientes que não tem. Os fatores genéticos também pode ter relação com a afta e ela pode surgir em qualquer faixa etária.
Algumas situações podem desencadear a afta, como o estresse, o uso de medicamentos, algum trauma (bater a boca, aparelho, prótese), fases do ciclo menstrual, falta de ferro e vitamina B12 e alimentação. Alimentos ácidos não causam afta, mas facilitam o aparecimento delas em pessoas com predisposição.
Os tratamentos para afta ajudam a diminuir os sintomas e a cicatrizar mais rápido, mas não conseguem evitar novos surtos e nem prevenir. O tratamento é feito para o controle da úlcera, controle da dor, controle nutricional e controle da doença.
As pomadas com corticoide diminuem a inflamação e a dor. Já o antisséptico bucal tem um efeito secundário. Ele diminui a infecção e ajuda a cicatrizar. Já os corticoides em comprimidos são indicados para quem tem afta sempre.
O doutor Fábio Atuí lembra que, se a afta vier acompanhada de outros sintomas, como calafrios, febre e linfonodo no pescoço é sinal de uma doença sistêmica.
Como diferenciar?
Como diferenciar afta do sapinho e do herpes?
O sapinho é mais comum no céu da boca e em cima da língua;
a afta é mais comum na mucosa labial, na mucosa da bochecha e embaixo da língua;
o herpes é mais comum no lábio, na gengiva e no céu da boca.
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